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As origens e a história da prevenção de perda


Durante os décadas de 1950 e 1960, foram construídas plantas maiores que operavam
em altas temperaturas e pressões. Isso desencadeou mais acidentes como vazamentos,
incêndios e explosões.
As ideias sobre prevenção de perda surgiram por volta de 1970, tentando introduzir
novas ideias relacionadas a segurança e espalhá-las ao máximo.
O que é a prevenção de perdas?
Diferenças entre prevenção de perda e tradicional abordagem de segurança:
 Maior preocupação com acidentes tecnológicos;
 Maior ênfase em prever o perigo e agir antes do acidente ocorrer;
 Maior ênfase em métodos sistemáticos de identificar perigos, estimar sua
probabilidade de ocorrência e suas consequências;
 Preocupação com acidentes que danificam a planta e com perda de lucro,
mesmo não ferindo ninguém;
 Práticas tradicionais são criticamente avaliadas.
Prevenção de perda tem sido usada em indútrias de óleo e produtos químicos.
Quando a prevenção de perdas começou?
Marcos do início da prevenção de perdas:
 Conferência de Manchester Hazards em 1960;
 Simósio anual de prevenção de perda do American Institute of Chemical
Engineers em 1967;
 Conferência de prevenção de perda Europeia em 1971.
Avaliação Quantitativa de Risco (QRA)
Estimativa do risco à vida é o critério: acima de um nível, são prioridades, abaixo do
nível, são abandonados.
Exemplo: vazamento de cloro – cheiro inofensivo era aceitável uma vez por ano,
vazamento mais intenso com danificação da vegetação era aceitável uma vez por década e
vazamento muito intenso podendo levar ao prejuízo e risco à vida era aceitável uma vez por
século.
ALARP: as low as reasonably practicable – risco deve se tornar tão baixo quanto
razoavelmente praticável. Ou seja, Se o custo, tempo e trabalho para reduzir um risco forem
muito grandes quando comparados com o risco em si, a redução não era realizada.
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Estudo de Operabilidade e Perigo


Para identificar os perigos, foram utilizados os estudos de operabilidade e perigo
(Hazops), tentando evitar que alguns riscos passassem despercebidos.
Auditorias
Muitos gerentes ficam desconfortáveis quando era suposto que a indústria deveria
passar por autitorias minuciosas para verificação da prevenção de perda, contudo, atualmente
isso é muito praticado. Mas, geralmente a abordagem tradicional de segurança é verificada
mais que a prevenção de perda em si.
Design Inerentemente Mais Seguro
Essa parte visa a redução de intermediários perigosos que são estocados nas indústrias.
O uso desses intermediários deve ser imediato. Assim que produzido, deve ser utilizado para
que não permaneça como risco industrial.
Engenheiros de prevenção de perda são os mais informados em relação a esse design
inerentemente mais seguro, mas os gerentes senior estão alheios a tal design.
Vazamentos, Explosões e BLEVEs
Periódicos importantes:
 Fluxo reverso de um reator a um tanque de oxido de etileno causou uma reação
runaway e explosão;
 Texto padrão para estimar danos de explosões;
 Texto sobre explosões de nuvens de vapor;
 Detectores de vazamento de gás;
 Reações runaways não foram mais consideradas ok.
BLEVEs (explosão do vapor de expansão de um líquido sob pressão)
Outros Métodos Sistemáticos
Preparação de equipamentos para manutenção e modificação de plantas e processos
também são medidas a serem tomadas pela segurança.
 Investigação e Relatórios de Acidentes
Conselheiro de prevenção de perda, diferentemente daquele da abordagem tradicional
de segurança investiga de tal forma:
 Atenção aos “quase” acidentes;
 Observar não só as causas, mas como evitar acidentes e atuação da gestão;
Para melhorar a memória corporativa:
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 Adicionar às instruções, códigos e padrões o porquê deles existirem e quais


acidentes estão sendo evitados por estes;
 Não remover equipamento sem saber porque foi instalado, nem abandonar
procedimento sem saber porque foi instalado;
 Descrever e discutir acidentes antigos como se fossem atuais;
 Verificar se as recomendações após o acidente estão sendo seguidas;
 Usar acidentes antigos para treinamento de empregados e graduados;
 Facilitar a busca por informações de acidentes antigos e suas recomendações.
Por que algumas inovações foram adotadas mais rapidamente que outras?
Hazop e QRA foram implantadas mais facilmente, pois engenheiros e gerentes
de projetos decidiram testar tais técnicas (com apoio, mas não envolvimento de
gerentes senior).
Já design inerentemente mais seguro demorou mais para ser implantado, já que
são feitas mudanças no design do processo, o que depende da ação dos gerentes senior.
Maiores contribuições para o desenvolvimento da prevenção de perdas:
American Institute of Chemical Engineers e Institution of Chemical Enginieers.
Resultados
O movimento da prevenção de perdas fez com que no período de 1971-1998
houvesse 50% menos morte do que teria caso este modelo não fosse implementado.

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