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INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA

CTS – © 1995 – 2007 Smar Instrumentação Básica

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 - CONCEITOS BÁSICOS DE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL


2 - TELEMETRIA
3 - VARIÁVEIS DE PROCESSO - PRESSÃO
4 - VARIÁVEIS DE PROCESSO - NÍVEL
5 - VARIÁVEIS DE PROCESSO - VAZÃO
6 - VARIÁVEIS DE PROCESSO - TEMPERATURA
7 - VARIÁVEIS DE PROCESSO - DENSIDADE
8 - ELEMENTOS FINAIS DE CONTROLE
9 – CONCEITOS BÁSICOS EM CONTROLE AUTOMÁTICO DE
PROCESSO

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DEFINIÇÕES EM INSTRUMENTAÇÃO

1. CLASSES DE INSTRUMENTOS:

a) Indicador

b) Registrador

c) Transmissor

d) Transdutor

e) Controlador

f) Elemento Final de Controle

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DEFINIÇÕES EM INSTRUMENTAÇÃO

2 – Faixa de Medição (RANGE)

3 - Alcance (SPAN)

4 – Erro

5 – Repetitividade

6 – Exatidão

7 – Rangeabilidade (Largura da Faixa)

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SIMBOLOGIA GERAL

Símbolos utilizados nos Fluxogramas de Processo

SUPRIMENTO SINAL NÃO


OU DEFINIDO
IMPULSO

SINAL SINAL
PNEUMÁTICO ELÉTRICO

SINAL TUBO
HIDRÁULICO CAPILAR

SINAL ELETRO- SINAL ELETROMAG-


MAGNÉTICO OU NÉTICO OU SÔNICO
SÔNICO (TRANS- (TRANSMISSÃO NÃO
MISSÃO GUIADA) GUIADA)

LIGAÇÃO CONFI-
GURADA INTERNA- LIGAÇÃO
MENTE AO SISTE- MECÂNICA
MA (SOFTWARE)

SINAL SINAL
BINÁRIO BINÁRIO
PNEUMÁTICO ELÉTRICO

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SIMBOLOGIA GERAL

Localização dos Instrumentos


LOCALIZAÇÃO Locação Principal Locação Auxiliar Locação Auxiliar
Montado
normalmente normalmente normalmente
no
acessível acessível não acessível
TIPO Campo
ao operador ao operador ao operador

Instrumentos
Discretos

Instrumentos
Compartilhados

Computador
de
Processo

Controlador
Programável

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SIMBOLOGIA GERAL

P RC 001 02 A

Variável Função Área da N0 Seqüencial S


Atividade da Malha U
F

Identificação Funcional Identificação da Malha I


X
O

Identificação do Instrumento

NORMA (ISA S5)

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SIMBOLOGIA GERAL
1A LETRA LETRAS SUCESSIVAS
Variável Letra de Função de Leitura Função de Saída Letra de
Medida Modificação Passiva Modificação

A Analisador Alarme

B Queimador
(Chama)

C Condutibilidade Elétrica Controlador

D Densidade ou Peso Diferencial


Específico

E Tensão (Fem) Elemento Primário

F Vazão Relação

G Medida Dimensional Visor

H Comando Manual Alto

I Corrente Elétrica Indicação ou Indicador

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SIMBOLOGIA GERAL
1A LETRA LETRAS SUCESSIVAS
Variável Letra de Função de Leitura Função de Saída Letra de
Medida Modificação Passiva Modificação

J Potência Varredura

K Tempo ou Programa Estação de


Controle

L Nível Lâmpada Piloto Baixo

M Umidade Médio ou
Intermediário

O Placa de Orifício

P Pressão Tomada de Impulso

Q Quantidade Integração

R Radioatividade Registrador

S Velocidade ou Segurança Chave ou


Freqüência Interruptor

T Temperatura Transmissão
Transmissor

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SIMBOLOGIA GERAL

1A LETRA LETRAS SUCESSIVAS


Variável Letra de Função de Leitura Função de Saída Letra de
Medida Modificação Passiva Modificação

U Multivariáveis Multifunção Multifunção Multifunção

V Viscosidade Válvula

W Peso ou Força Poço

Y Relê ou
Computador

Z Posição Elemento Final de


Controle

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EXERCÍCIOS
1 - Qual a função de cada um dos instrumentos abaixo, de acordo com a sua identificação.
a) FIC -
b) TI -
c) TSL -
d) PSLL -
e) TT -
f) PIC -
g) LT -
h) FSHH -
i) LSH -
j) FY -

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2 - Defina a localização dos equipamentos e tipos de sinais de transmissão de cada malha de


controle, além da sua função (equipamento).
a)

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b)

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APÊNDICE “A” - DIAGRAMA DE VAZÃO TÍPICO


