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2017
ETAPAS DE UMA OBRA DE PAVIMENTAÇÃO E
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO PARA UMA
VIA NA ILHA DO FUNDÃO
Rio de Janeiro
Fevereiro de 2017
i
ETAPAS DE UMA OBRA DE PAVIMENTAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DE
PAVIMENTO PARA UMA VIA NA ILHA DO FUNDÃO
Examinado por:
________________________________________________
Prof. Sandra Oda – DET/UFRJ
________________________________________________
Prof. Giovani Manso Ávila – DET/UFRJ
________________________________________________
Eng. Leonardo Santana Cavalcanti – Secretaria de Obras - PCRJ
ii
Rossi, Anna Carolina
Etapas de uma obra de pavimentação e
dimensionamento para uma via na Ilha do Fundão/ Anna
Carolina Rossi. – Rio de Janeiro: UFRJ/ Escola Politécnica,
2016.
IX, 65 p.: il.; 29,7 cm.
Orientador: Sandra Oda
Projeto de Graduação – UFRJ / Escola Politécnica
/ Curso de Engenharia Civil, 2017.
iii
AGRADECIMENTOS
iv
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ
como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro
Civil.
Fevereiro/2017
v
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial
fulfillment of the requirements for the degree of Engineer.
Stages of a Pavement Work and Scaling of Pavement for a Road located at Ilha
do Fundão
Citizens need to leave their home to go to work every day, and most of them use the
roads of the city. The fastest and safest trips depend directly on the quality of the
pavement of the roads. A lot of people drive miles to get at work and a good
condition of the roads are increasily important. A good pavement requires an
adequate structure, however some steps in the project of this structure are needed to
make this good one. The focus of this paper is to define these steps to explain its
importance to the project and the good performance of the pavement. In the end of
this work, an example of a pavement project of a road located in UFRJ campus at
Ilha do Fundão is shown to illustrate the steps and scaling the structure of the
pavement using DNER method and estimating the cost of the work.
6
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 11
1.1. JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 11
1.2. OBJETIVOS ............................................................................................................. 11
1.3. ESTRUTURA DO TRABALHO ...................................................................................... 12
2. PAVIMENTAÇÃO ......................................................................................................... 13
2.1. DEFINIÇÃO, CONCEITOS E TIPOS DE PAVIMENTOS ..................................................... 13
2.1.1. Pavimento flexível .......................................................................................... 14
2.1.2. Pavimento Rígido ........................................................................................... 15
2.1.3. Pavimento Semirrígido ................................................................................... 16
2.2. MATERIAIS .............................................................................................................. 16
2.3. CAMADAS ............................................................................................................... 20
2.3.1. Regularização do subleito............................................................................... 21
2.3.2. Reforço do subleito ......................................................................................... 22
2.3.3. Sub-base ........................................................................................................ 23
2.3.4. Base ............................................................................................................... 23
2.3.5. Revestimento.................................................................................................. 24
2.4. SERVIÇOS ............................................................................................................... 24
2.4.1. Pintura de ligação ........................................................................................... 24
2.4.2. Imprimação ..................................................................................................... 25
2.4.3. Fresagem ....................................................................................................... 25
2.5. DOSAGEM ............................................................................................................... 25
2.5.1. Misturas de materiais...................................................................................... 26
2.5.1.1. Método das tentativas ................................................................................. 26
2.5.1.2. Método de Ruthfucs .................................................................................... 26
2.5.1.3. Método de Bailey ........................................................................................ 27
2.5.2. Mistura Asfáltica ............................................................................................. 28
2.5.2.1. Procedimento Marshall ............................................................................... 28
2.5.2.2. Procedimento Superpave ............................................................................ 29
2.6. DIMENSIONAMENTO ................................................................................................. 29
2.6.1. Determinação do ISC ..................................................................................... 29
2.6.2. Determinação do número N ............................................................................ 30
2.6.3. Coeficiente de equivalência (k) ....................................................................... 32
3. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ................................................................................. 36
3.1. ETAPAS DE PROJETO DE PAVIMENTO ........................................................................ 36
3.1.1. Estudo Preliminar ........................................................................................... 36
3.1.1.1. Manutenção do pavimento .......................................................................... 37
3.1.1.2. Reconstrução do Pavimento ....................................................................... 37
3.1.1.3. Construção do pavimento ........................................................................... 37
3.1.2. Projeto Básico ................................................................................................ 37
3.1.2.1. Estudo do local - Levantamento do terreno ................................................. 38
3.1.2.2. Estudo do pavimento existente ................................................................... 38
3.1.2.3. Tráfego ....................................................................................................... 38
a) Contagem manual .......................................................................................... 39
