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Unidade 4 Geometria analítica

5. Se o quadrado representado em cada um dos referenciais tem


Pág. 45 perímetro 16, então tem lado 4.
1.1. A(2, −1) , B(4 , 1) , C(2 , 3) , D(−1 , 3) , E(−3 , 1) e F(−1 , −1). 5.1. B(3−4 , 1), C(3−4 , 1−4) e D(3 , 1−4), ou seja, B(−1 , 1),
C(−1, −3) e D(3 , −3).
1.2.
a) Os pontos que têm abcissa positiva são A, B e C. 5.2. OC = BD = 42 + 42 = 32 = 4 2 , então B 2 2 ,2 2 , ( )
b) Os pontos que têm ordenada negativa são A e F.
c) Os pontos que pertencem ao 2.º quadrante são D e E. ( ) (
C 0,4 2 e D −2 2,2 2 . )
d) Os pontos que têm coordenadas com o mesmo sinal são B, C e
F. 5.3. AC (
= 4 2 , então B −2 2,1 − 2 2 , C 0,1 − 4 2 e
= BD ) ( )
2.1. A(−3, −1) , B(1 , −1) , C(0 , 2) , D(−1 , 5) , E(−2 , 2) , F(3 , 5) ,
G(1 , 5) , H(1 , 1) e I(3 , 1). (
D 2 2,1 − 2 2 . )
2.2. 5.4. OB = 4 2 − 12 = 15 , então B ( ) (
15,0 , C 1 + 15, 15 e )
a) B, G e H. b) D, F e G.
c) D e G. d) B e H. (
D 1,1 + 15 . )
e) Por exemplo, A e F. f) E.
6.1.
3.1. Como o triângulo [ABE] é equilátero, BE = 4.
= AB
1 1
O ponto E pertence ao eixo das ordenadas e A ∈ 2.° Q ⇔ 1 − 2k < 0 ∧ k 2 + 1 > 0 ⇔ k > ∧ k ∈R ⇔ k > ⇔
2 2
OE = 42 − 22 = (
12 = 2 3 , então E 0,2 3 . ) 1 
⇔ k∈ , + ∞ 
2 
(
3.2. C 2 + 2 3,2 )
6.2. O ponto P pertence ao semieixo positivo das ordenadas se:
(
3.3. D 2 3,2 + 2 3 ) 2k 2 + k − 1 = 0 ∧ − 2k > 0 ⇔ k =
−1 ± 1 + 8
∧ k<0⇔
4
3.4. O ponto F pertence ao eixo das abcissas e
 1 
BF = BD = 42 + 42 = (
32 = 4 2 , então F 2 + 4 2,0 . ) ⇔  k = ∨ k =−1  ∧ k < 0 ⇔ k =−1
 2 

Pág. 46
6.3. O ponto B pertence ao semieixo negativo das abcissas se:
5
k 3 − 4 k = 0 ∧ 5 − 3k < 0 ⇔ k ( k 2 − 4 ) = 0 ∧ k > ⇔
4.1. 3
4 5
a) P ∈ Ox ⇔ 4 − 3k = 0 ⇔ k = ⇔ (k =0∨k=2∨k=−2 ) ∧ k > ⇔k=2
3 3
5 5 4
b) P ∈ 2.° Q ⇔ − 2k < 0 ∧ 4 − 3k > 0 ⇔ k > ∧ k< ⇔ k
3 6 3 7.1. P ∈ Ox ⇔ 3 − = 0 ⇔ k = 6
2
5 4
⇔ k∈ , 
6 3 1
7.2. P ∈ Oy ⇔ 2k − 1 = 0 ⇔ k =
2
4.2.
a) O ponto Q pertence ao semieixo positivo das ordenadas se: 7.3.
2 ± 4 + 12 1 k 1 1 
m2 − 2m − 3= 0 ∧ 2m + 1 > 0 ⇔ m= ∧ m>− ⇔ P ∈ 1.° Q ⇔ 2k − 1 > 0 ∧ 3 − > 0 ⇔ k > ∧ k < 6 ⇔ k∈ , 6 
2 2 2 2 2 
1
⇔ ( m = 3 ∨ m = −1 ) ∧ m > − ⇔ m = 3
2
b) Q ∈ 3.° Q ⇔ m2 − 2m − 3 < 0 ∧ 2m + 1 < 0 ⇔
Pág. 47
1  1
⇔ −1 < m < 3 ∧ m < − ⇔ m ∈  − 1, − 
2  2 8.1.
Cálculo auxiliar: a) A reta que passa por A e é paralela ao eixo Oy é definida pela
m2 − 2m − 3 < 0 ⇔ ( m − 3 )( m + 1 ) < 0 equação x = 2 .
−∞ −1 3 +∞ b) A reta que passa por B e é paralela ao eixo Ox é definida pela
m−3 − − − 0 + equação y = −3 .
m+1 − 0 + + + c) A reta AC é definida pela equação x = 2 . Então, a reta paralela
( m − 3)( m + 1) + 0 − 0 + a AC que passa em B é definida pela equação x = −1 .
( m − 3 )( m + 1 ) < 0 ⇔ −1 < m < 3

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 Geometria analítica

8.2. Então, por exemplo, o ponto P ( 4 , 3 ) pertence a essa semirreta.


a) A reta BC é definida pela equação y = −3 . Então, a reta AP é .
c) A semirreta oposta da semirreta AB é definida pela condição
paralela a BC se A e P tiverem a mesma ordenada, ou seja, se
y= 3 ∧ x ≤ −4 .
k + 2 =−5 ⇔ k =−7 .
b) A reta AC é definida pela equação x = 2 . Então, a reta BP é Então, por exemplo, o ponto P ( −5 , 3 ) pertence a essa semirreta.
paralela a AC se B e P tiverem a mesma abcissa, ou seja, se
11.2.
3 − k =−1 ⇔ k =4 .
a) y = 3
9.1. b) y = 3
a) Sendo A o ponto de coordenadas (3, 1), então as coordenadas c) x = −4
do simétrico de A em relação ao eixo das ordenadas são (−3, 1).
b) Sendo B o ponto de coordenadas (1, 5), então as coordenadas 12.1. O semiplano representado é definido pela inequação
do simétrico de B em relação ao eixo das abcissas são (1, −5). x <3.
c) Sendo C o ponto de coordenadas (−2, 3), então as coordenadas
do simétrico de C em relação à origem do referencial são (2, −3). 12.2. O semiplano representado é definido pela inequação
y ≥ −2 .
9.2.
a) A reta vertical que passa pelo ponto D(−4, −2) é definida pela 12.3. O semiplano representado é definido pela inequação
equação x = −4 . x≥− 2 .
b) A reta vertical que passa pelo ponto E(2, −4) é definida pela
equação y = −4 . 13.1. 2x − 4 ≤ 0 ⇔ 2 x ≤ 4 ⇔ x ≤ 2
A representação geométrica do conjunto
9.3.
=A {P ( x , y ) : 2 x − 4 ≤ 0} é:
a) A equação x − k =3 representa a reta vertical que passa pelo
ponto A(3, 1) se:
3−k = 3⇔ k = 0 .
b) A equação 2x = k representa a reta vertical que passa pelo
ponto D(−4, −2) se:
2 × ( −4 ) =k ⇔ k =−8 .
c) A equação k − y =−1 representa a reta horizontal que passa
pelo ponto B(1, 5) se:
k − 5 =−1 ⇔ k =4 .
x
10.1. AB: y = −2 ; BC: x = 1 ; CD: y = 3 e AD: x = −2 . 13.2.
−1 < 0 ⇔ x −2 < 0 ⇔ x < 2
2
A representação geométrica do conjunto
10.2.
 x 
a) x = −3 =A P ( x , y ) : − 1 < 0  é:
 2 
5
b) y =
3

 5+k 
10.3. O ponto G  3k − , 2 + k  pertence à reta AD se:
 2 
5+k 1
3k − =−2 ⇔ 6 k − 5 − k =−4 ⇔ 5k =1 ⇔ k =
2 5
1  11 
Sendo k = , então G  −2 ,  .
5  5 
O segmento de reta [AD] é definido pela condição
x =−2 ∧ − 2 ≤ y ≤ 3 . Logo G pertence a [AD]. 13.3. 2y − 5 ≥ 1 ⇔ 2y ≥ 6 ⇔ y ≥ 3
A representação geométrica do conjunto
Pág. 48 =A {P ( x , y ) : 2y − 5 ≥ 1} é:
11.1.
a) O segmento de reta [AC] é definido pela condição
x =−4 ∧ − 2 ≤ y ≤ 3 .
Então, por exemplo, o ponto P ( −4 , 1 ) pertence a [AC].
.
b) A semirreta oposta da semirreta B A é definida pela condição
y = 3 ∧ x ≥2 .

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Unidade 4

14.1. A representação geométrica do conjunto de pontos do Assim sendo, o segmento de reta [AB] não está contido no
plano definido pela condição x > 2 ∧ − 3 < y ≤ 2 é: semiplano correspondente ao conjunto C.
b) Por exemplo, o ponto P ( −1, 4 ) .

Pág. 49

16.1.
= A∩B {P ( x , y ) : 2x + 6 ≥ 0 ∧ 5 − x ≥ 3}
2 x + 6 ≥ 0 ∧ 5 − x ≥ 3 ⇔ 2 x ≥ −6 ∧ − x ≥ −2 ⇔
⇔ x ≥ −3 ∧ x ≤ 2

14.2. A representação geométrica do conjunto de pontos do


plano definido pela condição 0 ≤ y ≤ x ∧ 1 ≤ x ≤ 4 é:

14.3. A representação geométrica do conjunto de pontos do 16.2.=


B ∪C {P ( x , y ) : 5 − x ≥ 3 ∨ 1 ≤ y ≤ 3}

plano definido pela condição x ≥ 2 ∧ y ≥ −1 é: 5− x ≥3 ∨ 1≤ y ≤3⇔ x ≤2 ∨ 1≤ y ≤3

14.4. A representação geométrica do conjunto de pontos do


plano definido pela condição 0 ≤ y ≤ 2 ∨ − 1 ≤ x ≤ 3 é: 16.3.
= A ∩C {P ( x , y ) : 2x + 6 ≥ 0 ∧ 1 ≤ y ≤ 3}
2 x + 6 ≥ 0 ∧ 1 ≤ y ≤ 3 ⇔ x ≥ −3 ∧ 1 ≤ y ≤ 3

15.1. 17.1.
a) P ( 2 − 3k ,1 ) ∈ C se 3 ( 2 − 3k ) − 1 ≤ 5 . ( )
∼ x 2 − 3x ≠ 0 ⇔ x 2 − 3x = 0 ⇔ x ( x − 3) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x =3

3 ( 2 − 3k ) − 1 ≤ 5 ⇔ 6 − 9 k − 1 ≤ 5 ⇔ −9 k ≤ 0 ⇔ k ≥ 0 A representação geométrica do conjunto de pontos do plano

 k −1   k −1  (
definido por ∼ x 2 − 3 x ≠ 0 é:)
b) P  , k  ∉ C se 3   −1 > 5 .
 2   2 
 k −1  3k − 3
3  −1 > 5 ⇔ − 1 > 5 ⇔ 3k − 3 − 2 > 10 ⇔ 3k > 15 ⇔
 2  2
⇔k>5

15.2.
a) 3x − 1 ≤ 5 ⇔ 3x ≤ 6 ⇔ x ≤ 2
O semiplano correspondente ao conjunto C é constituído por
todos os pontos do plano que têm abcissa não superior a 2.
O ponto B não pertence ao conjunto C porque tem abcissa 4
(superior a 2).

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 Geometria analítica

17.2. ∼ ( x ≥ 1 ∨ x < −3 ) ⇔ x < 1 ∧ x ≥ −3 Então, a correspondência entre as condições e as representações


geométricas é a seguinte:
A representação geométrica do conjunto de pontos do plano
I→B ; II → C ; III → A
definido por ∼ ( x ≥ 1 ∨ x < −3 ) é:
19.1. A1 ( 3,0 ) , B1 ( −3,0 ) , C1 ( 7,0 ) , D1 ( −5,0 ) e E1 ( 0,0 ) .

