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CURSO DE INTRODUÇÃO A INFORMÁTICA

A disciplina de Introdução à Informática apresenta os conceitos ao aluno, para a


compreensão do funcionamento básico do computador e a identificação de seus
componentes de hardware e software, que é fundamental na compreensão das
novas tecnolgias. Inicialmente, serão abordados os elementos que sustentam as
tecnologias da informação.
O Programa da disciplina se divide em 4 temáticas que abordam os aspectos
iniciais da informática e são de fundamental importancia para compreensão da
disciplina.
O enfoque do material é apresentar a informática de forma holística
apresentando as diversas características da informática , estimulando ao aluno
a ser agente ativo.

Desejamos Bons Estudos

Professores : Guilherme, Fábio e Professora : Fabrícia

CAPÍTULO 1: HISTÓRIA DA INFORMÁTICA

1.1 Objetivos

➢ Compreender a história da informática


➢ Acompanhar o avanço das tecnologias

1.2 História do Computador

Num passado não muito distante, falar em computadores, viagens espaciais,


videoconferência, era assunto de ficção científica. Hoje, a informática faz parte
de nosso dia-a-dia. Desde o simples fato de sacar dinheiro num caixa
automático, até a rotina de receber em casa pelo correio uma conta de luz ou
extrato bancário, sentimos que o computador já faz parte definitivamente de
nossas vidas.
Você conseguiria imaginar o mundo de hoje sem computador? Como seria
possível controlar o trânsito dos trens de metrô, as chamadas telefônicas, as
contas correntes dos clientes dos grandes bancos, o consumo de luz, água, gás,
impostos de uma cidade do tamanho de São Paulo ou Rio de Janeiro?
O computador está presente hoje em praticamente todos os setores da atividade
humana: hotéis, lojas, supermercados, fábricas, escolas, bancos, escritórios,
hospitais, e principalmente dentro de casa. Já encontramos programas, mouses
e até o próprio computador à venda em inúmeras lojas, supermercados e
magazines. As bancas de jornal contam hoje com mais de uma dezena de
publicações especializadas em informática.
A Informática é uma ciência muito nova em relação a tantas outras muito mais
antigas. É o avanço das pesquisas em informática que possibilita o
aprimoramento dos equipamentos usados, a criação de novas linguagens de
programação, novos métodos de armazenamento de informações, novas
técnicas de transmissão de dados.
Quando falamos ou ouvimos falar na palavra informática associamos de imediato
a palavra computador. Esta associação tem razão de ser já que foram, sem
dúvida, os progressos realizados no domínio dos computadores que estiveram
na base do desenvolvimento de uma nova ciência a Cibernética, ciência esta
que se definiu como a ciência que investiga as leis gerais da
informação.(GUEDES, 2018)

1.3 Histórico

A primeira maneira que os seres humanos encontraram para mostrar que


quantidades estavam se referindo foi o uso dos dedos das mãos. A palavra digital
vem de dígito, que significa dedo.
Através dos tempos, as mãos foram sendo substituídas por equipamentos mais
sofisticados, mas a palavra em latim para dedo, digitus, sobrevive até hoje, tanto
na palavra dígito – um algarismo – quanto no verbo digitar – escrever com os
dedos (Sendo que seu verbo gêmeo, datilografar, vem da mesma palavra para
dedo, só que a grega – datilos). O dez dedos também são a origens do sistema
numérico com base decimal.(GUEDES, 2018)

O que é um computador?

Até meados do século 19, um computador não era uma máquina, mas uma
pessoa, que tinha a função de fazer contas e arbitrar conflitos que evolvessem
números.
A origem da palavra computar é muito antiga e começa com o latim putare, fixar
quantidades, de onde derivam palavras como disputar, reputar e imputar. No
século 17 os franceses criaram o verbo computer com o sentido de calcular, mas
foram os ingleses que transformaram o verbo no substantivo para designar as
primitivas máquinas que hoje chamamos de calculadoras.
A aplicação do termo ao moderno computador só aconteceria a partir de 1944,
quando o jornal inglês London Times publicou uma então delirante matéria sobre
alguns equipamentos inteligentes que no futuro poderiam vir a substituir o
esforço humano. O Times chamou uma hipotética máquina pensante de
computador. (GUEDES, 2018)

Então o que é o Computador?

Computador é o aparelho que usamos para fazer o tratamento da Informação.