MALHA DE CONTROLE CASCATA
TRANSMISSOR DE
NÍVEL MONTADO NO
CAMPO LÓGICA DE
INTERCONEXÃO
COMPLEXA
AVISO DE ALARME
NA VARIÁVEL MEDIDA

I XXXX

LT LAH LIC LINK DOS


INSTRUMENTOS
101 101 DO SISTEMA REFERÊNCIA
DE DETALHE
(VIA SOFTWARE)
LÓGICO

LIC
ALGORÍTMO PID
REALIZADO PELO 101A
SISTEMA DE
CONTROLE
(DCS OU SDCD EM DISPOSITIVO DE
INTERFACE INTER-
CONSOLE) TRAVAMENTO DE
AUXILIAR
ALARME
(VAZÃO) NÍVEL
CONDICIONAMENTO MUITO ALTO
DO SINAL DE
ENTRADA (FUNÇÃO
RAIZ QUADRADA) FAHH
FIO DE LIGAÇÃO
FIC (SINAL ANA-
202 LÓGICO)
REGISTRADOR
MONTADO NO
CAMPO
UR CONVERSOR
104 I/P

I/P
FR
ELEMENTO
DE VAZÃO 202B REGISTRADOR
MONTADO MONTADO NO FY
NO CAMPO CONSOLE 202
(SELEÇÃO DE VARIÁ-
VEIS VIA BASE DE
DADOS)
FV
FE FT 202
TRANSMISSOR
202 202 DE VAZÃO VÁLVULA
DE CONTRO-
MONTADO
NO CAMPO LE MONTADA
NO CAMPO

INSFLO01.WPG

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TELEMETRIA

Sensor
Válvula
de
Controle

Controlador

Controle Local
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TELEMETRIA
À medida que os processos controlados se multiplicaram,
surgiu a necessidade da operação se realizar à distância e de
forma centralizada.

???

Operação à Distância

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Instrumentação Pneumática

A tecnologia pneumática usa um sinal de pressão de ar ( 3 ~ 15


psi) como elemento de comunicação entre seus elementos.

Sensor

Controlador

Válvula
de
Controle

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TRANSMISSOR A 2 FIOS
- Alimentação (24 Vdc) e comunicação (4 a 20 mA) no mesmo par de fios.

TRANSMISSOR A 4 FIOS
- Alimentação e comunicação independentes.

Alimentação (110 vac)


Saída digital
Saída 4 a 20 mA

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REDES DE COMUNICAÇÃO INDUSTRIAIS

Supervisão A outros níveis


Banco de
Dados
REDE DE
GERENCIAMENTO

Rede de Planta

Rede de Controle

REDE DE
CONTROLE

REDE DE
Rede de CAMPO
Campo

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Rede AS-i •Cabo Paralelo com dois condutores


•Até 31 escravos
(Actuador & Sensor Interface)
•Cada escravo: 4 bits de I/O
•Até 100 m ou 300m com repetidores
•Sistema de comunicação mestre - escravo
•Garantido um máximo de 4,7 ms com
configuração máxima da rede

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Rede DeviceNet

Cabo par - trançado com 4 fios


e uma blindagem; um par da
alimentação e outro do sinal:
• Até 64 dispositivos
• Velocidades ajustáveis em:
125; 250 e 500 Kbits/s,
• Até 500m em 125 Kbits/s e
• Sistema de comunicação
mestre – escravo.

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Rede Profibus - DP (Descentralized Peripheria)

• Cabo Par - trançado com 2 fios e uma blindagem somente para sinal,
• Até 128 dispositivos divididos em 4 segmentos com repetidores,
• Velocidades ajustáveis de 9.600 a 12Mbits/s,
• De 100 a 1.200m conforme a velocidade, e
• Sistema de comunicação mestre – escravo.

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Rede Profibus - PA (Process Automation)

• Cabo Par - trançado com 2 fios e uma blindagem, trafegando sinal e alimentação,
• Até 32 dispositivos sem alimentação e 12 com alimentação,
• Velocidades de 31,25 Kbits /s,
• Máxima distância de 1900 m conforme número de dispositivos, e
• Permite várias topologias.

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Protocolo HART
O protocolo HART (Highway Adress Remote Transducer)‚ um sistema que combina o padrão 4 a
20 mA com a comunicação digital. É um sistema a dois fios com taxa de comunicação de 1.200 bits/s
e modulação FSK ( Frequency Shift Key ). O Hart é baseado no sistema mestre escravo, permitindo a
existência de dois mestres na rede simultaneamente.
As vantagens do protocolo HART são as seguintes:
• Usa o mesmo par de cabos para o 4 a 20 mA e para a comunicação digital.
• Usa o mesmo tipo de cabo usado na instrumentação analógica.
• Disponibilidade de equipamentos de vários fabricantes.

