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VILA VELHA
2019
ALINE SOBRINHO
RONY ESTEVÃO DA SILVA VITTI
VILA VELHA
2019
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1 INTRODUÇÃO
Ainda de acordo com o mesmo autor, 40% a 70% dos resíduos urbanos são
produzidos em canteiros de obras. Deste quantitativo, em torno de 50% são colocados
em locais inapropriados da maioria dos centros urbanos brasileiros.
Também segundo dados, 76% dos resíduos sólidos residenciais não vem recebendo
tratamento apropriado, podendo ser observados acumulados nas ruas, terrenos
baldios, leitos de rios, valas, encosta de morros e outros locais impróprios,
prejudicando a população local com a produção e liberação de produtos (HELLER et
al., 1998).
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
1.3 METODOLOGIA
2 DESENVOLVIMENTO
Na Idade Média os resíduos eram acumulados pelas ruas e arredores das cidades,
causando epidemias e morte de milhares de pessoas. Com a Revolução Industrial se
iniciou a urbanização das cidades, gerando um elevado aumento populacional nas
cidades. Os resíduos se tornaram um problema ainda maior, que deveria ser
combatido e escondido da população. Naquela época para diminuir os impactos
ambientais nas cidades, a solução encontrada foi afastar os resíduos dos centros
urbanos, descartando-o em áreas mais distantes (FADINI et al., 2001).
(...) uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo sem causar danos
à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais, método
este que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor
área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma
camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores,
se for necessário.
Esta técnica consiste sobretudo na compressão dos resíduos no solo, dispondo-os
em camadas que são periodicamente cobertas com terra, formando células, fazendo
a alternância entre os resíduos e o material de cobertura (ATERRO, 2017).
2.2 COMPOSTAGEM
2.3 RECICLAGEM
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Para Alves (2003), a reciclagem vem a ser um conjunto de processos que permite a
recuperação e a reintrodução de resíduos no ciclo produtivo, podendo a serem usados
como matérias-primas e insumos em processos industriais, objetivando a fabricação
de novos bens.
A reciclagem também pode ser definida como a conclusão de vários processos pelos
quais passam os materiais que seriam descartados. Estes resíduos podem ser
reutilizados na composição de outros materiais, tornando-se importante no que diz
respeito à redução do acúmulo de dejetos e da exploração da natureza (ALVES,
2003).
Quanto ao gerador, compete a este efetivar sua própria gestão de resíduos, que
proporcionará a correta segregação, com a separação dos diversos tipos de resíduos
gerados no decorrer de uma construção para posterior tratamento (CONAMA, 2002)
Uma das ações que impostas por esta lei foi a erradicação de lixões abertos até o ano
de 2014, a partir deste ano só seria permitida a criação de aterros que atendessem as
normas ambientais; além de estabelecer coleta seletiva em residências,
compostagem de resíduos orgânicos, evitando assim a sobrecarga nos aterros
(BRASIL, 2010).
Gestão nas Construtoras - Para que a gestão dos resíduos das construtoras atinja o
sucesso, uma cadeia de atividades e procedimentos deve ser realizada de forma
ordenada e cronológica (SINDUSCON-SP, 2015).
Sendo composto por concreto, argamassas, madeira, gesso, asfalto, metais, vidros,
plásticos, tijolos e solos, os resíduos da construção civil são produzidos durante a
construção, demolição, manutenção civil de edifícios, estradas, pontes, viadutos,
barragens entre outros (BRASIL, 2002).
A norma NBR 10.004 (ABNT, 2004), classifica os resíduos em três classes, sendo
eles:
do tipo Classe II-B: inertes, visto que a NBR 10.004 não detalha especificamente este
resíduo. Segundo o Art. 3º da Resolução CONAMA nº 307 (BRASIL, 2002), os
resíduos da construção civil são classificados em quatro classes:
3 CONCLUSÃO
Dentre os diversos aspectos da gestão de resíduos da construção, pode-se concluir
que a reutilização, reciclagem e a correta destinação final dos resíduos provocam
muitas melhorias, tais como obras mais limpas; economias nas obras e diminuição do
impacto ambiental.
4 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei Nº. 12.305: estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos, 2010.
HELLER, L. et al. Lixo no Brasil: uma bomba de efeito retardado. Rio de Janeiro,
v.9, n. 6, p. 20-29, 1998.
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