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are ee peer «om 1 por rus Unretre: e Pce, e Pu,Pa "cal Snes Th, ig poe Mace Der onpen 199, owes bts de ane Gh © 195d tip om ge poten 2051440 Rio de ani RE cael esd te a 961058) rte Caestomfone cama "ras disp / Rus Cte, | Bu Caos tein Cao, Rode Jane oe Tac ete deste pages Ban Revit Diver, 1 I Phir Kone, Eh Apresentaciio ste histria das idSias politica: spresets dlibersdamente uma ‘urdtee particule. Néo tendo como objeto ue saber pritco, tela mente dalimitado, no poderia sor uma justaposgio de tchas memo- ‘oniens sabre os grtndes autores ou 8s obra princlpai, Ao contesio —e precistmente para responder ao cbjetvo da eoleg,* mak rexpsi= tando ao mesmo tempo a matéria de que trata —, nfo seria proferivel adotae alguns tragos habitualmeate reeryados aos mania? Neal plato detslhado, mas um cosjunio redgido, poiado em cites, lon- 28 quando necessvio; no uma suseisio. 8e informagis, mae) uma feflexko de cosjunto ‘© apoio mais eicaz da meméria § a compreenszor para compro= cnder, por exemplo, 0 bolchevism, serd gue baste sabor que Teta, foriginariamente manchevigus, aproximou-e de Lenin, e que, ambos ‘marasts, disgiam om éxito ma insoregGo emt 1917? Nilo & mite al descobrir que, em 1905, Trotski alotou una concopyso diatral 4s revelupio, defendendo a0 mesmo tempo uma organiztgéo demo- friice do" partido, enguanto Lenin dofendis am partido miltasizado, ‘mas uma “iadura democridea? E que, em 1917, Trotki adztu & consepsHo lonnisa do Pardo @ Lenin A coucepeio trotskista da revo: lusto? Que 0 scordo, portato, de um Iedo e de cut fo feito em teen da escolka de “soluyio diatorial", em dearimento da “solugio demosrtic"? [0 nko pods ser exposio sem refertncla aos cexlos \ Trtase da scleno “Méncrios Théo, paca por Pres Uniertaer de Fane, Fae OR to) % HISTORIA DAS IDBIAS POLITICAS INDICAGOES mIBLIOGRAFICAS Iie de sister, 28, du Cat, 1956 vo tour (7100, Guare der Su, Le, es BelenLates, 375, ‘sto worn G34), La Be 42), Dede Br, 198 0 Corto, Camior Farman, sero TUNA BF AO (DST, Du Royo (1265), Bt, 146 ‘tou ea (73139), Le Dejentar deo aie tit, Via 1S I auaoee (524400, Hvore sverele (3TP406), Uno, Bee ie de Va, Les tons de Cancion ester, UI, 2% ed, 961496, Giton, La shdowie au Moyen dar, 2° cd, 1944 Danis © Het. Matos, Nowele hte de Vege, VK, Le Sl, 1962 Blache, Tnredacdon a4 Cova, Manse, 141 odin, Mohomer Le Sel. 1968. Xe Arquitr,Sant Gre Vit Vii 1834, Vite. ta formation de a paste paigue modes, Mosier, 1968, at, Le Those: (Bqlie et le Pouneir en Maden ge, Auber, 137. Me Ln, La aloe de PEt en dct d Mee Age, Ea * oREERPrEE arroyo 1 O Prineipe-Fstado 1, Do prineipe soberano [A parte do inicio do século XVI, prodazem- trensformagies (que abi a8 sociedad ds Eutopa Oeidonl, Ess mhiples © ae tevferenies Wanslormagdes — 0 Rerascimento — envolvem: a6 reidades sstvicas © eoondmieas (extenido e aplicacio = price das doscoboras foes durunto a Mado Média; desenvlvi- mento da civiizagio utbana, comercial © manufauceire); 'B. a imagem do mando (deseobora do Novo. Mundo; revole sn antzondinicns do Capéenico o Kleper e fitica de Gall); a representagio da astureza (universal medieval dos signos| 4 substiuido por uma cealidede espacial a conqustar ¢ explorar): 2. a culture (e cedesoberta da Antigudade greco-romana pelos ‘bumanisas suseita um maior interese pelo homem eaquanio dado tural epelarespesulagSes Gicorpollicas); 2.0 pénsamento’rlgloxo (a rudlcullzso da comestagso do poder # ds hierarquia do Roma, esbocada 0 séevlo XIV por J. Hus, ha Doémis, ¢ Wyelif, ax Talat, pelos movimentos que rsvindleam © etisianismo primitivo se apciam em espedicldades “oaionas”). ses abalos e's confltos que os marcam colocam is priticas © 18 fellenes polices problems que essa vo tentar resolver por meio Ge invengdes que esido na origem da moderna: entre a5 mals mar cates, 2 do Exndo como sober. 8 HISTORIA DAS 1DEIAS POLITICAS INDICACOES BIBLIOGRAFICAS 1 Muhing, Le sein du Moyen Age, 1946; J. Detumeny, Le ebtseton de Rentomee, 1962, P. Cranes, La Figure et ley, 1910, A. Kore, ‘Du monde ies 8 FUnivers inf, 1962: Khu, Lt vba sop mse 95, Maat, sr de phtopte raion ow A. 0 Estado como fundagio absoluta: Maquiavel ‘Qusizguer que sejam a6 contnuidades (ou filiagdes) ideais etre 1 Antiguidade e-a Kade Média, por am lado, © o¢ Tempoe Modsrnoe, Por out, © “stereiélo florenino” ineduriy una ruptura deekiva; contra as trie da vociabdade aatural, contra os ensinamentos dt Revelaglo © ot da tologia, ele afrma — porgue comtata — gi, no que se refere is atvidades coletivas, 0 que € € 0 Estado, Fok ele quer dey a ese tkimo termo sua signtiapio de poder central soberano Tepferate © capa de decide, sem compaclhar eso poder com sin iguem, sobre as questOes tanto extedores quanto Ineruat de uma co: Ietvidsde; on soja, de poder que realiza a Iniizagio da pleniao por estate, A politien como propsiedade natural do homem ou como orden imports no mando c& de Eaixo; #6 substtuida pela polities como alvidade consitativa da exséasta colet, [Essa afrmagio da originalidade absoluta do Estado © da auton nia do politico fundese no conhectinente que se pode obter tanto das Fepdbicas e dos prineiador modernos quanto da, histria politic. da Aatiguidade. Em Sous Disewsor sobre e prineta década ds Tito Livio (1312-1319), Maguiavel_deduz 0s ensinamentos teiados. polo dovie dos romunos, ensinamzatos tio siios quanto os que se pretender ex teal da intrpetagdo dot testoe sngradot: hi roprat qu peesidem © srovemo ¢ que tém a mesm naturea ds lis que governam 0 movi mento das entecbes ¢ aada tim a Yer com qualquer tipo de dever mo- FAL Ora, a bistéie de Roma — em sua crteza, mas também em sue perenidade ¢ grandera — revela principios estencins: a nidade po- Tica, condigto da existéncia secial, repouss num afo que insitl © Tatado, ato qus é 0 de um Felslador gue define, de uma vez por todas, (0 PRINCIPEAESTADO » Slope eee Seapets pee ee rm i era oe ss baa ie Sas ut Fen a Sg ee renal rar ace a a ee er rem te erates aie eel ent eb de et as oe aan "ae eer res ee yg leet rer tyne nae A ks is aaa ere i et ee ae Sa in mein a per Ss seat co gin m eS Saree ora ian al ee Se a ee ce a le 0 HISTORIA DAS 1DBIAS FOLITICAS pocidade de sedugo, i inflenibiidate — tem como inimigos seus dversirio, mas tambsin a foruane (0 acato); © principe tera sucesso fe, sabendo avaliar 0 “bom momento", conseguir colceélo. dose Indo, O ensisamento de Magulael & pesimsta? A expresso “reulsa", decerto, € mals adequida. Retomando as Dyes dos hstoradores re: 0s latins, antelpaedo Heal, 0 florentino conn que, em plies, Feinam violencia, a astiia, a yoniade de poder; se a9 cole #30 asim, eatlo ¢ melhor por esss forgas a servigo do Bem publico & fpeender a confeces a. fim de uillilas vlisinlemente como 08 ‘ioe dese fie lghime, Quanto 20 *maquivetimo" « A misanrepia ‘de-que Maguiael foi ssusado, sera que no sigiieam.simplesmente fue, qusisquer que soja ste preferincns, 0 que exetee 0 poder ni ‘neoatra © Bem insta em ethuna parte, ace oa naturess emt sociedade, e que tem dlante de si, a contério, uma realidade ex- vole pelo eonflto pela desordem dos interesses? SNDICAGOES BIBLIOGRAPICAS Nicolau waaenet (4182), Le Price (ISH, in Bere, La Made, 1962 Tel tenets O Princ, in“Os Penne, na. 1 Abel Ca, $30 Paulo. 197, 7.20) ‘Dour it a prnie Minde de Tuekive (524519), Hid fl Teal: Comensrios sabre «Primary Dieade de Tito Lie, Fabre Universinde oe Buse, Bran, 197]. ‘A. Gra, "Note mr Machine, Grae dant fe tet, Ba, Soca, 1978 Ted, ters: Magne a Raton o Edo Medora, Cao Bra Sel, i Ge Jae, 4 ego, 9}. efor, Le imal de Toeure Meinl land, 197 B. Os dois retnos ¢ a espada temporal (Lulero e Calvino) Abril de 1517: 0 teslogo Karlstadtexpse 151 tes de inspirngio ‘gostnioa, syundo as quais tudo o que provém de natutera € exer salmente mau © que a salvagio depends apeaas da ascere individual fe da graga de Deus. Outwhro de 1517; Martiho Lutero expoe 91 tests, onde demuaca o talon de indulgencias por Rama, gue’ obtem ‘assim considerdvels gaahos materiais © exerce sobre eeu fis una 0 PRINCIPERSTADO a pvesio mora iniun, Comyn a Reforma: defend poton pincizes Teaver lems, mobleando un anpio aplo.ppulry dd Sonqusar a Europa Osuesal-e provecsr vm abso prfundo, as es imtugocs wcidads, A oplagia dor ttormadbes 680 sna tempo, tec, moval © pottea, "A mgumntgie ildgosfonde-e tan wom 20 cfisinismo vinta palava do Brags © & powon de Cet; denna « Mouse romana, que sbvbsu 0 anor de Deis ela dogo de iment 2 Pele prea dos rita, Relombra'o dogma tio frmemeate Sitabteide por Sano. Agosto: eens Gu ieligso és FE du ‘sat em seu Cro: @ a flacio rounds ¢imtiata gue fem ‘bose de Cidde crt que somoniade de cardade w orem da % propia ondem da rapa divin, que ¢ onde ‘A Elin mor! oma como avo compet general do alto cro, mis preoeupo somo pou como RXO © 0 Bens tan poras do que com's peda e&cirlad; gue Jose com as inlays Tatars doe preeveres ama doniasio gus nada tiie 6 ae OTora a compe com on preipes wo creo da wonclamatrl tna Esa ern s dxdoba em poten pollen gue de foto una Polina conta a Iga eon, agi polos. Com eo, & Ese o aspevto empire do geeado cometgo con 0 expt dito: Roms —‘dssonkecendo o etsinarente de Agostino, tsprete Gl d= io Palo, selling ee nso sae w ennnmenta dow Texto Se sadoe Ie da comunidae est ums lug hearguind, sob tht ao formato jis impiando uma sbmintgio (ame Tisai) gus to poler tbre cam eomunade ol rgaion © "Grgo Aa segundo umn modelo Tegado polos pagien bpd pelo Dabo. Sedo tsi, 2 setup s inredu no propio Rac {2 Dewy compo dn gual © waeo de ndalgatos € apee on rani ban. © tems ds dis Reino ede aus heteopeeidade radia 60 exo do peommento de Leo, eid atumie oa sgelsato poten tor ocasito dor levotes popuiares que oe poduzem na Alemaaha ¢ fotirdos anos 1520: no corto da ebsie sorta Tec Raman, ‘Stmuldon por pregdocn gee iim sus comrade cris Frimiivay que loam a recisa do nile dt admiral eesisica Ia recuse do Sorumento do Hatta, que tm como abjtvo a ie- thas ape ¢ apo Jo rene de Desh, oncamponcies pobre pam tm armas cota 8 domingo ssnhora Tones Munger (1450-1325) im foe oe pretds dpa de Lyters —€ 0 poavor dcx para 2 MISTORIA. DAS IDEIAS POLITICAS ‘comprecnder o Evangel, ¢ preciso experimeati-lo em toda inten dale do vivido, no apenas na mais profundo de tua eonsséacia, mos