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UNIVERSITY OF TORONTO
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Professor
Ralph G. Stanton
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poema EPico-onsci&no
DEDICADO AO R.™° P. M. e MARTINHO DE BARROS!
POR ANTONOMÁSIA
O CAMÕES DO ROCIO.
1849,
sWí
POIPJSl EPICO-OBSCJEífO
DEDICADO AO mo P. M. e MARTINHO DE BARBOS!
R.
POR ANTONOMÁSIA
1849,
!
ADVERTÊNCIA FSEMMIM1,
espécie de composições
,
decisão.
r
O auctor d'este poema , o D. Caetano
José da Silva Souto-maior, foi natural da Vil-
AB.GUBSENTO,
S À Mauiinhada,
L
II.
Canto Primeiro.
III.
IV.
Tu ,
páe da geração burra e castiça •
10 A Martitíhada,
V.
VL
Não desprezes a offerta petulante
Que agora le dedico , oh burro amigo 1
Canto Primeiro. It
VIL
Era uma tarde ,
quando a terra escalda
VIII.
12 AMaktinhada,
IX.
X.
Maior grossura j
que a de nove trancas
Foi erguendo a carnal actividade
Padrão de nervo, que se arrima ás ancas
No 'strondoso pespego de Alvalade j
Canto Primeiro. 13
XI.
XII.
15. A MART I N ]] A D A ,
XIII.
O membro ,
que até li esteve escutando f
Canto Primeiro. 15
XV.
XVI.
16 A Martinbada,
XVII.
XVIII.
Canto Primeiro, 17
XIX,
XX.
18 A Ma íit isa a» a .
XXI.
íí Das outras maravilhas curta somraa
IVesta porra tem raro desengano;
N'ella se pódc ver da antiga Roma
Feito cm carne o obelisco de Trajano :
Se de algum temporal 9
que o Euro assoma ,
XXII.
XXI IX
« A porra ,
que no pélago salgado
Da varia multidão das fodas muda
Tem , monstro verde-negro e salitrado
De conchas , e cl' escamas copia ruda :
l
v m tubarão com barbas de balèa.
XXIV.
20 A Mabtikhada.,
XXV.
« Vamos avante , humana charamela ,
XXVL
Disse ; e os olhos com ramella podres
Fixos pôz na alimária corpulenta
Á qual , crescendo da semente os odres >
Canto Primeiro. 21
XXVII.
Eis senão quando , que na escada sente
Pizar um pé pequeno de alparcate
E uma mão que no impulso brandamente
,
XXVIII.
22 A Martinhada,
XXIX.
O Martinho encostou-se na parede,
E diz logo : « Menina , cu lenho faro
De que vossa mercê esmola pede,
Para uma missa dieta a Saneio Amaro :
XXX.
Responde a moça : « A minha sorte ímpia
Canto Pui m e j r o. 23
X X X I.
Disse ; e soltando o membro para baixo
Só de vel-o pasmaram as três fêmeas
Mas o nosso Martinho feito um macho
N'aque!la hora 'stava posto em gémeas :
XXXII.
2 1 A Marti n h a d a ,
XXXIII.
A moca desmaiou; mas a mãe «Filha
( Lhe disse ) tem valor , dá geito á parte ;
XXXIV.
<( Seja em pé , minha mãe; porque de costas
( Disse a moça com vozes muito aíílictas
Canto Primeiro. 25
XXXV.
m Botão de rosa unido, e nacarado
Era até agora , oh mae , o meu coninho
De um brando pello o circulo dourado
XXXVL
«Precioso deposito encarnado ,
26 AMartiniiada,
XXXVII.
«Mas de anel passa agora a largo rombo,
No impulso ardente d* um carnal pepino
Fazendo a porra no primeiro tombo
Boqueirão este vaso pequenino :
XXXVIIL
Calou-se ; e indo as saias levantando
Canto Primeiro* 27
XXXIX.
Porém o gran-marzapo um pouco arfando ,
r
Como a palma co o pezo mais se erguia *,
XL
«Não vale a foda f não , sem cono aberto ;
Menina, vossc .
£ ^xerto
E esta porra ha mister covão (Testaca.
A mãe ,
por acudir-lhe em tal aperto
Do elephante porral quiz ser cornaca
Montou logo , e ficaram na esparrella
Porem nas ancas uma , outra na sella.
,
; , ; » , ,
28 A M a n t i n ii a d a ,
XLL
Mas inda sobejava pano á peça
De carne mulheril faminta loba
E a criada mammando-lhe a cabeça,
No vaso lhe engoliu quasi uma arroba :
XLIL
O gran-Martinho , porque o gosto explique
Só dizia : Meu bem
« , trabalhe agora ;
Canto Primeiro» 29
XLIII.