19.2. A2 ( 0,5 ) , B2 ( 0,2 ) , C 2 ( 0, − 4 ) , D2 ( 0,0 ) e E2 ( 0,3 ) .

19.3. A3 ( 3,5 ) , B3 ( 3,2 ) , C 3 ( 3, − 4 ) , D3 ( 3,0 ) e E3 ( 3,3 ) .

19.4. A4 ( 3,2 ) , B4 ( −3,2 ) , C 4 ( 7,2 ) , D4 ( −5,2 ) e E 4 ( 0,2 ) .

Pág. 50
17.3. ∼ ( y < −1 ∧ x > 2 ) ⇔ y ≥ −1 ∨ x ≤ 2
20.1. A projeção ortogonal de A sobre o eixo Ox é o ponto de
A representação geométrica do conjunto de pontos do plano
coordenadas ( 2,0 ) .
definido por ∼ ( y < −1 ∧ x > 2 ) é:
Então, o ponto C é a projeção ortogonal de A sobre o eixo Ox se e
só se 3k + 1 = 2 ∧ 1 − 3k = 0 .
1 1 1
3k + 1 = 2 ∧ 1 − 3k = 0 ⇔ k = ∧k= ⇔k=
3 3 3

20.2. A projeção ortogonal de A sobre a reta y = −4 é o ponto


de coordenadas ( 2, − 4 ) .
A projeção ortogonal de B sobre a reta x = 2 também é o ponto
17.4. y 2 ≤ 4 ⇔ y 2 − 4 ≤ 0 ⇔ ( y − 2 )( y + 2 ) ≤ 0 ⇔ de coordenadas ( 2, − 4 ) .

⇔ ( y − 2 ≤ 0 ∧ y + 2 ≥ 0) ∨ ( y − 2 ≥ 0 ∧ y + 2 ≤ 0) ⇔ 20.3. A projeção ortogonal de A sobre a reta y = 3 é o ponto de


⇔ ( y ≤ 2 ∧ y ≥ −2 ) ∨ ( y ≥ 2 ∧ y ≤ −2 ) ⇔ y ≤ 2 ∧ y ≥ −2 coordenadas ( 2,3 ) .

impossível
Então, o ponto P é a projeção ortogonal de A sobre a reta y = 3
A representação geométrica do conjunto de pontos do plano
se e só se k 2 − 1 = 2 ∧ k 2 − k + 1 = 3 .
definido por y 2 ≤ 4 é:
k 2 − 1 = 2 ∧ k2 − k + 1 = 3 ⇔ k2 = 3 ∧ k2 − k − 2 = 0 ⇔
1± 1+8
(
⇔ k =3 ∨ k =− 3 ∧k=
2
⇔ )
⇔ (k = 3∨k= − 3 ) ∧ ( k = 2 ∨ k = −1 ) ⇔ k ∈∅

21. Em relação à situação I, as coordenadas dos vértices do cubo


são:
A ( 5, − 5,0 ) , B ( 5,5,0 ) , C ( −5,5,0 ) , D ( −5, −5,0 ) , E ( −5, −5,10 ) ,
17.5. y ( x + 2 ) =( x + 2 ) ⇔ y ( x + 2 ) − ( x + 2 ) =0 ⇔
F ( 5, −5,10 ) , G ( 5,5,10 ) e H ( −5,5,10 ) .
⇔ ( x + 2 )( y − 1 ) =0 ⇔ x =−2 ∨ y =1 Em relação à situação II, as coordenadas dos vértices do cubo
são:
A representação geométrica do conjunto de pontos do plano
A ( 10, − 5,0 ) , B ( 10,5,0 ) , C ( 0,5,0 ) , D ( 0, −5,0 ) , E ( 0, −5,10 ) ,
definido por y ( x + 2 ) = ( x + 2 ) é:
F ( 10, −5,10 ) , G ( 10,5,10 ) e H ( 0,5,10 ) .
Em relação à situação III, o triângulo [AOB] é retângulo em O,

( ) ( ) =.
( AB )
2 2 2
então sabe-se que OA + OB

Como OB = OA , tem-se:

(OA ) + (OB ) =( AB ) ( ) ( )
2 2 2 2 2
⇔ 2 OA 102 ⇔ OA
= 50
=

OA =
Donde se conclui que = 50 5 2 .
18. I: ∼ ( x ≤ −1 ∨ y < 2 ) ⇔ x > −1 ∧ y ≥ 2 Assim sendo, as coordenadas dos vértices do cubo são:

II: ∼ x ≤ 2 ⇔ x > 2 ⇔ x > 2 ∨ x < −2 ( ) ( ) (


A 5 2,0,0 , B 0,5 2,0 , C −5 2 ,0,0 , D 0, −5 2 ,0 ,) ( )
III: y < 2 ∧ ∼ ( x > 1 ∨ y ≥ 1 ) ⇔ y < 2 ∧ x ≤ 1 ∧ y < 1 ⇔ x ≤ 1 ∧ y < 1 E ( 0, −5 2,10 ) , F ( 5 2,0,10 ) , G ( 0,5 2,10 ) e H ( −5 2,0,10 ) .

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Unidade 4

22.1. d) Uma equação cartesiana do plano que passa em B e é paralelo


a) Os pontos que têm abcissa positiva são A e E. a xOy é z = 4 .
b) Os pontos que têm cota positiva são B, C e D.
c) Os pontos que têm ordenada negativa são D e E. Pág. 52

22.2. As coordenadas dos pontos assinalados na figura são: 25.1. C ( 8, −4, − 2 ) , G ( 8,0,2 ) e L ( 0,4, −2 ) .
A ( 2,2, −1 ) , B ( 0,1,1 ) , C ( −1,1,2 ) , D ( 0, − 1,2 ) e E ( 1, −1,0 ) . 25.2.
a) Uma equação cartesiana do plano que contém a face [ABCD] é
22.3. y = −4 .
a) A projeção ortogonal de C sobre o eixo Ox é o ponto de b) Uma equação cartesiana do plano que contém a face [MJLN] é
coordenadas ( −1,0,0 ) . y=4.
b) A projeção ortogonal de C sobre o eixo Oy é o ponto de c) Uma equação cartesiana do plano que contém a face
coordenadas ( 0,1,0 ) . [BCJMPG] é x = 8 .
c) A projeção ortogonal de C sobre o eixo Oz é o ponto de 25.3.
coordenadas ( 0,0,2 ) . a) A reta que contém a aresta [FG] é definida por y = 0 ∧ z = 2 .
22.4. b) A reta que contém a aresta [BC] é definida por x = 8∧y= −4 .
a) A projeção ortogonal de A sobre o plano xOy é o ponto de c) A reta que contém a aresta [BG] é definida por x = 8 ∧ z = 2 .
coordenadas ( 2,2,0 ) . d) A reta que contém a aresta [MJ] é definida por x = 8 ∧ y = 4 .
b) A projeção ortogonal de A sobre o plano yOz é o ponto de 26.1.
coordenadas ( 0,2, − 1 ) .
a) As coordenadas dos vértices do cubo são:
c) A projeção ortogonal de A sobre o plano xOz é o ponto de O ( 0,0,0 ) , P ( 6,0,0 ) , Q ( 6,6,0 ) , R ( 0,6,0 ) , S ( 0,6,6 ) ,
coordenadas ( 2,0, − 1 ) .
T ( 0,0,6 ) , U ( 6,0,6 ) e V ( 6,6,6 ) .

Pág. 51 b) Vcubo= 6=
3
216

23.1. 26.2.
a) Os pontos que pertencem ao plano xOz são A, F e O. a) A aresta [PU] pode ser definida por x = 6 ∧ y = 0 ∧ 0 ≤ z ≤ 6 .
b) Os pontos que pertencem ao plano yOz são G e O. b) A face [UVST] pode ser definida por
c) Os pontos que pertencem ao plano z = −1 são A e B. z=6 ∧ 0≤ x≤6 ∧ 0≤y≤6.
d) O ponto que pertence ao plano x = 2 é o A.
27.1. As coordenadas dos vértices da pirâmide são:
e) O ponto que pertence ao plano y = −2 é o G.
A ( 6,0,0 ) , B ( 6,6,0 ) , C ( 0,6,0 ) , O ( 0,0,0 ) e E ( 3,3,9 ) .
23.2. As coordenadas dos pontos assinalados na figura são:
A ( 2,0, −1 ) , B ( 1,2, −1 ) , C ( −1,2,1 ) , D ( −1,1,1 ) , E ( −3,1,1 ) , 27.2. Seja M o ponto médio de [AB].
O triângulo [DEM] é retângulo em D, então sabe-se que:
F ( −3,0,2 ) , G ( 0, − 2,3 ) e H ( 1, −1,1 ) .
(=
ME ) ( MD ) + ( DE )
2 2 2

24.1. O ponto A pertence ao 8.º octante porque tem abcissa


⇔ ( ME ) =
2
2 2
positiva e ordenada e cotas negativas. 3 +9
O ponto B pertence ao 2.º octante porque tem abcissa negativa e
⇔ ( ME ) =
2
90
ordenada e cotas positivas.
Donde se conclui que ME = = 90 3 10 .
24.2.
A área da superfície lateral da pirâmide é dada por:
a) A projeção ortogonal de A sobre o eixo Oz é o ponto de
AB × ME 6 × 3 10
coordenadas ( 0,0, − 5 ) . A=
4 × A[ ABE ] =
4× 4×
= 36 10 .
=
2 2
b) A projeção ortogonal de B sobre o plano xOz é o ponto de
coordenadas ( −1,0,4 ) .

24.3.
Pág. 53
a) Uma equação cartesiana do plano que passa em A e é paralelo
a xOy é z = −5 . 28.1. A reta AD é definida pelo seguinte sistema de equações:
b) Uma equação cartesiana do plano que passa em A e é paralelo x =2 ∧ y =2 .
a yOz é x = 2 .
28.2.
c) Uma equação cartesiana do plano que passa em B e é paralelo
1 1 1 96
a xOz é y = 2 . Vpirâmide = Ab × h = × 42 × ( 8 − 2 ) = × 42 × ( 8 − 2 ) = =32 .
3 3 3 3

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 Geometria analítica

Designemos por x a medida da aresta de um cubo com igual


volume ao da pirâmide. Então, tem-se: 29.2. As coordenadas dos vértices do cubo são:
x 3 = 32 ⇔ x = 3 32 ⇔ x = 3
23 × 22 ⇔ x = 3 3 22 ⇔ x = 3 3 4 . ( ) ( ) ( ) (
U 2 2,0,0 , T 0,2 2,0 , S −2 2,0,0 , R 0, −2 2 ,0 , )
Logo, a = 3 ∧ b = 4 .
Q (2 2,0,4 ) , M ( −2 2,0,4 ) , P ( 0,2 2,4 ) e N ( 0, − 2 2,4 ) .
29.1. O triângulo [TOU] é retângulo em O, então sabe-se que
29.3. Designemos por h a medida da altura da pirâmide.
(OU ) + (OT ) =.
(UT )
2 2 2

1 16
Vpoliedro = Vcubo + Vpirâmide ⇔ 80 = 4 3 + × 42 × h ⇔ 16 = h⇔h= 3
Como OU
= OT
= 2 2 , tem-se: 3 3
Então, V ( 0,0,7 ) .
(OU ) + (OT ) = (UT ) ( ) = (UT ) ( )
2 2 2 2 2 2
⇔2 2 2 ⇔ UT = 16

Donde se conclui que = UT 16 4 .


=
2
Então, A face cubo= 4= 16 .

251
Unidade 4

Pág. 54 Pág. 55

30.1. A(1, −2) , B(3 , 1) e C(−2 , 3). 33.1. O triângulo [PQB] é retângulo em Q.
Por aplicação do Teorema de Pitágoras, sabe-se que
30.2.
(=PB ) ( PQ ) + ( QB ) .
2 2 2

a) Por aplicação do Teorema de Pitágoras, tem-se:


( AB ) ( ) ( PB ) = ( PQ ) + (QB ) ⇔ ( PB ) ( )
2 2 2 2 2 2 2
= 22 + 32 ⇔ AB = 13 . = 32 + 42 ⇔ PB = 25 .