tembme aos alos. Munzer invents wna mova miss em lingua ae ddorante a qual 6 ensinamento de Cristo € aplicado as situagbes ats, Ji que o peeado de Roma coassie menos em ter feito da Tera i Estado do que em 18-9 constaniennteasociado 8 Estados que thant como regea a iawsiga © a opressio, Em 1525, explode a Boers des camponeses; em 1525, a insurtegio ¢ esmagada e Minzer & exevutato. Desde 1523, Lutero fizra eonhacer soa posigio sobre a revelia un ", 0 Trulo da aworidade temporal. Para coni~ preender bem 0 seu Seatido, caniém recordar que sew autor — quands fet excomungado, expulzo do Império —— rectbera um. apoio ative, quase. militar, dos prinlpes e dee eavateiros alemes. Tanto iso ‘erdade que, is mades religiosas e moras do Sueese da Reforms, jue hum-se causas Iigadas ao desajo de garintir & aulonomin da reigito nacional contra © ecumenismo exangue de Rom. Ora, Luteto itm ‘comple separago entre os dow reinos, de Des ‘e o do mundo [Ewa separagio seria tio radical como a que existe entte a Alma © 0 Cofpo ta Crago: © primcko & de Wberdade, de grags © de misere rdia; © segundo, de'serviio, fer, rigor e castigo. Enquanto. a ‘Alma depeade apenas de Dsus, © Corpo — etvavide. por tureza ho pecady — deve ser submetdo, contido, punide pela Prowdéncis Divina, de acordo com of caries por ela esealhidos: a ordem ten poral dos poderes. Desse mao, 0 crstio — cuje alma € te na graga {de Deus — deve obedecer a8 decisis dos prtcipes © aoe golpes da hint © da sosiedade, jd que eles fazem parte do castigo da Culpa « ferlicam 4 Alma Svila de snvagio, NiO t0 deve reste spade dos Reis. Salvo sum caso: quando essey miandam obedecer a0. Papa fe cent partdiros, nesse iso, cles saem do dominio que Iher 6 po pei legferam em gussies que we referem apenss a Deus © 2 Alma "Mou vein so é deste mundo": tomando 4 pala de Cesta ao é da Teta, Luteo deina de certo modo o campo live para a onipo- téacia do Estado no mundo teren0; coaferethe o mopopélio da de: ioe da rapresio. Dulsaso 0 ciitin a possbildads de nteris fla planta € pelo exemplo, a fim de que sejam espeiados os man- Samestos db Deus e armada frca esprtual da comanidade dos oto Calvino, em Insindcao a reli ers (1836-1859), con- cord com Latera em pressrever aor cristo a submissho & ordem 0 PRINCIRE-ESTADO o tempers, as sublinta 0 papel que deve decmpenbae ay eomsa- ce pledones no etbeecnenta a moraiade pais: teforadoc At Gonchar us fer desta eile una Clade Iga, gue nfo & Sauer unt wowace gate fazer ufo nas sabes GMire tr du PS Ne ese dae grinds tsfomagton Jo Renassi- Stk, ¢ norm et es ma meno tp eli {Tmtoora co poet Go Exado, a Reforma ~ om ateo, nse SNES thee cm gor pesilar om Hnporeas cai do peroumemo police marie © de rlaca te comunidades fe Rejoas eo Estado comer em poten ic, capita gue & te Monument, mesa ene, oot lags ee exigency ors Thscesigade pl ;DICAGOES BIBLIOGRATICAS Nanisho sono (HAD4S46), De tert fenoree ef dens quelle ere on iat dts sruonee 15D, Abies, 172, Joe eo 5031, Ita ea rion clone (133680), Oe ‘rn Labor & Fi, 1955 1 Bloch Taweas Mir, eclogin de txRevtuion. Jr, 162 fo ea rica: Thomas Mowe dope de revelgt, Tengo Brace. Rio de Je sto, 14). 1 es Oden: Matin Lather, a ©. 0 Estado em quesido: Thomas afore, B, de La Boétie Enquanta se relorgam no etrio dx rnos pode cetat vat se epecicando (Go msnsres contrasts) a nogio de inde Fendéacia dr realidad pole, vio surgindo divides sobre a signin Tao elise © sical dese poder exotstante No pripeio spite do Renssinnto, am erat como Erasmo em butiticéo do Principe erinao (1516) — initogase sobre as adades que eve pose tmonara fveido de Um. poder do Sande de ua respnabidae io amply = difadose a Cates V, ‘lorge-se por compor um program pllzo que sombinaria a Mt ‘ss oranges © ax ques Jo novo huvanisno 4 ISTORIA, DAS IDEIAS FOLITICAS A Uiopia de Thomas More, publcaéa a0 mesmo anor € cera ‘mente de interpretglo demas dial, Sou autor — investido das mas fle responsabidador polticas per Henrique. VIII da. Ingltera, ¢ fexecutado por se ter oposto, em nome de sua {6 catlca, #0 cima anpleano — renova 0 modelo platnico da. Replies © 80. Crt. A Cidade desordenada ¢ coompida, elo opde a imagem de wna ce gunzagio raion tundada numa estiia divisto do trabalho © noma Aiscplina civics rigorosa, mas também numa completa iguaidade social (@ propriedade prvada eo diahoico sio_prosrtos) © politica (08 args so eloivos € a opossto entre 6 trabalho manual ¢ incest eliminads), asim como nn tolencia quanto as opisiSes reigosae IB caro que tsa desriglo da, Cidade benv-mcedida € ums macio do ticar o estado de coisas existeae. Mas o texio manifest uma tel co nia que o ler est no direito de perguntse se a utopia tambim sige ilies Soyuinc: yoeésreclamarn um Reino fone, exams cso lirado ¢ adminisado, moblizando @ energia de todos, sio estas a8 condigaes mas qunis im tal reino podeis também ser justo © fli julgucra se as condgdes sip reaiziveis; oots nfo dexariam do cons fatar que clas nao 9 860 do molo slgum, Nio seri. mais razodvel renunciar a ume tio lovca ambi? Entrant, foi a Btieare de La Bostic que coube colocar, mam registro mais grave, a questio de pincpio. Ente divrsos textos, alguns dos quais de grande forg, publicdos quando das sangrentas gus {de roigifo © questonando a tirania Jor rei, dos priniper da Igreja ‘eds senhores da otra, 0 Disewso da sevidao voluntéia — esrita per volla de 1549 2 reeditado em 1574 pelos calviaistas, sob 0 sfulo {Se Conira un — dsinguese por sn elevagda de tom e por seu rade ‘also, Ainds que as circunsdncie hiténess sirvam eormo pao de fuado, La Bodie ousa pir a questio crucial que tem sido até hoje apresenlada pela mica dos que (Osofoy, telogos, estetelss) tm rele sobre o fato police: por que existe ebediénea? seem giral qual & a origom e a nsturesa do Poder (ou dos poder): Deus? A Naturezs? A Forca? Povo? A Razto? A Lei oo Pai? O8 fentio qual & 0 Peder leptimo, E dsculese sobre of métitos ¢ os Setcitos relatvos des diversos regimes de governo, Mas sdimite-s, com> fe Strasse de algo Sbvio, que existe 0 Poder ou Poderes, 00 eit, tama instinca separada que assegura © comando; dabxase do lado 9 fato de que © comanio de “alguém implica a obediénca des eutios; e oritose a quetio de saber de onde provém & obeditnca. Ora, Vistas ‘bom a8 coims, esta 6 impensfvel, Por saa natirera, o homem & Use, 0 PRINCIPE.ESTADO 45 0 exemplo dos animis que preferem mortes a ser subjugados deverla fortfico ness disposi, pela Linguagem, cle entra em amizade e em scchdade com outros Romens: ets ssiccade Geveria the basta. Mes cl ce deka imadit pela dominagéo! Para compreender esu sudmissio, & precso evoear o temor do nnais forte? Por que centenas de milharer, de milhdes de inividuos ‘Se rebsixam a ponto de ruber exdons de ums s6 pessoa? Sera comreto fvocer interes? Que intvesse pode haver em se debsar siguear, apolar ¢ sbjagu? Serk que pds uma rusio suporioe? Mas que rio, quando € evidenle que a8 ordeas decomsm dos caprichos do tobsran® e, no easo di imeasa maioria, sio prejudeais 2 ela? Por “qulguer angulo gue se tome a questo, ela coatings sem expos "Para compecendsr a submiasio de todok a um $6 — que, no mals das vers, rio # mir do que am rome —, é preciso supor que a primeira nutesea fol subside por uma segunda natures, que s© ‘sina faseiaar polo Um, gue admite que toda sociedade pressupte um prieipio, om pono tratendente do. qual todos e cade um sio de- pendentts Poit € preciso whliahar que 0 Dicurzo do La Bostis no Ysa um regime, 0 despotismo rea, mas sim a pova forma pollen que até te impondo: 9 Estado como’ porincia plena. De ceito modo, le onstta un eomentrio 20 Principe: peuco importa que o xoberano Sip odiado, contato que sja soberano, dia Maquivel; ele € — e (Oem tas os porter — odigva, constaia La Bostic. "HH uma soli? So ao se acreditase que a forga das pavras pve deruiar une tater, anda que s¢ tle de uma segunda nate Feet. O Direwrso, no momento em que so opera a licizagio do Um como prineplo da ordem pois, Levanta — em. um vig inigualivel sip problema que se codes a Teflexio police contemporinea dante {Ge tolliaimo. Ele antecipa una questio posta por Wilhelm Reick fo que € rurpreendente nfo € gue os povos se reveltem, mas sim que ‘nto se revltem INDICAGOES DIBLIOGRAFICAS nono (HIS. ai ae Prine Créer (1815), 4 La pion ‘iene, Ven, 197. ‘Thoma ae (L153), [Up ou Trl de te mere fre de goate tmmort 81), La Rectan dy Us, a6 fs Renee 4 ei I “or Tenmdoe, Ab Cat, $0 Paulo sol, 1 py 18) 46 HISTORIA DAS IDEIAS POLITICAS Teme de us entre (1500156. inoue de ta serine setantre (39), Due oh brslaees Dacue de seradao vouaane, Deal, So ‘ao, 188 D. 0 Estado como poténcia soberana: Jean Bodin Em 1376, aparecem 0s Sels Livros da Republica Sea autor, Jean Bodin, é um erudto, que se apéia numa grande eulura histrien c jriica, bem como um “iogado", que tere fungdes de legislador © de Mminisiracor. Ele’ se pie uma ‘dupla area: refuat Magulavel ‘quem admira, mas de quem teme as lig6es de "morale © AvsGtees de sou tempo no gle s refere } questio politca, Sua concepséo do homem e a Sociedade, embora seja multo sul, nio fe catscterss pela originaidade. Ble etf convencito de que & reale dhde esis subretida aos prlacpioe da harmonia — que Zo zespelan fr igdes homangs —e gue exte um dreito natrat de origem diving, ‘que recomend edule © o resplio pela pessoa privada — © ito ‘uma tise que alo & de modo algum muito afasaga da de Cicero. Enretanto, o pensariento de Bodin 2 impse por um trago singula, ‘qve far dele — dipois de Marullo de Pédua e de Maguavel — 0 Jnicador da teorin modema do Estado (e, de quslquer miedo, de sus pstiea, de cerias asticias que Ievam ffeqientements os teSccos a riawcarils): ou sci, pala definigio que ele apreseata do. poder pol tico toma forma necerria da exstlacla sol. Ele nto investiga como Agestinho ou Tomds de Aquino — + origem (divin ou natural) Se Republica; conddera socundésis 9 questéo do bom sepia, Const féera_que a existéncia de um poder piblico unitieado e unifiaate ¢ ‘um dado de fato de toda rociedade histivica; e pergunia sobre o ue curaceriza essepcalmente esse poder. A resposta 6 clara © forte: a ‘poténcia soberana, a que se exere por meio de “um reto governo de ‘trios res do que Thee € coma’ Eso & 0 “evtado da Repub”, tov, paca far breverente, o Estado. Dove-se