b) Contagem eletrônica....................................................................................... 39
7
3.1.2.4. Caracterização do material do subleito ....................................................... 39
3.1.2.4.1. Sondagem do subleito............................................................................ 39
3.1.2.4.2. Ensaio de Compactação do Solo ........................................................... 40
3.1.2.4.3. Ensaio de Índice de Suporte Califórnia .................................................. 40
3.1.2.4.4. Ensaio de Caracterização do Solo ......................................................... 41
3.1.2.4.5. Classificação HRB ................................................................................. 42
3.1.3. Projeto Executivo ............................................................................................ 43
3.1.3.1. Elaboração de Projeto ................................................................................. 44
3.1.3.2. Normas Gerais Aplicáveis ........................................................................... 44
3.1.3.3. Conteúdo Técnico ....................................................................................... 44
3.1.3.3.1. Desenho ................................................................................................ 44
3.1.3.3.2. Memorial Descritivo ................................................................................ 45
3.1.3.3.3. Orçamento - Planilha de Custos e Serviços ........................................... 45
a) Serviços preliminares ......................................................................................... 45
b) Fresagem ........................................................................................................... 46
c) Pavimentação .................................................................................................... 46
d) Transporte.......................................................................................................... 46
e) Limpeza ............................................................................................................. 46
f) Composição de Custo Unitário de Serviço ......................................................... 46
4. ESTUDO DE CASO ..................................................................................................... 47
4.1. LOCALIZAÇÃO.......................................................................................................... 47
4.2. CARACTERÍSTICAS ................................................................................................... 48
4.2.1. Análise do pavimento existente ...................................................................... 48
4.2.2. Dimensionamento ........................................................................................... 50
4.2.3. Orçamento e planilha de custo ....................................................................... 50
4.2.4. Número N ....................................................................................................... 51
4.3. EXEMPLO DE UM PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO .......................................................... 54
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES DE TRABALHOS FUTUROS ................ 61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 62
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LISTA DE FIGURAS:
9
LISTA DE TABELAS:
10
1. INTRODUÇÃO
A pavimentação é de importância muito significativa para a população, em um
mundo globalizado é impossível não necessitar de vias pavimentadas para se
locomover. Obviamente que em alguns locais nem sempre há uma pavimentação
adequada, ou nem mesmo qualquer pavimentação, mas é importante que se
entenda que um projeto de um pavimento bem estruturado e bem executado pode
trazer benefícios não só para motoristas e sim para a população como um todo.
1.1. Justificativa
A justificativa deste TCC é indicar, de uma maneira sucinta, as etapas do projeto de
uma pavimentação mostrando sua importância para o bom desempenho do
pavimento, e, além disso, apresentar um estudo de caso que irá ilustrar as etapas de
dimensionamento da estrutura de um pavimento na Ilha do Fundão da UFRJ.
1.2. Objetivos
O trabalho tem como objetivo principal apresentar todas as etapas que devem conter
um projeto de pavimentação, tomando como estudo de caso um trecho de
pavimento da Cidade Universitária da UFRJ no campus da Ilha do Fundão.
11
1.3. Estrutura do Trabalho
No capítulo 2 é feita uma revisão bibliográfica, onde são apresentados os principais
conceitos de pavimentação: definição de pavimento, os tipos de pavimentos que
existem e que podem ser utilizados para o estudo de caso, além de definir e explicar
um pouco sobre as camadas que compõem na estrutura de um pavimento. São
apresentados também os materiais que podem ser utilizados nas obras de
pavimentação, os tipos de serviços na obra, os métodos de dosagem de materiais e
misturas asfálticas, assim como o método de dimensionamento que será utilizado no
estudo de caso.
12
2. PAVIMENTAÇÃO
Pavimentar uma via de circulação de veículos é obra civil que enseja, antes de tudo,
a melhoria operacional para o tráfego, na medida em que é criada uma superfície
mais regular (garantia de melhor conforto no deslocamento do veiculo), uma
superfície mais aderente (garantia de mais segurança em condições de pista úmida
de molhada), uma superfície menos ruidosa diante da ação dinâmica dos
pneumáticos (garantia de melhor conforto ambiental em vias urbanas rurais), seja
qual for a medida física adotada (BALBO, 2007).
“Sem estradas adequadas não apenas continuaremos a ser uma região fora do
espectro das nações desenvolvidas, como também continuaremos a ser um País
que não oferece acesso adequado de bens para sua população. Não nos ufanemos,
portanto, de nossa infraestrutura rodoviária, ainda bastante arcaica, que demonstra
baixa tecnologia a serviço, reflexo de nosso atraso como sociedade moderna”
(BALBO, 2007).
13
Além de ensaios também serão apresentados os tipos de pavimentos existentes.
Segundo definição do DNIT, em seu Manual de Pavimentação de 2006, pavimento
de uma rodovia é a superestrutura constituída por um sistema de camadas de
espessuras finitas, assentes sobre um semi-espaço considerado teoricamente como
infinito – a infraestrutura ou terreno de fundação, a qual é designada de subleito.
14
Figura 1- Estrutura de um pavimento flexível
Fonte: http://www.sptsondagens.com.br/servicos?servico=dimensionamento
Segundo Balbo (2007), é composto por um revestimento asfáltico com base ou sub-
base em material tratado com cimento de elevada rigidez, excluídos quaisquer tipos
de concreto.
2.2. Materiais
Os materiais utilizados na pavimentação podem variar conforme o tipo de pavimento
ou tipo de camadas necessárias em cada obra.
Solo Agregado: composto por agregados, solo e água. Esses materiais podem ser
misturados em usinas e são aplicados diretamente no solo e compactados
posteriormente por rolo liso ou pé de carneiro (ODA, 2016).