Então, AB = 13 . Donde se conclui que = PB = 25 5 .


b) Por aplicação da fórmula da distância entre dois pontos O triângulo [APB] é retângulo em P.
conhecidas as suas coordenadas, tem-se: Por aplicação do Teorema de Pitágoras, sabe-se que
(=AB ) ( AP ) + ( PB ) .
2 2 2
(1 − 3) + ( −2 − 1) =
2 2
AB= 4 + 9= 13 .

( AB ) =
( AP ) + ( PB ) ⇔ ( AB ) ( )
2 2 2 2 2
30.3. 32 + 52 ⇔ AB
= 34
=.
a) Por aplicação do Teorema de Pitágoras, tem-se: Donde se conclui que AB = 34 .
( BC ) ( )
2 2
= 52 + 22 ⇔ BC = 29 . 33.2. Relativamente ao referencial da figura, sabe-se que
Então, BC = 29 . A ( 3, −1,1 ) e B ( −1,2, −2 ) .
b) Por aplicação da fórmula da distância entre dois pontos
( 3 + 1) + ( −1 − 2 ) + (1 + 2 )=
2 2 2
conhecidas as suas coordenadas, tem-se: AB
= 16 + 9 + 9= 34 .

( 3 + 2 ) + (1 − 3) =
2 2
BC= 25 + 4= 29 . 34.1.
( 4 − 0 ) + ( 0 − 5) + ( 3 − 0 ) =
2 2 2
31.1. Seja P o ponto médio de [AB]. As coordenadas de P são AB= 16 + 25 + 9= 50= 5 2 .
 −3 + 5 2 + 3   5 
 ,  =  1,  . 34.2. O ponto C pertence ao semieixo positivo das cotas, então
 2 2   2
C ( 0,0, z ) , z > 0 .
31.2.
( 0 − 0) + ( 5 − 0) + ( 0 − z )
2 2 2
a) Sejam ( x , y ) as coordenadas do ponto C. a) BC = AB ⇔ = 50 ⇔
Como M é o ponto médio de [AC], tem-se: 2
⇔ 25 + z = 50 ⇔ 25 + z =50 ⇔ z = 2
25 ⇔ z =5 ∨ z =−5 2

 1   −3 + x 2 + y  Como z > 0 , conclui-se que z = 5 .


 − , −1  =
 , .
 2   2 2  Então, C ( 0,0,5 ) .
 −3 + x 1
( 4 − 0) + ( 0 − 0) + ( 3 − z )
2 2 2
= − b) AC = 4 2 ⇔ = 42 × 2 ⇔
 2 2 ⇔ x = 2
Daqui resulta que:   .
 2 + y = −1 y = −4 ⇔ 16 + ( 3 − z ) = 32 ⇔ 16 + ( 3 − z ) = 32 ⇔ ( 3 − z ) = 16 ⇔
2 2 2

 2
⇔ 3 − z =4 ∨ 3 − z =−4 ⇔ z =−1 ∨ z =7
Conclui-se, então, que C ( 2, −4 ) .
Como z > 0 , conclui-se que z = 7 .
b) As coordenadas do ponto médio de [BC] são Então, C ( 0,0,7 ) .
 5 + 2 3 + ( −4 )   7 1 
 , =   , −  .
( 2 − 4 ) + ( 0 − 3) + (1 − 0 )
2 2 2
 2 2  2 2 35.1. AB= = 4 + 9 + 1= 14 .

( 2 − 0 ) + ( 0 − 4 ) + (1 − 2)
2 2 2
32.1. OP = ( 0 − 8 ) + ( 0 − 5)
2 2
= 64 + 25 = 89 ≈ 9,4 . AC = = 4 + 16 + 1 = 21 .

( 4 − 0 ) + ( 3 − 4 ) + ( 0 − 2) =
2 2 2
BC= 16 + 1 + 4= 21 .
32.2. 1.ª alternativa:
Como AC = BC , conclui-se que o triângulo [ABC] é isósceles.
( 0 − 3) + ( 0 − 4 ) ( 3 − 8 ) + ( 4 − 5)
2 2 2 2
OA + AP = + =
35.2. As coordenadas do ponto médio de [AB] são
= 9 + 16 + 25 + 1 = 5 + 26 ≈ 10,1 .
2.ª alternativa:  2+ 4 0 +3 1+ 0   3 1 
 , ,  =  3, ,  .
 2 2 2   2 2
( 0 − 6 ) + ( 0 − 2) ( 6 − 8 ) + ( 2 − 5)
2 2 2 2
OB + BP= + =
As coordenadas do ponto médio de [AC] são
= 36 + 4 + 4 + 9= 40 + 13 ≈ 9,9 .  2+ 0 0+ 4 1+2   3
O caminho é mais curto na 2.ª alternativa.  , ,  =  1,2,  .
 2 2 2   2

As coordenadas do ponto médio de [BC] são


 4 + 0 3+ 4 0+2   7 
 , ,  =  2, ,1  .
 2 2 2   2 

252
 Geometria analítica

36.1. Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB]. Então, tem-se que:


( x + 2 ) + ( 4 − 1) =( x − 0 ) + ( 4 + 2 )
2 2 2 2
Sabe-se que PA = PB .
⇔ x 2 + 4 x + 4 + 9 = x 2 + 36
( x − 2 ) + ( y + 1) ( x − 0 ) + ( y − 3)
2 2 2 2
PA = PB ⇔ =
⇔ 4x = 23
Então, tem-se que:
( x − 2 ) + ( y + 1)
2 2
= ( x − 0 ) + ( y − 3)
2 2 23
⇔x=
4
⇔ x 2 − 4 x + 4 + y 2 + 2y + 1 = x 2 + y 2 − 6 y + 9
 23 
⇔ 2y + 6 y = 4 x + 9 − 4 − 1 Portanto, E  ,4  .
 4 
⇔ 8y = 4 x + 4
38.1. O ponto de interseção da reta r com o segmento de reta
x 1 [AB] é o ponto médio desse segmento.
⇔y= +
2 2
 −2 + 4 3 + 0   3 
Então, a mediatriz de [AB] é definida na forma reduzida por Então, as coordenadas desse ponto são  ,  =  1,  .
x 1  2 2   2
y= + .
2 2 38.2. Vamos então começar por determinar uma equação da
5 1 6 mediatriz de [AB].
36.2. 3 = + ⇔ 3 = (proposição verdadeira)
2 2 2 Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB].
Conclui-se que o ponto C pertence à mediatriz de [AB]. Sabe-se que PA = PB .
( x + 2 ) + ( y − 3) ( x − 4 ) + ( y − 0)
2 2 2 2
Pág. 56
PA = PB ⇔ =
Então, tem-se que:
37.1. Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB].
( x + 2 ) + ( y − 3) = ( x − 4) + ( y − 0)
2 2 2 2

Sabe-se que PA = PB . ⇔ x 2 + 4 x + 4 + y2 − 6 y + 9 = x 2 − 8 x + 16 + y 2
( x + 2 ) + ( y − 1) ( x − 1 ) + ( y + 3)
2 2 2 2
PA = PB ⇔ = ⇔ −6 y = −12 x + 3
Então, tem-se que: 1
⇔ y = 2x −
2
( x + 2 ) + ( y − 1) = ( x − 1) + ( y + 3)
2 2 2 2

1
⇔ x 2 + 4 x + 4 + y 2 − 2y + 1 = x 2 − 2 x + 1 + y 2 + 6 y + 9 A reta r, mediatriz de [AB], é definida pela equação =
y 2x − .
2
⇔ −2y − 6 y = −2 x − 4 x + 1 + 9 − 4 − 1 Então, o semiplano superior fechado de fronteira r e que contém
1
⇔ −8 y = −6 x + 5 o ponto A é representado pela inequação y ≥ 2 x − .
2
3 5
⇔ y= x−
4 8 39.1. Vamos começar por determinar a equação reduzida da reta
3 5 AB.
Então, a mediatriz de [AB] é definida por =
y x− .
4 8 4 2 − ( −2 )
2
O declive da reta é dado por mAB = = = − .
37.2. −1 − 5 −6 3
2
a) Seja D o ponto da mediatriz de [AC] que tem abcissa −3. Então, Uma equação da reta AB é do tipo y = − x+b.
3
D ( −3, y ) e DA = DC .
Como o ponto B ( −1,2 ) pertence à reta, tem-se:
( −3 + 2 ) + ( y − 1) ( −3 − 0 ) + ( y + 2 )
2 2 2 2
DA = DC ⇔ = 2 2 4
2 =− × ( −1 ) + b ⇔ 2 − =b ⇔ =b
Então, tem-se que: 3 3 3
2 4
( −3 + 2 ) + ( y − 1) = ( −3 − 0 ) + ( y + 2 )
2 2 2 2
Equação reduzida da reta AB: y = − x+ .
3 3
⇔ 1 + y2 − 2y + 1 =9 + y 2 + 4 y + 4 O ponto P ( 0,2 ) não pertence à reta AB mas pertence ao
⇔ −2y − 4 y = 9 + 4 − 1 − 1
4
semiplano superior aberto definido pela reta AB pois 2 > 0 + .
⇔ −6 y =11 3
11 Então, o semiplano aberto cuja fronteira é a reta AB e que
⇔ y =− contém o ponto P ( 0,2 ) é representado pela inequação
6
 11  2 4
Portanto, D  −3, −  . y>− x+ .
 6  3 3
b) Seja E o ponto da mediatriz de [AC] que tem abcissa −3. Então,
E ( x ,4 ) e EA = EC .

( x + 2 ) + ( 4 − 1) ( x − 0 ) + ( 4 + 2)
2 2 2 2
EA = EC ⇔ =

253
Unidade 4

39.2. Vamos então começar por determinar uma equação da 2x − y


40.4. ≤ 1 ∧ 1 ≤ y ≤ 3 ⇔ 2x − y ≤ 3 ∧ 1 ≤ y ≤ 3 ⇔
mediatriz de [AB]. 3
Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB]. ⇔ y ≥ 2x − 3 ∧ 1 ≤ y ≤ 3
Sabe-se que PA = PB .
( x − 5) + ( y + 2 ) ( x + 1) + ( y − 2 )
2 2 2 2
PA = PB ⇔ =
Então, tem-se que:
( x − 5) + ( y + 2 ) = ( x + 1) + ( y − 2 )
2 2 2 2

⇔ x 2 − 10 x + 25 + y2 + 4 y + 4 = x 2 + 2 x + 1 + y2 − 4 y + 4
⇔ 8 y = 12 x − 24
3
⇔ y= x −3
2
3
A mediatriz de [AB] é definida pela equação =
y x −3 .
2
O ponto T ( −1,1 ) não pertence à mediatriz de [AB] mas pertence
ao semiplano superior definido pela mediatriz de [AB] pois 40.5. x 2 − 4 y 2 =0 ⇔ ( x − 2 y )( x + 2 y ) =0 ⇔
3
1> − −3. x x
2 ⇔ x − 2y =0 ∨ x + 2y =0 ⇔ y = ∨ y =−
Então, o semiplano fechado cuja fronteira é mediatriz de [AB] e 2 2
3
que contém o ponto T é representado pela inequação y ≥ x − 3
2

40.1. y − 2 x > 0 ⇔ y > 2 x

40.6. xy − y 2 < 0 ⇔ y ( x − y ) < 0 ⇔


⇔ (y < 0 ∧ x − y > 0) ∨ (y > 0 ∧ x − y < 0) ⇔
⇔ (y < 0 ∧ y < x) ∨ (y > 0 ∧ y > x)

40.2. 3 x − y ≥ 1 ⇔ − y ≥ −3 x + 1 ⇔ y ≤ 3 x − 1

Pág. 57

41. As circunferências representadas pela equações I, II, III e IV


40.3. x + y ≤ 1 ∧ x + 3 ≥ 0 ⇔ y ≤ − x + 1 ∧ x ≥ −3 têm centros de coordenadas, respetivamente,
( −2, −1 ) , ( 2, −2 ) , ( 2,1 ) e ( −1,2 ) e raios 2 (I, II e III) e 5 (IV).
Então, a correspondência entre as condições e as circunferências
representadas é a seguinte:
I → C , II → D , III → A e IV → B .