Podemos chamar este tratamento da informação também como processamento
de dados. Ou seja, a atividade de mudar ou transformar as informações. Assim:
COMPUTADOR É UM APARELHO USADO PARA PROCESSAR DADOS OU
INFORMAÇÕES.
O termo “computador” significa fazer cálculos, contar, ou seja, efetuar uma
operação aritmética. Um dos primeiros inventos do homem para auxiliá-lo nos
cálculos foi o ábaco, isto há mais de 2500 anos. O ábaco consistia em um
conjunto de fios paralelos, montados em molduras de madeira. Cada fio continha
um conjunto de contas ou pedras.
Após o ábaco, surgiram a régua de cálculo e a máquina de calcular mecânica
inventada por Blaise Pascal em 1642, em Rouen, na França. Esta máquina só
realizava a operação de somar. Em 1820, C.X. Thomas aperfeiçoou a máquina
de Pascal, fazendo com que esta fosse capaz de efetuar as quatro operações.
Até agora, tratamos apenas de máquinas que realizam uma operação depois da
outra, independentemente.
O precursor dos modernos computadores eletrônicos digitais foi projetado pelo
inglês Charles Babbage, em 1833. Essa máquina, ainda mecânica, era
constituída de unidades de controle de memória aritmética e de entrada e
saída.(GUEDES, 2018)

Quem inventou o computador?

O computador é uma invenção sem inventor, foi sempre um aperfeiçoamento


constante de idéias anteriores. (GUEDES, 2018)

O que ainda estava faltando para o computador computar?

Uma guerra, talvez. Apesar de serem um dos maiores contra-sensos da


humanidade, as guerras têm sido uma espécie de dínamo tecnológico:
novidades que demorariam anos para surgir em tempos de paz acabam sendo
antecipadas pela urgência da vitória (ou o pavor da derrota). Foi durante a
Segunda Guerra Mundial (1938/1945) que a ciência da computação deu seu
salto definitivo. (GUEDES, 2018)

Quando apareceu o primeiro computador moderno?

Vários renomados pesquisadores passaram anos disputando a primazia de ter


sido o criador. Um deles foi o alemão Konrad Zuse, que aparentemente construiu
em 1941 o primeiro computador eletro-mecânico, o Z1, que foi destruído em um
bombardeio dos aliados sobre Berlim, em 1944. Uma ampla e muito bem-feita
campanha promocional talvez explique por que hoje se acredita que o primeiro
computador tenha sido uma máquina americana, o ENIAC. (GUEDES, 2018)

O ENIAC é de quando?

Foi ligado na tomada em 1946. Era uma geringonça que funcionava usando
17480 válvulas de rádio, pesava 4 toneladas, media incríveis 30 metros de
comprimento por 3 de altura. Ocupava uma área de 180 m2 , e era capaz de 5
mil somas por segundo. Foi construído por dois cientistas da Universidade da
Pensylvania, nos Estados Unidos, e seu nome vem das letras iniciais de Eletronic
Numerical Integrator And Computer – Integrador e Computador Numérico-
Eletrônico. Seu desenvolvimento foi financiado pelas Forças Armada
americanas, a um custo, na época, de 500 mil dólares, o que hoje corresponderia
a uns 30 milhões de dólares.(GUEDES, 2018)

O Bit e o Byte
O computador “entende” impulsos elétricos, positivos ou negativos, que são
representados por 1 e 0, respectivamente. A cada impulso elétrico, damos o
nome de Bit (Bit deriva da abreviatura de BINARY DIGIT). Um conjunto de oito
bits reunidos como uma única unidade forma um Byte.
Para computadores, poder representar 256 números binários é suficiente; por
isso, os bytes têm oito bits. Se “ligarmos” todos os bits (1), termos o número
decimal 255, desta forma, na faixa entre 0 e 255 temos 256 símbolos.
Os bytes, compostos por oito bits, representam todos os sinais, todas as letras
(maiúsculas e minúsculas), sinais de pontuação, acentos, sinais especiais e até
mesmo sinais que não podemos ver, mas que servem para comandar a máquina
e são enviados pelo teclado. Foram criados vários termos para um melhor
entendimento da capacidade de armazenamento de dados dos
computadores.(GUEDES, 2018)

CAPÍTULO 2: CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE SOFTWARE

2.1 Objetivos

➢ Refletir sobre o que entendemos por tecnologia.