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REDE FIELDBUS

Tecnologia FOUNDATION FIELDBUS


Fieldbus é um protocolo de comunicação bidirecional, digital multi-drop
entre dispositivos de automação da planta e sistemas de supervisão.
Então, Fieldbus é essencialmente uma rede local (LAN) para
dispositivos de campo.

Fieldbus

Processo
P

L
Automação
e
Sistemas de Supervisão
F

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EXERCÍCIOS:

1. Calcule o valor pedido:


Exemplo: 50% do sinal de 3 a 15 PSI
Valor Pedido = [ ( Final - Início) ou Span] x ( % ) + zero vivo
100%
15 12 x 50 + 3 = 9 psi
-3 100
12 Span
a) 70% de 3 - 15 PSI =
b) 30% de 0,2 - 1 kgf/cm2 =
c) 65% de 4 - 20 mA =
d) 37% de 1 - 5 V =

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2 - Calcule o valor pedido:


Exemplo: 9 psi é quantos % da faixa de 3 a 15 PSI.
Valor Pedido =( Valor de transmissão - zero vivo) x (100% )
( Final - Início ) = Span
( 9 - 3 ) x 100 = 6 x 100 = 50%
( 15 - 3 ) 12
a) 12 PSI é quantos % da faixa de 3 a 15 PSI =
b) 0,4 Kgf/cm2 é quantos % da faixa de 0,2 a 1 kgf/cm2 =
c) 13 mA é quantos % da faixa de 4 a 20 mA =
d) 4,5 V é quantos % da faixa de 1 a 5 Vdc =

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VARIÁVEL DE PROCESSO - PRESSÃO

Medição de Pressão
Definições:

F (força)
Pressão =
A (área)

Unidades

[ kgf/cm²; lbf/pol²; N/m²]

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ESCALAS DE PRESSÃO

Pressão Relativa
ESCALA
(ou P. Efetiva ou Pressão)
h
-

m
Pressão Absoluta
m A
H
g B (ou Zero Absoluto ou Vácuo Perfeito)

Pabs = Prel + Patm

pressão relativa

ZERO RELATIVO
vácuo
pressão absoluta

ZERO ABSOLUTO
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DISPOSITIVOS PARA MEDIÇÃO DE PRESSÃO

Tubo Bourdon (tipos)

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Colunas de Líquido

P1 – P2 = h . dr

Manômetro de tubo em “U”

Manômetro de Coluna
Reta Vertical

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Sensor tipo Piezoelétrico

P CRISTAL

+ _
+ _
+ _
+ _

Efeito Piezoelétrico

P DIAFRAGMA

SAIDA

Transdutor CRISTAL

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Sensor tipo Capacitivo

Tubos Capilares

Placas do Capacitor
Diafragma Sensor

Vidro
Fluido
Fluido de
de Enchimento
Enchimento

Diafragma de Processo

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EXERCÍCIOS:
1 - Para a coluna a lado, determine:

a) P1 = 500 mmHg P2 = ? kgf/cm2 ρ = 1,0 h = 20 cm (H2O)

b) P1 = 2,5 psi P2 = 0 (atm) ρ=? h = 10 “


(H2O)

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Tabela de Conversão - Unidades de Pressão

psi kPa Polegadas mmH2O Polegadas mmHg Bar m Bar kgf/cm2 gf/cm2
H 2O Hg

psi 1 6,8947 27,7620 705,1500 2,0360 51,7150 0,0689 68,9470 0,0703 70,3070

kPa 0,1450 1 4,0266 102,2742 0,2953 7,5007 0,0100 10,0000 0,0102 10,1972

Polegadas 0,0361 0,2483 1 25,4210 0,0734 1,8650 0,0025 2,4864 0,0025 2,5355
H 2O

mmH2O 0,0014 0,0098 0,0394 1 0,0028 0,0734 0,0001 0,0979 0,0001 0,0982

Polegadas 0,4912 3,3867 13,6200 345,9400 1 25,4000 0,0339 33,864 0,0345 34,532
Hg

mmHg 0,0193 0,1331 0,5362 13,6200 0,0394 1 0,0013 1,3332 0,0014 1,3595

Bar 14,5040 100,00 402,1800 10215,0000 29,5300 750,0600 1 1000 1,0197 1019,70
0

m Bar 0,0145 0,1000 0,402 10,2150 0,0295 0,7501 0,001 1 0,0010 1,0197

kgf/cm2 14,2230 97,9047 394,4100 10018,0 28,9590 735,560 0,9800 980,7000 1 1000

gf/cm2 0,0142 0,0970 0,3944 10,0180 0,0290 0,7356 0,0009 0,9807 0,001 1

Exemplo 1 mmHg = 0,5362 pol, H2O = 1,3332 m Bar 1 atm = 760 mmHg = 14,6959 psi
97 mmHg = 97(0,5362) = 52,0114 pol, H2O
(97 mmHg = 97(1,3332) =129,3204 m Bar