42.1.
a) O conjunto de pontos do plano que distam de A 3 unidades é a
circunferência de centro em A e raio 3 e é definido pela equação
( x − 1) + ( y − 3)
2 2
9.
=

254
 Geometria analítica

b) O conjunto de pontos do plano que distam igualmente de A e origem do referencial e raio 2, cujas pontos têm abcissas não
de C é a mediatriz do segmento de reta [AC]. negativas e ordenadas não positivas.
Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB], então
43.4. x2 + y2 − 2y − 1 = 25 ⇔ x2 + y2 − 2y + 12 = 25 + 1 + 12 ⇔
PA = PC .
⇔ x2 + ( y − 1) =
2
( x − 1) + ( y − 3) ( x + 5) + ( y + 1) 27 .
2 2 2 2
PA = PC ⇔ =
Então, tem-se que: Conclui-se, então, que o lugar geométrico dos pontos que
( x − 1) + ( y − 3) = ( x + 5) + ( y + 1)
2 2 2 2
verificam a condição x 2 + y 2 − 2y − 1 =25 é a circunferência de
⇔ x 2 − 2 x + 1 + y2 − 6 y + 9 = x 2 + 10 x + 25 + y2 + 2y + 1 centro no ponto de coordenadas ( 0,1 ) e raio 27 .
⇔ −8= y 12 x + 16
43.5. x2 + 2 x + y2 − 4 y =−1 ⇔ x2 + 2 x + 12 − 12 + y2 − 4 y +
3
⇔y= − x −2
+22 − 22 =−1 ⇔ ( x + 1 ) + ( y − 2 ) =4 .
2 2
2
O conjunto de pontos que distam igualmente de A e de C é
Conclui-se, então, que o lugar geométrico dos pontos que
3
definido pela equação y = − x −2 . verificam a condição x 2 + 2 x + y 2 − 4 y =
−1 é a circunferência de
2
centro no ponto de coordenadas ( −1,2 ) e raio 2.
c) O conjunto de pontos do plano cuja distância a B não é
superior a 2 unidades é o círculo de centro em B e raio 2 e é
43.6. x2 − 6 x + y2 + 2y =−9 ⇔ x2 − 6 x + 32 − 32 + y2 + 2y +
definido pela inequação ( x + 3 ) + ( y − 5 ) ≤ 4 .
2 2

+12 − 12 =−9 ⇔ ( x − 3 ) + ( y + 1 ) =1 .
2 2
d) O conjunto de pontos do plano cuja distância à origem do
referencial é não inferior a 3 unidades e não é superior a 5
Conclui-se, então, que o lugar geométrico dos pontos que
unidades é a coroa circular de centro na origem do referencial e
verificam a condição x 2 − 6 x + y2 + 2y =
−9 é a circunferência de
raios 2 e 5. É definido pela condição 9 ≤ x 2 + y 2 ≤ 25 .
centro no ponto de coordenadas ( 3, −1 ) e raio 1.
42.2.
a) A circunferência de diâmetro [AB] tem centro no ponto médio 43.7.
x 2 + y 2 − 6 y =0 ⇔ x 2 + y 2 − 6 y + 32 − 32 =0 ⇔ x 2 + ( y − 3 ) =9 .
2
AB
de [AB] e raio igual a .
2 Conclui-se, então, que o lugar geométrico dos pontos que
As coordenadas do ponto médio de [AB] são verificam a condição x 2 + y 2 − 6y =
0 é a circunferência de centro
 1 + ( −3 ) 3 + 5  no ponto de coordenadas ( 0,3 ) e raio 3.
 , = ( −1,4 ) .
 2 2 
2 2
1 1
(1 + 3) + (3 − 5)
2 2
AB 20 2 5 43.8. x 2 + x + y 2 − 2y =−1 ⇔ x 2 + x +   −   + y 2 − 2y +
r =
= = = = 5. 2 2
2 2 2 2
A circunferência de diâmetro [AB] é definida pela equação 2
 1 1
+12 − 12 =−1 ⇔  x +  + ( y − 1 ) =
2
( x + 1) + ( y − 4 )
2 2
5.
= 2 4

b) A circunferência de centro C ( −5, −1 ) e tangente a Oy tem Conclui-se, então, que o lugar geométrico dos pontos que
raio 5. Então, é definida pela equação ( x + 5 ) + ( y + 1 ) =
25 .
2 2 verificam a condição x 2 + x + y 2 − 2y =−1 é a circunferência de

c) A circunferência de centro C ( −5, −1 ) e tangente a Ox tem raio  1  1


centro no ponto de coordenadas  − ,1  e raio .
 2  2
1. Então, é definida pela equação ( x + 5 ) + ( y + 1 ) =
2 2
1.
44.1. x 2 + y 2 ≤ 4 ∧ y ≥ 1 ⇔ x 2 + y 2 ≤ 4 ∧ ( y ≥ 1 ∨ y ≤ −1 )
Pág. 58

43.1. O lugar geométrico dos pontos que verificam a condição


( x − 3) + ( y + 1 ) =
2 2
16 é a circunferência de centro no ponto de
coordenadas ( 3, −1 ) e raio 4.

43.2. O lugar geométrico dos pontos que verificam a condição


( x − 2) + y2 ≤ 9
2
é o círculo de centro no ponto de coordenadas

( 2,0 ) e raio 3.
43.3. O lugar geométrico dos pontos que verificam a condição
x 2 + y 2 ≤ 4 ∧ x ≥ 0 ∧ y ≤ 0 é o quarto de círculo centrado na

255
Unidade 4

44.2. 45.1. A região colorida da figura é definida pela condição:


x2 + y2 ≤ 9 ∧ y ≥ x +3 .

45.2. A região colorida da figura é definida pela condição:


( x − 2)
2
+ y2 ≤ 4 ∧ y ≥ − x + 2 .

45.3. A região colorida da figura é definida pela condição:


( x − 2) + ( y − 2) ( y ≥ 4 ∨ y ≤ 0) ( x ≥ 4 ∨ x ≤ 0) .
2 2
≤8 ∧ ∧

45.4. A região colorida da figura é definida pela condição:


44.3.
3
4 ≤ ( x − 2 ) + ( y − 3 ) ≤ 13 ∧
2 2
y≥− x .
2

Pág. 59

46.1. Eixo maior: 2 × 3 =6


Eixo menor: 2 × 2 =4

46.2. Sendo P um dos pontos da elipse, então PF1 + PF2 =


6.

46.3. Sabe-se que a =3 ∧ b =2 .


44.4.
2
Como a= b2 + c 2 , tem-se: 9 =4 + c 2 ⇔ c 2 =5
Sendo c > 0 , então conclui-se que c = 5 .
Focos: ( 5,0 ) e (− 5,0 . )
47.1.
a) Sendo P um dos pontos da elipse, então PF1 + PF2 =
2a .
2 2
 12   12 
( 4 + 3) ( 4 + 3)
2 2
PF1 + PF2 =2a ⇔ + −0 + +  − 0  =2a
 5   5 
44.5.
144 144 1369 169
y > − x ∧ x2 + y2 + 4y ≥ 0 ⇔ y > − x ∧ x2 + y2 + 4 y + 4 ≥ 4 ⇔ ⇔ 49 + + 1+ = 2a ⇔ + = 2a ⇔
25 25 25 25
37 13 50
⇔ y > − x ∧ x2 + ( y + 2) ≥ 4
2
⇔ + = 2a ⇔ = 2a ⇔ 10 = 2a ⇔ a = 5
5 5 5
Eixo maior: 2 × 5 =10
b) Sabe-se que a = 5 ∧ c = 3 .
2
Como a= b2 + c 2 , tem-se: 25 = b2 + 9 ⇔ b2 = 16
Sendo b > 0 , então conclui-se que b = 4 .
Vértices: ( 5,0 ) ; ( −5,0 ) ; ( 0,4 ) e ( 0, −4 ) .

x2 y2
47.2. A equação reduzida da elipse é + = 1.
a2 b2
x2 y2
44.6. x 2 + y 2 ≤ 2 ( x − y ) ∧ ( x ≤ 0 ∨ y ≥ 0 ) ⇔ Neste caso, tem-se: + = 1.
25 16
⇔ x 2 − 2 x + 12 + y 2 + 2 y + 12 ≤ 12 + 12 ∧ ( x ≤ 0 ∨ y ≥ 0 ) ⇔ 48.1. O conjunto de pontos do plano cuja soma das medidas das
⇔ ( x − 1) + ( y + 1) ≤ 2 ∧ ( x ≤ 0 ∨ y ≥ 0 )
2 2 distâncias aos pontos A ( −4,0 ) e B ( 4,0 ) é igual a 12 é a elipse
de focos nos pontos A e B e eixo maior igual a 12.

48.2. Sabe-se que 2a = 12 ∧ c = 4 , ou seja, a = 6 ∧ c = 4 .


2
Como a= b2 + c 2 , tem-se: 36 = b2 + 16 ⇔ b2 = 20
x2 y2
A equação reduzida da elipse é + = 1.
a2 b2
x2 y2
Neste caso, tem-se: + = 1.
36 20

256
 Geometria analítica

x2 y2 4 2   4 2 
49.1. Sendo + = 1 a equação reduzida da elipse, conclui-se Focos:  .
16 9  3 ,0  e  − 3 ,0 
   
que a2 = 16 e b2 = 9 .
52.1.
Sendo a > 0 e b > 0 , então conclui-se que
= a 4=e b 3.
A soma das medidas das distâncias de qualquer ponto da elipse x2 y2
a) Sendo + = 1 a equação reduzida da elipse, conclui-se
aos focos é igual a 2a , ou seja, 8. 9 4
que a2 = 9 e b2 = 4 .
49.2. Como a=
2
b2 + c 2 , tem-se: 16 =9 + c 2 ⇔ c 2 =7
Sendo a > 0 e b > 0 , então conclui-se que
= a 3= e b 2.
Sendo c > 0 , então conclui-se que c = 7 . Eixo maior: 2a = 6
Focos: ( 7,0 ) e (− )
7,0 . Eixo menor: 2b = 4
A circunferência de diâmetro igual ao eixo menor da elipse é
centrada na origem do referencial e tem raio 2. Então, é definida
Pág. 60 pela equação x 2 + y 2 =4.
50.1. Sendo vértices da elipse são os pontos de coordenadas b) A circunferência de diâmetro igual ao eixo maior da elipse é
centrada na origem do referencial e tem raio 3. Então, é definida
( 6,0 ) ; ( −6,0 ) ; ( 0,4 ) e ( 0, −4 ) , então conclui-se que
pela equação x 2 + y 2 =9.
= e b 4.
a 6=
2
Como a= b2 + c 2 , tem-se: 36 = 16 + c 2 ⇔ c 2 = 20 .  x2 y2  x 2 (2x )  x2 4 x2
2

=  + 1  += 1  +
= 1
Sendo c > 0 , então conclui-se que=c 20 2 5 .
= 52.2. 9 4 ⇔ 9 4 ⇔ 9 4 ⇔
=  y 2=
x y = 2 x y 2x
(
Focos: 2 5,0 ) e ( −2 )
5,0 .   
 x2  9
2 2  +x =
2
1  x 2 + 9 x 2 =
9  x2 =
x y ⇔ 9 ⇔ ⇔ 10 ⇔
50.2. A equação reduzida da elipse é + = 1.  y = 2 x
a2 b2   y = 2 x
y = 2 x
x 2 y2  9 9  3 3
Neste caso, tem-se: + = 1. x = ∨x=− x = ∨x=−
36 16 ⇔ 10 10 ⇔  10 10 ⇔
Sejam R e S os pontos da elipse que têm abcissa 4. Então tem-se: y = 2 x y = 2x
 