obvervar, antes de mais aads, que o Estado presspoe fos “ares, ow sea, a8 famfss eisas esto colocadas sob a autoridade Pte, que est por sua ver colocada scb a euloridade da potincia overana no_que se refers Sr questes pblicns, Tato quer diner que © poder do Eada Se exeoe sobre "sidios francos” — 08 se, sobre (0 PRINCIPE-ESTADO a sides lve, que mio slo nem eteravo nem servos. © termo “sabe sania” —majestas ow potestas — deve ser tommado em sa acrpoio tna sigoros: © a potéacs soberaaa do Estado & alsoluta: ela comanda ¢ ao recehe enum comando; n89 depende de nada nem de ninguém: nem ‘de Deas, nom da Natareza, nem do Povo; no exige nent fanda- feta: € blo-suiente © ¢ indivsvel, no sentido de que & por essncin una, s© for elegada, en lateralmente em cada delgaeto "© perpétwa: nfo poderiesolrer ot vllsitudes do tempo e, por ssa rardo, € transendente, Em sima, ei é: tal como, segundo os teélopos, Deas & 0 Eesndo & a sede da soborans potéacia, © ponto focal da ordem piblics, Essa ondem & detnide pelus Leis: eisasdeterminam, segundo 4 necossidids, as normas da exstncia socitl em seu aspecto pablio; f Estado ¢senhor de "diles © do revogéls". Do mesmo modo, per- toaoe ie sia prerrogativas abvolulas deelaar a par c a gusta, divighe 4 administopao, jugar em hima instincla e conceder a grag, cunhat foc e serecadar mposios. Se estas lias dsposigdes Inserevem 0 projet de Bodin na tea que jf foru a de Filipe © Belo a teoria, Ala potcia legisladora marca mais profundamente ume muptua: er tlieto, a lei — como norma — ¢ disints do diveto: & superior 20 firte costumeizo, exeror #0 dielto natural, A disnyao entre BS ‘ado ¢ sociedade — elemento certl da moderna tcoria do Estado — sid cm vite de realzag ‘Mas quem 6 esse “dcieator” do Estado? Para responder a essa questi, Bodin — 90 que parece — retoma a traigio, Ble consats exiséacia de repiblicas democrétiess, astocritiess © monérgucss. “Trataae de wna volta atrég? O Estado, eno, termina por ser depen= dene? De nentum modo, se lembarmes que Bodin istague ene poténcia e poder, care Evtalo governo. A. poténcia soberana pode fer 0 Povo, uma parte éo Povo eu um Tndividuo: nenham ett isto, aa modo de Cicero eu de Tomés de Aquino, é Intelgive. Essa notencia que fa a lis dace sobre a modaidades do ou dos podees. ois, para se execect, © potéuca tem de se cocarar nas instinigdes ‘empincat que Um a missdo do povernar. Essa dtingao nto fol vista por Maguitvel, 0 qish, ein conseqinca, submeten a petiala do Es {ado aos captichor hisGricos do Principe. O Priaipe' ebstto, por 8 ISTORIA. DAS IDEIAS POLITICAS defnigfo: € uma forma ques eliza nest oy nage tip de govern, tp destin 6 empoal Bolla examina cs divertor tps posse do fombinaefo, que tio desde emocmsis ceal (que chemarames, So ‘rimo) ae a monargia popular Conde © Sotcane, wane Snsitiges opus miso de govenar; ele no acta sus rte Teocn pla monargua rea, que govtnn "lo fanod” que poles Cspresat sue opin, em oponigio A monargus “star” © hin. tie Ele ise na importacia os babs dos costumes — ligados Ansara dos power” — quando te trata dow pods, Mas ee io fr coeeses no ue te parce St © seal: 3 atsoluasabercia do Evado penipo cero e tascendente dt Sovedadeenqunto Repaicn INDICACOES HIBLIOGRAFICAS ean soos (15291590, Ler Six thre deta Rémbiee (576 F Mem Lever de ta phonphc.poliiue on KVIe te, Vel, 15. 53, Cheval, ate det pense ple 1. Dele Ch Bat 8 Vagos do ‘Etarnaion moravhiqe, Foot 1979 deals. Mata ‘ment plc, tome 2 Zaha Bac, Rio de Fai, 1942), 2, Do fundamento da soberant o direito natural e as teorias do eontrato ‘A auto-ufciécin da Soberania postulada por Bodin nto deixa e colocar um problema, Se ela confere um estaito formal os podeces central, tis como se exeteem no inicio da época clissca, dca a somora a questio do fundamento e, por iso, abazdona & contngSncia © problema de qual © melhor governs. Ors, ness final do Selo XVI «© no séeulo seguinc, « inerogagio polities se tora cade ver mel urgeme As ifeudades poiticas suciadss pelos confltas religion, sotesentamsse es problemas levantedes plas profundas moihieagoey experimeniadas poles sociedadas européiae: afirmagho det relidadss nacionsis", o que impbe, por wn lado, uns cata determnagio da (© PRINCIPE-ESTADO ” poder esta legitino ¢, por oui, una reefiigdo da ordem “inter 1; alteragio profueda das ragUes socials devidas as transfor Tages do moteado de trabalho e 2 aovs concepsio da existéncis socal que comeya ¢ surg; revolupéo na imagem da natucza e do home, ‘gendcada pelos tmtiplos progresses ct materitica« da fica. Quan- {b'Descartes exreves, om 1637, que sua tasfa ets tormar o homers “enkor © dooo la nature eitnciou cevtamente a mixims dese ovo estado de espito INDICAGOES MDLIDGRAFICAS 1, an, La erie dete consdene eronene (186-718, Bin, B49, a io pense enone ou XVII ste, Bobi, 1945, 3 vos Tous, Dest mnie et hire 188), Pon, 1984 X Darn, Jeane Rowse ascents de py PUP 950. Kime, Le one defo entgue (199, Mis A. Gréeto, 0 “Descartes da politica”; Estado contratuat A coxtituigio do jurists holandés, que publiea em 1625. (em Pati) 0 De fare bois ac pai, referese — antes de mais nada — a0 tirsito Internacional: nese Ivzo, ele expée of elements de um llio Universal que fem como meta defini os prlacpios que reaulam a6 feligies etize Extador soberans, tanto 2a. paz como aa gUea, 6 través dso, proteger 0: inlividuos exvolvdos nos contties, ‘Mat proclamente es preocupsrio leva Grscio s fundae a uni versaidade do alicta na proprin natareza do hone; 0 termo “nalu- rea” & tomedo em sua abep6%0 racionl, independentemente de qual- ‘qer consideragdo. moral ov gonSrca, O sujeto ea subsiincia do Airsito €o indviduo natura, tl eomo Deus em sia pesteigio o stow, fe que ge conserva, qusisquor qe sejam os costumes Toes ¢ 08 dietos Positives parculaes.Esipindivduo atmo por seu semelhantyin- tlpendentemente de qualquer carecimento, + € datado de voruae. Os abut que so ligados a eten nature’ sobre os quals © proprio Deus of podetia volar ats podem ser determinados ou pelo racic- 2 HISTORIA. DAS IDEIAS POLITICAS cis, cu plo exame dos prnipioscontanes gue governacam eu g- Sernam af neces. Ect teeduon algun dos simples 6 sepa Pela vida e Pela proprieads; 9 ropeho pol paw dade open Seniomios edison sem or unt nfo poets haver setae ‘stl, a eparoro o dino congo por invents ou smite {#0 Asin, Criclosubttd os eqoemts orinctar ou eonuniis (io jut niu eoniano 80 serps” cing) © ores do Avo funddor (de Magia Bodin) por uma, Reopentve gor fetans © eontnidede env © cio pivado — que ss peas Po Sem por east de sun nstrem humina =~ © 0° deco pabieg A seed polis, feo sociable, & una vented ide aura. Median um conto, seo membros dese volar mente gar a anoriadepablca'a una Insaca shorn © pet pete, que tem. como mist gee 8 par © a coats Ted ‘vnumatanscendce fe pare esta bern from de Greco asia de eeto modo a socminde 20 Fado ov deenees 4s tabsana sh, por coat, proprictros de auoriade pain, 4o mesmo modo tno oy membor a cotvdad so. propels desi ow dele patinénin. Se por sus ond, is dam dt Hbniteges 8 von de colettiad, coo conte € rompido vests deve ae Tena, INDICAGAO BIDLIOGRAFICA, ag ok SED, Do der de gure etd a pa (16S), 1S, 2 B, Thomas Hobbes. 0 Deus mortal ¢ seus limites Se © que liga Gréclo & modersidade consste, no essencial, no Papel central que atioui ao indviduo, a rlagio de Hobbes com set tempo & muito mais estreita: fldsofo, rua concepyHo poltica se at ‘lt com sta ontologia ¢ essa se intpra diretamente na nova fsea © em Su mecansismo. As,teories do movimento e do verpo que lt fexp0e levanv-no a compresader 0 homem como una méguing nawral sulimetiia a0 estito eneadeamento de casts ¢ efits, tendo como (0 PRINCIPE-ESTADO st propriadudss — igualmente patuais — desejar ¢ air, ow seja, deli Berar e s2 mover em fonzio deste dado primsico que & 0 desea. O ‘homem, individuaimnste corporal, € fundomentlmente potneia esse 0 ponto de parida do Leviat, publicado em 1651. ‘Assn, 20 ertado de naturecn — quando sbstrsimos, como sais tande c espleard JJ. Rovstcay, o que a sociedule hes trwxe —, 05 ‘homens, dapersos, slo poténcias movidas pelo dejo, néo lmitados por nuda (eho integralmente ives), a alo’ sof pela incepecade ma- Tesla nt gual podem se eacoatra, Je saiatzer esse desjo. Nese reso essturo — gus excbi toda Wein de socabiidade (bene {tnte) ede harmonia como meio — ele oxperimenia, enquanto mi fquina sass seallnentos entre or quas predoninam a tnvejt ¢ 0 ‘Rad, emt parcular o medo de sfier e de morrer. Desse modo, se 8 ‘Oulom natural —ordem mesdnion — 6 2 “ll dos lobos", disso res (que 0 estado de natureza ¢, a0 mesmo tempo © contalioriarnt, lene iberdede — aguém de todo diseito — ¢ teror consiante: ele 2 invdve ‘Nessa tica — realists © que, em nome da fica dos corpos, limian qualquer sonsidergte de ordem moral —, nada. no eslado ‘de natueza prepara o estado do sociedade: ess, que aio & de insi= Inigo divi ou de insrgGo aural, tom de ser preduto de um ert fieio. Vemos assim que Th, Hobbés fonda 10 préprio Esiado essa lnvonomia do potiico que Marsio de Pidia pressentia, que Magu ‘a jstifcave por melo de "provis hisrcas", que dean Bodin deduria: 2 ordem poten mio pode ser tenfo 9 pyodute de uma decsio cole tiva que engendear-um orefaro. Dalo'qu> o estado de natura & insuporével, dado que 0 descio de poder e 0 deseo de viver (@ de iver om poz) s¢ contadizem, entio sarge & capacdede deliberaiva Drépria aa Howie gue goracda de consraic uma istinea supstoc, fujn fim € impor Una ‘orden que ebimine a violencia natural, que feteitea a guerra do todos cones todos pla pax de todax com todos ‘Ao grande msl, devese responder com 0 grande remédio: pata por fin} violencia nascida do exerefclo do poidncis por definigio iin fads, 46 pode ser sfieas ua potdncia que Sieniea, em polavas clus, que a insiaurgo da sociedad: pel commonwealth, civitas —, do. Estado, pressupde que os cidadios, “ae comum acordo, despojem'e ietegalmerto de'taa_ potted indi dal e-8 tursfiram para a auioridade polis [A toberania uni e indvisiel do Estado € Hinitada: 0 conto que e esabelece nfo 4 suete a nonhuna ebrigee, salvo a de ase- 2 {HISTORIA DAS IDSIAS POLITICAS sar a tanghlidade © © bem-estt dos contatantes, Temos seu 0 deus mottal, 0 Leviaid, esc monsiro da lena fenisia que ¢ crosado pela Biblia pare dar a