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Instalação: Tomadas de Impulso

GÁS LÍQUIDO VAPOR

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• Componentes da Tubulação (Tomadas) de Impulso
Manifolds

DP

5 VIAS DP
3 VIAS

2 VIAS
GP GP

2 VIAS

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Diafragma Isolador
Corpo

Tubo Capilar

SELO VOLUMÉTRICO

Corpo

Diafragma
Isolador

Fluído de
Enchimento

Armadura
do tubo Capilar

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DRENO/PURGA (SANGRIA)
LD301

Posição Superior
(Aplicações em Líquido / Multifase)

Posição Inferior
(Aplicações em Gás )

A POSIÇÃO DO DRENO
PODE SER MUDADA,
GIRANDO O FLANGE 180O

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VARIÁVEL DE PROCESSO - NÍVEL

MEDIÇÃO DE NÍVEL (DIRETA)


500

499 Régua ou Gabarito


498

497

496

Visores de Nível(vidro)

Tipo Tubular

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Plano (Reflex ou Transparente)

LIQUIDO
GAS

VIDRO
VIDRO

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Bóia ou Flutuador

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MEDIÇÃO DE NÍVEL, INDIRETA
POR PRESSÃO (HIDROSTÁTICA OU ∆P)

dr
LÍQUIDO
h
HI LO

Cálculo do Range:
ΔP = Ph – Pl
∆P = h. dr Pl = 0 (Patm)
Nível (0%): ΔP = 0 (4 mA)
Nível (100%): ΔP = h . d (20 mA)

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Supressão de Zero (Tanque aberto)

h
LÍQUIDO
dr

y
Cálculo do Range: HI LO
ΔP = Ph - Pl
Pl = 0 (Patm)
Nível (0%): ΔP = y . dr (4 mA)
Nível (100%): ΔP = (h + y) . dr (20 mA)

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Elevação de Zero (Tanques fechados e pressurizados)

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Exemplo :

Cálculo do Range:
GÁS
Nível (0%):
ΔP = Ph - Pl
y ΔP = 0 - (h . dselo)
h ΔP = - (y . dselo) (4 mA)
LÍQUIDO
HI LO
Nível (100%):
ΔP = Ph - Pl
Pl = y . dselo
Ph = h . dlíquido
ΔP = h . dlíquido - y . dselo (20 mA)

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Medição de Nível com Raios - Gama

FONTE DE
RADIAÇÃO INDICADOR
AMPLIFICADOR

SENSOR
GEIGER

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Medição de Nível por Ultra-som

h = H - (v.t)
2
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Medição de Nível por Radar

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Exercício
Determinar:
a) Range do instrumento: ______________mmH2O
b) Saída do instrumento quando o ΔP = 0 mmH2O : ____ mA

4 a 20 mA

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VARIÁVEL DE PROCESSO - VAZÃO

DEFINIÇÃO
Vazão pode ser definida como sendo a quantidade volumétrica ou mássica de
um fluido que passa através de uma seção de uma tubulação ou canal por
unidade de tempo.

Vazão Volumétrica:
É definida como sendo a quantidade em volume que
escoa através de uma certa seção em um intervalo
de tempo considerado.
As unidades de vazão volumétricas mais utilizadas
são: m3/s, m3/h, l/h, l/min GPM, Nm3/h e
SCFH.
Vazão Mássica:
É definida como sendo a quantidade em massa de
um fluido que atravessa a seção de uma tubulação
por unidade de tempo.
As unidades de vazão mássica mais utilizadas são:
kg/s, kg/h, T/h e Lb/h.
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TIPOS DE MEDIDORES:

1. Medidores de Quantidade por “Pesagem / Volumétrica”

Disco mutante, Pistão rotativo-oscilante, Pás, Engrenagens ovais, etc.

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2. Medidores Volumétricos

Perda de Carga variável


Considerando-se uma tubulação com um fluido passante, chama-se perda de carga dessa tubulação a
queda de pressão sofrida pelo fluido ao atravessá-la. As causas da perda de carga são: atrito entre o fluido
e a parede interna do tubo, mudança de pressão e velocidade devido a uma curva ou um obstáculo, etc.

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Placa de Orifício
É a mais simples, de menor custo e portanto a mais empregada.

Consiste basicamente de uma chapa metálica, perfurada de forma precisa e


calculada, a qual é instalada perpendicularmente ao eixo da tubulação entre
flanges.