➢ Conceituar e diferenciar computação de informática.
➢ Apresentar os princípios básicos de funcionamento do computador.
➢ Identificar o que se pode fazer com o computador.

2.2 Conceitos

TECNOLOGIA

O termo tecnologia designa o processo de transformação de conhecimento em


aplicações úteis.

A tecnologia que tem origem da palavra (techné), não se confunde com a


ciência, ela corresponde a uma necessidade de fazer coisas, de atingir objetivos
práticos. A ciência em contrapartida pode ser vista como um meio para adquirir
conhecimento sobre o mundo de uma maneira publicamente testável, isto é, as
demonstrações devem ser passíveis de serem tentadas e testadas por outras
pessoas. Não temos outra opção senão aceitar o que pode ser repetidamente
demonstrado através de experimentos. Em ciência, não podemos dizer que uma
teoria está completamente confirmada, só podemos dizer que a teoria
sobreviveu depois de testes severos. Uma teoria aceita pela ciência é apenas a
melhor descrição da realidade que conseguimos produzir em um determinado
momento no tempo.
Considerando a pesquisa científica em eletricidade e magnetismo no século 19,
vemos que as descobertas retratadas nas teorias desenvolvidas culminaram
com uma importante aplicação tecnológica: o desenvolvimento da televisão.
O advento da televisão, como sabemos, produziu enormes modificações e
efeitos na sociedade (informação, notícias, entretenimento, propaganda,
comerciais, consumo etc.). (DE MOURA; ANTÔNIO; RIBEIRO, 2011)

Seria tecnologia a aplicação da ciência?

Então, a primeira coisa que precisamos fazer é dissociar o termo tecnologia do


termo computador. A tecnologia está presente em muitas outras coisas e
certamente o computador é, sem dúvida, uma ferramenta tecnológica bastante
útil, que pode ser empregada em diferentes atividades. Essa é, talvez, a maior
diferença entre o computador e outros equipamentos que se fazem presentes
em nosso dia-a-dia: o computador nos permite programá-lo para que execute
determinadas tarefas e em algumas situações até possa tomar decisões, desde
que essas estejam logicamente defi nidas.
Computador, então, é a máquina, certo? E o que seria a computação? A
computação é a ciência que estuda o computador. Essa ciência é bem recente,
se considerarmos outras, mais antigas como Filosofi a, Matemática, Biologia,
etc. A computação se dedica a estudar o computador, tanto seu funcionamento
físico como lógico e tenta promover a computação para a própria
computação.(WESTPHALEN, 2014)

2.3 Classificação dos computadores

Mainframe

O sistema Mainframe (mainframe systems) é uma tecnologia de computação


predominante há décadas – fato que é evidenciado pelos inúmeros data centers
ao redor do mundo que usam o mainframe como servidor central. São
computadores capazes de processar grandes volumes de informações,
otimizados para computação de alto desepenho. Os mainframes possuem
capacidade de oferecer serviços de processamento a milhares de usuários
simultaneamente, por meio de uma rede ou através de milhares de terminais
conectados diretamente.

Mainframes também oferecem capacidades mais avançadas em se tratando de


disponibilidade de aplicações, resiliência e recuperação de desastres. São os
únicos sistemas capazes de atender a demanda de volume de processamento e
segurança que empresas de grande porte necessitam. Entre as 1.000 maiores
empresas do mundo, estima-se que 90% usem mainframes em suas
operações.(ITTCS, 2019)

Micro controlador

Microcontrolador é um pequeno computador (SoC) num único circuito integrado


o qual contém um núcleo de processador, memória e periféricos programáveis
de entrada e saída. A memória de programação pode ser RAM, NOR flash ou
PROM a qual, muitas vezes, é incluída no chip. Os microcontroladores são
concebidos para aplicações embarcadas, em contraste com os
microprocessadores utilizados em computadores pessoais ou outras aplicações
de uso geral.

