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+ ALTERNATIVAS DE ENCAMINHAMENTO Convém ressaltar que esta é uma das solucées possiveis, outras podem ser estudadas, inclusive a mudanca do quadro de distribuicao mais para o centro da instalacéo, mas isso so é possivel enquanto o projeto estiver no papel. *DIMENSIONAMENTO DA FIAGAO E DA PROTECAO Orientacao para representacao grafica das secées dos condutores na Planta CALCULO DA CORRENTE DOS CIRCUITOS TERMINAIS A formula P= U x I permite o calculo da corrente, desde que os valores da poténcia e da tenséo sejam conhecidos. Substituindo na formula as letras correspondentes a poténcia e tensao pelos seus valores conhecidos Para achar o valor da corrente basta dividir os valores conhecidos, ou seja, © valor da poténcia pela tensao. Para o calculo da corrente 1001 A 2000 : 2001 A 3000 0,66 3001 A 4000 0,59 4001 A 5000 0,52 5001 A 6000 0,45 | 6001 A 7000 0,40 7001 A 8000 0,35 ‘8001 A 9000 0,31 ‘9001 A 10000 0,27 ‘Acima de 10000 0,24 Poténcia ativa de iluminacgao e TUG's 6800W fator de demanda: 0,40 6800W x 0,40 = 2720W 441," TABELA DE FATORES DE AGRUPAMENTO. Fatores de agrupamento (f) Ne de circuitos agrupados 3 I Te 6 iz 1 Iz 4 tar los [0,7 065 [06 056 [0,55 TABELA DE CAPACIDADE DE CONDUCAO DE CORRENTE [Capacidade de condugao de corrente Segao (mm?) Corrente Maxima forca(TUG's, TUE. [2 TABELA DE DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA SEGUNDO NTU. 21/07/2000. TABELA 4 DDimensionamento do Ramal da Entrada -Tenato 1271220 V CATER | CARR [TERROR | TRO EARS [EAI] STOR | EELAG | — ARENT Fa | mm | rmsin fom |” | oy | meow [RoR TEETOOTO FRET cS or =| segs) | ——— ROT = | we ates T 7 o_o [6 m_|esi2 z a a Bi | ecsis 23 i a TE woisxso | 9 m2 [iseceas]_- 2] 3 70 | -a0(r%) | —10 a pes _[2}sf os | @ [ry —[ 0 a Beso ]2[ spo [S| mal —wo—[ ons |i] 02) G_ | 28 Gees Chrevite becunde: Ghat Sinroma de dope de refrigeracco Usinas E6licas Nesse tipo de usina, aproveita-se a energia dos ventos. Assim por meio de um catavento aciona-se 0 gerador. 2) oe Osos No Brasil, emprega-se todos os tipos de usinas mencionadas, sendo as usinas hidroelétricas as mais comuns, devido ao grande potencial hidrico existente no pais. GERADORES Os geradores so dispositivos responsdveis pela geragao da corrente continua CC, ou corrente alternada CA. ‘A corrente continua € pouco usada devido as dificuldades manipulacao (elevagéo e reducéo), ja a_corrente, alternada, facilita bastante a geracdo, transmissao e distribuicao. Ha STAN 163 Laie § Tn ABR 25 A Geracdo da Corrente Alternada Considere um enrolamento de area S, em [m?], formado por / espiras e imerso em um campo magnético 8, em [Wb/ m’], perpendicular ao eixo de rotagao do* enrolamento. i © plano S forma um angulo 0, em [° ou rad], com o vetor de referéncia B. © fluxo magnético ¢, em [Wb], 6 0 produto do campo B pela area efetiva do enrolamente, isto é, ele variara segundo 0 cosseno de a, que 6 Angulo entre o vetor n, normal ao plano S, e 0 vetor B. Portanto, a expressdo do fluxe em fungao de a é& Ha) = BS.cosa Mas, « =90°s9, pois n € perpendicular ao plano S, de forma que: KO) = BS.cos(90+0) Mas, cos(90°+0)=~sen0, portanto a expresso final do fluxo é: $(0)=-BS.senO Se o enrolamento estiver girando com velocidade angular ©, em [rad/s], 0 4ngulo 9 varia com o tempo t, em [s], conforme pressdo 0—/. Portanto, a expressio do fluxo instantaneo é: g(t) =-BS.senot 3 0 sinal negativo em (i) indica a inversdo do plano S em relagiio ao sentido do fluxo. Pela Lei de Lenz, 0 movimento da espira imersa no campo magnético induz uma tensdo v, em [V], que tende a se opor 4 causa que a gerou, sendo proporcional a variagao do fluxo magnético no tempo e ao niimero N de espiras. Portanto, a formula da tensaéo média induzida é: Vm _ Para determinar a tensdo instantanea v(t), a taxa de variacao lle é ae média do fluxo 4 deve ser substituida pela taxa de variacdo " - e di s a - diferencial #, de modo que a formula geral da tenséo instanténea induzida é: 5 sy =-n 80. w=? i Substituindo (/) na formula de v(t), obtemos a expressio da tens&o instantanea: vn OO geen ACB Ssenon di : dt (N= N.BS.@.cosot Na expresso de v(t), 0 termo 4\./.S.o € uma constante que corresponde ao valor maximo da tenséo gerada, que denominaremos tensao de pico VP. Portanto, concluimos que: Vp=NBS@ e@ — v()=Vp.cos@! ou (0) =Vp.cos0 A tensao gerada pode ser analisada pela sua forma de onda ou pelo seu diagrama fasorial, considerando um enrolamento com movimento giratério @ no sentido anti-horario imerso em um campo magnético 8, em que @ € 0 4ngulo entre o plano S e as linhas de campo B. No diagrama fasorial, a amplitude do sinal v(t) corresponde a projegao do respectivo fasor »(@) no eixo horizontal, pois a tens&o é cossenoidal. Fora de Oads Diageroma Fasorial Ta ae Zu ran A No instante to, 0 0°, a 4rea efetiva do enrolamento é nula, o fluxo magnético € nulo, pois ¢(0°)=~BS.sen.0°=0, e a tensdo gerada é maxima e positiva, pois ¥(0°)=Vp.cos.0°=/p. Nesse instante, a drea do enrolamento esta invertendo de posigéo em relacao ao fluxo. No instante ti, @,=90°, a area efetiva do enrolamento é maxima, 0 fluxo magnético € maximo e negativo, pois (90°) = -B.S.sen90°=-BS, e a tensao gerada atinge o valor zero, pois (90°)=Vp.cos.90°=0. Nesse instante, a polaridade da tensao se inverte. No instante tz, 0, =180°, a rea efetiva do enrolamento volta a ser nula, ° fluxo magnético se anula novamente, pois #080") =-BS.sen 180°=0, @€ a tensao gerada atinge o valor maximo negativo, pois v(180°)=Vp.cos.180=-V/p. Nesse instante, a area do enrolamento inverte de novo a sua posicao em relagao ao fluxo. No instante ts, 0, =270°, a drea efetiva do enrolamento volta a ser maxima, 0 fluxo magnético atinge o valor maximo positivo, pois 9(270°) = -BS.sen270°= BS, @ a tens&o gerada atinge o valor zero, pois ¥(270°) =Vp.cos.270°=0. Nesse instante, a polaridade da tensio se inverte. No instante t;, 6,=360°=0°, ou seja, a situacdo volta a ser exatamente a mesma que no instanteé,, reiniciando um novo ciclo de 360° ou 2xsad. O intervalo de tempo entre to e t; é€ denominado periodo T. Observe que no instante em que o fluxo é nulo, a tensao induzida é maxima, e quando o fluxo é maximo, a tensdo € nula. Pode parecer estranho, mas fisicamente esta correto, pois a tensdo induzida é proporcional 4 variacio do fluxo, e néo ao seu valor. GERACAO DE SINAL TRIFASICO © sistema trifasico (ou 34) possui trés tensées defasadas de 120° (ou 27/3rad) entre si. Se essas tensdes tiverem a mesma amplitude, o gerador é balanceado. Entre as vantagens do sistema trifasico em relagdo ao monofasico, citamos as principais: * acorrente na linha é menor, reduzindo o diametro dos condutores da instalagao; * permite alterar a tensdo na carga pela mudanga da configuracao do gerador e/ou da carga; + pode ser utilizado, também, para alimentar cargas monofasicas; + 0s motores trifasicos tém menores dimensées que os monofasicos de mesma poténcia. PASTA N (63 TIT Poy FL YA ABR. 200 200 A Gerador Trifasico A figura ao lado mostra de forma esquematica um gerador trifasico. Ele é composto por trés enrolamentos fixos, denominados fases, posicionados geometricamente de modo que a tensao induzida em cada fase encontra-se atrasada de 120° em relacéo a uma e adiantada de 120° em relaco a outra fase. Se o niimero de espiras é 0 mesmo nos trés enrolamentos, 0 gerador é balanceado, ou seja, o médulo das trés tensGes é igual. Denominemos as tensdes de fase geradas de Vri(t), Vr2(t) € Vra(t), todas com tensdo de pico Vrp e geradas na seqiiéncia positiva de operacao, conforme indicam as figuras abaixo. Modo Temporal Modo Fasorial e Complexo Va(t)= Ve.cos@t Veo(t)= Vercos(@t-22/3) 1 Vex(t)= Vir.cos(ot + 22/3) Va=WeZ0° => VaeVe y, ve} (- AS tres popinas co geragor proauzem wes correntes alternadas monofasicas e, teoricamente para transportar essas correntes seriam necessarios seis condutores. Para diminuir a quantidade de condutores para trés ou quatro fios, os terminais do gerador ou transformador séo conectados entre si, podendo configurar em duas formas denominadas estrela (ou hipsilo Y) ¢ triangulo (ou delta A). Vr 2-120 FaeVeZ 1200 => Pes x Configuracao Estrela - Y_ Obtemos este tipo de ligagéo quando unimos um dos extremos de cada fase ou bobina geradora. Essa ligacdo pode ser feita com condutor neutro (4 fios) ou sem condutor neutro (3 fios). FASE. NEUTR FASE? FASE3 Obs. A soma das correntes consumida de cada carga é nula no fio neutro. Por esse motivo, ele pode ser retirado. Assim resulta a ligacao em estrela sem o neutro. Tens&o de fase e tensao de li na Ligacdo Estrela (Y As tensées entre os terminais 1, 2 ou 3 em relacao ao neutro correspondem as tensdes de fase do gerador, ou seja, Vea, Veo © Ves As tensées entre dois terminais 1 e 2, 2e3e3e1 correspondem as tensdes de linha do gerador, ou seja, Virz Vizs € Visi A configuracao estrela caracteriza-se por ter tensées de linha diferentes das tensdes de fase. Cada tensio de linha é a diferenga fasorial entre as suas duas tensées de fase. Se a carga é equilibrada, tem-se: Analogamente: VineVo-Vn => V s=V3 Ve Z- 90° Vin=Vn-Vn = Vin=V3 Ve Z150° Esses resultados nos mostram que na configuracao estrela os médulos das tensées de linha sao sempre V3 vezes maiores que os médulos das tensées de fase, e que as tensdes de linha estéo sempre adiantadas de 30° em relacéo as tensées de fase (se o gerador inverter o seu sentido de rotacio, a seqiiéncia sera negativa e as tensées de linha ficarao atrasadas de 30°). V3.Vr Ovu= Ow +30° Portanto: A vantagem do fio neutro é que 0 gerador trifasico em estrela envia duas tensées diferentes paraja carga (Vi e Vr). Pas Shag A ty Correntes de Fase e de Linha na Liga‘ Estrela ( Y Se uma carga trifasica € ligada na saida do gerador, cada fase fornece uma corrente de linha. A configuracéo estrela caracteriza-se por ter corrente de linha igual 4 corrente de fase, ou seja: Tu=In ala =lr