18
Figura 8 – Rachão
Fonte: http://www.arealbozza.com.br/produto/18/rachao
19
pela combinação de água com asfalto aquecido, em um meio intensamente
agitado e na presença dos emulsificantes, cujo objetivo é oferecer certa
estabilidade ao conjunto, favorecer a dispersão e revestir os glóbulos de
betume de uma película protetora, mantendo-os em suspensão.
Cimento: em pavimentos rígidos será utilizado o cimento Portland como base para
a produção dos elementos da camada de revestimento. Segundo a NORMA DNIT
059/2004 – ES, o cimento Portland poderá ser de qualquer tipo, desde que
satisfaça as exigências especificas da DNER-EM036, para o cimento a ser
empregado.
2.3. Camadas
A estrutura do pavimento é composta de algumas camadas que serão construídas
após a terraplenagem do local, acima do subleito e vão variar conforme a solicitação
do trafego no local. Toda a estrutura do pavimento está acima do subleito que
funciona como a fundação do sistema que irá receber os esforços absorvidos pelo
pavimento. Acima desse subleito basicamente a estrutura do pavimento é
constituído de uma regularização do subleito, um reforço de subleito, caso haja
necessidade, uma sub-base acima desse reforço de subleito, seguido de uma base
e por fim um revestimento.
20
capacidade de suporte medida pelo Índice de Suporte Califórnia (ISC) superior
ou igual à 2%;
expansão máxima de 2%;
grau de compactação mínimo de 100% do Proctor Normal. Para solos finos
lateríticos ou para solos granulares pode ser utilizada a energia de 100% do
Proctor Intermediário
21
2.3.2. Reforço do subleito
Não é sempre necessário, e vai depender do solo do subleito e do esforço solicitado
do pavimento.
22
2.3.3. Sub-base
É a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnicas e
econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a
regularização ou reforço do subleito. Segundo a regra geral — com exceção dos
pavimentos de estrutura invertida - o material constituinte da sub-base deverá ter
características tecnológicas superiores às do material de reforço; por sua vez, o
material da base deverá ser de melhor qualidade que o material da sub-base
(BALBO, 2007).
2.3.4. Base
É a camada mais importante da estrutura do pavimente, pois fica localizada logo
abaixo do revestimento do pavimento, seja rígido, semirrígido ou flexível, pois será
responsável pelo suporte estrutural do pavimento tendo que dissipar as cargas para
as próximas camadas, reduzindo sua intensidade. Caso a qualidade da base não
seja boa será muito provável que aconteça algum dano a esse pavimento.
2.3.5. Revestimento
O revestimento do pavimento é a ultima camada existente na estrutura. Ela irá
receber diretamente a ação do tráfego e será diretamente ligada a qualidade do
subleito. Dependendo da resistência do subleito, a espessura será mais espessa ou
não. Logicamente, o revestimento deverá ser de boa qualidade para além de resistir
aos esforços solicitantes do tráfego, também proporcionar um bom rolamento da
pista, fornecendo maior conforto ao usuário. O revestimento é a camada que
apresenta o material com o maior custo da estrutura, então deverá ter sua
espessura respeitada para que não haja a redução da resistência daquele
pavimento.
2.4. Serviços
24
Na norma citada anteriormente também são descritas as diretrizes para a realização
do processo da pintura de ligação, inclusive os equipamentos necessários.
2.4.2. Imprimação
Segundo definição do DNIT na norma 144/2014 – ES, imprimação consiste na
aplicação de asfalto diluído do tipo CM-30 ou emulsão asfáltica do tipo EAI sobre
superfície da base concluída, antes da execução do revestimento asfáltico,
objetivando conferir coesão superficial, impermeabilização e permitir condições de
aderência entre esta e o revestimento a ser executado.
2.4.3. Fresagem
Não é necessária em todas as obras de pavimentação, somente quando há um
pavimento pré-existente e se faz necessário fresar a pista para construção de uma
nova camada ou de um pavimento novo.
2.5. Dosagem
Na dosagem de uma mistura asfáltica, o conhecimento dos materiais, através da sua
caracterização e avaliação, é fundamental para que se possa determinar a
combinação de materiais (agregado e material asfáltico) e obter uma mistura que
garanta um bom desempenho do pavimento. Muitos insucessos ocorrem em função
25
de uma dosagem inadequada, em decorrência da falta de conhecimento das
características dos materiais e das propriedades das misturas.
A dosagem irá determinar a proporção de cada material que será colocado nas
camadas, de modo que resulte em uma estrutura de pavimento com boa resistência
e bom desempenho. As dosagens, tanto de mistura asfáltica, quanto o de materiais,
possuem métodos específicos que serão apresentados a seguir.
26
proporções que devem ser adicionadas de cada material para a obtenção de uma
mistura granulométrica que se enquadre na faixa especificada.
27
encaixando-a num esqueleto “ideal”, assegurando, dessa forma, a resistência à
deformação permanente pelo intertravamento dos agregados graúdos e a
durabilidade pelo teor de ligante adequado devido à obtenção de uma adequada
distribuição de vazios (ODA, 2016).