XLIV.
30 A MARXINHADA ,
XLV.
Corpulento e nervudo o carnal masso
Posto em Cascaes fornica na Berlenga ;
XLVL
Como ao boi da charneca prevenidos
Rapazes , que um boléo estende absortos ,
Canto Primeiro, 31
•
XLV1I.
XLVIIL
E chegando á filha com receio
Que na casa deitada ainda jazia ,
32 A Martinhádà,
XLIX.
Continua dizendo: — «Antónia bella,
Que infausta foi a luz do teu destino 1
L.
Canto Puimeího. 33
LI.
LU.
34 A Martin hada,
LI II.
LIV,
LV.
LVL
Mas a criada , que aturara o mango
E queria mammar segunda enchente
Desejando provar outro fandango
Na casca grossa do badejo quente
Ergue-se, e disse: — «Eu tomara um frango,
Para dar a minha ama de presente
Só por ver se inda dava um gritosinho ,
36 A Martin h aba,
LVIL
Dizendo proseguiu : — « Minha menina ,
íviii.
Canto Primeiro. 37
LIX.
LX.
38 A MARTINHADA ,
LXI.
LXIL
« Um noivado na corte não faz vaza ,
Canto Primeiro. 39
LXIII.
Diz Martinho :
-
— «O trabalho era perdido ;
LXIV.
40> AMartinhada,
LXV.
«La em casa um fradete em mim se vinga f
Que é primo da senhora e que é capacho ,
LXVL
«isto é n'esta opinião; que certa mora
Me affirmava ,
por ser na foda experta ,
Canto Primeiro. 41
LXVII.
Martinho , ou Julião ?
que se divisa
LXVIIL
«Mas inda assim, queremos que nos conte
(Porque ha de saber tudo de memoria)
Quem lhe deu esse membro Rodamonte
D'onde veiu essa porra tormentória:
Doesse rio de sémen toda a fonte
D'esse grande tassalho toda a historia ;
i2 A Mautinhada,
LXIX.
Profere o Martinhaz , quasi roncando
« Toda a mulher pergunta por teimosa
Este membro crescido , e venerando ,
33&âB3!9SÀdâ*
CAMf© SEGUllDO.
ARGUMENTO.
D engonços um
1
44 AMartinbàda;
I.
II.
Canto Segundo. 45
III.
IV.
46 A Maktinhada,
V.
vi.
Canto Segundo. 47
VIL
« Vaticínios , prognósticos , e ensaios
VIII.
18 AMartinhada,
IX.
X.
Canto Segundo. 49
XL
« Porém torna a dizer : — « É parto torto ,
50 A Marti s íi ad a ,
XIII.
«O cirurgião responde :
— «Nao se enfade ,
XIV.
Canto Segundo. SI
XV.
Diz : —
« Que é isto Da sorte foi descuido >
! . .
Canto Seêunix). 53
XIX.
xx.
Fim do Poema.
NOVAS IMLt]S BmATIWA& r
I
poesia , da musica , e das artes , filho de Júpiter ,
56
Tejo.
BABILÓNIA: Hoje Bagdad, capital e província
piter ,
pretendendo expulsal-o do Olimpo. Suppu-
nha-se que tinha cincoenta cabeças e cem braços ,
romanos ,
que finalmente a tomaram , incendiaram,
e arrazaram. Ficava nas visinhanças de Tunes.
CYCLOPES : Gigantes monstruosos, que confor-
me os poetas , fabricavam sob a direcção de Vul-
cano, os raios para Júpiter, nas forjas que para es-
se fim tinham estabelecido na ilha de Lemnos , e
príncipe troiano ,
que a roubou a seu marido , e a
conduziu comsigo para Tróia ; Menelau exasperada
com este roubo , concitou contra Tróia o ódio de
todos os gregos ,
que unindo-se entre si foram ci-
ces.
59
premo.
MARTINHO : O Padre Martinho de Barros , he-
róe d' este poema , foi congregado do Oratório , e
não franciscano , como erradamente se julga. Vi-
veu muitos annos na casa do Espirito Santo em
Lisboa, onde fundou uma capella, cuja adminis-
tração deixou á mesma casa. Com razão diz o au-
—
00
vros sanctos..
privado.
,
cidade ;
porém os que estavam n'ella escondidos
sahiram durante a noute , e abriram as portas aos
sitiadores.
FIM.
;.
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