A corrente no fio neutro é a soma fasorial das correntes de linha. Matematicamente: Iv=Tutlatlis Se a carga é equilibrada, a corrente no fio neutro é nula, pois: Jvel. ZO +1. Z-120° +112 + 120° —0,5.1. - 0,866.11 —0,5.1. + 0,866.1 Nesse caso particular, nado € necessario instalar o fio neutro. Se a carga € desequilibrada, ha corrente no fio neutro, isto é, Jy=Iy 20x40. Confiquracao Triangulo A Na configuragéo triangulo, os terminais dos enrolamentos estado conectados na seguinte ordem: (1=c), formando trés vértices, formando jatero os terminais 1, 2 e 3 ficam acessiveis para a conexdo das cargas (3¢ - 3 fios). FASE] FASE2 FASE3 Obs. A Tensao resultante é a soma das tensées geradas em cada fase. Tensao de fase e tensao de linha na Ligagaéo Triangulo (A As tens6es entre dois terminais 1 e 2,2¢3e3e1 correspondem as tensées de fase e de linha. A configuracao triangulo caracteriza-se por ter tensées de linha iguais as tensées de fase, isto é: VanaVa Corrente de fase e corrente de linha na a 0 Triangulo (A Thine Gulo A configuracéo esti caracteriza-se por ter correntes de linha diferentes das correntes de fase. Cada corrente de linha é a diferenca fasorial entre as suas duas correntes de fase, ou seja: Tuslo Se n&o houver nenhuma carga, as correntes de fase dos enrolamentos do gerador seréo nulas, ndo havendo consumo de poténcia. Se a carga é equilibrada, as correntes de fase defasam-se entre si em 120°, 0 mesmo ocorrendo com as correntes de linha. S6 que as correntes de linha estdo sempre atrasadas de 30° em relagao as de fase e seus médulos serdo sempreV3 vezes maiores que os médulos das correntes de fase. Nesse caso: TusVB2Z-30° Tu=V3-b 2-150 Tu=V3 Ie 290° A Stag 1» awk 2099 (5 Pertanto: ah, 200 iu 0 vounuga’ — b=v3 Ie 01=0»-30 Aqui também vale a observacao ja feita anteriormente quanto ao sentido de rotacio do gerador. Em caso de inversdo, a seqiiéncia de fases sera negativa e as correntes de linha ficarao adiantadas de 30° em relacdo as correntes de fase. POTENCIA A Poténcia Total fornecida por um sistema trifasico é igual A soma das poténcias de correntes alternadas das trés fases, pode ser calculada por: 7 P= 3V1.cos.9 Onde: GC cosg é 0 cosseno do angulo de defasagem entre tensao e corrente, denominado de Fator de Poténcia. REPRESENTACAO DAS TRES TENSOES DE UM SISTEMA TRIFASICO. coo Ver Veo Vis 100 200 Nas usinas os geradores de energia elétrica sdo movidos por turbina (em geral do tipo Francis), que gira a 120 r.pm. (rotacées por minuto) €, por molivus Lécnicu-econdmicus, pur maiures que sejam, sao projetados para gerar tensdes de até no maximo 25 kV. A poténcia desses geradores, ou seja, quanto de energia elétrica eles produzem por unidade de tempo, é enorme, de centenas de Mw (milhées de watts). No Brasil utiliza a geracdo em Corrente Alternada no sistema trifésico, na freqiiéncia de 60 Hz. A rotacao para a freqiiéncia de 60 Hz depende do numero de pélos, podendo ser determinada por: Onde: f = freqiiéncia p = numero de polos t = 60 segundos (p/ determinar rpm) REDE DE TRANSMISSAO As usinas hidroelétricas sio construidas geralmente longe dos grandes centros consumidores, o que implica em transmitir a energia elétrica a longas distancias. Ha toda uma tecnologia elétrica para trazer a energia gerada até os centros consumidores, pois, nao é sé esticar os fios desde 0 gerador até os consumidores. Entre o gerador da usina hidrelétrica e o inicio da linha de transmissao coloca-se um transformador elevador de tensdo e no final da linha de transmisséo, onde esté a sub-estacdo, coloca-se um transformador abaixador de tens&o. As tensdes realmente utilizadas nos sistemas de geracao e transmissao variam muito. Entre elas, por serem relativamente comuns, destacamos aquela em que o gerador fornece 13,8 kV, 0 transformador elevador de tensao eleva-a para 138 kV eo transformador abaixador de tensdo, na sub-estacao (geralmente nos arredores do centro consumidor) abaixa-a para 13,8 kV ou 11,95 kV etc. Exemplo: Sub Estagao BER 138 KV 138 kV Be Ky STC ou \ Ip: Primaria Gerador Transformador elevador de abaixador de Tensio Tensio Geragao € Linha de Transmissio Exemplo: Um gerador de 13,8 kV, sob poténcia de 50 MW, onde pretendemos transmitir a maxima poténcia (50 MW) com fator de poténcia de 0,85, por meio de uma linha de transmissao trifasica com condutores de aluminio, desde a usina hidroelétrica, cuja tensio nominal do gerador 6 13,8 kV, até o centro consumidor situado a 100 km. Admitindo-se uma perda por efeito Joule de 2,5 °% na linha, Pode-se determinar o diametro do cabo nos seguintes casos: a) usando linha de transmissao direta sob os 13,8 kV (essa éa éia de quem acha que é suficiente ‘esticar’ os fios etamente do gerador até o centro consumidor). b) usando linha de transmissao sob 138 kV (linha trifasica de alta tensao). (a) - Considerando a transmissao em 13,8 kV. A corrente de linha é calculada pela formula. _ #- VB .cosp 7 I Substituindo os valores de P, V e cosy resulta uma corrente de 2.461,0 A. A perda de 2,5% significa uma poténcia dissipada de 1.250 kW. Tendo-se a corrente e a poténcia dissipada podemos determinar a resisténcia do condutor pela formula: obtendo-se o valor de 0,2064 Q. Tendo-se a resisténcia, a resistividade do aluminio (0,02688 Q.mm?