jmagem de uma forga corporal a qual nada resste, Dessa feta, aicizagio completa da plenitude potestas dos ‘eélogos realizwse na propria nos do Estado, ‘A crdem poliiew pie im 2 lua do vida ou morte: isso 56 ozorre ‘na medida em que os membres da coletividade consentem er reco shecer a sbsolotn soberanis de uma "pesos moral” gue exerce seu poder por meio de decsies das quals $6 cla 6 responsivel e de Jes ‘que ela impoe como principios nesesirios da organizagdo da Rept Dies. Fase’ 0 seatido do flat que instal o Eatedo: pr a morte 90 lado da mecinign natural © construe — em todas as suas pores uma Kigica da exisgncin coluiva que preserve vida. Tal como fem Bod, trata do uma lgieae nfo de urna tenia dp bom govere: ainda que Hobbes manieste uma preieiacia pessoal pela monerqis, endo toma como problema dactivo o tipo de regime que cacaras 1 soberais, contnto que ess a exaya com rigor. Pos, diferentemente de Bodin nese ponte, ele ni distingue eae a esséacin (ou a forma) 4a soberania — a poténcin ou majetade —¢ seu exesiio empleo — © poder ou govermo, certsmente esa “eonfusdo” gue Ihe valea a acusacio do sor 0 arauto do absofatima real, ¢ que ele nio € de ‘odo algum: a andlise dos direitos e dos deveres da istinla suprema deixa isso bastante claro. Na verdade, ¢ Leviath — ger seja monérguico, oigirquico ou democritico — 46 tem dietos? desde quando Insituo, mio pode ser contestado de nenhum modo pelos que o insttutam (a minora fem de se aubmeter & malora); ele € “joie do gue € necessrio para 8 PAZ ¢ defesa dos siiios (...) e das doutinas que coavém thee esa”; detém *o direito de cditar ropras do tal nafurcen que cade lito saa 0 que the pectence, de modo que nenbuim outto sito essa the Har o que € seu sem cometer injstiea’y ode “ministar 8 jusiga cm todas as suas format"; 0 do “cide sobre a gosta a a (...) ¢ de essolher todos os conselheiras © ministoy tao na Paz quanto na guewra"s © de "rtribuit © catiat, © nso (-=-) a seu arbi, bem coma @ de “aebsie honras © hiterguas” (p, 187), __Hobtes std tio conseente do earsterexorbitante dese dposi= ses que ele faz notar que, por mis represtio que seja, "0 poder ‘oberano ¢ menos prejudicial do que a auséncia de um tal poser (190. (© rRINcIPs.ESTADO 3 ‘isa allemativa mio deisa de parecer com a que Platio pops ta Repiilice: submeerse 4 rta Mosofia ou decide pela ijusiga do Spon pear”, De qualquer siodo, ene deur & mortal: 0 caso mals banal de seu dexapérecimento ¢ ala desigio por um outro podot oberano; ma ele também morse, « despeito dos comandos que impse fda coorgdo quo cxerca, se for Incapaz de realizar a misslo pars a (qual fo institfdo, que é a de guranfir a seguranca dos seus siditos suas Ubordades privadas, tis como foram dsfnidss peas lee civis, Pols, sposur do seu rigor e de sua extensio, © puco que o las ‘nfo poderia fazer com que os individuos penlessim 0 que pertence [nature dole, Se 6-vrdade que east 26 tm as Uiberdades do con fduta torizadas pelo Exado, tambim 6 verdade que — quiisguer fave scjam ae ordent do soberano — les alienam sua liberdade de fensaneato, renunclam & defera do eu proptio corpo ¢ acim “lazer imal a si mesmot” ou fazer msl 2 ovtos somento se julgarem que faso € Gi como, por exemplo, na guerra (pp. 230-231), Bsa limita: ses no fazem pare da oom do dirta, mas des dados de fato ‘Ademsis —¢ essa € uma evidéncia sobro a qual Hobbes no cié ‘ocssitio isatir—, eld impicito na Upjea 40 conjunco que © Estado Esechor do espago pblico, como € para defini a extensio desse ‘expago, mus que subse um espago privado importante, onde pode se exccer a Uberdade dos sion. Também nesse cas, esamos diante eum fate "No an gue sere ao preteen oes, oti tm Hherdade ara fanr sable cufome Jug st om, Tas eas Werle € em ‘vos cca eaten, em olor me este mo em detraindo momento ‘menor ea to, confcrme oe dtntors da sobetanls Jlguem se mk ve aja" 30) [A concepsfo paica do Th. Hobbes 6 muito mais sul do. que pode parecer b eatnciagdo de sous princpios insist, Tomando come onto’ de partids ums concepsio individualisa © reasta do homem, feousando presiemente qualqher presuposto moral, ela se empeninn em conjurar o-que, para cla, € o malor dos males: 'y guerra civil. Pare faet-lo, analisa’ as condicées gragas is quais instaurase uma ordem polis estivel, E a condigio. primordial & que a coltviade desele f insimuigde de um principio soberano oalpotes © comsinta em obt decer Is Tels cvs © 25 detsies que sfo impostas pelo poder que en- fama & soberinia, Resalvide assim a qusstio politica do bor enten- fimento e oa tranguildade na Repibica, os iitos poderio lvse- st HISTORIA DAS IDEIAS FOLITICAS one se entregar is ativdades que jalgarem capazes de the tazst 8 salvagio ea sitisfaga0 empiica, Essa cncepgio coatém 30 meio tempo uma respasta © um pro sto: uma resposte — estctamee polfdea — ade problerats que foram ¢ comtinuam a ser pests plas guetras nascidas dos confltes relgiosos nos reinos da Europa Ocidentl; um projeto — que leva em ‘conta transformagdes que efearam ee eondigoee da produgio agricola © manufatusrs, © cométcio e a mercado de trabalho focledade que, oud resolvido modiante uma lice atria a quetio fis sua jorma polticn, dsixaria gos Indlviduos 9 culdado de regular suas vidas pivadas e de usar livemiente as prdpriascapacidads, INDICAGOES BIBLIOGRAFICAS ‘Tomas somes (ISHLI6D), Livan, Tra de to mative de te forme ots (owe dels Regubligne eects et cre (US1), Sie, 197 Te. tee ere Levi in "Os Pender Abi altura, So Pal, vl XIV, 1974 Fale, Poitgne of phlcrpie chec Holbe, PU, 2952 ©. B. Nacphon, La sre Ptitue de Ciniduatioe poses de Mobb 4 Locke (196), Clima 901 fis tei wore police 40 vidalmo pussivo de Blcbie até Lace, Fase Ter, Rio de te, 17 1% Mune, Nanoner deta pleas mde, Meche. fbbes Rows, C. “Uma fiosofia politica galiteiina”:* Spinoza © pensamento politico de Spinozs esté coatido em dois textes lowes 0 Tmetanns théologice-policuy (publicade em 1670) 0 Trae. ‘arus potiieus (obra inaeabada e péstuma). Todavia, sua influbncia fan Século das Lazes fot cossiderivel, 20 mesmo tempo que indicts in € @ coajunto da doutina que, por sua coeréacia © forca demons “Tuto cdo gor Sarnce Schaub aus contigo conagrade a Spinees mi Laie def pllophedgita poe PCat Glace, TS one I oe, Ira“ da oa, 2atar Eom. Re te Bec, tono'3, WH), © pRINCIPE-ESTADO 55 tetiva, germina nos exits lives: ees uiaam — seretament, Sq Spinoca €'um ator malo, gee ndo € ctado a aio Sr pars Stmciot 0 4 cater dae, © has obras ciealam fs. ocaae a cbr gern #0 pee gt mea ae 'A cic do spinecmo no dominio das iis policas decore do fito de que ele spresenta um sisters a Eien (obra tambien pos tums) — gue & a0 Memo tempo oping, tera do eadhecineat, da paiio eta apio —, « qual fonda igorommente a tin de que ‘condita, tanto indvigcal como eoletiva, 6 eran questio ni0 de fe ‘agony fo de crongas meri, af0 de aranjs empices, mas de tsi recionldade, da racionaldade wade pelos matematicos ts “Roaretamente, © Tratdo teoigico-pllicy & wm Yeo de exc ese ic, De ft, 50 objetivo fuer a dst eate 0 domo da f6 © 0 dominio dt redo, asim como estabeecer — contra Hobbes, nite outs 0 do de que, muna Cidade orasizada em TuniSo do gue 6 Gil tos gue @ cena, ere ser conelto 9 cae um penser o que ier © der © que yew” oh Gamer Fanaaren, 1975, p30) {Ble mostra que ava leurs da Blin que vise a exrae a verdade cla contda deve se ater a0 proprio text, empreender sus cifca Aistrica« exehir os procedimente interpretaives que reeorrem um sennida exterior 90 texto, gus se afrma ser fruto de uma revelagio ‘que slo passe de produto da imaginaelo. De resto, a interpetacio ferve pouca BH; ¢ te "werdides” quo ela dscobro no tm nenkam Jnereste para o horem religioso que quer & piedade € a salvacdo (ibid, p. 254): Nem a Tecites dee Se corvar Row, wen a Rao Extra” A teslogin © 0 filosofia so reins separades: a ultima & verdade « sabedoria, a princi & piedade © obolignci. Disto resulta que. 4 ‘plieagto da twolopla As. quests polficas tem como conseqUtcla deservotver © respite de submisie em detrinenta do espiito de berdade. ois, no curso do trabalho, Spinoza desenvolveu ma teria, do Jineko natural e notoa que “ninguér sabe, por natuteza, que § abr ado a abedecer a Devs: tampouco se sabe fio através do um eacio- HISTORIA. DAS IDEIAS POLITICAS ii quan? dy 9-21). Bd aod om Hobe, ote ‘now de ied fomen Como sor naar, ¢ sro ¢ poet mi, cpraidos dele Spinrn cosas que tan eon Seaham oud Dotincia, pera imiae ou abo dicta aural seberae de de. © ‘arto’ pots no. pode ser sco una contmmsio, do dito hata E le € uma coniuagéo preitmente na, medida em quo tpatecs a0 indo gue pods hr Ul salto de ws prboer ‘Nive segundo as ese Inungtes a rect, a3 quale tendem usicimenie a0 que realmens il aoe homes” Ubi, p 236). Porton, jas podeia haver um coataio ow pocio que’ lmplcaie ¢ reniaca Ja povéaca invidu: 0 resnhecineno Ge una insincla superior & or asin ae, sempre oningsnte ¢ prvoy sk res ds um fille raiocay «, "ueaporecidn 8 wilde, © poco Seaparee 20 ‘uesmo tempo e trae sgo 4m frye” (ids. 269) Essa eninapio do deo 3 orgs — que we lscreve oa demons caso sealiia ¢ termina da Beca "ese aimagio da ont Dukade eure o dejo e 2 asia (0 sibio alo € menos talon do ue 9 insensto), aa deigso do homem como fede por ct lav, lvim Spices tne 2 "aia poten no Tez ‘ado poiico, como ua eplicardo da racoraiade falas, A ot finalidade do ane cossite en aprtenis wma fea. da mcedade polica, Ess fs, Hberada das peipectvs moral e que excel to {inaismo_¢ todo antopomoatino, tcnsidra a scedude come. um corpo feo ds am conurto de copor indvidealy como. was corpo Sus pessul mem uma indiuaieds. A ulidde para © indaidoo ae" peremer a soeieade & opi por tm lal ina amet ae podacia 40 conjgta com cuits potecias no so da pola a ments em guanlae e em sompicdade que € prota J conuns For out Tad, 9 anclagho do mecanisoa do deco com's ole Eni pode se eletust esr conknto de al modo que see esiutade 2 eke eonjngio no invdon da pte e da cdem ricnal Pal © Estado nlp tem absattamente come mee Suprini a pater 08 fedoras pla obedient: ana funglo conine em. media seus fies ‘no senda dt vilgade comuny,mdiuneprocdinesan cilatador As dlsusGes flats os Bons ob mas regnes S50 abs, sm medida em que lgsoram. deerisismo easel, No fender 6 Tene importa pouco''o que ota € aus ele mpique 9 maior