Microcontroladores são usados em produtos e dispositivos automatizados, como


os sistemas de controle de automóvel, dispositivos médicos implantáveis,
controles remotos, máquinas de escritório, eletrodomésticos, ferramentas
elétricas, brinquedos e outros sistemas embarcados. Ao reduzir o tamanho e o
custo em comparação a um projeto que usa um dispositivo microprocessado,
microcontroladores tornam-se econômicos para controlar digitalmente
dispositivos e processos. Microcontroladores de sinal misto são comuns,
integrando componentes analógicos necessários para controlar sistemas
eletrônicos não digitais.(TECHTUDO, 2019)

Smartphone

Smartphone é, em tradução literal, "um telefone inteligente". E não há melhor


maneira de definir este tipo de produto. Ele é a evolução do celular. A capacidade
de realizar e receber chamadas é “apenas um detalhe” para este aparelho, que
permite uma infinidade de possibilidades. Os modelos são muitos, com os mais
diversos tipos e funções que você pode imaginar.(TECHTUDO, 2019)

Tablet

Tablet PC é um computador pessoal com o formato de um Laptop ou prancheta,


possui tela sensível a toque.(SILVA, 2012)

Notebook

Classe de computadores portáteis com dimensão pequena ou média, peso leve,


de baixo custo e geralmente utilizados apenas em serviços baseados na Internet,
tais como navegação na web e e-mails.
Suas características mais comuns incluem uma pequena tela, conexão sem fio,
mas sem unidade de disco óptico, e um teclado reduzido.(SILVA, 2012)

Desktop

Computadores de pequeno porte e baixo custo, destinados ao uso pessoal.


Conhecidos popularmente como PC (Personal Computer), Microcomputador ou
Desktop. Atualmente, possuem alto poder de processamento.(SILVA, 2012)

2.4 Princípios de funcionamento

Um computador é uma máquina composta de partes eletrônicas e


eletromecânicas (hardware) capaz de coletar, manipular e fornecer os resultados
de informações para um ou mais objetivos. Para ser considerado um computador
ele precisa ter processador, memória e dispositivos de entrada e/ou saída, que
podem ser utilizados de modo eficiente na solução dos tipos de problemas os
quais possuem uma grande complexidade ou um grande volume de dados. A
arquitetura de computadores se refere ao comportamento de um sistema
computacional visível para o programador, ou seja, aos aspectos relacionados
com a execução lógica de um programa. (MOREIRA, 2012)

Os computadores eletrônicos digitais recebem essa denominação porque são


desenvolvidos a partir de circuitos eletrônicos e são capazes de realizar cálculos,
operações lógicas e movimentação de dados entre o processador, seus
dispositivos de armazenamento e de entrada e saída. Os sistemas digitais, em
seu nível mais baixo, representam as informações somente através de dígitos.
Num nível mais alto, estes dígitos codificados formam diferentes combinações
capazes de representar qualquer tipo de informação. (MOREIRA, 2012)

As informações normalmente são representadas internamente por sinais


elétricos binários que podem ser somente os valores 0 ou 1, correspondendo a
estar ligado ou desligado, ter energia ou não num circuito, onde 5 volts
representam o dígito 1 e 0 volt representa o dígito 0.(MOREIRA, 2012)

Um computador é capaz de realizar basicamente quatro operações:


a) Processamento de dados.
b) Armazenamento de dados.
c) Movimentação de dados.
d) Controle.

O computador é o responsável por processar os dados e transformá-los em


informação, através da execução de instruções em linguagem de máquina (baixo
nível) que o processador é capaz de executar.
Para que um problema possa ser resolvido pelo computador, é necessário criar
um algoritmo computacional, composto por uma sequência de passos ou ações
que determinam a solução do problema e a respectiva codificação, usando uma
linguagem de alto nível, que é mais fácil de ser escrita. Essa codificação
transforma o algoritmo num programa (software).(MOREIRA, 2012)

2.5 Hardware

Processador ou CPU

A CPU ou unidade central de processamento é um microchip capaz de realizar


boa parte da computação das informações. Sua velocidade é atribuída em
função da velocidade do seu clock (relógio), que é medido em unidades de
frequência (hertz – Hz ou seus múltiplos mega hertz – MHz, giga hertz – GHz,
etc.). A frequência corresponde ao número de ciclos por segundo que o clock
consegue executar. Quanto maior a frequência, maior a velocidade. Atualmente,
tem se observado a tendência de colocar vários processadores (núcleos ou
cores) trabalhando conjuntamente, são os processadores conhecidos como
multi-core (dual core, quad core, etc.).(WESTPHALEN, 2014)

Memória
A memória é um ajudante fiel do processador e sua quantidade não está
diretamente ligada à velocidade de processamento, embora tenhamos essa
impressão. A memória como o próprio nome já nos indica, é responsável por
armazenar informações que o processador está utilizando no momento, ou
então, que irá utilizar futuramente. (WESTPHALEN, 2014)

Periféricos de entrada

Os periféricos de entrada são em geral os dispositivos que nos permitem


fornecer dados ao computador. É através deles que informamos o que
precisamos que seja feito e com quais informações. Os periféricos de entrada
mais conhecidos são o teclado e o mouse.