/m) e o comprimento, pedemos determinar a segdo reta do condutor pela formula: a s=pt obtendo-se 13.028,0 mm?. Esta secdo corresponde a um cabo cujo diametro é de 130,0 mm. (b) - Considerando a transmissao em 138 kV Seguindo-se os mesmos passos obtém-se um cabo com diametro de ?? mm. Isso deixa claro o porque das linhas de transmissao da usina até os centros consumidores "funcionarem’ sob altas tensées. REDE DE DISTRIBUICAO Na sub-estacdo, como vimos, hé um transformador abaixador de tensdo. Ela converte os 138 kV da linha de transmissao para os 13,8 kV (ou outro valor préximo disso) e os entrega para a rede secundaria (Distribuicao). Exemplo: Rede Primi etransmissia — abaixador Sistema de distibuigio As sub-estagdes de distribuig: elétrica, em geral, fornecem tenses alternadas num sistema trifasico de trés fios. Nesse sistema, os potenciais elétricos estado defasados de 120° e tem mesma amplitude, proveniente de ligagdes estrela (ou deita) dos enrolamentos dos transformadores. Exemplo: B fase 0” A. fase 120° C- fase 240° Esse sistema de distribuicdo (trifasica) tem uma d.d.p entre dois quaisquer fios na ordem de 13,8 kV, alimentando os transformadores de distribuicao fixados nos postes. eet Jraw re outros estacho” | (8) h 5 ARV 1ORY = transtormadores |S tiosy eh E @ po de sua rua Exemplo: @) saat [tev ‘Sistema RESIDENCIA| [2200 sms O88 bifgsico nov] reeidencise pro He sistema tov] rrecidencios — |ornoay PASTA N*i63TIT REDE DE DISTRIBUIGAO - SISTEMA EDSON PEG FL tose 200K No secundario do transformador da rua (transformador abaixador de tensao) as duas bobinas do enrolamento estado ligadas em série e em concordancia. Por isso, em relagdo ao ponto médio do enrolamento (fio b), os outros dois estarao defasados, em tensado, de 180°. Conforme mostra os graficos de potenciais elétricos: fa) Subtraindo, ponto a ponto, as ordenadas nos graficos (a) e (b) teremos (ddp) entre os fios (a) e (b) ou seja a tensdo elétrica (Va - Vb) em cada instante. 0 mesmo nos graficos (b) e (c) e nos graficos (a) e {c): ( vp I" po L\ 1% Potenciais elstricos versus tempo va 110 0 110) f¥avb Vb Ve pva-ve <0 270 20 e110 e110 r10} ~ ini a 80 an - ono 110 zo 20 220 GiSficos de tensbes elétricas (i.¢.p) versus tempo REDE INTERNA A distribuigéo domiciliar de energia elétrica, sob tensdes alternadas, como vimos, faz-se, no caso mais geral, através do Sistema Edson de trés fios. Nesse sistema, a um dos fios associa-se potencial elétrico de referéncia, zero volt (fio ‘neutro'). Em relacdo a esse fio ‘neutro' (0 V), os outros dois fios tém potenciais elétricos alternados, de mesma amplitudes e defasadas de 180°. Dai deriva a nomenclatura, distribuic&o de “duas fases e trés fios”. Desse modo, se (a), (b) e (c) sao os trés fios em questées, que chegam em sua casa,’ com (b) tomado como referéncia de potencial elétrico e os outros dois com potenciais elétricos “nominais” de 110V, tem-se: Va=Ay110V, - ire sug Ip estantste ea otf are PASTA N 163117 Vab=Va-Vb=110V% Ske FL Ae 6) vb=o ry ; ees lvac= Ve ve 200! 95 te A PROF. SU7UHURA A diferenca de potencial (ou tensao elétrica) entre pontos dos fios (a) e (b) é Va - Vb= 110 V, entre pontos de (b) e (c) é Vb - Ve = 110 Ve entre pontos de (a) e (c) 6 Va - Vc = 220 V. Ww ; DESENHOS ELETRICOS PREDIAIS INTRODUCAO. Para executar uma instalagdo elétrica qualquer, necessita-se de varios dados como: localizacéo dos elementos, percursos de uma instalacéo, condutores, distribuicdo da carga, protecées, etc. Para representar estes dados, utiliza-se a planta baixa da edificagao em questéo. Nesta planta baixa, deve-se representar, de acordo com a norma geral de desenhos NB-8 da ABNT, 0 seguinte: * a locatizacao dos pontos de consumo de energia elétrica, seus comandos e indicacées dos circuitos a que estao ligados; * a localizagao dos quadros e centros de distribuicao; * 0 trajeto dos condutores e sua projecao mecanica (inclusive dimensées dos condutos e caixas); * um diagrama unifilar discriminando os circuitos, secdo dos condutores, dispositivos de manobra e protecao; * as caracteristicas do material a empregar, suficientes para indicar a adequabilidade de seu emprego tanto nos casos comuns, como em condicées especiais. Como a planta baixa se encontra reduzida numa proporgao 50 ou 100 vezes menor, seria impossivel representar os componentes de uma instalagéo tais como eles se apresentam, seria trabalhoso e desnecessario desenha-lo em escala menor. Por isso, utilizamos uma forma de diagrama reduzido, denominado esquema unifilar, onde os Gispositivos de comando, protecao, fontes de consumo, condutores etc., sao representados por simbolos. Exemplos: Simbolo --- O