Mier sel de indcuos “cvolido” nu auvdade lepta, foderia, ‘Minas Esa § « guraia de um Estado duradowo © for (© Princieasstapo a css 6 também o melo de orintae os inorstes particulars no setido ft wilidade eolediva e de fazer com quo a forgh dss palxdes patelpe 4a poténcis humana, Se 0 misilo de uma forma de poverno é waldo ‘& aeordo com o uimero cada ver maior do cidaddos assciados 8stG0 da ofdem politica — e cidadaos aparece aqui como algo oposto sidios —, a0 9 diceto polften reaizaefetivaments o dicto natura, fatio a socledide assim organizida ae afirmard como ume sociedade e liberdacs, nfo 56 de pessar, mas também de empreende, de cons lnvir de comeciar: nfo. em fungio de um fim exterior, mas porque At avidade sem estraves 6 # afimegio do homen e da razio. INDICACONS DIDLIOGRATICAS sera (1622167). Tre inosico bine (160), Tree pase (ye ‘mo), tm uorer comptes, La Palade, 1954 Qe bala Trae pik sisi qn de Laitarire, Eades ar toe donacrou, Spe, Rowseny, He: fe Aer, Paya, BSS. D. Direitos naturats ¢ Sociedade politicu: John Locke No horzonie da relenio spinozista, delinciase a revolusio tea ‘mas também a Replica dos Palss-Baluos, ferilhante de dseusbes police eligioss 2 jé empeohade nu modemmidade comercisl « manu: futur. A obra plilien de John Locke € eontemporaaea da sepia revolncio inglosn (1683), eh queda dofiiva do repime de dieito vino © da instaurasso de wna espédie de monarqula constucioun; como a8 de Hobbes © de Spinoza, ela se inspira no esplrio now que fe bateia apenas 2a luz natural © na experince; como elas, Iva em conta a8 taasformagies ccortdas a partir do séeulo ameier no mer ‘ado de trabalho © na esrutura da propisdads © do comézcio. Mas, se refua vivameat Tchn Flmer,tSrico do absoltsmo real de drsito divino, & teoria loskeana 6 tanbisn ialoxamente contcria 20 “con testo do aubmiesio” que, cegundo Hobbes, instal 0 Levia ss HISTORIA DAS IDEIAS POLETICAS sf te dae i do oni fant mam empisiano modcrado (odos or couhciments provem da eaperdace, in umber doen. an god 2 tase api), Locke batin ws vst pica suma once So dos dintos ‘satura que no dia de lembrar Grbco, No costo de tea ~ expresso Gh, em Locks inn por tee, come iioese depois eer Rowse, bm encase, Canter nese 4m pstodo sven prin, ue poe er ecunrado cae os dog Se Ametea, por exemplo. Co Saco de slager’spuado Rowse) on sere eins poe Des so er Lvs tea, Is os ae tat ves of homens... Pat os homenn que fram cade do {a root Mo capacs ‘de conocer cope ee potent de tabhar, is ibrdao sree Some tm eos kaw (ou gsin) a pouiidade de dipor de mun vida ¢ Ge na paler camo thes coven, do car ot sxsw Ge ocaar om terns em que possum ebalbar para sobre, Sio ius us as auton 42 medida em que nao ets ene eles nehuma dfeeogs sae ti Seon raters do eae. Ferman st ates € cealizam — conforms sus eonveiénas — ap wos ue julguom ronson. Nese ead, fame promesay imitate mim de melhor ‘erm his, gestae enon ‘espa, jd qu, sem a rapt, @ uo da promesss pave ealqr siguegio. Eley decdem tame sore wgnos "a needa areas 29% guns ay rcas do boos af0facltadas Dawe dn ts 'pene Mo msi se até, em parduat'no que se fre a ccipotio Jo fei, aes ponts aces de tra aeoosios Asatte due fant. A sed do homens fomree als cmon € gen cada see main meronos rcs de onl ‘Os conf mat noiriote stat prejudcls tém como ovigem as aemados so cio quo ean un tent de pode as a, dot Sopa os hw es des» reso ts compress se mids. Deeeno, anes eujr dies forsmlesados pe igkimumente Pus o culpa © ego a operat o prc canto he ake Fenentemae do flo de que tie procedimeata apres ice te engenar uma segtnciatndefide de lenny ee € emp ments inpiel: camo Lacke ober, ot lier ¢ 04 denen So. em gral, mai rabuslor © mas ntcntos do que 0 emu dy ropriiis. Port, &eonvesients que or que dean 1 plea te Hvcio dow pnts’ do eeo natu, ca sj, te cesenol meno de cada tm, oem tm scedee tatiana nals © PRINcIeE ESTADO 2 qe tem como fim organize essa sosisdade segundo regras comans snr of meios adecuados para aplicéls Deise modo, of proprieiios — a propriedade das teras, dos lnstrumentos, do capitl nio segundo Locks, senio uma extensio natural da Livre disposedo que homem tem sobre seu compo e st Stvidads, ou sea, robre. seu trahulbo — rolnen-so een em condo para deinir o puder pili encaregedo de realizar direto rotor, Ese peer &soberano, no seid de que 0s ue 0 instiram, {ne medida eo que ele atue sogundo seu fim, +80 obvigados a obede- ere © Ihe prstar apoio. Tres 980 suas teas: egiador, ele fxa is regris de eterteio da soberanin — as leis orginicas do Estado ‘ou ua Consitigio —¢ define ar iis gue formam 0 diito publica fe 0 dito privido, tendo como perspeciva apicar os diteles de haturera ax parculariéales emplricis da sociedade; jai, ele pune as Talles conta s Ici #2 empenha ao tenido de fazer com que tine 2 ‘ordem de fusiga que decore desses mesmos direitos naturals, sequl- sitndo a forea pbliea «fim de que teham efevidade es pnigtes f acjam separndos os Frejuiros; governante, cle toma decises sobre a fquerra ¢ 2 pa © a8 medidas adminisvatvas exigias pela salvaguarda dis coloividads, « soguanca das cdadios e a protegdo de soa livres ividades, (© pacto de instigdo do poder publica, do Estado, & muito dite reote de que Grévio imaginavae do qoa Hobbes prescrevia.O primeiro ppensa mum contato que lige os cidadios ene si, yor um Indo, ©, por oslo, ui cidadlex enquanto coletividade e a instincia suprem; 5 segundo o coneebe come ees integral que obrign of sits « n80 implica nenhuma obrigecZo por parte do Estado, Locke tem uma posi- ‘clo dversa nn medida em que, em sta opin, 2 sosiedade enquanto fal — a0 estado de naturezn —possut e copncdade de se orgunzar ‘de modo harmonioso, sem que haja necesidale de recomer & ordem polis. O que impse «insturagio dessa ordem & a impoténeia a que Se encontra reduzda ui fat secodade quando sua organizagto natural ameagaa por inimigosinteraes e exteroos, Os dries naturals a0 tem fore: & indispensvel constitu tm poder que os eaunce ¢ for mnalize — qus thes Jo force de lei — e que imponka sua efetvidnde (imediange & coer). Portantoy 0 principi-Estado 6 necosssto — com seu aparetha legislativo, judo, point e militar —, mas é uma forma varie (Os ciladiosproprstrins decidem sobre a natureza do corpo legix Tativo © do. goveme e sobre quais slo os qos, dente eles, merecem o HISTORIA DAS IDEIAS PoutrIcAS «en ea ut tn Por, 6 deen o aber ara as te Tre e ee Sra hn morass eee eas ee sits dese tnds ca ae Jnscritas em cada individuo, : seeeueiae one Sts sas he ete come ci te ee pee eps a Cpa nee peremtiee Lmam can Ge as me Bec te amt, gate, Aa a feanesse, de 9 — inspiamse dittamente mesa. obra. Mus Cul ete eae Smear om ates anes Pe oma Tink’ Meare Bains ra ea ‘asim como Hobbes — quarents anos antes — apresentara tua for. ‘mula autoritéria, ae = INDICACOES mIBLIOGRAFICAS ‘sn some 1823700, Destin i gonna i (6, Yi 1967 Led, brasileira: Segundo Tratado sabre 6 Governo, ronsadore” Ait Gar. So ath st So ‘laise) (1972), Payot, 1977, cine nem 4. O Estado © 0 eonflito De Masa + Lacks, a mniois dos tikes polkas — quer poscam uoi ctusaly60, utr & proper prope emer a9 ul, goa tobua 0a caistncin seca, tasinsia grgat I aval eounto qo © tudo "sca coecio' como deve er conecdo™ segundo Sn 9 pRaicimmsTADO a cindo de Hegel € que 0 poler que ce implica sin conetanene Srewide — podem sor seduldo, eu mesmo imines, conf ig geo niin (pi) cae vin re msspura a. par exe repilanents do melhor nado, pose atapoianes eit sino, Toei om erent moti teonlo com pls dine veaiale se inpoen, sob. depis {ina do sete XVI. Por un lado, concindo un movineno fut bngo, vino oogtotendom se sad de tal Modo. qu ab pares envelvdas ras guesse 2 pis, co eho, Jo govero, fcenreae each vez male numerore! 0 tempo 2 tenkoia © 0 ap3- {elo baortal Tol litumeatesuperde, Por te adoy eat Secisdades shacionai” sao cada vee tals profnament aniadss, Sir fund dan tunfoomgSet ov parhatetos mets eit ray meutldades, por um deanna pep at sociedad como fais" "ndopendeniemeate ce ru inlet relgonas © dos stars jtsice police — slo tomadas como objeto de relent. ‘Bs tes poles ado podkm igaoras a relogbes Estado/Soce- ide eto consti 0 tems pinspal do pewamenio polico do si- fo XIN (eh, mals alan cap), Mas, dade 0 aéculo XVI, fsa preveaa’ da socetade sob sion modaliade iste e000. frees moras caltuas € um novo ermenio a iaverigagso. po A, Montesquieu: “(...) a natureea das coisas (. FFlcofo moratsta, historador e tesco poise francés, Monte aquleu ied eercer uma infltacia (So consberivel_ quanto parsdoxal fas. Astenbldias Coasiintes revolucondias Urascesas. De sua se foxdo sobre o expr des Tes, ele induz uma nova elssfcagio dos regimes polileas, 20 cabo da qual © govetno moderato, onde € tscgurada uma sepaacdo dae poder, rvela-ie a Gaica slugio in- ‘uctonal da liberdade poles. 