28
2.5.2.2. Procedimento Superpave
Durante a década de 1980, várias rodovias norte-americanas de tráfego pesado
passaram a evidenciar deformações permanentes prematuras, que foram atribuídas
ao excesso de ligante nas misturas. Muitos engenheiros acreditavam que a
compactação por impacto das misturas durante a dosagem produzia corpos de
prova (CP) com densidades que não condiziam com as do pavimento em campo.
Esse assunto foi abordado no estudo realizado nos Estados Unidos sobre materiais
asfálticos, denominado Strategic Highway Research Program (SHRP), que resultou
em um novo procedimento de compactação por amassamento, denominado
Superpave. (pavimentação asfáltica). A dosagem pelo procedimento Superpave
deve seguir a norma AASHTO M-323.
2.6. Dimensionamento
O dimensionamento de um pavimento consiste basicamente na determinação das
espessuras das camadas da estrutura desse pavimento, visando atender o número
N. Para esse dimensionamento será essencial o ensaio do Índice de Suporte
Califórnia (ISC ou CBR).
O método do DNER utiliza ábacos que relacionam valores de tráfego com dados dos
materiais do subleito para cada tipo de pavimento.
29
2.6.2. Determinação do número N
O pavimento é dimensionado em função do número equivalente (N) de operações
de um eixo tomado como padrão, durante o período de projeto (p) escolhido.
• prazo de duração do pavimento;
• tipo de veículos que vão transitar pela via;
• cargas por eixo de cada tipo de veículo;
•quantidade de veículos que deverá transitar pela via, em termos médios.
𝑉𝑝 = 𝑉𝑜 . (1 + 𝑝. 𝑡)
onde:
Vo = VDM inicial em um sentido (veículo diário médio);
t = taxa média anual de crescimento de tráfego;
Vp = VDM num sentido, no fim do período p;
p = número de anos de projeto.
𝑁 = 𝑉𝑡 𝑥 𝐹𝐸 𝑥 𝐹𝐶
𝐹𝐸 𝑥 𝐹𝐶 = 𝐹𝑉
𝑁 = 𝑉𝑡 . 𝐹𝑉
onde:
FE: fator de eixos
30
FC: fator de carga
FV: fator de veiculo
FE: % veículos de 2 eixos x 2 + % veículos de 3 eixos x 3 + % veículos de 4
eixos x 4+ ...
FC: % de cargas por eixo (simples e tandem) x FEO (definido pelos ábacos) =
∑ (% eixos x FE)
𝑁 = 365 𝑥 𝑝 𝑥 𝑉𝑚 𝑥 𝐹𝐸 𝑥 𝐹𝐶 𝑥 𝐹𝑅
31
Figura 12 - Fator de equivalência de operações, FEO - Tandem duplo
32
Tabela 1 - Coeficientes Estruturais
Componentes do pavimento K
Base ou revestimento de concreto asfáltico 2,0
Base ou revestimento de pré-misturado a quente, de graduação densa 1,7
Base ou revestimento de pré-misturado a frio, de graduação densa 1,4
Base ou revestimento asfáltico por penetração 1,2
Camadas granulares 1,0
Solo-cimento com resistência a compressão a 7 dias > 45 kgf/cm² 1,7
Idem, com resistência a compressão a 7 dias entre 45 e 28 kgf/cm² 1,4
Idem, com resistência a compressão a 7 dias entre 28 e 21 kgf/cm² 1,2
Bases de Solo-cal 1,2
33
10
20
30 CBR = 20
40 CBR = 15
CBR = 12
50
CBR = 10
60
Espessura do Pavimento, em cm (H) CBR = 8
CBR = 7
70
CBR = 6
80
CBR = 5
90
CBR = 4
100
CBR = 3
110
120
130
CBR = 2
140
103 104 105 106 107 108 109
N = Operações de eixo de 18.000 lbs (8,2 t)
34
B e R designam, respectivamente, as espessuras da base e do revestimento.
– Sub-base:
• CBR ≥ 20%
• expansão ≤ 1%
– Base:
• CBR ≥ 80% (CBR ≥ 60% para N ≤ 106)
• Expansão ≤ 0,5%
• LL ≤ 25%
• IP ≤ 6%
revestimento R
H20
base B
Hn
h20 Hm
sub-base
reforço do subleito hn
subleito
A análise dos dados permite a previsão das investigações necessárias para a etapa
de projeto subsequente, o projeto básico. O estudo preliminar deve constituir-se de
memorial descritivo com apresentação das alternativas de estruturas de pavimento
acompanhadas de pré-dimensionamentos e a solução eleita a partir de análise
técnico-econômica simplificada, desenhos de seção-tipo de pavimento, quantitativos
dos serviços de pavimentação e orçamento preliminar.
36
3.1.1.1. Manutenção do pavimento
As obras de manutenção do pavimento são obras em que o pavimento do local
apresenta pequenos problemas na sua superfície de rolagem que esteja de alguma
maneira infringindo a regra de que o pavimento precisa gerar um conforto para a
sociedade. Para esses casos o primeiro passo para iniciar a obra será uma analise
do pavimento todo, onde o responsável fará as anotações de como está o estado do
pavimento, indicando suas fissuras, fraturas, falhas e outros possíveis casos onde
não esteja 100% perfeito. E posterior a isso o projeto será realizado para resolver os
problemas apresentados nessa pesquisa do local.