querepresentam — Simbolo --- O que representam (aa es Guetio de distisuigs0 Ponto de uz no teto 100 potanes de ikaminagior 2. mimersdo ein PAS F ANEOSTHT Fh ase, 2008 NG COD A PROF. SUZYMURA dD Ponta de luz na patede © Temada beixa monotésica Tomeda taixa monotésica & com terre S Tommaa baixa bition © Tomada havea hiticica com tera O+Temnada média monotisica @rTemasta média menatisica Ss Interruptor simples 8 ruptor parslela 6 Cempainha Elelrodulo sobre a laie Eletredulo embut Eletroduta embutico no piso U Avr, Z0U6 PROF. SUTUMI RA > SA Coir de saida cla e bitésica com terra = iB 5 ito naparede Neutra Protegia Retamo a t NO , wt Exemplo de Diagrama Unifilar: : Sa © esquema unifilar 6 somente representado em plantas baixas, mas © eletricista necessita de um outro tipo de esquema chamado esquema multifilar, onde se mostram detalhes de liaagées e funcionamento, representando todos os seus condutores, assim como simbolos explicativos do funcionamento, come demonstra o esquema a sequi YZ © desenho de esquemas elétricos conforme normas recomendadas pela ABNT é uma linguagem que deve ser conhecida tanto pelos engenheiros como pelos projetistas e eletricistas, portanto, é indispensavel a todos os que se dedicarem ao ramo especifico da eletricidade. Nao existe um acordo comum a respeito da simbologia utilizada, 0 projetista pode adotar uma simbologia prépria identificando-a no projeto, através de uma legenda. EXEMPLO DE LIGACOES ELETRICAS + Ligagéo de uma Lampada, + Ligagao de mais de uma Interruptor Simples Lampada, Interruptor Simples Feforno on segura Hinpad3 tetorre da pres ers ierepteces timples |S rrernpen aries + Ligacdo de Lampada com Interruptor Paralelo + Ligacao de Lampada com Paralelo mais Intermediarios + Ligacdo de uma Lampada em Area Externa aa role + Ligacéo de TUG'S Monorasica NORMAS TECNICAS DE INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS RECOMENDACOES DA NB-3 (NBR-5410/90) PARA O LEVANTAMENTO DA CARGA DE ILUMINACAO. Condig6es para se estabelecer a Quantidade Minima de Pontos de Luz: + Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede; * Arandelas no banheiro devem estar distantes, no minimo, 60 cm do limite do boxe. Condigées para se estabelecer a Poténcia Minima de Iluminacao A carga de iluminacao é feita em funcao da area do comodo da residéncia : 7 _ Para area igual ou| Atribuir um minimo de 100 VA. inferior a 6m? Para area igual ou Atribuir um minimo de 100 VA para os superior a 6m? primeiros 6m?, acrescidos de 60 VA para cada ' aumento de 4m? inteiros. a aa Nota: a NB-3 nao estabelece critérios para iluminacdo de areas jexternas em residéncias, ficando a decisao por conta do projetista e do cliente 7 - I RECOMENDACOES DA NB-3 PARA O LFVANTAMENTO DA CARGA DE TOMADAS Condic6es para se Estabelecer a Quantidade Minima de Tomadas de Uso Geral (TUGs): Cémodos ou dependéncias com|No minimo uma tomada - ] area igual ou inferior a 6m? Cémodos ou dependéncias com | No minimo uma tomada para cada 5m mais de 6m2 ou fracdo de perimetro, espacadas tao - - - uniformemente quanto possivel. Cozinhas, copas, copas- Uma tomada para cada 3,5m ou fracao cozinhas de perimetro, independente da area. Subsolos, varandas, garagens |Pelo menos uma tomada. ou sotaos 2 Banheiros ‘No minimo uma tomada junto ao |lavatério com uma distancia minima de 60cm do limite do boxe. Obs: As TUGs nao se destinam a ligagao de equipamentos especificos e nelas so sempre ligadas aparelhos méveis ou portateis. Condicées para se Estabelecer a Poténcia Minima de Tomadas de Uso Geral(TUGs): Banheiros, cozinhas, copas, _ | Atribuir, no minimo, 600 VA por copas-cozinhas, areas de tomada, até 3 tomadas. Atribuir 100VA servico, lavanderias elocais _| para as tomadas, excedentes semelhantes. _ 7 « Demais cémodos ou Atribuir, no minimo, 100 VA por dependéncias _ _|tomada. Condigoes para se Estabelecer a Quantidade Minima de Tomadas de Uso Especifico (TUE’s): * A quantidade de TUEs é estabelecida de acordo com o numero de aparelhos de utilizacéo, com corrente nominal superior a 10A. Obs: AS TUE’s s&o destinadas a ligacio de equipamentos fixos e estacionarios, como é 0 caso de chuveiros e torneiras elétricos e secadoras de roupa. Condigées para se Estabelecer a Poténcia de Tomadas de Uso Especifico (TUE’s): + Atribuir a poténcia nominal do equipamento a ser alimentado. FORMULA DE CALCULO DA POTENCIA TOTAL PT = PIX 1,0 + PTUG X 0,8 + PTUE X 1,0 Onde: PT Poténcia Ativa Total; Pe Poténcia de Iluminacao; PTUG = Poténcia de Tomadas de Uso Geral; PTUE = Poténcia de Tomadas de Uso Especifico; Obs: Utilize fator de poténcia de 0,8 para as TUES DETERMINACAO DO TIPO DE FORNECIMENTO E TENSAO Existem trés tipos de fornecimento de energia elétrica para residéncias na area de concessdo das DISTRIBUIDORAS 7D) + Fornecimento Monofasico Até 12000W feito a dois fios: uma fase e um neutro tensao de 127V. + Fornecimento Bifasico De 12000W até 25000W feito a trés fios: duas fase e um neutro, tensdes de 127Ve 220V. * Fornecimento Trifasico De 25000W até 75000W feito a quatro fios: trés fases e um neutro, tensdes de 127V e 220V. DIVISAO DA INSTALAGAO ELETRICA EM CIRCUITO Orientacées para representacao da divisdo dos circuitos na planta do projeto Critérios da NB-3 para divisdo da instaiacao em circuitos: * Prever circuitos de iluminacaéo separados dos circuitos de tomadas de uso geral (TUG's); + Prever circuitos independentes, exclusivos para tomadas de uso especifico (TUE's). 