0 m€iodo eomanda um propo, Mas ‘qual? Para alguns, Montesqucs — apesar de stas nostlgits fends BM oma tssoluemeate partido pei hbealsmo; para outos, o barko de La Bride tornoa-e objeto de uma secuperagio revoluclonicia por feusa de um mil-esiendida: destinsdo a preservac os pris da no trees, su teria polten« jfigg fokdeivada de sew significado a fim de ser posta a servign da “causs do pov", ou, polo menos, do Tet- csi Estado burgoss a HISTORIA DAS IDEIAS FoLETICAS Moniesquie se esforga no sentido de revelar 0 esplrto das ti, ow scia, mais forte curva da relsgio. entre varies. elven meres © relatvas que fazer ¢ desta at leis humanas. Pols, se “orbs es sees tm stay 128", tanto a dviadade como 0 mundo terial, a humanidade tm sas Iie propria ‘vane nde 0 poder sea toderado porgue lnitada: 2 wn psincia cma © do ge foo howtm aie eo odie tevedo © ‘sar fo memo: eo vit Ae 0 ponte et qbe escent mite (=, Pare que fein ingot sis 69 poder, € rein gus pla dopa) dus cay © For Tra pe” ‘A moderagde do poder, por consepuinte, depende de uma certa “distibigao” dat frgar, que Temlte da r82ho © m0. do neato Pur fom wn govern reed, & presi. combat a pt. rea ‘ie gw sea raument opra © ve raat cfs 1 patna. Un ‘inline Beie- Kos, Let ot ler eee, Pa, Calman Ley, 199, 9 7 HISTORIA DAS IDEIAS roLtTicAs sovermo depc, a> conti, sat po anim dae A vita ete & enim ove {ota pave: como’ basa se pues pure ables qualger ore Fo © regime inglés assume, eno, a figura de modelo; daf 0 famo- so Livro XI de O espvio das lis, quo tata da. "Consttigdo. da I ater, Sem que se prejuicala a coettnis de conjuato do race. Sinio. Mowtesquien dstingue irés expécies de pderes que ele chame Ae poréncias: a poténia legisltiva, « poténcia executing © & potncia de julger. E atirma ‘claramente que “tuto cart perdi se « mesmo home, ot © mesa otro de inp © bres odo poo, erect wis trp de ost ok, 6 ener tslitet pin © de pager exces y dpe eae perdzleree Pode-e dizer que a pottaca de jlese & “invsivel @ nals", na medida em que nfo pée nenham problema de alocaydo: cla aio € ‘ada a um "endo permanente” e "Teme-e a migistatua ¢ nfo 08 magistrades’. Em trocs, as duas outras potécias sio partihadss por wis forsas: © povo, a nobreza, 9 monarea, Essa patil deve obeie. =r a certs regras; a pottacia leila € confada, por um Lado, a lum corpo de representantes do povo, de represenantes, pol sea grams fe vantage" que eles so cupazer de set os problemas; 0 pore, Por si mesmo, nfo absolurameste capaz de fazelo", por ula Jado, 208 representantes da nobreza, que no podin ser confundidos {02 @ povo, pois — caso contcio — “a liberduge comum setia sua ‘scrvidio © cles no teria nerhum inoreste em defender". "A parte ‘que thes cabe na legislagio deve ser proporconal as outs venta- 8285 que tm no Estado: © que acorre se eles formerem Um corpo ‘que tenka 0 diteito de rear 08 aloe do. povo, asim oma © por tem © dizeito de fear os dele, Essts duis partes se ligam ene ela faculdade reciproca’ de imped. Abas serio viseuladas pela PotGacia exceuts, confinda so monatea, mas também ela vinclada pels potécia legisidora, na medida em que a Consitnicao The Ho: ‘mos, se nfo de estat, pelo manos do também imped, Desve modo, 1 poténcis se dlibui na harmosis © na moderacho; ni coleborapdo nimica © no na separscio impoteate: “Esise ffs potdacias deve. am formar um repouso ou ua isaglo. Mas como, pelo movimento eeessrio dat coiss, elas so obiaadas a se mover, sitio forgadas ss mover de mode concerado.” © PRivcirE-estAno a ‘Uma cera tratigao juridcn irancesa faz de Montesquieu 0 ia- venior do principio da seperacio dos paderes, sos moldes, por een plo, em gus al separasio tek “corizada” por Siyés ent seus cursos de 2 de temidor do ano TH. Confundir Montesquic com Sires ‘sti limite da aberragéo, Charles Elenmann, de modo leefatvel, comigt esse otro de laturpretagdo; “Longe do aproceatar s dousing fonda em O espirio das tis, @Interpretagio que a far proceder da icia ds separagio des poderes desfigueaa completamente, dando dela ‘uma imagem iateramente alteada, quase uma carcatra”. Montes (quiet prega o sistema do. scordo métuo das potéacas a ni-confi ‘io dos poderes, a fim de gue as teés frgas politica prinipsis nfo ppossam, nenhuma delas, abusar do poder. Mis © abso do poder nto tem sipiieacio juriica (eo se train de eontet © poder nim estilo limite egal), mas sigiicagdo polies: “Abutar > poder, scguado in Iasi, cOasite em exercio de modo excessvamente wlatral. Portanto, nto abusae dele & usélo. para uma politi, através de ‘didas gue levem em conta « muliplicdade ¢ a diversidade dot Iieresses¢ das coneepydes que esto presestss ma sociedade. A mo- Aeragio, asim entendida, € a linha média, a setubante de compos so de forgas; € 0 compronisso [...J." A teora juridica prolongs ‘guia andise pon e social: os constinintes revolucionstios cen- suraram essa por devine aqusla om seu provelo, INDICAGOES mIBLIOGRAFICAS Dommanuteu/Chofes de Stcondat, Bacto dp Ta Bebe de) (LEDS). Le (der Lot (VAD [ed Wailea: Do capo das ta, 4 Os estaba ‘Rr Cura, sod Xt, 193). (© tenmann, “LESet dis Lele et eparin des sounei” n Mélnee aoe de Nialbere 1983 1 Alte, Anni, la poigue 6s Pine, PUD, 1989, send, “Qua Mt Troper, Le spore dee pouvoir et hire somcuonnle foun, Labs. i, R. Avon, Let caper de a pie sacaloigr,Qalinuct, 166 P Nraiee Momengion cf 'Sxprie der ath one Ram tga, 177 1s Buretend, mr ef tr enon, Cait, 19, “ MISTORIA DAS IDEIAS FOLETICAS B. Politica de economia potitiea © desaoivineno da viet whan do io comercial nacio- tal lteraconl, pods marc (dn ea nga ct tej sfo mecazaoe)y dn avidnde bed, in come 1s Times's veloies tosh as mass opulcons co lunes'a esis mavinento,inpem a nsec peso Uo soo dnice noe wis da Eurepn Osos par d lial do afelo KVL De imedato, a are do ben ssi 0 petrinini fale oe 8 ees ara escher'e oo on eater da ei Gon wabore cox mercatoce Tretlomarae ea econ police (ra, sgicva qu, qiindo os fudadoes saber cond rico chmado Sessa inno bjs Se meas vets tomem somo olde dos stn cccdmicon_(woduso, ceca, {Orso oe ben) tei “hasan” ora adn fue em Oxeses,pociplstbeye ds eo flora, em tu Teloas ‘Sonomiqu de la France (1738), © Adama Shith, em tua Tae. fen sobre « nateran © as cia das rire dar noses CTI ‘Asin, ordan eontnica usad par abort gua spoy fe Todo deere segs, on erm Pole, eset ice: Mininitasva e miter, dx comune © do “natal dn poplsto (ou ds sun ies), como ment cntiv do que obo id at ignado some Evade maiond 20 eno its) Da Reds Seats a impecto onmics dat pues mapelecat moe, ‘ar, pce poh, et gun cua Ondo € teranmte as lage ‘tain eiteateonte a nova cca eonmica — qu, te 20 ciptito do tempo, eslogese por dace acon chess Shyerais ceria poten qu se enpeaha tm dae Brimedo paca lena ~~ ¢ dpi, A cada oe tem fhe shranente oe dite «am place ne, raga, ea Sacco os melon do renediat a otro Estado a'mkes te Gi Indando afer devon sar empveray mas,2n Seoindo afl, a port diy Ic cinfices qu ell dca ind a lado tom govemo, contre hvsaleat tas eos Noses fsetatan — conc, pty de un ree fie que sonenteo tabulo ta sucha renee a gua Sh debs, ete sutra “prodded daNat tees — propiam 1 ntnigao de um reno apc, ex. base & ‘ropriciae fui, Deise modo, pert ser ediade uma sie (© muncine-estaDo ® dade tv, ue dene cas um empretero que the for convenient; ‘busca da aque pelos invducr €« gusnin do ema Go ese tvsage, Tot, pen gue ae los Ga ttren © a da tare He tmana possi uncon haroniormene € preciso que sean Stak Use # segundo proprdaie 9 bdede enprenia. Se © a= Sermo ve so ser do iter a qbssten econ, ten co Sr Uesphico quanto 4 delsa dor bens live ceaagie do meradar tin A wiplincia ¢ 4 ponglo dow que ptedrem enteyat 6 cus tata is costs. Pod pile —~ oul nome pall desgar a oF dem poten =~ dite se to nln] quanto orden neta Enborasrin ttn ou barons Ada Soh tal Ge sas sclexoesccondmicas conseUéacis.polfessineamete divers, A Taxlo court no fo de gue ni lnvesgeto sobre a avidade pro: Sivas funds um exame empl relago de modo Insane Serene: enguato os ficrats te coneniam em par 0 prtlema teondaiso epenat do pont de vista, du pron de Bens de sua tenia — oy por iso, deauicam 4 atviiede manofauceta, quo tuasforna tem nada’ ctiar —, Ada Smith toma, como Poni te ats avian do table w 0 ee, Ness Sen, &iguza de ma Telp 6 medida poi rasa de bens que slo ben prodizdos, oct. doy eapuzes de sor exportadoe” Unt em ge pede ser trcado ¢ Sinn meradora, Dee modo, path dar uma atabapfo nals. pec, predao mest ¢ que fori o valor de uma mercado, Doser, fodoee reader que ewe valor provém de se wilidtde — do tes tio, Mav a expstifnga comer © ndutal meta quo 4 tly tse ino, de un flor eomingente: 0 que € relaonado Woes tnire merealrias &nlaveimenta ¢ ‘etal que foram neces tian 8 produio. dees moraders. O capt, riage inicaiment frit poupang = aunecnado por niio dv hos comers, e 0 te Sata pono 2m apni nomi consten se ens nope deve pul oplencla que w rlere a tas a coat Ga sees tm » outa areconuim ‘aor A-naturzs ¢ fo of ferment do Que logo spe ed ser charac de “caglo™ ‘Alam Sith complsa ea andlne — cafo poder conclnal funds = ceoemi poten como dina oheire — mediante con fidrgter que, phen en crea e' eriosgiyio quo earerao fim tl noms: ff do valor, quando sc fochnameto to 6 sae temado’ per 2ade, inplin que 0 empresco eapialia)busea ivlader endless A socedud (o quo elinioa ae prodagdon parte frac) © que oF balaorestabalbam Malte melbor pace me= 0 MISTORIA, DAS wDeIAS PoLTTIGAS ‘horar suas condigoes, Noma tal perspoctiva, @ bom governo & aquele sue, no intervindo de neshum moda na cedem exondmic, protege 8 propriedade e o capital, faz com que reine um ordem gragis i qual ‘sda ‘um seri tyre ee dispor livemente de sua atidade labo, ‘araite a regulardade e a splicasio dos contaioe pivados e garats a forga da mago a fim de gu ein possa dexcvolrce sus capacidadcs David Ricardo, em Principio da economia poten © da wibuc tusdo (1817), nio se acomodars tio facimeate ag principio de sto. regolayio de’ Smith ¢ sublahata a exstncia de contradedes: Sis sicodi, logo apts, chegard mesmo nogar esse principio de autor. flagde, Tso ndo anula o fate de gus, doravatte, a8 considereptes ‘conbmicns — quer levem ¢ redueir @ importincia do politica ou, 20 contriro, demande ums extra patie — pastam 4 faztt pate in tugrante da retleio sobre o Exialo ¢ 9 goveine. LANDICAGOES BIBLIOGRAFICAS Frat eon ULI, Tien donnie de Fane (8. FUR, Adare SI L2B1790), Recherches sur te ntare eo oes de ta cho det ‘ans (1710, Calms eo. “Meee, 1576 enn od. ree ae Sas tnvesieagto sobre # neurece ¢ «oun de viguen don races "Os Peamuor Abr Caltraly Sio Pale, ie, wh, MXVUL pp 347 ‘Davd Mea (i712, Prindpe de Técanomie poten fe Tp ISI (et. bess: incor da cearamie potion # de Witold, et, "Os Bo. omit", Abs Cuuas Sin Pr 983, ©. Rousseau: soberania ¢ vontade geral — o povo A obra de Jeansncques Rossiean (1712-1778) dou lygar a uma makiplcidade de mterpeiagSes inca hoje das mais conrad Fiksofo das Lazes,eujos prneipice combate; tefrco dor dietet na. fais, que nfo poupa sareasmes a Escola do Dirsto Ne‘wral; promo. tor ge uma revolugio Uberal, cas taras descreve antecinadament; Indvidalista empenkado em ccnstule o# fundamentos do eoleii: ‘mo fotalirio: uma esta tradigo unversitria uo terd terminedo © PRINCIRESTADO a or apagar as ambighidades as cootmdigSe, os sfismas de Rowseau? [ium eeta tendo politica no ters passado de uma reeio horee- fioada A tentativa do Ycuperscio mals incorents? Una tralia int (uslona, oslmecte, noo te8 incorporado 2 Repéblica burguess thas eo progo de algumas censuras? Da desigualdade Desde 175¢, rfleinde gobr ay fonts da desigualdage entre os hhomess ¢ polemizando assim sobre a natreza humana, Rousseau Gvertia sous contomporineos para a grande heterogencidads das tvee ‘que presederam a sis; ¢ tentou denunciar esse “erro comum” 208 t- ricos do dircto natural, que “tansportram para o estado de natureza ‘dias que haviam tomde da sociedade™; que folavam do homem felvagem enquanio fetatavam ¢ homem elvizndo. lo tota ssi fdvertroe para aia aversio a todo priniiviama naturalist: "® pee- iso desruir ap sociedades,esmagar © (u © o meu o volar a vier hss Aorestas com os uses? Uma consegleecia & maneira de meus adverstios, para a qual tanto gostaia de chamar a atengio como Ge deixar para ees a vergonia de tik”. Em vio © durante séuloy, pois esse mito do bom soivagem resia misteviosamente peeso as pre missas de sa pensamenty poliico, Roussens percibe orignariamente dus espécies de desigualdade: © a primcka, natural ou fica, devida A diferensa de ide, de sede, da forga corporal ou das qualdades do espirto. em nad Tho iaterois, jf que no poderia fundar nonhuma organizagio social ‘97° segunda, moral on potica, parece etabsleeida com 0 o0 senimenio dos homens, apst una espécie de couvengSo, © # 2 Unica fue morece fer sun oigem © Seu proesiso deserts. 