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MANUEL CASTELLS 0 PODER de COMUNICAGAO Revisdo de tradug Isabela Machado de Olive Copyright © 2009 Manuel Castells Copyright da tradu;do © Par & Terra, 2015 ‘Titulo original em ings: Communication Power obra em lingua portuguesa no Brasil adquiridos pela Editora fo orgnalmentepubicado em ings em 2008 Esta Em meméria de Nicos Poulantzas, ‘meu irmao,tebrico do poder. REDES DIGITAIS E A CULTURA DA AUTONOMIA: INTRODUGAO A EDICAO DE 2013* ro € ue a relagdes de poder, base amplamente constraidas na 0 argumento central apresentado neste das ins subordinagdo de grupos por incliem a comunicasio interpessoal ea comunicacio mediada, Na escala so. cietal, x comunicacio mediada que constituio ambient simbolico no qual 5 pessoas recebem, processam cenviam os sinsis que produzem sentido em suse Vides. A dindmica eos efits da comunicagio mediada dependem da cul dda organizagio e da tecnologia de sisters disso, a transformagao da comunicagio € as correspondentes mudangas na org Profundamente os modos pelos quaiss A TRANSFORMAGAO DA COMUNICAGAO NA ERA DIGITAL , pattem para descobrir o potencial comum na pritica do movimento. Dessa forma, comunidade é um objetivo a se alcancar, enquanto unidade & 0 pponto de partida ea fonte de empoderamento: juntas podemos. ‘Movimentossociais em rede sio altamenteautorreflxivos:eles todo tempo se questionam nio epenas como movimento, mas também com sobre quem sio, 0 que querem, o que pretendem alcangar, que ia ede sociedade almejam e como podem evitar as armadilhas eciladas de ue falharem ao reproduzir em si mesmos os mecanismos -ma que eles querem modificar, par processo de deliberacio em assembleias, mas também em variados féruns na se | Maxon. Carrs as desorderas a fim de colocar pressionas sutoridades politica enas organizacdes de negécios, uma vez que aimprobsbilidade de serem tratados de maneira} ‘on 'Desse modo, a repressio,m diferentes escalasde viléneia — que dependem. contexto institucional eda intensidede do desafio colocado pelo movimento =: € uma experigncia recorrente ao longo do processo de agio coletiva. Una ver que o objetivo dos movimentosé falar em nome da sociedade de maneira imidade pela ioléncia do sistema, De ato, em todos os. las rebelides érabes quando, confrontados pelos jizavam de violencia mil «asos abrem caminho para a agio de grupos rontos a confrontaro sistema com violéncta a fim ica incorporada 20 movimento A espinhosa questio da violencia nio ¢ sé um problema de titica, Ela ¢ uma ‘questo decisiva vez que 0s mo- vimentos 56 tém condigio de engendrar uma mudanga social se sua prtica e seu discurso gerarem consenso na sociedade de maneira geral (os 99%) Esses movimentos raramente sio programsticos, exceto quando: tum problema nico claro: abaixo o regime dtatoral.Elestém demandas varia-

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