0 2 DY er7 RECOMENDAGOES PRATICAS PARA A DIVISAO DA INSTALACAO EM CIRCUITOS. Se os circuitos ficarem muito carregados, os fios adequados para suas ligacdes irdo resultar numa secdo nominal (bitola) muito grande, dificultando: + ainstalacao dos fios nos eletrodutos e; + as ligagdes terminais (interruptores e tomadas). Para que isso nao ocorra é usual prever mais de um circuito de iluminacao e tomadas de uso geral, de tal forma que a secao nominal dos fios nao fique maior que 4,0 mm?. Na pratica, faz-se a divisdo dos circuitos de tal forma que cada um tenha uma poténcia de no maximo 2500 VA na tensao de 127 V ou 4300 VA na tensdo de 220V. SELECAO DO TIPO DE PROTECAO A SER UTILIZADA EM CADA CIRCUITO Recomendagées e Exigéncia da NB-3 A NB-3 recomenda a utilizagado de protecao diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade em circuitos terminais que sirvam a: * tomadas de corrente em cozinhas, lavanderias, locais com pisos e/ou revestimentos nao isolantes e areas externas; + tomadas de corrente que, embora instaladas em Areas internas, possam alimentar equipamentos de uso em areas externas; * aparelhos de iluminacao instalados em areas externas. A NB-3 exige a utilizacdo de protecéo diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade: + em instalacées alimentadas por rede de distribuicdo publica em baixa tensdo, onde nado puder ser garantida a integridade do condutor PEN (protecao + neutro); + em circuitos de tomadas de corrente em banheiros. Nota: Os circuitos nado relacionados nas recomendacées e exigéncias acima_—serao__—protegidos = por _disjuntores termomagnéticos (DTM). Mr, 2 OPCOES DE UTILIZACAO DE DISPOSITIVOS DE PROTECAO Opcao de Utilizagao de Disjuntor DR na Protecao Geral No caso de utilizacéo de protecdo geral com disjuntor DR, a protecao de todos os circuitos terminais pode ser feita com disjuntor termomagnético. O DISJUNTOR GERAL DR PODE SER INSTALADO: no quadre de distribuiggio o_o quadiro do medicior OPCAO DE UTILIZACAO DE INTERRUPTOR DR NA PROTECAO GERAL No caso de instalacdo de interruptor DR na protecao geral, a protecao de todos os circuitos terminais pode ser feita com _ disjuntor termomagnético. A sua instalacdo é necessariamente no quadro de distribuicdo e deve ser precedida de protecao geral contra sobrecorrente e curto-circuito no quadro do medidor. 2G) 2 EXEMPLOS DE QUADROS DE EXEMPLO DE QUADRO DE DISTRIBUICAO DISTRIBUICAO MONOFASICO Disjuntor geral (monopolar) Neutra Protegéo Jumps deligagio Liga # fase a todos ‘9s dsiuntores das ciratos, Borramerto dé protegio Deve ser ligado eletricamente S csixe do@d Barramerto de Neuro Disjuntores dos Cireuitos / Faz. igagio dos fos neutros. terinais dos circutos lerminais com 0 Recebe a fase do dsjunior —_neulro do circutlo de asin go, cro e sini poraos devendo ser isclado eeticenenle Grostostenninare dacaado GO EXEMPLO DE QUADRO DE EXEMPLO DE QUADRO DE DISTRIBUICAO BIFASICO DISTRIBUICAO TRIFASICO Protege Ose Barramento de eulro “ 4B = | Distuntor aiferencial — | residual tetrepoler | Barramento de: prote gio Disiuntores das —} rcuitos terminais bitisicos Borramefto de pretegia Barramento de neuro Disjuntores dos —| Greuitas terminais monatésicos ~Disiunlores das crcatos Disiuntores dos Greuitos Ietminas Bicone Borramento de interligagse das f9 Barramento de htenigogéa das tases 2y/_ 26 TIPOS DE DISJUNTORES Disjuntores Termomagnéticos + Os tipos de disjuntores termomagnéticos existentes no mercado sao: ~ Nota: Os disjuntores termomagnéticos somente devem ser ligados aos condutores fase dos circuitos. » Os tipos de disjuntores diferenciais residuais de alta sensibilidade existentes no mercado sdo: Bipolares e Tetrapolares Nota: Os disjuntores DR devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo que o neutro néo pode ser aterrado apés o DR. + 0 tipo de interruptor diferencial residual de alta sensibilidade existente no mercado é 0 tetrapolar. Nota: Interruptores DR, devem ser utilizados nos circuitos, em conjunto com dispositivos a sobrecorrente (disjuntor ou fusivel), colocados antes do interruptor DR. tH om Exemplo de Circuitos Terminais com Protecéo DTM Circuitos terminais protegidos por disjuntores termomagnéticos: [8 Relegno + Iuminacao + TUG's + TUE com Protecéo Monopolar Protegio + TUE Com Protecao Bipolar le proleg —Disiurtortermomegnético bipolar 8 2 Vides Exemplo de Circuitos Terminais com Protecdo DR + Iluminacao Externa + TUG's + TUE (127 Vv) + TUE (220 Vv) [Serene |e ortecso ~ Disiuntor ciferenciol residual kipolar |Barramento de protegso Fete! Neut et Barramerio de protec aA: Exemplos de Circuitos de Distribuicao + Exemplos de circuitos de distribuic&o monofasicos DR / exemplos de circuitos de distribuigao monofasicos DTM. + Exemplos de circuitos de + Exemplos de Circuitos de distribuicao bifasico ou Distribuigao Bifasico ou trifasico DTM. Trifasico DR. Ligagéo bifésica ov weeny | Disiunter cterencial residual tevapoler Disluntor au interntor EXEMPLO DE PROJETO DE INSTALACAO ELETRICA RESIDENCIAL SEGUNDO A NBR 5410 Previsao de Carga (a partir da planta Baixa) + Planta Baixa ; r Ey 0 ae us oruaronio + saneiRo orurronio2 SERVO _ 308 LY ( | 340 * Quadro de Cargas Dimensées | Poténcia Tues = ~] = de ; Dependéncia | 5 gry | Perimetro . sane | Poténcia a0 | Poténcia 69 (mi 189 | tuminagio | Quantidade Discriminasao Area my] POs? | tminacbo | a es sao | Pores [sata | 991 | a6 100 | 4 | 400 = Copa sas [a3 100, a i900 | Cozinha | 11,43 | 13,6 160 4 dono, | gomere 1 | 11,05 | 13,3 | 460 4 | 400 -_ = Dormitério 2 | 10,71 | 43,1 160 a ‘00 = = Banko | 4.44 i009 2 600 | Chuveiro | S600 Reade | 5,95 - 300 2 1200 | Mag. tavar | 1000 Hall 1,80 = 300 i 100 = ay Krea Externa |= [= 100 — es = Total = : 1080 = 6900. = 12100 | Poténe Poténcia Aparente ‘ative Distribuigao dos pontos de iluminagao e de tomadas (TUG’s E TUE’s) segundo a norma 5410/90. == @ vowmonoz @ ][Ascanco gy 9 | | L _——— so sa LEGENDA G@ Ponto de uz no teto GH Caines webiatindte bition cama Hosea WW Ponto de luz na parede SAI Caixa de saida alta bifasica com terra S__Interruptor simples ©@_ Tomada baixa monofasica com terra Sw Interruptor paralelo @_ Tomada media monofasica G& campainha © _ Botdo de campainha Eletroduto sobre o piso Eletroduto embutido na parede Eletroduto embutido no piso LEVANTAMENTO DA POTENCIA TOTAL + Poténcia de iluminacao 1080 VA Fator de poténcia a ser adotado = 1,0 1080 x 1,0 = 1080 W + Poténcia de tomadas de uso geral (TUG’S) 6900 VA Fator de poténcia a ser adotado = 0,8 6900 VA x 0,8 = 5520 W Calculo da poténcia ativa total Poténcia ativa de Ilum.: 1080 W Poténcia ativa de TUG’s: 5520 W Poténcia ativa de TUE’s: 12100 W Total: 18700 W Em funcéo da poténcia ativa total prevista para a residéncia é que se determina o tipo de fornecimento, a tensao de alimentacdo e o padrao de entrada. Portanto: fornecimento bifasico, pois 18700 W fica entre 12000 W e 25000 w. DIVISAO DOS CIRCUITOS ELETRICOS A divisdo da instalacao elétrica em circuitos terminais segue critérios estabelecidos pela NBR 5410, apresentados em seguida. CRITERIOS + prever circuitos de iluminacéo separados dos circuitos de tomadas de uso geral (TUG’s); * prever circuitos independentes, exclusivos para cada equipamento com corrente nominal superior a 10 A. Uma boa recomendagao €, nos circuitos de iluminacao e tomadas de uso geral, limitar a corrente a 10 A, ou seja, 1270 VA em 127 V ou 2200 VA em 220 Vv. Aplicando os critérios no exemplo em questo, devera haver, no minimo, quatro circuitos terminais: * um para iluminacgao; * um para tomadas de uso geral; « dois para tomadas de uso especifico (chuveiro e torneira elétrica). S77. Mas, tendo em vista as questées de ordem pratica, optou-se no exemplo em dividir os circuitos de iluminacao em dois: + Social: sala, dormitério1, dormitério 2, banheiro, hall; + Seryico: copa, cozinha, area de servico e area externa. Os circuitos de tomadas de uso geral em quatro: * Social: sala, dormitério 1, dormitério 2, banheiro e hall; + Servico: cozinha; * Servico: copa; + Servico: area de servico. Os circuitos de Tomadas de Uso Especifico, permanecem os dois independentes: + Chuveiro elétrico; + Torneira elétrica. Essa divisdo dos circuitos, bem como suas respectivas cargas, esto indicados na tabela a seguir: Grane! Poténcia (Say prpsenraenn (ste Local ines he fa : | Quant. x poténcia | Total Pata (A) way | Sala | aol Dormitério 1 | 1 | Muminaeée | 47 Dormitério 2 | | Banheiro ep Hal ‘copa tiuminagae corinne 2 127 servigo A. servico cera Av externa sala 3 Tus's 127 Dormitério 1 ia | ra a Toe Sel aos, Banheiro 5 Tuc's 127 cope | 6 Tus's a27 copa a | aa7__—| Cozinha 327 | Cozinha a 2600 10 “Tue's 127 | Areadeservico | 1x 1000 tues 2207 | chuveiro | 1x 5600 12 [Tues | 220. | Torneira 1% 5000 | Quadro de Distribuigso 220 | sistribuisde Quadro 1 7 etl van M za Sabendo as quantidades de pontos de luz, tomadas e o tipo de fornecimento, pode-se dar inicio ao desenho do projeto elétrico na planta residencial, utilizando-se de uma simbologia grafica. DISTRIBUICAO DOS ELETRODUTOS NA PLANTA Orientagées Basicas: Uma vez determinado o n° de circuitos elétricos em que a instalacao elétrica foi dividida e ja definida o tipo de protecao de cada um, chega 0 momento de se efetuar a sua ligacao; Essa ligacao, entretanto, precisa ser planejada, detalhadamente, de tal forma que nenhum ponto de ligacao fique esquecido; Para se efetuar esse planejamento, desenha-se na_ planta residencial 