Periféricos de saída Os periféricos de saída nos oferecem o resultado do


processamento. É através deles que podemos visualizar nossa interação com o
computador. Os mais comuns são os monitores (telas ou vídeos) e as
impressoras. Os monitores nos oferecem uma rápida visualização daquilo que é
feito. Um exemplo prático, quando estamos digitando um documento, ao
fornecer uma tecla como entrada através do teclado, a mesma é rapidamente
processada e apresentada no monitor.(WESTPHALEN, 2014)

2.6 Software

O software é a parte intangível do computador, ou seja, a parte lógica. Sem o


software o hardware é apenas um aglomerado de circuitos integrados e
dispositivos eletrônicos, porém com o software o hardware ganha vida,
executando as instruções que lhe são passadas por meio dos programas de
computador.

Falávamos no início do texto que utilizaríamos a estratégia de dividir para


conquistar, então, proponho novamente dividirmos o software em três tipos:
sistemas operacionais, aplicativos e/ou utilitários e linguagens de programação
e/ou compiladores. A seguir será detalhado um pouco de cada uma dessas
classifi cações, bem como serão utilizados exemplos para facilitar seu
entendimento acerca do assunto.(WESTPHALEN, 2014)
CAPÍTULO 3: SISTEMAS OPERACIONAIS E FERRAMENTAS DE
PRODUTIVIDADE

3.1 Objetivos

➢ Caracterizar os tipos de softwares e suas aplicações

3.2 O que é um Sistema Operacional ?

A maioria de usuários de computador têm alguma experiência com sistemas operacionais,


mas é difícil definir precisamente o que é um sistema operacional. Parte do problema
decorre do fato do sistema operacional realizar duas funções básicas que, dependendo do
ponto de vista abordado, uma se destaca sobre a outra.(CARDOZO; MAGALHÃES,
2002)

O Sistema Operacional como uma Máquina Virtual

A arquitetura da maioria dos computadores no nível da linguagem de máquina é


primitiva e difícil de programar, especifcamente para operações de entrada e
saída.
É preferível para um programador trabalhar com abstrações de mais alto nível
onde detalhes de implementação das abstrações não são visíveis. No caso de
discos, por exemplo, uma abstração típica é que estes armazenam uma coleção
de arquivos identifcados por nomes simbólicos.
O programa que esconde os detalhes de implementação das abstrações é o
sistema operacional.
A abstração apresentada ao usuário pelo sistema operacional é simples e mais
fácil de usar que o hardware original.
Nesta visão, a função do sistema operacional é apresentada ao usuário como
uma máquina estendida ou máquina virtual que é mais fácil de programar que o
hardware que a suporta.(CARDOZO; MAGALHÃES, 2002)

O Sistema Operacional como um Gerenciador de Recursos

Um computador moderno é composto de vários subsistemas tais como


processadores, memorias, discos, terminais, fitas magnéticas, interfaces de
rede, impressoras, e outros dispositivos de E/S. Neste ponto de vista, o sistema
operacional tem a função de gerenciar de forma adequada estes recursos de
sorte que as tarefas impostas pelos usuários sejam atendidas da forma mais
rápida e confiável possível. Um exemplo típico é o compartilhamento da unidade
central de processamento (CPU) entre as várias tarefas (programas) em
sistemas multiprogramados. O sistema operacional é o responsável pela
distribuição de forma otimizada da CPU entre as tarefas em
execução.(CARDOZO; MAGALHÃES, 2002)
3.4 Windows

Windows, uma série de sistemas operativos produzidos pela Microsoft para uso
em computadores pessoais, incluindo computadores domésticos e empresariais,
laptops tablets e PC's de centros de mídia, entre outros. Vem como uma interface
rica e intuitiva. É um sistema multitarefas e para múltiplos usuários, ou seja,
desempenha várias tarefas ao mesmo tempo, tornando-o mais
dinâmico.(CAVALCANTE, 2015)

