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Apostila Unicamp Transporte de Massa - Notas de Aula PDF
Apostila Unicamp Transporte de Massa - Notas de Aula PDF
Agenda
Introdução
1. T.M. Molecular
1.1. Equação de Fick
1.1.1. Concentrações
1.1.2. Velocidades
1.1.3. Fluxos
1.2. Tipos Relacionados de T.M. Molecular
2. Coeficiente de Difusão
2.1. Coef. de difusão gasosa
2.2. Coef. de difusão líquida
2.3. Coef. de difusão sólida
3. T.M. Convectiva
Definição do Fenômeno
Alta Baixa
Concentração Concentração
Gradiente de concentração
T.Mov. e T.C.
2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 3
Introdução (cont.)
Transferência de
massa Molecular Movimento
randômico de um
fluido em repouso
Massa Transferência
Superfície de um
fluido em movimento
Exemplo da vida cotidiana: Transferência de
difusão do açúcar na xícara massa Convectiva
o café dependerá do tempo
de distribuição
Introdução (cont.)
Atenção !!!
Na T.C. ambos os mecanismos, freqüentemente, agem simultaneamente.
Na T.M. um dos mecanismos pode dominar quantitativamente.
Breve Histórico
Causa do Fenômeno:
t= ∞
t=0 V1 V
CB = 20 / V
CB = 14 / V1
CA = 6 / V
CA = 6 / V1
Placa (área A) Z
V2
t=0
CB = 6 / V2
CA =0
A (soluto)
B (solvente) Sistema isotérmico e isobárico
http://www.youtube.com/watch?v=H7QsDs8ZRMI&NR=1
1.1.1. Concentração
Em misturas multicomponentes, a concentração de uma espécie molecular
pode ser expressa de várias formas:
moles A
CA =
V mistura
PAV = n A RT
n
C = ∑ Ci (6)
i =1
ou para uma mistura gasosa que obedece a lei dos gases ideais, tem-se:
ntotal P
C= =
V R.T
xA =
CA
(7.a) ∑x
i =1
i =1
(7.b)
C
n
C
yA = A
C (8.a) ∑y
i =1
i =1 (8.b)
C A PA R.T PA
yA = = = (9)
C P R.T P
Representação algébrica da Lei de Dalton
1.1.2. Velocidades
n n
∑ ∑
→ →
ρi vi ρi vi
→ (10)
v = i =1 = i =1
n ρ
∑i =1
ρi
r
v é a velocidade absoluta das espécies i relativo ao eixo das
coordenadas estacionárias.
n → n →
→ ∑c v ∑c v
i =1
i i
i =1
i i
V= n
=
c (11)
∑c i =1
i
Atenção !!!
De acordo com a lei de Fick, uma espécie pode ter velocidade relativa à
velocidade mássica ou molar média somente se existirem gradientes de
concentração.
Visualização:
1.1.3. Fluxos
dC A (12)
A, z = − D AB
J A,
Fluxo Molar Médio
dz
onde:
Sinal negativo indica que o fluxo está em sentido oposto ao eixo z, ou seja, na região de maior
concentração para a de menor concentração.
ou
dy A (13)
J A, z = −c.DAB Equação Geral
dz
dwA
Fluxo Mássico Médio j A, z = − ρ .DAB (14)
dz
onde:
jA ,z : fluxo mássico na direção z relativo a velocidade mássica média
(dwA/dz) : gradiente de concentração em termos de fração mássica
dρ A
j A , z = − D AB (15)
dz
sabendo que: wA=ρA/ρ
2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 26
T.M. Molecular (cont.)
i. velocidade do rio;
ii. velocidade de difusão do cardume = veloc. do cardume – veloc. do
rio (solução diluída)
iii. velocidade absoluta do cardume = velocidade do cardume – veloc.
da ponte
Movimento de A Movimento de A
Movimento de A
= decorrente do ato + resultante do
observado na ponte de nadar no rio escoamento do rio
2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 27
J A , z = c A (v A , z − V z ) (16)
onde:
vA,z : velocidade mássica média [veloc. espécie A (peixe “i” ou cardume “i” ), direção Z]
Vz : velocidade molar média [velocidade do rio (meio), direção Z]
cA : concentração molar da espécie A
(vA,z – Vz) : velocidade de difusão relativo a velocidade molar média
J A ,z = c AVz (17)
dy A
J A ,z = c A ( v A ,z − Vz ) = −cDAB (18)
dz
Rearranjando, obtêm-se:
dy A
c Av A ,z = −cDAB + c AVz (19)
dz
Para uma mistura binária, Vz pode ser avaliado pela equação (11) como:
1 (20)
V z = ( c Av A ,z + c B v B , z )
c
sabendo que:
cA
yA = (P/ gases)
c
obtêm-se:
c AVz = y A (c Av A, z + cB vB , z ) (21)
dy A (22)
c Av A,z = −cD AB + y A ( c Av A ,z + c B v B ,z )
dz
Observação:
Desde que as componentes de velocidade, vA,z e vB,z, são velocidades relativas
ao eixo z, as quantidades cAvA,z e cBvB,z, são os fluxos dos componentes A e
B relativo à coordenada fixa z.
→ → → →
e (23)
N A = cA vA N B = cB vB
dy A
N A,z = −cD AB + y A ( N A ,z + N B ,z ) (24)
dz
→ → →
N A = −c.DAB∇y A + y A ( N A + N B ) (25)
→ n →
N A = − c.D AM ∇ y A + y A ∑ N i (26)
i =1
→ → →
n A = − ρ .DAB ∇wA + wA (n A + nB ) (27)
onde:
→ → → →
nA = ρ A vA e nB = ρ B vB (28)
→ → →
n A = − D AB ∇ ρ A + w A ( n A + n B ) (29)
→ →
Fluxo mássico resultante do componente A
wA ( n A + nB ) transportado no fluxo do fluido. Esse termo de fluxo é
designado como a “contribuição do movimento
volumétrico”
2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 39
As quatro equações que definem os fluxos JA, jA, NA e nA, são todas
equivalentes a equação de Fick;