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Perda de Carga variável: Placa de Orifício
Tipos de Placa de Orifício:

Concêntrica:
Este tipo de placa de orifício é utilizado para
líquido, gases e vapor que não contenham
sólidos em suspensão.

Excêntrico:
Este tipo de orifício é utilizado em fluido
contendo sólidos em suspensão, os quais
possam
ser retidos e acumulados na base da
placa; nesses casos, o orifício pode ser
Segmental: posicionado
A placa de orifício segmental é destinada para na parte baixa do tubo, para permitir que
uso em fluidos em regime laminar e com alta os sólidos passem.
porcentagem de sólidos em suspensão.

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Orifício Integral

• São placas de orifícios


montadas em conjunto com
transmissores de vazão.

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Medição de Vazão :
Pressão Diferencial
Uma das maneiras mais utilizadas para se medir a vazão de um
fluido qualquer em um processo industrial é aproveitar-se da relação
entre vazão e pressão deste fluido. Para isto, são utilizados
elementos deprimogênios, tais como placas de orifício, que atuam
como elementos primários e possibilitam efetuar a medição de uma
pressão diferencial que é correspondente à vazão que passa por ele.

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Compensação de Pressão e Temperatura

PA ⋅ ΔP
Q=K . Q [Nm3/h]
TA

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MEDIÇÃO DE VAZÃO :
POR ÁREA VARIÁVEL

Rotâmetro são medidores nos quais um flutuador varia


sua posição dentro de um tubo cônico, proporcionalmente
à vazão do fluido.

O equilíbrio é atingido
quando a diferença de
pressão e o empuxo
compensam a força
gravitacional.

A posição do flutuador
indica a taxa de fluxo.

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MEDIDORES ESPECIAIS DE VAZÃO

MEDIDOR ELETROMAGNÉTICO DE VAZÃO

Lei de Faraday

E = B.d.V

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MEDIDOR TIPO TURBINA

1-Corpo do Medidor
2- Suporte Traseiro
3- Anel de Retenção do Manual
4- Mancal
5- Espaçador central
6- Espaçador externo
7- Rotor
8- Suporte Frontal
9- Anel de Retenção
10 Porca de Travamento do sensor
11- Sensor Eletrônico de proximidade

• Influência da Viscosidade
• Performance

K = (60.f) / Q

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MEDIDORES ULTRA-SÔNICOS

• Medidores de Efeito Doppler


• Medidores de Tempo de Trânsito

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MEDIDOR POR EFEITO CORIOLIS

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EXERCÍCIOS:

1 - Calcular o ΔP no instante em que a vazão é igual a 120 m3/h.


Dados: Qmáx.=150 m3/h e ΔPmáx.= 2.000 mmHg

2 - Calcular a vazão em m3/h, quando o ΔP é igual a 36%.


Dados: Qmáx.= 500 l/h e ΔPmáx.= 2.360 mmH2O

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VARIÁVEL DE PROCESSO - TEMPERATURA

Conceitos Básicos
TEMPERATURA: grau de agitação térmica das moléculas.

ENERGIA TÉRMICA: é a somatória das energias cinéticas dos


seus átomos.

CALOR: é a energia em trânsito.

Definições
PIROMETRIA: medição de altas temperaturas, na faixa onde os
efeitos de radiação térmica passam a se manifestar.

CRIOMETRIA: medição de baixas temperaturas, ou seja, aquelas


próximas do zero absoluto.

TERMOMETRIA: termo mais abrangente que incluiria tanto a


Pirometria como a Criometria.

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MEIOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR


• CONDUÇÃO
• RADIAÇÃO
• CONVECÇÃO
Escalas de Temperatura

°C = °F – 32 = K – 273 = R - 491
Conversão de Escalas
5 9 5 9

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MEDIDORES DE TEMPERATURA POR DILATAÇÃO / EXPANSÃO
1 - TERMÔMETRO A DILATAÇÃO DE LÍQUIDO

Vt = Vo.( 1 + β.Δt)

Recipiente de Vidro

LÍQUIDO PONTO DE PONTO DE FAIXA DE USO(oC)


SOLIDIFICAÇÃO(oC) EBULIÇÃO(oC)

Mercúrio -39 +357 -38 a 550

Álcool Etílico -115 +78 -100 a 70

Tolueno -92 +110 -80 a 100

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Recipiente Metálico
LÍQUIDO FAIXA DE UTILIZAÇÃO (oC)

Mercúrio -35 à +550

Xileno -40 à +400

Tolueno -80 à +100

Álcool 50 à +150

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TERMÔMETROS À DILATAÇÃO DE SÓLIDOS


(TERMÔMETROS BIMETÁLICOS)

Lt = Lo. ( 1 + α.Δt)

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23
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA COM TERMOPAR

BLOCO DE JUNTA DE
LIGAÇÃO REFERÊNCIA

JUNTA DE TERMOPAR CABO DE


MEDIÇÃO EXTENSÃO

TRM DE TEMP.,
GRADIENTE DE TEMPERATURA ( ∆T) INDICADOR OU
CARTÃO INPUT(CLP)

Efeitos Termoelétricos:
Seebeck, Peltier, Thomson e Volta.