37
Segundo a INSTRUÇÃO DE PROJETO do Departamento de Estradas de Rodagem
de janeiro de 2006, com os elementos obtidos nesta etapa, tais como: topografia,
investigações geológico/geotécnicas, projeto geométrico, projeto de drenagem etc.,
devem ser estudadas alternativas de solução, com grau de detalhamento suficiente
para permitir comparações entre elas, objetivando a seleção da melhor solução
técnica e econômica para a obra.
3.1.2.3. Tráfego
Segundo a INSTRUÇÃO DO PAVIMENTO, DO Departamento de Estradas
Rodagem de janeiro de 2006, o tráfego para o dimensionamento de pavimentos
pode ser caracterizado de várias formas, porém a mais utilizada é a determinação
do número “N” de equivalentes de operações de eixo simples padrão de rodas
duplas de 80 kN para um determinado período de projeto.
38
Também, no caso de dimensionamento de pavimento rígido utiliza-se o número
acumulado de repetições dos vários tipos de eixos e cargas obtido para um
determinado período de projeto. No Brasil, os principais modelos e métodos de
dimensionamentos de pavimento utilizam o número “N”, excetuando-se o
procedimento de dimensionamento de pavimento rígido da Portland Cement
Association – PCA que utiliza o número acumulado de repetições dos vários tipos de
eixos e cargas.
a) Contagem manual
Como o nome já diz é realizado por técnicos, manualmente, que realizam a
contagem no local 24 horas, por 7 dias consecutivos contando a quantidade de
veículos que irão passar por lá nesse período diferenciando-os pelo tipo de eixo de
cada um.
b) Contagem eletrônica
A contagem eletrônica pode ser realizada por meio de câmeras instaladas nas vias
ou por sensores localizados no pavimento que irá fazer a contagem conforme os
veículos forem passando no local.
39
com o objetivo de obter amostras do solo que irá receber a pavimentação para
posterior estudos das suas características que irão influenciar a estrutura do
pavimento.
a) Curva de compactação
Segundo a norma é desenhada a curva de compactação marcando-se, em
ordenadas, as massas especificas aparentes do solo seco γs e, em abscissas, os
teores de umidade correspondentes, h.
b) Umidade ótima
Segundo a norma é o valor da abscissa correspondente, na curva de compactação,
ao ponto da massa especifica aparente máxima do solo seco.
A norma NORMA DNIT 172/2016 – ME tem por objetivo fixar as condições para
determinação do Índice de Suporte Califórnia de solos, utilizando amostras não
trabalhadas.
40
O ensaio do índice de suporte Califórnia deve ser complemento do ensaio de
compactação do solo.
41
3.1.2.4.5. Classificação HRB
Classificação de solos que data da década de 1920 e que após a 2a . Guerra
Mundial sofreu alterações quando foi normalizada pela AASHTO – American
Association of State Highway Officials, que perduram até nossos dias. É um sistema
de classificação de solos de aplicação rodoviária baseado nos limites de Atterberg e
na granulometria (MOURA, 2017).
As classes A-1, A-2 e A-3 tratam-se de materiais mais grossos, que apresentam de
até no máximo de 35% de material retido na # 200 (0,075mm de abertura). Limitados
em 15%, 25% e 10% para os grupos A-1-a, A-1-b e A-3 respectivamente.
42
Figura 16 - Classificação HRB
Fonte: ODA, 2016.
43
pavimentos, detalhes construtivos e especificações de serviços e planilha de
quantidades com orçamento dos serviços de pavimentação.
3.1.3.3.1. Desenho
Os desenhos possuem a série especial e a normal, o que vai diferenciar os dois
tipos é a escala do desenho além do seu conteúdo.
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- plantas de distribuição dos tipos de estruturas de pavimento;
a) Serviços preliminares
São os serviços que deverão ser realizados antes do inicio da obra, que irá consistir
na montagem de um canteiro de obra que deverá constar toda a estrutura
necessária e sua manutenção para atender aos funcionários que irão trabalhar no
local.
45
b) Fresagem
Quando já houver uma estrutura de pavimento no local, mas existir a necessidade
de um novo recapeamento, deverá ser realizada a fresagem em toda a via como
uma maneira de regularizar sua superfície.
c) Pavimentação
A parte da obra que irá apresentar mais etapas e custos. Irá englobar todos os
materiais e mão de obra da pavimentação.
d) Transporte
Nessa parte do orçamento será considerado todo o tipo de transporte necessário na
obra, tanto internamente no transporte de material pela obra como externamente no
transporte de materiais, entulho para locais determinados.
Além desses itens do orçamento, toda obra tem que considerar o índice BDI que
consiste nos custos indiretos da obra, como administração da empresa, seguro,
custo financeiro do contrato, garantia e tributos. É um valor estipulado pela empresa
e esse será calculado no fim da obra após o orçamento estar finalizado e deverá
estar dentro do esperado.
e) Limpeza
Após o fim da obra será necessária uma limpeza no local, que também deverá ser
considerada nos custos da mesma.