42 y 2 16 y 2 4 y2
+ = 1⇔ + = 1⇔ + = 1 ⇔ 64 + 9 y 2 =144 ⇔  3 10  3 10  3 10  3 10
36 16 36 16 9 16 x = x = − x = x = −
 10  10  10  10
80 80 80 ⇔ ∨ ⇔ ∨
⇔ y2 = ⇔ y = ∨ y=− ⇔  3 10 
9 9 9  2 × 3 10  y = 2 ×  −  3 10  3 10
 y = 10   10   y = 5  y =−
5
4 5 4 5   
⇔y= ∨ y=− As coordenadas dos pontos de interseção da reta y = 2 x com a
3 3
 4 5  3 10 3 10   3 10 3 10 
elipse são  .
Assim sendo, os pontos R e S têm coordenadas  4,
  e  10 , 5  e  − 10 , − 5 
 3     
 4 5 53.1. Sendo o ponto P a interseção da reta AB com o plano α ,
 4, − .
 3  então sabe-se que P é o ponto médio do segmento de reta [AB].
As coordenadas do ponto médio de [AB] são
51.1. Dividindo ambos os membros da equação x2 + 9y2 =
4 por
 −3 + 1 0 + 4 1 + ( −3 ) 
4, obtém-se:  , , ( −1,2, −1 ) .
 =
 2 2 2 
x2 9y 2 4 x2 y2
+ = ⇔ + =1 (equação reduzida da elipse). P ( −1,2, −1 ) .
4 4 4 4 4
9 53.2. O plano α é o plano mediador de [AB].
4
Seja Q ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano α .
2 2
Então a = 4 e b = .
9
2 Sabe-se que QA = QB .
Sendo a > 0 e b > 0 , então conclui-se que
= a 2=
e b .
3
( x + 3 ) + ( y − 0 ) + ( z − 1)
2 2 2
QA = QB ⇔ =
Eixo maior: 2a = 4
( x − 1) + ( y − 4 ) + ( z + 3)
2 2 2
4 =
Eixo menor: 2b =
3 Então, tem-se que:
( x + 3) + ( y − 0 ) + ( z − 1) = ( x − 1) + ( y − 4 ) + ( z + 3)
2 2 2 2 2 2
4 32
51.2. Como a=
2
b2 + c 2 , tem-se 4 = + c 2 ⇔ c2 = .
9 9 ⇔ x 2 + 6 x + 9 + y 2 + z2 − 2z + 1 =
32 4 2 = x 2 − 2 x + 1 + y2 − 8 y + 16 + z2 + 6 z + 9 ⇔
Como c > 0 , conclui-se que
= c = .
9 3 ⇔ 6 x + 2 x + 8 y − 2 z − 6 z − 16 =
0

NEMA10PR-17
257
Unidade 4

⇔ 8 x + 8 y − 8 z − 16 =
0 ⇔ −4 x + 6 y − 8 z + 9 =0
⇔ x + y − z −2 = 0 Então, uma equação do plano mediador de [AC] é
Então, uma equação do plano α é x + y − z − 2 =0. −4 x + 6 y − 8 z + 9 =0.
c) Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano mediador de [BC].
53.3.
a) O ponto R ( −2,3, k ) pertence ao plano α se: Sabe-se que PB = PC .

( x + 1) + ( y − 0 ) + ( z − 2 )
2 2 2
−2 + 3 − k − 2 =0 ⇔ − k =−1 ⇔ k =1 . PB = PC ⇔ =
b) O ponto R ( k , −1,0 ) pertence ao plano α se:
( x − 0 ) + ( y − 2 ) + ( z + 1)
2 2 2
=
k + ( −1 ) − 0 − 2 = 0 ⇔ k = 3 .
Então, tem-se que:
c) O ponto R ( 5, k , −2 ) pertence ao plano α se:
( x + 1) + y 2 + ( z − 2 ) = x2 + ( y − 2 ) + ( z + 1)
2 2 2 2

5 + k − ( −2 ) − 2 = 0 ⇔ 5 + k + 2 − 2 = 0 ⇔ k = −5 .
⇔ x 2 + 2 x + 1 + y 2 + z 2 − 4 z + 4 = x 2 + y 2 − 4 y + 4 + z2 + 2z + 1
⇔ 2x + 4 y − 4 z − 2z =
0
Pág. 61 ⇔ 2x + 4y − 6z = 0
⇔ x + 2 y − 3z = 0
54.1. As coordenadas do ponto médio do lado [AB] são
Então, uma equação do plano mediador de [BC] é x + 2 y − 3 z =
0.
 2 + ( −1 ) −1 + 0 3 + 2   1 1 5 
 , , =   ,− ,  . 55.1. O conjunto de pontos do espaço definido pela condição
 2 2 2   2 2 2 
As coordenadas do ponto médio do lado [AC] são x2 + y2 + z2 =
9 é a superfície esférica de centro no ponto de
 2 + 0 −1 + 2 3 + ( −1 )   1  coordenadas ( 0,0,0 ) e raio 3.
 , ,  =  1, ,1  .
 2 2 2   2 
55.2. O conjunto de pontos do espaço definido pela condição
As coordenadas do ponto médio do lado [BC] são
x2 + ( y − 1) + ( z + 2 ) =
2 2
 −1 + 0 0 + 2 2 + ( −1 )   1 1  4 é a superfície esférica de centro no
 2 , 2 , 2 =  − 2 ,1, 2  . ponto de coordenadas ( 0,1, −2 ) e raio 2.
 

54.2. Uma equação do plano paralelo a xOy e passa em 55.3. O conjunto de pontos do espaço definido pela condição
B ( −1,0,2 ) é z = 2 .
x 2 + y 2 + ( z − 4 ) ≤ 25 é a esfera de centro no ponto de
2

54.3. Uma equação do plano paralelo a yOz e passa em coordenadas ( 0,0,4 ) e raio 5.
A ( 2, −1,3 ) é x = 2 .
55.4. x 2 + y 2 + 2y + 1 + z 2 =9 ⇔ x 2 + ( y + 1 ) + z 2 =9
2

54.4. O conjunto de pontos do espaço definido pela condição


a) Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano mediador de [AB]. x 2 + y 2 + 2y + 1 + z 2 =9 é a superfície esférica de centro no ponto
Sabe-se que PA = PB . de coordenadas ( 0, −1,0 ) e raio 3.

( x − 2 ) + ( y + 1) + ( z − 3)
2 2 2
PA = PB ⇔ =
55.5. x2 + 2 x + y2 − 4 y + z2 =−4 ⇔
( x + 1) + ( y − 0 ) + ( z − 2 )
2 2 2
= ⇔ x 2 + 2 x + 12 + y2 − 4 y + 22 + z2 =
−4 + 12 + 22 ⇔
Então, tem-se que: ⇔ ( x + 1) + ( y − 2 ) + z2 =
2 2
1
( x − 2 ) + ( y + 1) + ( z − 3) = ( x + 1) + ( y − 0 ) + ( z − 2 )
2 2 2 2 2 2
O conjunto de pontos do espaço definido pela condição
2 2 2
⇔ x − 4 x + 4 + y + 2y + 1 + z − 6 z + 9 = x 2 + 2 x + y 2 − 4 y + z2 =
−4 é a superfície esférica de centro no
= x 2 + 2 x + 1 + y2 + z2 − 4 z + 4 ⇔ −4 x − 2 x + 2 y − 6 z + 4 z + 9 =0 ponto de coordenadas ( −1,2,0 ) e raio 1.
⇔ −6 x + 2 y − 2 z + 9 =0
Então, uma equação do plano mediador de [AB] é 55.6. x2 − 4 x + y2 + z2 − 2z ≤ 0 ⇔
−6 x + 2 y − 2 z + 9 =0. ⇔ x 2 − 4 x + 22 + y2 + z2 − 2z + 12 ≤ 0 + 22 + 12 ⇔
b) Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano mediador de [AC]. ⇔ ( x − 2 ) + y 2 + ( z − 1) ≤ 5
2 2

Sabe-se que PA = PC . O conjunto de pontos do espaço definido pela condição


PA = PC ⇔ ( x − 2 ) + ( y + 1) + ( z − 3)
2 2 2
= x 2 − 4 x + y2 + z2 − 2z ≤ 0 é a esfera de centro no ponto de
coordenadas ( 2,0,1 ) e raio 5.
( x − 0 ) + ( y − 2 ) + ( z + 1)
2 2 2
=
Então, tem-se que:
( x − 2 ) + ( y + 1) + ( z − 3) = x2 + ( y − 2 ) + ( z + 1)
2 2 2 2 2

⇔ x 2 − 4 x + 4 + y 2 + 2y + 1 + z 2 − 6 z + 9 =
= x 2 + y2 − 4 y + 4 + z2 + 2z + 1 ⇔ −4 x + 2 y + 4 y − 6 z − 2 z + 9 =0

258
 Geometria analítica

56.1. Seja r o raio da superfície esférica de centro A e que passa


em B. Então, r = AB . Pág. 62

AB= (1 + 1) + ( 3 − 2 ) + ( 4 + 3)
2 2 2
= 4 + 1 + 49= 54 . 58.1. x2 − 2 x + y 2 + z2 + 4 z ≤ 20 ⇔
Assim sendo, a superfície esférica de centro A e que passa em B é ⇔ x 2 − 2 x + 12 + y 2 + z2 + 4 z + 22 ≤ 20 + 12 + 22 ⇔
definida pela seguinte equação (na forma reduzida):
⇔ ( x − 1 ) + y 2 + ( z + 2 ) ≤ 25
2 2

( x − 1) + ( y − 3) + ( z − 4 )
2 2 2
54 .
=
A esfera definida pela condição x 2 − 2 x + y2 + z 2 + 4 z ≤ 20 tem
56.2. O centro da esfera de diâmetro [BC] é o ponto médio de centro C ( 1,0, −2 ) e raio 5.
BC Como as bases do cilindro são paralelas ao plano xOy e a esfera
[BC] e o raio é igual a. está inscrita no cilindro, conclui-se que os planos que contêm as
2
bases do cilindro são definidos pelas equações cartesianas
As coordenadas do ponto médio de [BC] são
z =−2 − 5 e z =−2 + 5 , ou seja, z = −7 e z = 3.
 −1 + 2 2 + ( −1 ) −3 + 4   1 1 1 
 , , = , , . 58.2. Como a esfera está inscrita no cilindro, o raio da base do
 2 2 2   2 2 2 
cilindro é igual ao raio da esfera (5) e a altura do cilindro é igual
( −1 − 2 ) + ( 2 + 1 ) + ( −3 − 4 )
2 2 2
BC 9 + 9 + 49 67 ao diâmetro da esfera (10).
=r = = = .
2 2 2 2 Então, Vcilindro = Ab × h = π × 52 × 10 = 250π .
Assim sendo, a esfera de diâmetro [BC] é definida pela seguinte
inequação (na forma reduzida): 59.1. Sabe-se que a base da pirâmide está contida no plano xOy,
2 2 2
 1  1   1  67 então o ponto A tem cota nula.
x −  +y −  +z −  ≤ .
Como a pirâmide é quadrangular regular, a sua base é um
 2  2  2 4
quadrado.
56.3. O ponto A ( 1,3,4 ) é exterior à superfície esférica definida
( )
2
Ab =36 ⇔ AB =36 ⇔ AB = 36 ⇔ AB =6 .
2 2 2 AB> 0
pela equação x + y + z =
14 porque 1 + 3 + 4 > 14 . 2 2 2
Como a origem do referencial é o centro da base da pirâmide e a
O ponto B ( −1,2, −3 ) pertence à superfície esférica definida pela base é um quadrado de lado 6, conclui-se que A ( 3,3,0 ) .
14 porque ( −1 ) + 22 + ( −3 ) =14 .
equação x 2 + y 2 + z 2 =
2 2
O ponto E pertence ao eixo das cotas, logo tem abcissa e
ordenada nulas.
O ponto C ( 2, −1,4 ) é exterior à superfície esférica definida pela 1 1
Vpirâmide = 48 ⇔ × Ab × h = 48 ⇔ × 36 × OE = 48 ⇔ 12OE = 48
14 porque 22 + ( −1) + 42 > 14 .
2
equação x 2 + y 2 + z 2 = 3 3
⇔ OE = 4
57.1. x2 − 2 x + y2 + 4 y + z2 − 6 z =2 ⇔ Então, E ( 0,0,4 ) .
⇔ x 2 − 2 x + 12 + y 2 + 4 y + 22 + z2 − 6 z + 32 =2 + 12 + 22 + 32 ⇔
59.2.
⇔ ( x − 1) + ( y + 2 ) + ( z − 3) =
2 2 2
16
( 0 − 3) + ( 0 − 3) + ( 4 − 0 )
2 2 2
a) EA = = 9 + 9 + 16 = 34 .
A superfície esférica de equação x 2 − 2 x + y 2 + 4 y + z 2 − 6 z =
2
tem centro C ( 1, −2,3 ) e raio 4. A esfera de centro E e raio EA é definida pela inequação
x 2 + y 2 + ( z − 4 ) ≤ 34 .
2