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Correlação da F.E.M. x Temperatura


mV
80
E

70

60

K
50
J
NICROSIL-NISIL

40

30

20 R
T S

B
10

T
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800

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ERROS DE LIGAÇÃO
CABEÇOTE

CABO DE COBRE
38 °C
1,529 mV
0,00 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV

TC TIPO K
20,371 mV + 20,731 mV
+ 0,000 mV
+ 0,960 mV
+21,691 mV 525 °C ERRO = - 13 °C

538 °C

22,260 mV
* Usando fios de cobre.

FORNO
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24
ERROS DE LIGAÇÃO
CABEÇOTE

CABO TIPO KX

38 °C
1,529 mV
0,569 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV

TC TIPO K
20,371 mV + 20,731 mV
+ 0,569 mV
+ 0,960 mV
+ 22,260 mV 538 °C ERRO =' 0

538 °C
* Usando cabos de compensação.
22,260 mV

FORNO

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ERROS DE LIGAÇÃO
CABEÇOTE

CABO TIPO KX

38 °C
1,529 mV
0,569 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV

TC TIPO K
20,731 mV - 20,731 mV
+ 0,569 mV
+ 0,960 mV
- 19,202 mV

538 °C
* Inversão simples.
22,260 mV

FORNO

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Termopar de Isolação Mineral

RABICHO POTE

PÓ ÓXIDO DE
MAGNÉSIO
JUNTA DE
MEDIDA

PLUG

BAINHA
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25
ASSOCIAÇÃO DE TERMOPARES
1. - Associação Série 2. - Associação Série-oposta

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ASSOCIAÇÃO DE TERMOPARES

3. - Em Paralelo

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TERMORESISTÊNCIAS
CILINDRO DE VIDRO ESPIRAL DE PLATINA
CONDUTORES

MEDIDOR TOTALMENTE APOIADO

Materiais + utilizados: Pt, Cu ou Ni


* Alta resistividade, melhor sensibilidade,
* Alto coeficiente de variação (R*T),
* Ter rigidez e dutibilidade: fios finos.
Ni/Cu : isolação: esmalte, seda, algodão ou fibra de
vidro. ( T < 300°C )
MATRIZ DE CERÂMICA ESPIRAL DE PLATINA
CONDUTORES

MEDIDOR PARCIALMENTE APOIADO

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26
Características da Pt100( à 0°C )

* Padrão de Temperatura: (- 270 a 850°C),


* Alta estabilidade e repetibilidade,
* Tempo de resposta.

RABICHO ISOLADOR CONDUTORES ISOLAÇÃO MINERAL

SELO BAINHA BULBO DE RESISTÊNCIA

Vantagens / Desvantagens

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PRINCÍPIO DE MEDIÇÃO

Ligação à 2 fios: Ligação à 3 fios:

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RADIÔMETRO OU PIRÔMETROS DE RADIAÇÃO

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27
EXERCÍCIOS:

1 - Determine os valores pedidos dos esquemas abaixo :


a)

b)

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VARIÁVEL DE PROCESSO - DENSIDADE

Definição de Densidade
A densidade de uma substância é definida com a sua
massa por unidade de volume. Densidade é
designada pelo símbolo ρ.
ρ=m/V

Unidades de Medição
„Unidade do SI: kg/m³
„Unidades comuns: g/cm³ ou g/l
„Unidade inglesa: lbm/ft³

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MEDIÇÃO DE DENSIDADE

ESCALA

LASTRO

Densímetro

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28
MEDIÇÃO DE DENSIDADE

TRANSBORDAMENTO

H = cte
DI
DT

Pressão Hidrostática (∆P = h . δ)

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Densidade

A medição da densidade de líquidos é


necessária, entre outras, nas
seguintes indústrias:
• Usinas de Açucar e Álcool
• Cervejarias, Sucos e Refrigerantes
• Laticínios e Vinícolas
• Indústria Química e Petroquímica
• Indústria Alimentícia
• Indústria de Papel e Celulose
• Indústria de Fertilizantes e Mineração

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Pressão Hidrostática
P1 = ρ . g . h1
P2 = ρ . g . h2
P1 - P2 = ρ . g . (h1 - h2)
PROCESS
ΔP = ρ . g . h SENSOR