46
4. ESTUDO DE CASO
Para o estudo de caso foi selecionado o campus da Ilha do Fundão da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Historicamente a ilha do fundão é uma ilha artificial que
foi criada pelo homem através de aterros em ilhas pré-existentes no local (Baiacu,
Bom Jesus, Cabras, Catalão, Fundão, Pindaí do Ferreira, Pindaí do França e
Sapucaia)1. Infelizmente, não foi realizado na época da execução dos aterros, um
levantamento das características dos materiais das ilhas e, consequentemente, não
existe um banco de dados com informações sobre os pavimentos executados nas
vias da Ilha do Fundão.
O que pode ser verificado superficialmente é que a ilha não possui solo de boa
qualidade e resistência e os pavimentos existentes de quase todas as vias do
campus apresentam muitas deformações, buracos, trincas e irregularidades. Por
esse motivo, o objetivo deste estudo de caso é apresentar um pequeno projeto para
a pavimentação de uma região dentro da Cidade Universitária. O trecho selecionado
foi sugerido pelo Prefeito da Cidade Universitária.
4.1. Localização
O estudo de caso será um projeto realizado para a pavimentação de uma região
dentro do campus da UFRJ localizado na Ilha do Governador, Campus do Fundão.
1https://ufrjparaestrangeiros.wordpress.com/2011/07/03/historia-de-ilha-do-fundao-cidade-universitaria/
47
4.2. Características
Após análise das condições do local foi constatado que a realização de obra para
recuperar o pavimento será necessária, e para esse caso será utilizado todo o
processo do projeto básico, projeto executivo e orçamento explicitado no capitulo 3.
Infelizmente, o ensaio ISC não foi realizado, e por esse motivo, foi considerada
nesse trabalho a pior situação, pois em determinados locais, pode-se observar que o
solo era bem fraco. Sendo assim, foi adotado o menor valor, segundo as normas do
município do Rio de Janeiro, para o Índice de Suporte Califórnia, que é 3%.
48
Figura 18 - Foto das Condições do Local a ser Pavimentado
4.2.2. Dimensionamento
O dimensionamento será realizado pelo método do DNER como foi explicado
anteriormente.
50
o quantitativo de engenheiros e encarregados não foi calculado e com isso não
pôde ser orçado porque não é de conhecimento o prazo da obra, por ser apenas
um projeto estimado.
os custos com transporte interno e externo foi realizado de maneira mais
generalizada, sem definir o tipo de material a ser transportado.
o custo com limpeza foi também generalizado independentemente do tipo de
limpeza.
4.2.4. Número N
O número N que deve ser calculado para toda obra de pavimentação, seja de
construção ou manutenção.
Neste trabalho foi calculado para o local do projeto a partir de dados de contagem de
trafego realizado nas vias do Fundão.
Com a contagem de tráfego foi possível calcular o VDM (volume diário médio) que
consiste na média de veículos que passaram no local nos três dias. O VDM para
esse caso foi 753.
51
Após o cálculo do VDM podemos chegar ao valor de N utilizando os fatores que
foram apresentados no capítulo 2.
753 + 1506
𝑉𝑚 = = 1130 𝑣𝑒𝑖𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠
2
𝐹𝐸 = 100% 𝑥 2 = 2,0
𝑁 = 365 𝑥 20 𝑥 1130 𝑥 0,14 𝑥 1,0 = 115439 = 1,2 𝑥 106 𝑠𝑜𝑙𝑖𝑐𝑖𝑡𝑎çõ𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜
52
O valor para kr = 2,0 foi retirado da Tabela 1, assim como kb = 1,0, ks = 1,0 e kref =
1,0.
Para o reforço do subleito foi considerado um solo melhorado com cal tendo um
ISC = 8%.
10
20
30 CBR = 20
40 CBR = 15
CBR = 12
50
CBR = 10
60
Espessura do Pavimento, em cm
CBR = 8
CBR = 7
70
CBR = 6
80
CBR = 5
90
CBR = 4
100
CBR = 3
110
120
130
CBR = 2
140
103 104 105 106 107 108 109
Operações de eixo de 18.000 lbs (8,2 t)
H20 = 26 cm
H8 = 45 cm
H3 = 76 cm
Subleito CBR = 3%
54
LARGO WANDA DE OLIVEIRA LOCALIZADA NO CAMPUS DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
PROJETO EXECUTIVO
MEMÓRIA DE CÁLCULO
10/02/2017
55
1. ESTUDO PRELIMINAR
Com as constantes reclamações da qualidade do pavimento no campus da UFRJ na
Ilha do Fundão, um estudo preliminar no local foi realizado por alunos da disciplina
Transportes III a fim de classificar o pavimento e relatar os problemas existentes na
via. Após a análise dos aluno foi constatada a necessidade de uma repavimentação
no local, que irá consistir na fresagem da via e construção de uma nova estrutura de
pavimento.