3.3 Linux

Assim como o Windows ou o macOS, Linux é um sistema operacional. Um


sistema operacional é um software que gerencia todos os recursos de hardware
associados ao seu desktop ou Notebook, assim como os seus dispositivos
móveis. Para colocar de forma simples, o sistema operacional gerencia a
comunicação entre o seu software e o seu hardware e serve como plataforma
para as aplicações que você executa. Sem o sistema operacional (também
referido como SO, ou OS em inglês), o restante dos softwares não poderia
funcionar da forma como conhecemos.(SIMIONI, 2019)

3.3 Ferramentas de Produtividade ( Office)

Pacote Office é o conjunto de programas utilizados em grande escala para


diversos fins, como negócios, estudos, organização pessoal e outros. É
constituído por planilha de cálculos (Excel), editor de textos (Word),
apresentações gráficas (Power Point), banco de dados (Access), cliente de email
(Outlook) e outros.

São eles :

Word: É um editor usado para a digitação de artigos e formatação de textos. Ele


é capaz de editar as fontes, estilos, parágrafos, listas e demais aspectos de um
documento.

Excel: É essencial na criação de planilhas, tabelas e relatórios. Possui diversas


funções que facilitam cálculos mais complexos. Um curso de Excel é um grande
investimento para atuar em profissões que lidam com números e estatísticas. A
ferramenta é ideal para o controle de fluxo de caixa, contabilidade, análise de
dados estatísticos, planejamento de despesas, controle de vendas, cálculo de
preços, entre outros.

Power Point: É usado para a elaboração de slides. Os arquivos produzidos com


o programa servem para tornar mais dinâmico o conteúdo de reuniões, palestras
e aulas. A interface permite a inserção de dados, tabelas, áudio e vídeo em um
só arquivo, com formato específico para apresentações em retroprojetor,
computador e outros dispositivos.

Outlook: O programa funciona como um gerenciador de contas de email, muito


usado em cargos que dependem da comunicação por email no dia a dia
profissional. Em vez de utilizar provedores comuns como Gmail ou Yahoo, as
contas corporativas possuem emails personalizados. Portanto, o Outlook serve
como plataforma de envio e recebimento de mensagens. O aplicativo possui
também calendário para controle de agenda e compromissos, além de cadastro
de contatos e tarefas.
Access: É um gerenciador de banco de dados, como por exemplo o registro de
clientes ou produtos.(EDUCAMUNDO, 2019)

CAPÍTULO 4: UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES E INTERNET

4.1 Objetivo

➢ Compreender o uso de softwares e internet

4.2 História da internet

Começou na época da Guerra Fria,o s EUA idealizaram um sistema para que


seus computadores militares pudessem trocar informações entre si, de uma base
militar para outra e que mesmo em caso de ataque nuclear os dados fossem
preservados. Teria que ser uma tecnologia nova que resistisse a qualquer tipo
de ataque. Foi assim que surgiu, então, a ARPANET (Advanced Research
Projects Agency Network / Rede da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada)
do Departamento de Defesa dos EUA, o antecessor da Internet, com o objetivo
de manter a comunicação das bases militares dos Estados Unidos, mesmo que
o Pentágono (comando geral das forças armadas americanas) fosse riscado do
mapa por um ataque nuclear. A ARPANET nasceu no final da década de 1960
com cientistas militares e civis que começaram a interconectar uma grande série
de supercomputadores. Este projeto, iniciado pelo Departamento de Defesa
norte-americano, envolveu uma rede militar e incluiu certo número de
universidades que realizava pesquisas militares.(PARENTE, 2018)
A utilização deste sistema de interconexão e comunicação foi muito bem
sucedida e, assim, outras Universidades americanas quiseram participar do
projeto ARPANET. Essa atitude, na década de 1980, gerou um
desmembramento da rede, descentralizando a coordenação da mesma, e a
ARPANET passou a ser uma rede exclusivamente dirigida à pesquisa científi ca.
Para pesquisa militar surgiu a MILNET. (PARENTE, 2018)
Com a popularização dessa rede de pesquisa, as universidades de vários países
conseguiram acesso à rede. No Brasil, isso se deu em 1989, com a Comunidade
acadêmica Rio/São Paulo (Fadesp + LNCC/UFRJ), que se ligou à rede, e o
Ministério da Ciência e Tecnologia criou a RNP (Rede Nacional de Pesquisa)
que passou a coordenar o acesso à rede no Brasil. (PARENTE, 2018)
E o nome Internet? Pois é, esse nome foi estabelecido em 1986, com a conexão
da rede de computadores da NSF (National Science Foudation / Fundação
Nacional de Pesquisa) americana à ARPANET. Esta nova grande rede passou
a ser chamada de Internet. Na década de 1990, a Internet deixa de ser
exclusividade do mundo acadêmico e libera o acesso a todos. Isso foi possível
graças à distribuição de um software chamado Mosaic, em 1993, permitindo a
navegação na Internet em um programa parecido com os que usamos hoje. No
mesmo ano do lançamento do Mosaic, a Internet passou a ser comercializada
nos EUA e, no Brasil, somente no ano seguinte. A Embratel, ainda no poder do
governo brasileiro, iniciou um projeto piloto que veio a se tornar uma das
espinhas dorsais da Internet no Brasil, paralelamente à estrutura da
RNP.(PARENTE, 2018).