ρ = ΔP / g . h

P1

h2
h1
2
h
P2
1

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29
Concentração

Conhecendo-se a densidade e a temperatura


de um fluido é possível conhecer-se sua concentração,
que é a quantidade de componentes dissolvidos ou de
sólidos em suspensão, tais como:

„ Grau Brix
„ Grau Baumé
„ Grau Plato
„ Grau INPM
„ Grau GL
„ % de Sólidos
„ % de Concentração
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Grau Brix e Grau Plato

ƒ Definição:
É a porcentagem em massa de sacarose presente em uma
solução.
Por exemplo : em uma solução a 30 °Brix teremos 30 g de
sacarose em 100 g de solução.
Utilização: em indústrias de açúcar e álcool, indústrias de
sucos, de refrigerantes, cervejarias, etc.
Grau Baumé
ƒDefinição:
O grau Baumé é calculado pela fórmula:
Baumé = 144,3 – (144,3 / densidade relativa)
Utilização: Industrias Químicas, Petroquímicas, Papel e
Celulose, etc.
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Grau INPM
ƒDefinição:
É a porcentagem em peso de álcool em uma solução
hidroalcoólica.
Por exemplo: uma solução hidroalcoólica com 97 °INPM
contém 97 g de álcool em 100 g de solução.
Utilização: Indústrias de Bebidas, Destilarias de Álcool, etc.

Grau GL
ƒDefinição:
É a porcentagem em volume de álcool em uma
solução hidroalcoólica.
Por exemplo: uma solução hidroalcoólica com 97 °
GL contém 97 ml de álcool em 100 ml de solução.
Utilização: Indústrias de Bebidas, etc.
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30
Nível de Interface

Medição de Nível de Interface com o


transmissor DT30X:

h máximo = 500 mm
y = 0 to 100%
Exemplo:
h Calibração = 0 a 500 mm
y
y = 20% significa que a interface
está a 100 mm acima do diafrágma
repetidor inferior

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Instalação Típica em Linha

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Instalação Típica para


Nível de Interface

100 %
Óleo

Águar 0%

Montagem lateral

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31
Pressão Hidrostática

* Medição contínua, com grande precisão, de


densidade e concentração.
* Unidade única e integrada, sem eletrônica remota.
* Comunicação digital usando protocolo Hart,
Fieldbus Foundation ou Profibus.
* Leitura direta da densidade e temperatura do processo
em unidades de engenharia
* Re-calibração remota on line, sem a necessidade de
retirar o equipamento do processo.
* Configuração remota das unidades de densidade e
concentração tais como: g/cm³, kg/m³, densidade relativa,
°Brix, °Baume, °API, °Plato, °INPM, % de sólidos, etc
* Aplicação em tanques ou em linha, adequado para
fluidos estáticos e dinâmicos.

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Tecnologia Nuclear

• Fontes nucleares exigem cuidados especiais


para operação segura (NRC licensing)

• Requer testes periódicos para verificação de


vasamentos

•Adequado somente para líquidos com movimento, não podendo ser


instalado em tanques

Diapasão Vibrante (tuning fork)


• Devido ao alto consumo, não pode ser alimentado através dos fios da
malha, sendo necessário fonte externa

• Normalmente tem baixa precisão

• Utiliza partes móveis

• Requer manutenção periódica


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Tecnologia por Coriolis

• Requer instalação em linha, sendo inadequado para tanques

• Poder ser difícil de acoplar ou remover

• Difícil intercambiabilidade e limpeza pois não há


tubo de comprimento normalizado para vazão, nem
de formas retas

Refratômetros
• Requerem fonte externa de alimentação

• Requer que o prisma esteja sempre limpo

• Cuidados especiais devem ser tomados em instalações estáticas,


onde pode haver encrustrações

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32
Aerômetros

• Não realiza medições contínuas

• Requer coleta de amostras


• Expõe operadores aos possíveis
perigos de intoxicação pelos líquidos
e vapores

Laboratório

• Todas as técnicas de medição de densidade em


laboratório dependem de coleta de amostras no campo

• Medição não é em tempo real

• Valores discretos (quando os resultados são obtidos, o processo


pode já estar com outras características)
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ELEMENTOS FINAIS DE CONTROLE

A válvula de controle é o elemento final mais usado nos sistemas de controle industrial. Em sistemas
de controle para gases e ar é também usado o “damper”, porém poderemos citar outros elementos,

tais como: bombas, resistências elétricas, motores, inversores, etc.

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Componentes da Válvula de Controle

Corpo e Atuador

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33
ATUADOR

¾ Pneumático à mola e diafragma;


¾ Pneumático a pistão;
¾ Elétrico;
¾ Elétrico - hidráulico e
¾ Hidráulico.