ESTUDO DO LOCAL
O estudo do local realizado na via para definir onde os pontos de sondagem serão
realizados para o estudo do subleito. Nesse caso, quando já temos uma via
pavimentada o estudo do local só irá definir mesmo esses pontos de sondagem.
TRAFEGO
A contagem de trafego foi realizada também pelos alunos da disciplina de
transportes III que foram ao local 3 dias seguidos em dois turnos, pela manhã de 7h
as 9h e no turno na tarde de 16h as 18h.
ENSAIOS DE CBR
O ensaio de CBR que deverá seguir as diretrizes contidas na norma DNIT 172/2016
– ME não foi realizada no local por falta de material disponível para a tal, porém para
a realização do projeto foi utilizado o CBR mais desfavorável de 3% para todo o
subleito da via a ser pavimentada.
NÚMERO N
Após a contagem de trafego foi feita uma planilha com todos os dados obtidos para
que o cálculo do Veículo Diário Médio (VDM) pudesse ser feito para que assim fosse
determinado o número N. com um VDM de 753 pode-se obter os seguintes valores.
56
simples, tandem duplo ou tandem triplo. No caso do local do projeto foi constatado
que o tráfego é somente e veículos de eixo simples, e com isso foram calculados os
valores do Fator de Eixo (FE), Fator de Carga (FC) e Fator de Veículos (FV).
𝐹𝐸 = 100% 𝑥 2 = 2,0
𝐹𝐶 = 0,07 (á𝑏𝑎𝑐𝑜)
𝐹𝑉 = 𝐹𝐸 𝑥 𝐹𝐶 = 0,14
O valor para kr = 2,0 foi retirado da Tabela 1, assim como kb = 1,0, ks = 1,0 e kref =
1,0.
Para o reforço do subleito foi considerado um solo melhorado com cal tendo um
ISC = 8%.
H20 = 26 cm
H8 = 45 cm
H3 = 76 cm
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10
20
30 CBR = 20
40 CBR = 15
CBR = 12
50
CBR = 10
60
Espessura do Pavimento, em cm
CBR = 8
CBR = 7
70
CBR = 6
80
CBR = 5
90
CBR = 4
100
CBR = 3
110
120
130
CBR = 2
140
103 104 105 106 107 108 109
Operações de eixo de 18.000 lbs (8,2 t)
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Revestimento asfáltico - CBUQ 5 cm
Base - BGS
16 cm
CBR = 80%
Sub-base - BGS
19 cm
CBR = 20%
Reforço do Subleito – Solo melhorado com cal
31 cm
CBR = 8%
Subleito CBR = 3%
2. MEMORIAL DESCRITIVO
O projeto é de uma via localizada na Ilha do Fundão na Universidade Federal do Rio
de Janeiro. Foi constatada a necessidade de um novo pavimento no local devido a
grandes reclamações com relação a qualidade do mesmo, que vinha atrapalhando o
funcionamento do trafego no local. Com intuito de melhorar a qualidade do
transporte e locomoção das pessoas que ali transitam, a realização desse projeto se
fez necessária.
Para esse orçamento foram utilizados itens básicos para a obra. Custos com
material para realização da pavimentação além de seu transporte para a obra e
também custos com limpeza e fresagem da via. Vale lembrar que custos com
projeto, canteiro, engenheiros e encarregados não foram acrescentados pois são
itens que variam com o prazo da obra e quantidade de profissionais no local.
Lembrando que esse orçamento foi realizado visando apresentar uma estimativa de
quanto seria gasto com materiais, transporte e limpeza da obra.
59
ANEXO A – PLANILHA DE ORÇAMENTO
Custo
Serviço Descrição Unidade Quantidade Custo total
Individual
SCO BP CORTE MECANICO COM FRESADORA A FRIO, EM CONCRETO ASFALTICO, EM ZONA URBANA
14.05.0060 COM INTERFERENCIAS, INCLUSIVE COLETA DO MATERIAL EM CAMINHAO BASCULANTE, M3 1512 109,5 165.564,00
(A) EXCLUSIVE TRANSPORTE DO MATERIAL
SCO BP
BASE DE BRITA GRADUADA, INCLUSIVE FORNECIMENTO DE MATERIAIS, EXCLUSIVE
04.05.0025 M3 321,3 115,15 36.997,70
TRANSPORTE DO CANTEIRO PARA A PISTA, MEDIDA APOS COMPACTAÇÃO
(/)
SINAPI
PINTURA DE LIGACAO COM EMULSAO RR-1C M2 1890 1,26 2.381,40
72942
SINAPI
IMPRIMACAO DE BASE DE PAVIMENTACAO COM ADP CM-30 M2 1890 4,56 8.618,40
72945
REVESTIMENTO EM CONCRETO ASFALTICO USINADO A QUENTE, COM CIMENTO ASFALTICO
ADITIVADO COM POLIMERO, COM PONTO DE AMOLECIMENTO SUPERIOR A 80O C, CONTENTO
ADITIVO DE MISTURA MORNA RESISTENTE A ESTOCAGEM QUE PERMITA ESPALHAMENTO E
BP
COMPACTACAO DA MISTURA EM TEMPERATURA INFERIOR A 140 O C, COM INCORPORACAO
09.05.0715 M2 1890 37,83 71.498,70
DE 15% DE MATERIAL OBTIDO NA FRESAGEM DE REVESTIMENTO ASFALTICO (RAP),
(/)
ATENDENDO AS NORMAS DE SEGURANCA E DE MEIO AMBIENTE, ESPALHADO E COMPACTADO
NA ESPESSURA DE 5 CM, DE ACORDO COM AS ESPECIFICACOES DA PREFEITURA DA CIDADE DO
RIO DE JANEIRO, EXCLUSIVE TRANSPORTE DA USINA A PISTA.
