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Esse projeto permitiria a prática da entrevista entre alunos em seus vários formatos
(estruturada, aberta) e consideraria suas expectativas com relação a sua frequência da
instituição, bem como a evolução da percepção de si próprios, de suas situações sociais
e da sociedade brasileira e mundial. A referida interação e a troca de papéis (cada
discente seria ora entrevistado, ora entrevistador) enriqueceria os resultados e consistiria
em método inovador auto-alimentado, além de potencialmente melhorar a integração
entre discentes por meio de conhecimento mútuo mais aprofundado. Os resultados
permitiriam avaliar a eficácia com que os objetivos pedagógicos e emancipadores da
Universidade estão sendo realizados, contribuindo para afinar as estratégias educativas,
e sugerir causalidades entre dimensões da vida das alunas e dos alunos e seus resultados
acadêmicos. Idealmente, acompanharia também alunas e alunas em sua vida
profissional após concluírem seus estudos superiores, mantendo o processo e o espírito
do interconhecimento.
Em paralelo, incentivar-se-ia os alunos e as alunas a tomarem notas e a realizarem
registros de outro tipo (vídeo, fotografia), eventualmente com sugestão de grelhas de
questões abertas e sugestões de reflexão crítica preparadas por docente. Essa atividade
poderia complementar o CC Oficina de Textos Acadêmicos e Científicos, e constituir o
embrião da elaboração de etnografias de “insider” ou autoetnografias a serem
concluídas no final do primeiro ano ou posteriormente, podendo, inclusive, contribuir à
elaboração das teses das alunas e dos alunos que se decidirem pela pós-graduação.
Nesse sentido, a atividade pressupõe a leitura de (excertos) de etnografias e
autoetnografias. Será também importante que antes de iniciarem quaisquer atividades de
recolha e produção de informação as alunas e os alunos estejam cientes dos princípios
éticos a respeitar na pesquisa em ciências sociais, inclusive no que se refere a si próprios
e a seus entornos familiares e comunidades próximas, pelo que o projeto só deverá ser
proposto depois de tais princípios terem sido apresentados (possivelmente no CC
Campos Humanidades ou no âmbito do Laboratório, se não for esse o caso).
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Se os resultados práticos se revelassem frutuosos, poderia pensar-se na atualização
periódica do estudo, eventual embrião de um futuro Observatório do Turismo do Sul da
Bahia, ou um observatório complementar, mais centrado nas representações.
Ementa
Bibliografia
Janeiro de 2015