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“CORPO” DA VÁLVULA

É a parte da válvula que executa a ação de controle permitindo maior


ou menor passagem do fluído no seu interior, conforme a necessidade
do processo.

COMPONENTES DO CORPO:
‰ Internos
‰ Castelo
‰ Flanges inferiores

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Tipos de Válvula de Controle

Deslocamento linear Deslocamento rotativo

• Globo Convencional • Borboleta


• Diafragma • Esfera
• Guilhotina

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34
Válvulas Globo Convencional
Sede Simples e Dupla

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VÁLVULA TIPO DIAFRAGMA OU SAUNDERS

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VÁLVULA TIPO GUILHOTINA

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35
VÁLVULA TIPO BORBOLETA

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Tipos de Assentamento das Válvulas Borboletas

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VÁLVULA ESFERA

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36
Internos

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Tipos de castelo

Indicado para altas temperaturas


Aplicações criogênicas
Faixa de operação:
Gaxeta de PTFE: -101 a 427 ºC
Temperatura de operação: Gaxeta grafite: -70 a 1093 ºC
Gaxeta de PTFE: -30 a 232 ºC
Gaxeta grafite: -30 a 371 ºC

Para garantir vedação absoluta


Exige maior força de atuação

• Fluidos corrosivos
• Fluidos tóxicos
• Fluidos radioativos
• Fluidos caros

Normal Alongado Fole de selagem


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Tipos de castelo

Aletado

Indicado para altas temperaturas


Aplicações criogênicas
Faixa de operação:
Gaxeta de PTFE: -101 a 427 ºC
Gaxeta grafite: -70 a 1093 ºC

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37
CARACTERÍSTICAS DE VAZÃO
- Inerente
- Instalada
A característica de vazão inerente é definida como sendo a relação existente entre
a vazão que escoa através da válvula e a variação percentual do curso, quando se
mantém constante a pressão diferencial através da válvula. Em outras palavras,
poderíamos dizer que se trata da relação entre a vazão através da válvula e o
correspondente sinal do controlador, sob pressão diferencial constante, através da
válvula.

Por outro lado, a característica de vazão instalada é definida como sendo a real
característica de vazão, sob condições reais de operação, onde a pressão
diferencial não é mantida constante.
A característica de vazão inerente é a teórica, enquanto que, a instalada é a
prática.

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CARACTERÍSTICAS DE VAZÃO INERENTES


a) Linear;
b) Igual porcentagem ( 50:1 );
c) Parabólica modificada e
d) Abertura rápida.

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POSICIONADORES

Eletropneumáticos

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38
POSICIONADORES

POSICIONADOR INTELIGENTE

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CONCEITOS BÁSICOS DE
CONTROLE DE PROCESSO

PV- Variável de Processo


(Medida do valor atual da variável que se quer regular)

SP – Setpoint
(Valor desejado para variável que se quer controlar, definido
pelo operador humano ou computador)

E- Erro
(Comparação do valor atual com o valor desejado, utilizado
no cálculo para gerar um sinal de correção).

MV - Sinal de correção enviado ao sistema para eliminar o


desvio, de maneira a reconduzir a variável ao valor desejado.

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ELEMENTOS DA MALHA DE CONTROLE

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39
MALHA DE CONTROLE TÍPICA

FLUIDO AQUECIDO

FLUIDO A SER
AQUECIDO
VAPOR

CONDENSADO

PROCESSO INDUSTRIAL TÍPICO

Variável Controlada: Temperatura


Meio Controlado: Fluido
Variável Manipulada: Vazão
Agente de Controle: Vapor

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CONTROLE MANUAL

ENTRADA DE
FLUÍDO FRIO
SAIDA DE
FLUÍDO QUENTE

MEDIÇÃO
ENTRADA

DE VAPOR
COMPUTAÇÃO
E
COMPARAÇÃO
VÁLVULA DE
CONTROLE

CORREÇÃO

CONTROLE EM MALHA FECHADA


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CONTROLE MANUAL

VALOR
DESEJADO VALOR
(SET-POINT) OBTIDO
DESVIO

-
ERRO

TEMPO

• “O controle manual não permite a eliminação do erro,


resultando em uma amplitude de variação excessiva
do valor da variável que se deseja controlar”.

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40
CONTROLE AUTOMÁTICO

VALOR
VALOR DESEJADO
DESVIO OBTIDO (SET-POINT)

- ERRO

TEMPO

• “O controle automático permite através de sua ação a


redução do erro, com um tempo de atuação e precisão
impossíveis de se obter no controle manual”.

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TERMINOLOGIA E SIMBOLOGIA

AI

PID L/R

A/M

AO

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CONFIGURAÇÃO UTILIZANDO CD600PLUS

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FIM.

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