CAMINHÃO TOCO, PBT 16.000 KG, CARGA ÚTIL MÁX. 10.685 KG, DIST. ENTRE EIXOS 4,8 M,
SINAPI
POTÊNCIA 189 CV, INCLUSIVE CARROCERIA FIXA ABERTA DE MADE RA P/ TRANSPORTE GERAL CHP 172,8 108,38 18.728,06
5824
DE CARGA SECA, DIMEN. APROX. 2,5 X 7,00 X 0,50 M - CHP DIURNO. AF_06/2014
CAMINHÃO DE TRANSPORTE DE MATERIAL ASFÁLTICO 30.000 L, COM CAVALO MECÂ NICO DE
SINAPI
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO COMBINADO DE 66.000 KG, POTÊNCIA 3 60 CV, INCLUSIVE CHP 63 207,49 13.071,87
91645
TANQUE DE ASFALTO COM SERPENTINA - CHP DIURNO. AF_08/ 2015
SINAPI
LIMPEZA FINAL DA OBRA M2 1890 2,76 5.216,40
9537
Total 322.076,50
60
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES DE TRABALHOS FUTUROS
Após conclusão do trabalho fica clara a importância de se realizar todas as etapas
do projeto, além de todo o planejamento para que essas etapas sejam concluídas.
Tal constatação deve-se a necessidade da estrutura do pavimento ter uma vida útil
máxima possível, de pelo menos 20 anos, já que foi constatado que as condições
das vias e de sua pavimentação afeta diretamente a sociedade, podendo ser
positiva ou negativamente.
Além do projeto ser de grande importância para que não haja problemas prematuros
na via, a manutenção do pavimento existente é muito importante também, pois se for
realizada com uma certa frequência, obras maiores como a vista nesse projeto serão
menos necessárias, bastando apenas, em alguns casos, retoques para um melhor
funcionamento do tráfego.
Vale lembrar que o projeto foi todo realizado considerando o revestimento asfáltico.
É importante frisar que seria interessante a utilização do pavimento de concreto na
região de curva na via, visto que a região é de constante tráfego de ônibus que
utilizam diariamente a curva, o que acarreta uma maior solicitação no pavimento que
poderá causar danos prematuros no local. No entanto, a prefeitura do campus não
teria como executar pavimento rígido, por isso foi solicitado o projeto de pavimento
com revestimento asfáltico.
Como sugestões para trabalhos futuros recomenda-se fazer ensaios para determinar
as características dos materiais de toda malha viária do campus e, assim, definir as
estruturas de pavimento necessárias para as vias do Fundão.
61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AASHTO T19-09. Standard Method of Test for Bulk Density ("Unit Weight") and
Voids in Aggregate. American Association of State Highway and Transportation
Officials, AASHTO T 19M, Washington, D.C., 2002.
BALBO, J. T. Pavimentação Asfáltica: materiais, projetos e restauração. São Paulo:
Oficina de Textos, 2007.
CUNHA, M. B. Avaliação do Método de Bailey de seleção granulométrica de
agregados para misturas asfálticas. Dissertação (Mestrado). Universidade de
São Paulo - EESC, São Carlos, SP, 2004.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES.
Manual de Pavimentos Rígidos. 2. ed. Rio de Janeiro, 2004
DNIT. Manual de Pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro, 2006.
MOURA, E. Notas de Aulas. Departamento de Transportes e Obras de Terra.
FATEC – FACULDADE DE TECNOLOGIA DE PAVIMENTAÇÃO. Disponível
em: http://www.professoredmoura.com.br/download/Class.-HRB.pdf. Acesso
em 09/02/2017.
ODA, Sandra. Notas de aula de Pavimentação A, cursada na Universidade Federal
do Rio de Janeiro no segundo semestre de 2016.
Orçamento realizado com base em alguns custos tabelados no Sinapi da Caixa
Econômica Federal – fonte: http://www.caixa.gov.br/poder-publico/apoio-poder-
publico/sinapi/Paginas/default.aspx
Orçamento realizado com base em alguns custos tabelados no site da Prefeitura do
Rio de Janeiro – fonte http://www2.rio.rj.gov.br/sco/
PINTO, S; PINTO, I. E. Pavimentação Asfáltica: Conceitos Fundamentais sobre
Materiais e Revestimentos Asfálticos. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
SENÇO, W. de. Manual de Técnicas de Projetos Rodoviários. 1. ed. São Paulo: Pini,
2007.
SENÇO, Wlastermiler de. Manual de Técnicas de Pavimentação: volume 1. 2. ed.
São Paulo, Pini, 2007.
62