0 caminho que o eletroduto deve percorrer, pois & através dele que os fios dos circuitos irdo passar. Entretanto, para o planejamento do caminho que o eletroduto ira percorrer, fazem-se necessarias algumas orientacées basicas: Local, primeiramente, 0 quadro de distribuicaéo, em lugar de facil acesso e que fique o mais préximo possivel do medidor; Partir com 0 eletroduto do quadro de distribuicao, tracando seu caminho de forma a encurtar as distancias entre os pontos de ligacao; Utilizar a Simbologia grafica para representar, na_ planta residencial, 0 caminhamento do eletroduto; Fazer uma legenda da simbologia empregada; Caminhar sempre que possivel com o eletroduto de um cémodo para outro, através dos pontos de luz. EXEMPLO DE UM UNICO COMODO: 2D X 3D ow + Ligar os interruptores luz de cada cémodo. bh; A senneo Ge - \ = OA AI REPRESENTAGAO GRAFICA DA FIACAO + EXEMPLO DE REPRESENTACAO GRAFICA PELO ALIMENTADOR 1 \ = — 9 s ! Comecando a representacdo grafica © 7 a pelo alimentador: os dois fios fase e o fio 2 neutro + protecdo (PEN) partem do quadro do medidor e vao até o quadro de distribuicgao. i \ \ ——l \ CZ ——| « EXEMPLO DO QUADRO DE DISTRIBUICAO Do quadro de distribuicéo saem os fios fase e neutro do circuito 1, indo até o ponto de luz da sala. comandada + EXEMPLO DE LIGACAO DAS TOMADAS DA SALA Para ligar as tomadas da sala, & necessario sair do quadro de distribuigao com os fios fase e neutro do circuito 3 e o fio de protegao, indo até o ponto de luz na sala e dai para as tomadas, fazendo a sua ligacao. + EXEMPLO DE LIGACAO DA LAMPADA DA COPA EXEMPLO DE LIGACAO DA LAMPADA POR INTERRUPTORES PARALELOS Do ponto de luz da sala, faz-se a lampada que sera por __ interruptores Ao prosseguir com a instalacdo é necessario levar a fase e o neutro do circuito 2 do quadro de distribuicado até o ponto de luz na copa, fazendo a ligacao da lampada da copa. 38 * EXEMPLO DE LIGAR AS TOMADAS DA COPA Para ligar as tomadas da copa, deve-se trazer os fios e neutro do circuito 5 e 6 do quadro de distribuicao e 0 fio de protecdo através de eletroduto sob o piso. * EXEMPLO DE LIGAGAO DA COZINHA E AREA EXTERNA Passando a ligagéo_ da \ampada da cozinha e da area externa, que pertencem ao F circuito 2, os fios ” ‘cOZINHA, correspondentes séo levados gin 7 do ponto de luz da copa para : ==ES= 0 ponto de luz na cozinha e \ ee sdo feitas as ligacées. ee ee es + EXEMPLO DE LIGACOES as DAS TOMADAS DA COZINHA E DA TORNEIRA ELETRICA Neste momento, faz-se necessario trazer os circuitos ’ 7 e 12 do quadro de distribuicdo através da copa eocircuito 8 até o ponto de luz na cozinha. Partindo dai para fazer as ligagoes das tomadas. da cozinha e da torneira elétrica. + EXEMPLO DE LIGACAO DA LAMPADA DO DORMITORIO 1 Voltando ao quadro de distribuigéo, parte-se dai com os fios fase e neutro do circuito 1 até o ponto-de luz do dormitério 1 e faz- se a ligacéo da Lampada. « EXEMPLO DE LIGAR AS TOMADAS DO DORMITORIO 1 Para ligar as tomadas do dormitério 1, @ necessdrio sair do quadro de distribuigaéo com os fios fase e neutro do circuito 3 e o fio de protecao, indo até 0 ponto de luz deste cémodo e dai para as tomadas, fazendo as ligacées. * EXEMPLO DE LIGACGAO DA LAMPADA DO BANHEIRO pense £520) Caminhando-se com _—o circuito 1 até o ponto de luz do banheiro; faz-se a_ ligacdo da lampada correspondente. + EXEMPLO DE LIGARA TOMADA DO BANHEIRO Para ligar a tomada do banheiro, leva-se o circuito 4 e 0 fio de protecéo do ponto de luz do dormitério 1 até o ponto de luz do banheiro, e dai para a -2 tomada, fazendo a ligacdo. 40 4044. EXEMPLO DE LIGACAO DO CHUVEIRO ELETRICO Partindo-se para a ligagao do chuveiro elétrico, é necessario trazer o circuito 11 do quadro de distribuicgéo até este ponto diretamente. DORMITORIO 1 a DORMITORIO 1 a BANHEIRO| EXEMPLO DE LIGAGAO DA LAMPADA DO HALL Agora, ligando a lampada do hall, que pertence ao circuito 1, e a tomada, que ~ pertencem ao circuito 3. EXEMPLO DE LIGAGOES COM INTERRUPTOR No dormitério 2, para a ligacdo da lampada, deve-se trazer os fios do circuito 1 até o ponto de luz e dai fazer as ligagdes com o interruptor. Aya » EXEMPLO DE LIGACAO DAS TOMADAS Ainda no dormitério 2, na ligacéo das tomadas, que pertencem ao circuito 4, tem-se: i = DORMITORIO 1 a i —SSaueo oS Qs DORMITORIO 2 4 + EXEMPLO DE LIGACAO DA AREA DE SERVICO Para a ligacao da lampada ° da area de servico, que pertence ao circuito 2, deve- se partir do quadro de distribuicdo com este circuito, trazendo-o até o ponto de luz na area de servico e fazendo as ligacoes. ASERVICO Gh sl 410 Ds 10 A.SERVIGO Gy 9} eis z »* EXEMPLO DE LIGACAO DAS TOMADAS DA AREA DE SERVICO Resta somente a ligacdo das tomadas da area de servico, que pertencem ao circuito 9 e 10. Para isso, deve-se partir com o uito 9 do quadro de tribuigao indo até o ponto de luz da drea de servico e dai fazer as ligagdes. 49, ? * TODA A DISTRIBUIGAO ELETRICA 1 f p 6D osinuasv 43

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