57.2.
b) A esfera de centro E e tangente ao plano xOy tem raio 4.
a) Os planos tangentes à superfície esférica e paralelos a xOy são Então, pode ser representada pela inequação
os planos de equações:
x 2 + y 2 + ( z − 4 ) ≤ 16 .
2
z= 3−4 e z = 3 + 4 , ou seja, z =
−1 e z = 7.
b) Os planos tangentes à superfície esférica e paralelos a yOz são c) A esfera de centro E e tangente ao plano y = 3 tem raio 3.
os planos de equações: Então, pode ser representada pela inequação
x= 1−4 e x = 1 + 4 , ou seja, x =
−3 e x = 5. x2 + y2 + ( z − 4 ) ≤ 9 .
2

c) Os planos tangentes à superfície esférica e paralelos a xOz são


os planos de equações:
60. A esfera definida pela inequação ( x − 2 ) + ( y + 1 ) + z2 ≤ 9
2 2

y =−2 − 4 e y =−2 + 4 , ou seja, y = −6 e y = 2.


tem centro C ( 2, −1,0 ) e raio 3.
57.3. Uma equação do plano paralelo ao plano x = π e passa
pelo centro da superfície esférica é x = 1 . 60.1.
a) O plano de equação x = k interseta a esfera dada se:
k ≥ 2 − 3 ∧ k ≤ 2 + 3 ⇔ k ≥ −1 ∧ k ≤ 5 ⇔ k ∈ [ − 1,5 ] .
b) O plano de equação y = k interseta a esfera dada se:
k ≥ −1 − 3 ∧ k ≤ −1 + 3 ⇔ k ≥ −4 ∧ k ≤ 2 ⇔ k ∈ [ − 4 ,2 ] .

259
Unidade 4

c) O plano de equação z = k interseta a esfera dada se: Como ( 4,2,1 ) são as coordenadas do ponto médio de [FC], tem-
k ≥ 0 − 3 ∧ k ≤ 0 + 3 ⇔ k ≥ −3 ∧ k ≤ 3 ⇔ k ∈ [ − 3 ,3 ] .
 2 + x −1 + y 3 + z 
-se: ( 4,2,1 ) =  , , .
 2 2 2 
60.2. ( x − 2 ) + ( y + 1 ) + z ≤ 9 ∧ z =k ⇔
2 2 2

2 + x
⇔ ( x − 2 ) + ( y + 1) + k2 ≤ 9 ∧ z = k ⇔
2 2  2 =4
 x = 6
 −1 + y 
⇔ ( x − 2 ) + ( y + 1) ≤ 9 − k2 ∧ z = Daqui resulta que:  =2 ⇔  y =5 .
2 2
k
 2 
A interseção do plano z = k com a superfície esférica dada é um 3 + z  z = −1
círculo de raio 2 se 9 − k2 =
4.  2 =1

9 − k2 =4 ⇔ k2 =5 ⇔ k = 5 ∨ k =− 5 . Conclui-se, então, que C ( 6,5, − 1 ) .

61.1. x2 − 8 x + y2 − 4 y + z2 − 2z + 4 = 0 ⇔ 61.2. FC= 2=


r 2 17 . Designemos por a a aresta do cubo. Sabe-
⇔ x 2 − 8 x + 42 + y2 − 4 y + 22 + z2 − 2z + 12 =
−4 + 42 + 22 + 12 ⇔
( )
2
-se que FC = 3a2 .
⇔ ( x − 4 ) + ( y − 2 ) + ( z − 1) =
2 2 2
17
Então, tem-se:
Então, a superfície esférica de equação 68
(2 )
2

x 2 − 8 x + y 2 − 4 y + z 2 − 2z + 4 =
0 tem centro no ponto de 17 = 3a2 ⇔ 4 × 17= 3a2 ⇔ a2= ⇔
3 a >0
coordenadas ( 4,2,1 ) e raio 17 . 68 2 17 2 51
a
⇔= a
⇔= a
⇔=
O vértice F do cubo tem de coordenadas ( 2, −1,3 ) e o centro da a >0 3 3 3
3
superfície esférica circunscrita ao cubo, o ponto de coordenadas,  2 51  8 × 513 8 × 51 51 136 51
é o ponto médio de [FC]. Vcubo =  =  = =
Sejam ( x , y , z ) as coordenadas do ponto C.  3  27 27 9

260
 Geometria analítica

65.3.
Pág. 63

62.1.

a) B + v =D

b) D + w =
C
→ →
c) C + v = E + u
66.1.
d)  B + w  + u =


A 
  a) AD = 32 + 42 = 25 = 5

62.2. b) AC = 92 + 42 = 97
→ →

a) Um representante de w + v é BC . 66.2.
→ →   
b) Um representante de w + u é BA . a) Se AB = k DC , então k = 2 .
→ → → 1    1
c) Um representante de u + v + w é BC . b) Se CD = k AB , então k = − .
3 2
63.1.    
67.1. u = BC + CD = BD = 62 + 62 = 72 = 6 2

a) A + v =
B
   
(3 2 )
→ 2
b) D + u =
E 67.2. v = BO + OV = BV = + 82 = 18 + 64 = 82

c) D +  u + v  =
→ →
F
  67.3. Designemos por M o ponto médio de [AB].
 1   
63.2. w = BC + OV = MV = 32 + 82 = 9 + 64 = 73
 2
→ →
a) Um representante de u + v é DF .
→ →
 Pág. 65
b) Um representante de w + u é CG .
         
c) Um representante de
→ →
v + w é EG . 68.1. 2u + w − v = ( 2u + w ) − v = v − v = 0
→ → →

d) Um representante de u + v + w é AC . 68.2./ 68.3./68.4.
64.

69.1.
a) Designemos por O o centro do octaedro. Então, tem-se:
1   1  1    
Pág. 64
2
( )
EF + AC = EF + AC = EO + OC = EC .
2 2
65.1. 1   

a) u = 2
Um representante do vetor EF + AC é EC .
2
( )
        

b) v = 3
( ) (
b) EA − CD + BF = EA + DC + BF = EB + BF = EF . )
   
 
c) u + v =
1
Um representante do vetor EA − CD + BF é EF . ( )
     
 c) AF + AE − EC = AC + CE = AE
d) BC = 22 + 12 = 5    
Um representante do vetor AF + AE − EC é AE .
65.2. 1
  69.2. Voctaedro =2 × V[ ABCDE] =2 ×  × 62 × OE  =24 OE .
2  3
a) Se u = kv , então k = − .
3 O triângulo [COE] é retângulo em O. Aplicando o teorema de
  3
( ) + ( OC ) =
( EC ) .
2 2 2
b) Se v = ku , então k = − . Pitágoras, tem-se OE
2

261
Unidade 4

71.2. Sabendo que [BADE] um paralelogramo e E pertence a Ox,


(OE ) + (OC ) =
( EC ) ( ) ( )
2 2 2 2 2
⇔ 2 OE 62
=⇔ OE 18
= 
tem-se que E= D + AB .
OE
Donde se conclui que = 18 3 2 .
= 
Então, E = D + AB = ( −2,3 ) + ( −4, − 3 ) = ( −6,0 ) .
Assim sendo, Voctaedro =24 × 3 2 =72 2 .
 7 1
70.1. 72.1. AB = B − A =  ,0  − ( 3, − 1 ) =  ,1  .
  2  2 
u =( −2,0 ) − ( 3,1 ) + ( 4, −1 ) =
→ →
a) v =AB + u =B − A + → → →
Sendo v =− i − 2 j , então v =( −1, − 2 ) .
→ →

=( −5, −1 ) + ( 4, −1 ) =( −1, −2 )
  →
 Como v = −2 AB , conclui-se que os vetores AB e v são

b) v = 2 u→ + BA= 2 u + A − B= 2 ( 4, −1 ) + ( 3,1 ) − ( −2,0 )=


→ →

colineares.
= ( 8, −2 ) + ( 5,1 ) = (13, −1 )
→ 72.2. Como C pertence ao eixo Oy, então C ( 0, y ) .
c) Sejam ( x , y ) as coordenadas do vetor v . 
 → AC =C − A =( 0, y ) − ( 3, − 1 ) =( −3, y + 1 ) .
2 AB + v =− u ⇔ 2 ( −5, −1 ) + ( x , y ) =− ( 4, −1 ) ⇔

→ →
u 2 i + 3 j , então u = ( 2,3 ) .
→ →
Sendo =
⇔ ( −10, −2 ) + ( x , y ) = ( −4,1 ) ⇔ ( −10 + x , − 2 + y ) = ( −4,1 ) ⇔
 →
⇔x= 6 ∧ y= 3. Os vetores AC e u são colineares se existir λ ∈R tal que
 →

Então, v = ( 6,3 ) . AC = λ u .
 →
= λ u ⇔ ( −3 , y +=
AC 1 ) λ ( 2 ,3 ) ⇔ ( −3 , y +=
1 ) ( 2 λ ,3 λ )
70.2.
  3  3  3
a) u= 42 + ( −1 )= λ = − 2
2
17 . λ= − λ=

 −3 = 2λ  2  2
⇔ ⇔ ⇔ ⇔
b) y + 1 = 3λ  y + 1 = 3  − 3   y + 1 =− 9  y =− 11
  
− 2 AB = − 2 ( −5, − 1) = ( 10,2 ) = 102 + 22 = 104 =2 26 .   2   2  2
 →
c) Assim sendo, conclui-se que os vetores AC e u são colineares

− 3u = − 3 ( 4, − 1 ) = ( −12,3 ) = ( −12 )
2
+ 32 = 144 + 9 = 153  11 
quando C  0, −  .
   2 
d) u − AB= ( 4, − 1 ) − ( −5, − 1)= ( 9,0 )= 92 + 0=
2
= 9.
81
72.3.
   
Pág. 66
a) Se w = 2 u ; u e w são colineares e têm o mesmo sentido,
→ →
71.1. Sendo D o ponto de interseção das retas r e s, definidas então w = 2 u .
respetivamente pelas equações y = 3 e x = −2 , então D ( −2,3 ) . Assim, tem-se
= w 2=( 2,3 ) ( 4,6 ) .

  
C pertence à reta r e tem abcissa positiva, logo C ( x ,3 ) , x > 0 . b) Se w = 2 ; u e w são colineares e têm sentidos opostos,
→ → 2 →
AC = C − A = ( x ,3 ) − ( 2,1 ) = ( x − 2,2 ) então w = −  u .
u

AC = 4 ⇔ ( x − 2 ) + 22 = 4 ⇔ ( x − 2 ) + 4 = 16 ⇔
2 2 
u = 22 + 32 = 13 .
⇔ ( x − 2 ) + 4 =16 ⇔ ( x − 2 ) =12 ⇔ x − 2 = 12 ∨ x − 2 =− 12 ⇔
2 2
Assim, tem-se
⇔ x =2 + 2 3 ∨ x =2 − 2 3 2  4 6   4 13 6 13 
( 2,3 ) = .

w=− − ,− = − ,−
Como x > 0 , conclui-se que x= 2 + 2 3 . 13  13 13   13 13 

(
Então, C 2 + 2 3,3 . ) 73.1. u = ( 2,3 ) , =

v ( 4, − 2 ) e w =( −4, − 1 ) .
→ →

B pertence à reta s e tem ordenada negativa, logo


B ( −2, y ) , y < 0 . 73.2.