1 que ela sto & “natural”, wen sopredo pode residie nessa defa- sagem entee eitado de naturces © a cillagio, Mat 0 cso Jo nitureza nto ¢ mais do que uma hipétew teérica, uma operagao do spiro, um postlada da rezio, "Comesemos por afasir toe of faioe, prociama Rouncaa conirt Grécio e contra todos 0s vs, pr tendendo sempre estabeleer 0 dieto peo fat, nfo poderiam ctpre- ft um método gue foste “mais favardvel aos teancs, 48 que ele eva pens a elerizar o que é 6 por consezuinte, & desgaadade. A natureea humana, a que interessn a Rousseau, exclu inclusive © ins n IMISTORIA. DAS IDEIAS POLSTICAS into de sociailidads: “Tudo parece sfastar o bomen eevagem da tealagio de deixar de elo". A secidade civil ou politica também nada devers & Necensidade: ‘la masce de uns seqitacin de acidenes. Enire estes, 0 agrupamento das famtias, que se expands na idade de ouro das comunidades po- ‘wiarcaist mae também o aparecimeato da divislo do tabsiho © desta Dropriedade que niga deve & natureza mince tae ecko we tai, ded io € ma & Simdador de mete vt Quinen cries, gras anmtoy sn © ero ess EN Man ai td ct Pos: fost clrso pero cage eo a na fe tess con Se se pode far de Hint, la 6 bem pouco lsat, misters, rogresso decadéncin, jf que “forum 0 ferro e 0 trigo que ciiliza- fm os homens ¢ perszin 0 giro husano" De nedote em Scc ame 8 secedade muds dente: ee se pretense Ua um 4 cular com proves ara 30% dese: ‘ses pul, nods a popiade, o taabe true nererio tay ‘esis Neri tanformatanse em cusp spare gue ens veer oe, © preto iniquo ‘Amexgados a si sepuang, of Romine so lerads 2 conse trauma sera “oni poe, &tirmsren um eto "conta ssa “Uhm deen os res ar nbs ara 1 eadn Weta poste do gue le pertnse ver de tar no fre cnt ne imeem a poser supemo ve nox govern mgt sie Ky qe prom € Screnihm todos membre ds asacagt, expom or imgor eo fess ¢ mos meninhar emt coseedia eran” Asin, & fandada 6 soe plc, com bite cota io ioe rete quanto Intro orga dea "nore ao co ¢ nor forgs as Hee, (0 PRINCINEESTADO a porque fio paca sempre — para gurami-te ~ a desiguldde fs homens. Portanto,€ iii) polemlzar sobre a Kei do mais foxto ou Sobre a suloridade patna; &errar de argeneate e, portnto, de ad- ‘ewsrin. A lata conira 0 despotamo exige plelimisarment, ess com- preeasdo do poblicn; «xe € alcll sonvencer os homens a se rexolar Boo se di porgue, na rigem, elot alo'se Iangaram an esravidfo por Capricho, porgue stodos coreram para seus grinees, acrediundo oss Goren ne iberdade"; porqus no viarn que as vanlagens zelativas © DSrovisbras da seguniaga que esse costeato thes proporianava os Lev Yam invemeeiaweimente 8 aienagdo de sua Uibedade ( homem pode denunciar esse acto iniquo? Sim, certamente, por aque ele provou, pelo menos, que m orgem do poder & humans, con- encond, artifical; ¢ 0 que © homem fez, pode desiver; nechama hnovoidade, enteriot ¢ tenscendente impe 20 homem uma ordem Tmutivel. A principal obra de Rowseau, 9 Coniraro Social, propo ‘0s howens firmarem fiaslmente um pacto Jegitino que thes. peemita Feeonguistar a. liberdads, “enconieue tna. forma de associagio que fefenda e proeja'# pesiou e os beas de cada astociado com toi ‘forge comum, ¢ pela qual eada lm, uniado-e a todos, 55 obedera Contado a si memme". Rouse no diz de modo slgum que 6 pre- ‘Sio reeneoatrar uma nafureea yerlda; nio prope nenbuma “tugs para tes” ¢ no cide a nenhuma neslagia de paraisos pertidos: jf {jue "a natura fo setro4ge", € preciso encontrar 08 principe de tieeto politico de uma comunidades verdaceira, n2 qual a tensio ex tic o individual e 0 eoletivo rexoWa-se na equagio enive © poder & a iberdad. © contrato social (© probtems & insoivel? Podemos eonceder a Rousiens 0 mst de colotvlo. sem ergvermgies, Esse coatato social eghimo nada tem de um contato, de gover, que, “anfos de cxaminar 0 ato pelo gual un povo clege mn ri, eia bors examinar 9 ato pelo qual tum pov 6 urs povo". Nio se tata de um contato estabeecido ene Jadiviues, mas do coniato de eaca um consigo mesmo e que trans forma cada individu aun “ekdadao". As cliusuas dese contre re fdizemse tedae a uma 26: "a saber, a aietagéo teal de ean asso dado, com todos of seus divcitos, & comsnidade", Deste modo, 0 ‘objeto do contrato se reilza; “TImedilamente, esse ato de asocis- ” HISTORIA DAS IDBIAS POLITICAS so prods, om liar da psion parclar de cada count, un fopo morale eletvo, emporio de tanfos mebos quits So ot tos da scmbiia, ie, por ae meso toy ashe ss iad, Set'eu comin, svi en vontae ‘Rows io clr Tpearendo sas cm fagrane delio de “se fina"? Nio confuniempetsio «iteade parte devetr By sspentgds majri? Quarto ap priser oat podese tar See & alenao total peo Herdade io, ne edie em aoe th evs teipor pan tcoade olen nova o etgmas du es stldade poetic” Avit eal us, dams olay las ae a ninghim; nto esitndb um asséade sobyee al ip Se ie o mesmo dito que to Ihe cle abr st mes Base 6 Scunalene de tdo que se pede, © mor fora pn contra 0 que te tem’ A liedade sh submiszo pore + trina © vali sis eipuel para todos © porgwe torut x libra moray Mbetdade rot que “€a ica a tomar homem veradeirmate senor de oi inpuso spent 60 agete < sravido,enqunto « ateien tia ke que e preven pom mesmo Iiedade™” A. prin aveste, porta, resolve a segunda ialace ep usin dhe, rinse convenso Cauca que far de um pov um pve) Crake ripe majo: “Onde este a ado 5 Qe 1 leo fose unin,» obadio do menor aimero de baer 4 sols do mow? E por que sem qu dsm um senor tem 0 sist de your or dengue hoo dest? A Tel pla don furigios é'em #1 metnn um esblsinentoconvendonl € spe, elo menos ums vex, a mania", Desc modo, 0 Corpo Potties ‘objeto do cena seul" no ented aio ds Yond Ini le se confande com a soma ger fal como ess rela {2 slenacie toa de cada indo spotty de hua Hee, fue lo € tis do que» cpsldas. qe la pss de far cot Sr sis Vontade gen domine ttre tus tontde paler A vontade ger “a extn © avi do corpo poco: a soboiaia€ seu exerlo o's legate, sou moving? As caracteristieas da soberania a yontade geral que indica as caracteitcns gesis da sobera- nia: ela € fnallendvet, indie, infalve, absolata © PRINCIREESTADO 6 [A primi caractericn & fundamental ¢ leva Rousseau a afestar ‘ rogateLepromntaive: os Comstiuintes revelusionrios que astini= iran teria rouseauniana da Ici, eaqueceram (7) que essa tea tide en reap om est condenagso prévia, enincida em ter- os pouco equiv ‘Mima, pos, cue x hr, no wena so « steric rota st, Jar pte lars e qe scberioy ge € apes wn arco, 38 pale ‘cr reprniado orf meno. O poder Poe set Wwansaio, mi poe # E Rousseau insite mas conseqltncias de uma tal propor 1, so so tem pedom ser seus repentant: ‘So ane seu soma, nfo penser nals flamers. Tod ih (qe pore no rlleoy pocoment € ti ¢ absllamente in i. O Sve ht pena se ince, mun engnte fortes sh @ drale sale {sabre pani Ko ogo suet se eld, we & eave, lo € 0s dapasos do pve, pa LQusota 4 segunda curatecsien que Rowsay atribul & sobece nia ‘da it deenesdear ninerascontrovériasconitulonl a 30- teenin & indnsvel porque "e voatide ou 6 gersl ou no 6 eu € averaged corpo do puro ow 6 somes a de una pute, Nope fst caso, est vontade desanida & umn ato de sobornia © faz Ii 90 tezando,nio pass de una vontade panielar oa de umn af Je fisrtoa, Go maximo, un deci, B Rowseau oun ob paar ‘Gros de wna diviio dou podere, compsando-os ess “ele ties do Tapio" que ingen esquersjer uma rang, Jogando para © to os seus meinbros para depois faxela ear via © wnida date Ses expectadres. ‘aoa nds lie! « a: csp ae tudo rl & spre just ¢ tend sempre 4 ullade pies solu, pry “asim como anaotecs 2 fodo home wa poder abachto oe todos os seus membos, 0 pact socal Uso compo poco umn per absolut sobre todos os seus", No. qee se refer a sa8 duns TRnctrsiay, sigem novemerte Inimeroe eontasnson, a parr do toomento em que 1 confunde vostade gira com. voniade majo ti mas «pepo Rasen tem a proseupacto de precisa que oh dsberacey do povs nom sempre fen a raidao 68 vontde perl que "a generlnagan a ntade tesa nienos db nero de WI ah que do ineresne comm qe 08 wy, sobraao, que o able % HISTORIA DAS IDEAS FOLITICAS ane do por soso tem. Unies os manos sie 0 ‘oman ‘Seolto por co do cntala soil que dom tees 1 ina ‘ade ds invcrsc 0 poe soberan ler romper ae. fac sie, ls der mais ncerdos au sido do que euros quite 5 form parler; nio mas estromee dnt fo eorece tea Yentade gel; tal poet, porto, mio mab nem nets, sem soit." Ale aes org ae ae a a om Saree ae arte tt rt, Se chemise tenia Se Ss Sec wy Ps ee Secrecy: Wes ee brs ces peta na 9 oon meee A meee ee oe eee ep one ee co atic Ss eee ioe ee fe Sia se Creda en tao eee ee Pome ene a ate nes ok Sco Se rien sce ia are on ce ee no ras rte Seco Seas naa ee Pas aoe ae (0 rRincipeesTAno n todo govero & tornarte independente do soberano: “Assim como 3 Voutade paicular age incessantemeats concen a vontade eral Jo mesmo modo © govetno faz um coniiau> exlorgo contra x sober nin] © Contrezo Social deixa slum modelo positive para 0 uso de consiintes empenhades em cslabsieer uma leglagso pois? A lgso de Rousseau é mals sutiment idnica: quem, ensinando o direi- to, fala melhor sobre o fto, mas revela as Fizbes de se revolay, le sitima apenas ap reveltas da Razio, INDICAGOES BIBLIOGRAFICAS Jeon Jeg ous (I7IRI7T, Diawuce sr Pore de Finks parm is Thomsner (186), Comat swt (162), Pe” (is es ‘Decors sre serge # urdoeni de dele ee or ers 1a conte tocol. n "Or Reade”, Nba Catal Sho Ps, 1%, reetamente pp. 20.3% «180 Reber eth, onoryrsRotamoy et cee plier de son temp, PUP yt Caster, Le wiowpie des Lanitres (952), Kiyerd 1966 Gry Lartrnt, Le singe tr, Meroe de Fee 1573, D. 0 sujeito moral: hist6ria e liberdade ‘Tal como Descartes, Emanuel Kant — tundador, em final do séeula XVII, éo eiticismo flossiien — nfo escrevew um Tratada de pia. Todevia, sua obra iatoresa & seflexdo sobre © Estado ¢ sun frpanzagio de una Cypla mancira: dictamente, por um lado, ma rein ém que suas andlizes que incidem sobre a moral, of costume, © direto © a Bistéria definem conccinns que tem impbcagio polite; Indica talvez mais profasdamente, por eutro lade, na medida em ‘gue sua eoneepeio flesstica do conhecimento ¢ do saber, da prdica terme que sgnifiea, para de, « anio que insta’ @ ondem da ni validate —¢ dos fine diimor do howe ‘ellis dursdouramen 99 Pensamento poltico modemo, tanto pees petspectivas metslolipcas ‘que sbriu como pels resultados que permit aii, *% MISTORIA. DAS IDEIAS rotETICAS [A importncia dese segundo aspecta — qs pe ser visto, entre ‘outros exemplar, ne inlugncin de Kant om uabalios io diver como os de Léon Bourgeois ¢ Max Weber —~ decor do fato de que fle soube levar em conte, ao mesma tempo, o progreseo das clttclas na ora lissice « 08 afeos cultursis e moras Ja wansformapio dat socidades. Na Crilea da Razio Pura (1731), Kent desenvolve uma teoria do couhesimenta que estalees 4 objetividade (ou Sef 8 unt veralidade e a necessidade) das {Grmulas do matemitico ¢ dos eaux ciados do (isico; mas essa 46 pode ser estabeleeidn por meio dae perimsatapio; dose medo, cle funda p elato das ciacias moder- es. Mas nega a ess thimmas o diceito de se consitacem em suber copaz de eaunclar ae proprisdades do Seren, jb que — por deli nigGo — elas slo reltivas a esteutura universal do Espo humana, Ni mesoa dtica, Kant denurcia as prstensdes da metaiien, que ean ‘eb diseuros eoerentes — 0 contaditcios eatte si —, o8 guts, so podemlo ser relacionados com: a experiéacia postive, s80 inverifii- ves rigorosamente ‘Portan, devese renuncar de uma ver por todas ao soako do Saber absolvo, Mas isso. implica admiir que o Absolute & uma dia varia? Que rio existe © incondicionada? Os Fundartenio da Merajisea dos Costumes (1785) ¢ a Critica da Raxio Priten (i788) propSem uma resposta a essas quesiies, do tgor e orignlidade sur- preendentes. O Absoluto mio €-c ado” podetia ser slgo dado: exis ‘apenas pelo ato ds uma vooiade que 0 ifm e na medida emt gus O alma, Ora, a nica realdale que uma tal vootade pode pér como: Inconcicionda € 0 Sujeito moral Se xe quer comprecndet & exisen- cia humana e 1 ineprimivel inelinagio pelo Absolulo que & testemu= ‘hada pela perdstncia da iusio metfiica o de vide mova eotidian, 6 preciso postulae que o omen & yontade livre, 40 mesmo tempo en fe pertence 40 mundo natura e, como tal, ¢ tubmetido so determi- nso mais ete, vontade de, ou sea capaz de esapar da orden natural e-de se constitu precisamente como Ski atéromo, cama Saji que dé leis a si mesmo quo dependem pores del, Pasa ex ‘apar do deterniaismo, um tl saeco term de querer obedecer apense 2 leis formais. eis quo exclu quilgier sferénea a um conteid ‘walgucr, quer se trate do prazst senwal, da uildade socal, do-amer Ue Deus ou di consienca’ do "ever cumple. A thica considers lo A qual um sujsto live pode se submeter referee a fituigto ‘is comtnidace dos saetos Uvres,constitvinds uma espécc We sobre. © PRUNcirEASTADO » ratureva que afiome — no jntevior € acima da natureen submictda 20 determinism — a constanle © preciosa exigincia de ibertad. ‘Smo pont pe auton tk vente [Esse imperaivo categrico esta no conagso de etl kantane sobre a “moral apicada” sobre o dito ¢ a hiia. Num texto que dota de 1781, O gue 4 2 Ilnirapdo?, Kant syesen conto © imperatvo pico impoe a cada um o dever de‘dscut publicameate sobre qual fer obedigncia imposta pelo ondem empiiea do Estado, da Reiiio 6 da opiniso pli, de oxigr a atbtragem de Rasio. A Metafoica tox Costumed (1797) snalsa x8 condgGes em que um contrata pile ‘vido, que mista ay pares contatantes a em compromisso empiric, pode corrsponder A exigéncia morclt ¢ pracgo e basta que o com. promisso sea to exatamente reipreco ¢ sculhrado que, de um lado do out, anuleseo elemento da sajsiio. Nessa moralizasio e nessa fecionaizagio da cedom empiric das soccdadss, Kent yé.0 melo do Introdiai @ fialidice humana no tecido do determina, 'A ldéia de wma Misia universal do pono de Viste comopolta (1788) concreteness perspetiva, So é extremamente dill a um individu fazer thunfar «eh moral ci embaico, o mesmo nio sucede Se se considera a espécie humana em seu devt. no veio dessa histria lniversal que Kant eré posivel defini o ance da teria moral por fle elaborada: essa atua como ums Idd, ou soja, como uma tarefa infin, jamais intirasents realirad, porém sompre existent ins tents. © que aparece & gee, para aléen das dferngas de ragas © de ‘agoes, dos conftos natrass que opiem os grupos entre a, impoese frogresivamenta a nscesicade racional de smn paz universal ede foie sociedade de rayder que pormitam os indivduos “seron 1eg5- ladores e sujeltor nan reino de fins. Prosseguindo seu objeivo Je ceonstrir uma “Blosofin popalae”, Kat retema agui © projeto nasi ho sfeulo XVIIE de uma *sociedade dos erirtos", que ngrupe as el tes earopSing © 2 esforee por estendé-tn — como “ares iinita” — 9 conjuoto da humanidade. Vola & iusio mettisia? Decsrio; mas também projsto polic, formula ja pelos tesicos do dirito da poston, igada a certs esp rites nasedes da Revelugio Francest; oa tlt, 0 projeto de istiuir funn, sociedade que — pata além do qualio emptico dos Estos Naglo e das novae sujigbes que eles Sogigam ~~ assequre a todos os individuos a possbilidade da cutonoma, w HISTORIA DAS IDEIAS FOLITICAS INDICAGDES HIBLIOGRAFICAS Emanuel so (724180), Orig dele Roto prniue (18H, Vel, 96 Funtirios do mown dor eonmer ES) = eh te eta de as ogc (D0 Phiorple de Thivore, Sable, 1947 (leden de isos test. Net Th Rapues, M. Vale ef ay La pileopie poli de Kant PUP, 3s. B.A histéria universal: 9 Estado racional A obra de G.W.F. Hegel stuese na linha dicta do peasamento amano, com a difeenca decsiva de que nfo recusn de-renum modo f iia do Saber Absaluo, Desde 1806, quando da puotiagio da Penomenologia do esprito, Hegel se. pie come objetivo garantie a paagogem da losis & ene fosifea; « esse € exposta como si tema acabaco na Cidncia da ldgica, dex anos depois. Quanto a0 pro- bom politico, 0 filiafo de Berlim reitera a perpectiva wisttsion, i que consiora que o Saber sobre 4 pollen — exyosto 10% Principio a filesofa do direio (1821) — 6 um, momento do desenvolvimento ‘bo Sabor flesfico. Assim, cnguaato Kant transis para as voutades livres a taefa nuncs teeminada de atualizar 9 Absolut, Hegel alga fe “os tempos sio propiies” 4 conclusio © A realiagia da ambicio eases, contanto que se saiba reconhecer na sealidade presente — Indicada elas revolugoes americana e Ganvesa e pela comttuigio do ‘modelo de Estado nspolednico — 0 camaro do fim da Tescriae Qual {ce que sea nossk opinito sobre ese julgamemto ¢ sua velkiade, se Analstmos Hegel nese ponto — embora suas anilises sem poste- Fores 3 Revelugio Francesa — & porque Sal, de reso, seré por eles discutldo com os representantes dor te esses profisionais nas cimaras consulvas, a fim de fazer com que universlidade © partculaeidado conviyjem tanto quanta possvel, Fara reduls os cows as suas dimeasies cmpitees 6, Estado hegeiano ¢ urna monarguia onde e monacea estd wbasige by neo Jas que tedos ox outrs cidadics © onde 0 gore ‘de fae pen tence a uma edminsicigie racional © tenis gue se supGe ser coer utente @ devotnda a coletvidide. A implantaglo. de um sepime, sue {xiste apenas come projto, dever permit a cada um fellas como dado five. Eatretanc, subsite um obstéculo importante a ‘sia plena relizao que reconclisia, coma o quena Kant; Rast € Liberdade: paricutaridade em que os Exados ainda se encontrar lwersos. Hegel prove uma. soquénela de. conflton,inernoconals de extrema violfcia, dn qual deve surgr o Endo mundial, que 60 fin dia Histrin, ow sej, a soperesGo de todas as contadlgDes © © Tea ‘da vansporéncla Hegel dessreven em sua esséncia © Fstdo modemo até nosios Aas, como 0 supusham Alersndee Kejive e Erie Weil? Nio sed, anton 9 te6rico genial que tcrtou wsscarar 8 conttadiGes ea sodedede bourguess, como o julgava Mars? O que é cara & que ele € 0 poneados tals rgcroso e mais profundo dessa forma histérca que € Estado Nagto INDICACOES mIBLIOGRATICAS Geongs Witla, Pidish wate (OAS), Fries de ta pope ds ‘det. (RD Yon 908 (tb La le ourpein, Moa, i975, 4a Raion dane Me, tnadecon aan La atte poopie do 4. Hoppoite Eades rr Mars 4 Hel Rise, 198, , Relchnsnn, Le losphin paliene de Hop, Pon, 1968 Chit, tee, Le Sei, “Tari tam, OR eanercLo an 0 Estado-Nacho ‘A Soutina potin de Hegel aparece como « tenia sigeots do malo em ain tspgio moder, Ea te slmenta, Gh prey Gk sparta hc fornia pa Revue Frances "plo Ton Népolnizo queen rvs. Pra apie mah precomente 0 devie dena form de Esto contr Go oo Xe tai 8 for a5 conepies do pr qs la sisson, #pecse crogar ein expeia © 2 tron puto, pro. Eames eu seo doy_que parpzem doy evens, Une Hea $e impos, una iin canes fe presente nos pensions do sé io XVII «cm Hegel as gue ik dorwvare Sseipenhar wm pps Asso, a ponto de eavactetew (ods poliea moderna s cntempo- Tine: donor. Darevat, 0 Esnl-Nogio con quar be strio"de cia soil se € 1 reldae poles por eles, {Em toro da ql sc psa ox soe hee She asta de msc dna rade noe divers pe, ti mumeross dicusser (oma fats de erkéis precios, dicate Confuse). As pigint anteroesmosara: gue ila do B50 Soo pts ono sn reco sont ib Oge a Europe Medio: Quint 4 pris Henifesgio dx ngio nese Ov rice ei, cu bj de dbus Nr, ene a oa lenges poles rivets eo stentes De roo, 9lem Pot Janae atrmar us sma Naas sons pare mp? De eler toe at ho Hat i ™ eng rea ie qe iplica 0 fato de que os popes que eomsttuen um Gru a neve calito remmeerer oes pemeaet [encaimente a nm poder sobsrano que enaan dees gue ay expr 43°, srgdo certaent gm 2 Resta Ingles de 169, atmase

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