4.3 Utilizando a internet com navegadores

Navegador é um software de interface usado para explorar a Internet. É


considerado um software de comunicação pela sua versatilidade. Manipula
imagem, textos, som e vídeos com qualidade, enviando e recebendo arquivos.
Hoje, existem vários navegadores como: Microsoft Internet Explorer (IE) da
Microsoft, Mozilla Firefox, Safári, Konqueror e Opera, entre outros. Porém, os
dois mais utilizados são IE, da Microsoft, e o Mozilla Firefox, que é um software
livre. Os navegadores atuais são versáteis e poderosos. Existe a opção de abrir
várias páginas da Internet em uma única janela do sistema operacional. O
Mozilla Firefox chama de aba cada página aberta na janela interna. No Microsoft
IE chamam-se de guia essas janelas.(PARENTE, 2018)

Referências
CARDOZO, Eleri; MAGALHÃES, Maurício F. Introdução aos Sistemas Operacionais. p. 108,
2002.
CAVALCANTE, Gustavo. Aula 00 Curso: Informática – Teoria e Questões comentadas p/
AFT Professor: Gustavo Cavalcante. 2015.
DE MOURA, Angelo; ANTÔNIO, Guimarães; RIBEIRO, Mendes. Introdução Às Tecnologias
Da Informação E Da Comunicação: Tecnologia Da Informação Ed Ac Omunicação
Educação Ad Istância. [S.l: s.n.], 2011. Disponível em:
<http://www.ufjf.br/quimicaead/files/2013/05/ITIC-Tecnologia-da-Informação-e-do-
Conhecimento.pdf>.
EDUCAMUNDO. Pacote Office: como dominar Word, Excel e Power Point | Blog do
Educamundo. Disponível em: <https://www.educamundo.com.br/blog/curso-online-office-word-
excel>. Acesso em: 13 set. 2019.
GUEDES, Fundação educacional Manuel. Informática e Tecnologia em Saúde Bucal. 2018.
ITTCS. Sistemas Mainframe - IT TCS. Disponível em:
<http://www.ittcs.com.br/servicos/sistemas-mainframe/>. Acesso em: 12 set. 2019.
MOREIRA, Flávio Ferry De Oliveira. Arquitetura de Computadores. [S.l: s.n.], 2012. v. 1.
PARENTE, Raimundo Nonato Camelo. INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA- Utilizando a
Internet e o serviço de e-mail. [S.l: s.n.], 2018.
SILVA, Carlos Eduardo da. Introdução a Informática. . [S.l: s.n.], 2012.
SIMIONI, Dionatan. O que é Linux? - A definição oficial da Linux Foundation - Diolinux - O
modo Linux e Open Source de ver o Mundo. Disponível em:
<https://www.diolinux.com.br/2018/02/o-que-e-linux-definicao-oficial.html>. Acesso em: 12 set.
2019.
TECHTUDO. Microcontrolador MSP430 - Parte III (MIC094). [S.l.]:
www.newtoncbraga.com.br, 2019. Disponível em:
<http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/microcontroladores/142-texas-instruments/8217-
microcontrolador-msp430-parte-iii-mic094>. Acesso em: 12 set. 2019.
WESTPHALEN, Frederico. Introdução à Informática. [S.l: s.n.], 2014.

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