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ÁRVORES E O AMBIENTE

URBANO

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Arborização urbana: trabalha-se em ruas e avenidas, com as árvores
dispostas em linha com espaçamento mais ou menos uniforme.
Floresta urbana: trabalha-se com locais possíveis de plantios e com
disposição variável das árvores.
Cada espaço possui suas peculiaridades.

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Qualidade de vida

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Processos de arborização urbana devem obedecer a projetos
pré-estabelecidos
Devem levar em consideração aspectos como:
 Garantia de segurança e mobilidade dos usuários.
 Uso adequado das mudas a serem plantadas.
 Observar situações conflitantes entre a arborização e equipamentos
urbanos como fiações elétricas, postes de iluminação, muros e etc.
devido à falta de planejamento.

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RUAS – é o ambiente tradicional de arborização urbana.
Condições que podem ser ocupadas com árvores:
 Rua estreita, com fiação, veículos baixos e mão-dupla;
 Rua estreita, com fiação, veículos altos e mão única;
 Rua larga, com fiação, veículos altos e mão-dupla;
 Rua larga, sem fiação, veículos altos e mão-dupla.

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Diversas características devem ser levantadas
para o planejamento da arborização, como:
LARGURA DA RUA
Variáveis que implicarão no planejamento da arborização:
 Avanço das árvores – avanço da copa.
 Placas de sinalização.
 Iluminação.
 Altura de trafego.
 Largura da rua.

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LARGURA DO PASSEIO

É determinado pela:
 Largura
 Comprimento
 Altura – marquises, placas e
fiação.

Variáveis que auxiliam no planejamento


da caixa do passeio:
 Altura da fiação
 Espessura do tronco da árvore
 Placas de sinalização
 Altura da primeira bifurcação da árvore
 Altura da marquise.

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PRESENÇA DE FIAÇÃO
Muitos planejamentos são baseados na presença ou não da fiação.
Informações necessárias:
 Se a rua apresenta ou não algum tipo de fiação
 Localização dessa fiação (lado da rua)
 Tipo de fiação existente (nua, protegida, isolada, subterrânea)

Há duas estratégias para resolver o problema de


espécies de grande porte e fiação.
1. Manutenção da copa acima da fiação
2. Proteção da redes de fiação

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OUTRAS CARACTERISTICAS:

SERVIÇOS SUBTERRÂNEOS – redes de água, esgoto,


telefonia, distribuição de energia e gás.
ILUMINAÇÃO – Plantio de árvores diretamente sol a luz,
impedindo que chegue até a calçada.
AFASTAMENTO PREDIAL FRONTAL – frontal, lateral ou
fundos.
TRÂNSITO – leve ou pesado
MARQUISES – combinar com a largura do passeio
CALHAS – entupimento pelas folhas das árvores
ENTORNO – Ocupação residencial, comercial, industrial ou
institucional.

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Escolha do porte das árvores
1. Não é recomendado o plantio de árvores em calçadas muito
estreitas (menor que 1,50m);

2. Segundo a NBR 9050/94 o espaço mínimo para o trânsito de


pedestres na calçada deve ser de 1,20m;

3. Se a calçada for mais larga, maior que 2,50m, houver recuo


predial e não houver fiação elétrica, podem ser utilizadas
árvores de médio porte;

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4. Árvores de médio e grande porte podem ser utilizadas em
locais com fiação elétrica desde que não sejam plantadas no
alinhamento da rede e tenham sua copa conduzida desde
cedo acima da rede (também existe a opção da poda em “V”
ou em “furo”);

5. Árvores de grande porte são mais adequadas para parques,


rotatórias, praças e outros locais com mais espaço. No
entanto, em calçadas com largura superior a 3m e sem fiação
elétrica elas também podem ser utilizadas;

6. As árvores não devem interferir na iluminação pública, na


visualização de placas e sinalização de trânsito;

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7. Devem-se evitar espécies venenosas ou tóxicas e com
espinhos e dar preferência aquelas de flores e frutos
pequenos;

8. Dar preferência a espécies resistentes e de crescimento


rápido e com raízes que não prejudiquem o calçamento
(evitar, por exemplo, espécies com raízes aéreas);

9. As mudas plantadas em vias públicas devem obedecer as


seguintes medidas: altura de 2,50m; diâmetro a altura do
peito (DAP) de 0,03m; altura da primeira bifurcação de 1,80m.

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Medidas que devem ser respeitadas no plantio de árvores em vias públicas:

(1) Evitar interferências com cone de iluminação;


(2) Sempre que necessário, a copa de árvores de grande porte deverá ser conduzida acima das fiações elétricas e da iluminação pública;
(3) A visão dos usuários não deve ser obstruída;
(4) Caso as espécies arbóreas sejam diferentes pode ser adotada a média aritmética;
(5) Uma vez e meia o raio da circunferência circunscrita à base do tronco da árvore quando adulta, medida em metros;
FONTE: “Manual Técnico de Arborização Urbana” – 2005 – Prefeitura de São Paulo.

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Podas

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