AB =B − A =( −2, y ) − ( 2,1 ) =( −4, y − 1 )

a) t = u − w = ( 2,3 ) − ( −4, − 1 ) = ( 6,4 )
→ →


AB =5 ⇔ ( −4 ) + ( y − 1 ) =5 ⇔ 16 + ( y − 1 ) = 25 ⇔
2 2 2 → 1→ → 1  3  1
b) t = u + v = ( 2,3 ) + ( 4, − 2 ) =  1,  + ( 4, − 2 ) =  5, − 
2 2  2  2
⇔ 16 + ( y − 1 ) =25 ⇔ ( y − 1 ) =9 ⇔ y − 1 =3 ∨ y − 1 =−3 ⇔
2 2
 
t 2  u + w  − 3 v= 2 ( ( 2,3 ) + ( −4, − 1 ) ) − 3 ( 4, − 2=
)
→ → → →
c) =
⇔y=4∨y=−2  
Como y < 0 , conclui-se que y = −2 . =2 ( −2,2 ) − ( 12,3 ) =−
( 4,4 ) − ( 12, − 6 ) =−
( 16,10 )
Então, B ( −2, − 2 ) .

262
 Geometria analítica


73.3. u = a i + b v ⇔ 2 i + 3 j = a i + b  4 i − 2 j  ⇔



→ → → → →
74.2. AB = B − A = ( 2,1, −2 ) − ( 0, −2,1 ) = ( 2,3, −3 )
   →
Os vetores AB e u são colineares se existir λ ∈R tal que
→ → → → →

⇔ 2 i + 3 j = a i + 4 b i − 2b j →
AB = λ u .
→ → → → 
⇔ 2 =a + 4b ∧ 3 =−2b ⇔ 2 i + 3 j =( a + 4 b ) i − 2b j ⇔ →
AB = λ u ⇔ ( 2 ,3 , − 3 ) =λ ( −2 ,1,3 ) ⇔ ( 2 ,3 , − 3 ) =−
( 2 λ , λ ,3 λ )
 3 3 3 3 2 = −2λ λ = −1
⇔ 2 = a + 4 −  ∧ − = b ⇔ 2 = a −6 ∧ − = b ⇔ 8 = a ∧ − = b  
 2 2 2 2 ⇔ 3= λ ⇔ λ = 3 impossível
→ → →
→ →
 → →  → →  −3 =3λ λ =−1
73.4. w= c u + d v ⇔ −4 i − =
j c2 i + 3 j  + d  4 i −2 j  ⇔  
     →
→ → → → → → Conclusão: Os vetores AB e u não são colineares.
⇔ −4 i −=
j 2c i + 3c j + 4 d i − 2d j ⇔
→ → → → 74.3.
⇔ −4 i − =
j ( 2 c + 4 d ) i + ( 3c − 2d ) j ⇔  1  → →
a) Se v = u e u e v são colineares e têm o mesmo
2c + 4 d =−4  c =−2 − 2d c =−2 − 2d 2
⇔ ⇔ ⇔ ⇔
 3 c − 2 d =
− 1 
 3 ( − 2 − 2 d ) − 2d =
− 1  −6 − 6 d − 2 d =
−1 → 1→
sentido, então v = u .
2
  5  3
c =−2 − 2d c =−2 − 2  − 8  c = − 1→ 1  1 3
( −2,1,3 ) =

  4 Assim, tem-se v = u=  −1, ,  .
⇔ ⇔ ⇔ 2 2  2 2
 −8d =5 d = − 5 d = − 5   →
 
 8 8 b) Se v = 2 AB e AB e v são colineares e têm sentidos
→ 3→ 5→ 
Então, w =− u− v . →
4 8 opostos, então v = − AB .

−2 AB =−2 ( 2,3, −3 ) =−
( 4, −6,6 ) .

Assim, tem-se v =
Pág. 67
75.1.
74.1.
a) Como P pertence ao plano xOy então P ( x , y ,0 ) e
a) 
AP = P − A = ( x , y ,0 ) − ( 2,1, −4 ) = ( x − 2, y − 1,4 ) .
P =A − 3 u =( 0, −2,1 ) − 3 ( −2,1,3 ) =( 0, −2,1 ) − ( −6,3,9 ) =( 6, − 5, −8 )

 →
b) Sejam ( x , y , z ) as coordenadas do ponto P. Os vetores AP e u são colineares se existir λ ∈R tal que
  →
OP = P − O = ( x , y , z ) − ( 0,0,0 ) = ( x , y , z ) . AP = λ u .
 →  →
AB + u = B − A + u = ( 2,1, −2 ) − ( 0, −2,1 ) + ( −2,1,3 ) = ( 0,4,0 ) .

AP = λ u
  → ⇔ ( x − 2 , y − 1,4 )= λ ( 3, − 2 ,1 ) ⇔ ( x − 2 , y − 1,4 )= ( 3 λ , − 2λ , λ )
OP = AB + u ⇔ ( x , y , z ) = ( 0,4,0 ) .
 2
4  2
2
16 4 56 2 14
( −2 )
2
Então, P ( 0,4,0 ) . AP = +  +−  = 4+ + = =
 3  3 9 9 9 3
c) Sejam ( x , y , z ) as coordenadas do ponto P.
  x − 2 3λ
=  x − 2 12 =
=  x 14
BP = P − B = ( x , y , z ) − ( 2,1, − 2 ) = ( x − 2, y − 1, z + 2 ) .   
⇔  y − 1 =−2λ ⇔  y − 1 =−8 ⇔  y =−7
 1 → 1→ = 4 λ = λ 4= λ 4
OA + u =A − O + u =   
2 2 Assim, tem-se P ( 14, − 7,0 ) e
1 3 3 5
( 0, −2,1 ) − ( 0,0,0 ) +  −1, ,  =  −1, − ,  . 
AP= 122 + ( −8 ) + =
2
42 144 + 64 + 16
= = 4 14 .
224
 2 2  2 2
  1 →  3 5
BP =OA + u ⇔ ( x − 2, y − 1, z + 2 ) = −1, − ,  ⇔
2  2 2 b) Como P pertence ao plano yOz então P ( 0, y , z ) e

  AP =P − A =( 0, y , z ) − ( 2,1, −4 ) =( −2, y − 1, z + 4 ) .
 x − 2 =−1  x =1
   →
 3  1 Os vetores AP e u são colineares se existir λ ∈R tal que
⇔  y − 1 =− ⇔  y =− .
 2  2  →
 5  1 AP = λ u .
=
 z + 2 =  z 2
2
 1 1
Então, P  1, − ,  .
 2 2

263
Unidade 4

 → 76.1.
AP = λ u
⇔ ( −2 , y − 1, z + 4 )= λ ( 3, − 2 ,1 ) ⇔ ( −2 , y − 1, z + 4 )=
a) As coordenadas dos pontos B e E são, respetivamente,
( 3 λ , − 2λ , λ )
( 5,6 ,0 )
e ( 0 ,0 ,2 ) .
 2  2 
λ = −
3 λ = −
3 Então, BE =E − B =( 0 ,0 ,2 ) − ( 5,6 ,0 ) =( −5, − 6 ,2 ) .
 −2 = 3λ  
  4  7 b) As coordenadas dos pontos C e F são, respetivamente,
⇔  y − 1 =−2λ ⇔  y − 1 = ⇔  y =
z + 4 =  3  3 ( 0 ,6 ,0 )
e ( 5,0 ,2 ) .
 λ 
 2  14
 z + 4 =− 3  z =− 3 Então, CF = F − C = ( 5,0 ,2 ) − ( 0 ,6 ,0 ) = ( 5, − 6 ,2 ) .
 
 7 14  76.2. P ∈ [DE ] ⇔ P ( 0, y ,2 ) , 0 ≤ y ≤ 6 .
Assim, tem-se P  0, , −  e .
 3 3  
( 0 − 5) + ( y − 6 ) + (2 − 0 ) =
2 2 2
c) Como P pertence ao plano xOz então P ( x ,0, z ) e BP = 33 ⇔ 33 ⇔

⇔ 25 + ( y − 6 ) + 4 = 33 ⇔ ( y − 6 ) = 4 ⇔
2 2
AP = P − A = ( x ,0, z ) − ( 2,1, −4 ) = ( x − 2, −1, z + 4 ) .
 → ⇔ y − 6 =2 ∨ y − 6 =−2 ⇔ y =8 ∨ y =4
Os vetores AP e u são colineares se existir λ ∈R tal que
 Como 0 ≤ y ≤ 6 , conclui-se que y = 4 .

AP = λ u . Logo, P ( 0,4,2 ) .
 →
AP = λ u  
76.3. Os vetores u ( 2 − k ,2k ,5 + k ) e CF
= ( 5, − 6 ,2 ) são
⇔ ( x − 2 , − 1, z + 4 =
) λ ( 3, − 2 ,1 ) ⇔ ( x − 2 , − 1, z + 4 =) ( 3 λ , − 2λ , λ )
2 − k 2k 5 + k
 3  7 colineares se = = .
=x −2 x 2
= 5 −6 2
x − 2 =3λ 2
  2 − k 2k 5 + k 2 − k 2k 2k 5 + k
  1  1 = = ⇔ = ∧ = ⇔
⇔  −1 = −2λ ⇔ λ = ⇔ λ = 5 −6 2 5 −6 −6 2
z + 4 =  2  2
 λ ⇔ 6k − 12 = 10k ∧ 2k = −15 − 3k ⇔ −4k = 12 ∧ 5k = −15 ⇔
 1  7
z = − 4 z =

 2  2
⇔ k =−3 ∧ k =−3 ⇔ k =−3
7 7
Assim, tem-se P  ,0, −  e
2 2
Pág. 68
 3
2
2 1
2
10 10
AP =   +0 +  = = . 77.1. A superfície esférica representada na figura é definida pela
2 2 4 2
d) Como P pertence ao plano de equação z = −2 então equação x 2 + y 2 + z 2 =
9 , então é centrada na origem do

P ( x , y , −2 ) e AP = P − A = ( x , y , −2 ) − ( 2,1, −4 ) = ( x − 2, y − 1,2 ) . referencial e tem raio 3.
 → Sendo A e B os pontos de interseção da superfície esférica com
Os vetores AP e u são colineares se existir λ ∈R tal que Oz, sabe-se que A ( 0 ,0 , − 3 ) e B ( 0 ,0 ,3 ) .
→ → 
AP = λ u . Então, AP =P − A =( −2,1,2 ) − ( 0 ,0 , − 3 ) =( −2,1,5 ) e
→ → 
AP = λ u BP =P − B =( −2,1,2 ) − ( 0 ,0 ,3 ) =( −2 ,1, − 1 ) .
⇔ ( x − 2 , y − 1,2 ) = λ ( 3, − 2 ,1 ) ⇔ ( x − 2 , y − 1,2 ) = ( 3 λ , − 2λ , λ )
77.2. O conjunto de pontos do espaço que pertencem à
= x − 2 3λ =x − 2 6 = x 8 superfície esférica e ao plano α é a circunferência de centro
  
⇔  y − 1 =−2λ ⇔  y − 1 =−4 ⇔  y =−3
= 2 λ = λ 2= λ 2 ( 0 ,0 ,2 ) e raio 5 definida pela condição
  
Assim, tem-se P ( 8, − 3, −2 ) e x + y + z =9 ∧ z =2 .
2 2 2

 
AP= 62 + ( −4 ) + 2=
2 2
36 + 16 + =
4 = 2 14 .
56 77.3. AB = 6 , AP = AP = ( −2 ) + 12 + 52 = 30 e
2

75.2. 
( −2 ) + 12 + ( −1 ) =
2 2
BP = BP = 6.
 
( x − 2) + ( y − 1) + ( z + 4 ) =
2 2 2
AP = u ⇔ 4 + 1 + 16 ⇔
( ) +( 6)
2 2
62 = 30 ⇔ 36 = 30 + 6 (proposição verdadeira)
⇔ ( x − 2 ) + ( y − 1) + ( z + 4 ) =
2 2 2
21 O triângulo [ABP] é retângulo em P porque
O conjunto dos pontos P do espaço que satisfazem a condição
(=
AB ) ( AP ) + ( BP ) .
2 2 2
 
AP = u é a superfície esférica de centro C ( 2,1, −4 ) e raio

21 , definida pela equação ( x − 2 ) + ( y − 1 ) + ( z + 4 ) =


2 2 2
21 .

264
 Geometria analítica


78.1. 79.4. Se a reta t é paralela a r, então tem a direção do vetor BC
a) Sendo =
→ →
u 2 i − 3 j , então =

v ( 2, − 3 ) .
→ (que é um vetor diretor da reta r).
Como a reta t passa no ponto D ( 0, −2 ) , uma equação vetorial da
→ →
Os vetores u e v são colineares se existir λ ∈R tal que reta t é:

v =λu .

( x , y ) = ( 0 , − 2) + k ( 6 , − 3) , k ∈R .
→ →

v = λ u ⇔ ( 2 , − 3 ) =λ ( −3, − 2 ) ⇔ ( 2 , − 3 ) =−
( 3λ , − 2λ ) 79.5. Se a reta u é paralela a s, então tem a direção do vetor DA
2 (que é um vetor diretor da reta s).
 
λ= −
2 = −3λ  3 DA = A − D = ( 3,0 ) − ( 0 , − 2 ) = ( 3,2 )
⇔ ⇔ Impossível
 −3 =−2 λ λ = 3 Como a reta u passa no ponto C ( 5, −1 ) , uma equação vetorial da
 2 reta u é:
Assim sendo, conclui-se que os vetores u e v não são
→ →
( x , y ) = ( 5, − 1 ) + k ( 3 ,2 ) , k ∈ R .
colineares.
 Pág. 69
AB = B − A = ( 3,4 ) − ( 2 , − 1 ) = ( 1,5 )
b) .
80.1. O vetor de coordenadas ( 5 ,2 ) é um vetor diretor da
w =u + v =( −3, − 2 ) + ( 2, − 3 ) =( −1, − 5 ) .
→ → →
2
 →  reta s. Então, o declive da reta s é .
→ 5
Os vetores AB e w são colineares porque w = − AB .
80.2.
78.2.
 3 1
a) A reta AB passa em A e tem a direção do vetor AB . a) 3 x + 2 y =1 ⇔ 2 y =−3 x + 1 ⇔ y =− x +
2 2
Então, uma equação vetorial da reta AB é:
3 1
( x , y ) = ( 2 , − 1 ) + k ( 1,5 ) , k ∈R . O declive da reta r é − e a ordenada na origem é .
2 2
b) Uma equação vetorial da reta que passa em A e tem a direção  1 

Então, a reta r passa no ponto de coordenadas  0 ,  e tem a
do vetor v é:  2

( x , y ) = ( 2 , − 1 ) + k ( 2 , − 3 ) , k ∈R . direção do vetor =v (2 , − 3) .
• Uma equação vetorial da reta r é:
c) A semirreta AB pode ser definida pela seguinte equação
1
vetorial: ( x , y )=  0 ,  + k ( 2, − 3 ) , k ∈ R .
( x , y ) = ( 2 , − 1 ) + k (1,5 ) , k ≥ 0 .  2
b) Como a reta s é definida pela equação vetorial

79.1. BC é um vetor diretor da reta r. s : ( x , y ) = ( 1, −2 ) + k ( 5,2 ) , k ∈ R , sabe-se que passa no ponto
 
BC = C − B = ( 5, − 1 ) − ( −1,2 ) = ( 6 , − 3 ) . de coordenadas ( 1, − 2 ) e tem a direção do vetor u = ( 5 ,2 ) .

A reta r passa no ponto B ( −1,2 ) e tem a direção do vetor BC . 2
Então, o declive da reta s é e a reta é definida por uma
5
Então, uma equação vetorial da reta r é:
2
( x ,y ) =
( −1,2 ) + k ( 6 , − 3 ) , k ∈R . equação do tipo =
y x+b.
5
79.2. O ponto A pertence ao eixo Ox. Então, A ( x ,0 ) . Como o ponto de coordenadas ( 1, − 2 ) pertence à reta s, tem-se:

Como A pertence à reta r, tem-se: 2 2 2 12


−2 = × 1 + b ⇔ −2 = + b ⇔ −2 − = b ⇔ − = b .
( x ,0 ) =
( −1,2 ) + k ( 6 , − 3 ) , k ∈R 5 5 5 5
2 12
 2 A reta s pode ser representada pela equação =y x− .
x =−1 + 6 × x = 3 5 5
 x =−1 + 6k  3⇔
⇔ ⇔  2
0= 2 − 3k k = 2 k = 3 c) A reta r pode ser definida pelo seguinte sistema de equações
 3 paramétricas:
Portanto, A ( 3,0 ) .  x= 0 + 2k

 1 , k ∈R .
79.3. A reta s passa nos pontos A ( 3,0 ) e D ( 0, −2 ) . y= 2 − 3k
0 − ( −2 ) 2
Então, bs = −2=
e ms = . d) A reta s pode ser definida pelo seguinte sistema de equações
3−0 3
paramétricas:
2
A reta s pode ser representada pela equação =
y x −2 .
3  x = 1 + 5k
 , k ∈R .
 y =−2 + 2k

265
Unidade 4

80.3. Como a reta t é definida pelas equações x − 1 = 2 ∨ x − 1 = −2 x = 3 ∨ x = −1


⇔ ⇔ ⇔
x = −1 + 2 k y = −x + 1 y = −x + 1
, k ∈ R , sabe-se que qualquer ponto P da reta t é da
y = 3−k x =3 x = −1
⇔ ∨
forma P ( −1 + 2k ,3 − k ) , k ∈ R . y = −2 y =2
A circunferência interseta a reta s nos pontos de coordenadas
a) Pretende-se determinar o ponto de interseção da reta t com a
reta r. Para tal, basta determinar k de modo que o ponto P ( 3, − 2 ) e ( −1,2 ) .
pertença à reta r. Conclui-se, então, que as possíveis coordenadas dos vértices do
P pertence à reta r se: triângulo são:

3 ( −1 + 2 k ) + 2 ( 3 − k ) = 1 ⇔ −3 + 6 k + 6 − 2 k = 1 ⇔ 4 k = −2 ⇔ k = −
1 ( 1,0 ) , ( 3,2 ) e ( 3, − 2 ) ou ( 1,0 ) , ( 3,2 ) e ( −1,2 ) ou
2
( 1,0 ) , ( −1, − 2 ) e ( 3, − 2 ) ou
Então, o ponto de interseção da reta t com a reta r é o ponto de
1 1 7 ( 1,0 ) , ( −1, − 2 ) e ( −1,2 ) .
coordenadas −1 + 2 × − ,3 + , ou seja, −2, .
2 2 2
82.1. AB é um vetor diretor da reta AB.
b) Pretende-se determinar o ponto de interseção da reta t com a
reta s. Para tal, basta determinar k de modo que o ponto P AB = B − A = ( 0 ,6 ,0 ) − ( 3,0 ,0 ) = ( −3,6 ,0 ) .
pertença à reta s. A reta AB passa no ponto A ( 3,0,0 ) e tem a direção do vetor AB .
P pertence à reta s se:
Então, uma equação vetorial da reta AB é:
2 12 2 4 12
3 − k = ( −1 + 2 k ) − ⇔ 3−k = − + k − ⇔ ( x , y , z ) = ( 3,0 ,0 ) + k ( −3,6 ,0 ) , k ∈ R .
5 5 5 5 5
29 A reta AC passa no ponto A ( 3,0,0 ) e tem a direção do vetor
⇔ 15 − 5k = −2 + 4 k − 12 ⇔ −9 k = −29 ⇔ k = .
9 AC = C − A = ( 0 ,0 ,6 ) − ( 3,0 ,0 ) = ( −3,0 ,6 ) .
Então, o ponto de interseção da reta t com a reta s é o ponto de
Então, uma equação vetorial da reta AC é:
29 29 49 2
coordenadas −1 + 2 × ,3 − , ou seja, ,− . ( x , y , z ) = ( 3,0 ,0 ) + k ( −3,0 ,6 ) , k ∈ R .
9 9 9 9
A reta BC passa no ponto B ( 0,6,0 ) e tem a direção do vetor
81. Em primeiro lugar vamos determinar as coordenadas do
BC = C − B = ( 0 ,0 ,6 ) − ( 0 ,6 ,0 ) = ( 0 , − 6 ,6 ) .
ponto de interseção das retas r e s.
Então, uma equação vetorial da reta BC é:
y = x −1 y = x −1 y = x −1 y =0
⇔ ⇔ ⇔ ( x , y , z ) = ( 0 ,6 ,0 ) + k ( 0 , − 6 ,6 ) , k ∈ R .
y = −x + 1 x −1 = −x + 1 2x = 2 x =1
As retas r e s intersetam-se no ponto A ( 1,0 ) , sendo esse ponto 82.2.
um dos vértices do triângulo. a) Se a reta r é paralela a AC, então AC = ( −3,0 ,6 ) é um vetor
Como as retas r e s contêm dois lados iguais de um triângulo que diretor da reta r.
medem 8 unidades, os outros dois vértices do triângulo Então, uma equação vetorial da reta r é:
pertence à circunferência de centro A e raio 8 e às retas r e s. ( x , y , z ) = (1,2,2 ) + k ( −3,0 ,6 ) , k ∈ R .
A circunferência de centro A e raio 8 é definida pela equação b) Sejam D e E os pontos de interseção da reta r com os lados
( x − 1) [AB] e [BC], respetivamente.
2
+y =8 .
2

A reta r pode ser representada pelo seguinte sistema de


Em seguida vamos determinar as coordenadas dos pontos de equações paramétricas:
interseção da circunferência com as retas r e s.
x = 1 − 3k
Interseção da circunferência com a reta r
y =2 , k ∈R .
( x − 1) ( x − 1) + ( x − 1) 2 ( x − 1) = 8
2 2 2 2
+ y2 = 8 =8
⇔ ⇔ ⇔ z = 2 + 6k
y = x −1 y = x −1 y = x −1
Qualquer ponto da reta r tem ordenada igual a 2. Então, os
pontos D e E têm ordenada igual a 2.
( x − 1) x − 1 = 2 ∨ x − 1 = −2 x =3 x = −1
2
=4 A reta AB é definida pela equação
⇔ ⇔ ⇔ ∨
y = x −1 y = x −1 y =2 y = −2 ( x , y , z ) = ( 3,0 ,0 ) + k ( −3,6 ,0 ) , k ∈ R .
A circunferência interseta a reta r nos pontos de coordenadas Pretende-se determinar as coordenadas do ponto D, ou seja, as
( 3,2 ) e ( −1, − 2 ) . coordenadas do ponto da reta AB que tem ordenada 2. Assim
sendo, tem-se:
Interseção da circunferência com a reta s
( x ,2 , z ) = ( 3,0 ,0 ) + k ( −3,6 ,0 ) , k ∈ R
( x − 1) ( x − 1) + ( − x + 1)
2 2 2
+ y2 = 8 =8
⇔ ⇔ 1
y = −x + 1 y = −x + 1 x = 3 − 3×
3 x =2
x = 3 − 3k
( x − 1 ) + ( x − 1) 2 ( x − 1) = 8 ( x − 1)
2 2 2 2
=8 =4 1 1
⇔ ⇔ ⇔ ⇔ ⇔ 2 = 0 + 6k ⇔ k = ⇔ k=
y = −x + 1 y = −x + 1 y = −x + 1 3 3
z=0
z=0 z=0

266
Geometria analítica

Então, D ( 2 ,2 ,0 ) . 21 2
x = 3 − 3× − x=
Para determinar as coordenadas do ponto E procede-se de forma 5 5
x = 3 − 3k
análoga. 2 9
O ponto E pertence à reta BC e tem ordenada 2. Assim sendo, ⇔ y = 3 + 3k ⇔ y = 3 + 3 × − ⇔ y =
5 5
tem-se: 6 = 10 + 10k
2 2
( x ,2 , z ) = ( 0 ,6 ,0 ) + k ( 0 , − 6 ,6 ) , k ∈ R k=− k=−
5 5
A reta AE interseta o plano de equação z = 6 no ponto de
x=0 x =0
x =0 21 9
2 2 coordenadas , ,6 .
⇔ 2 = 6 − 6k ⇔ k = ⇔ k= 5 5
3 3
z = 0 + 6k b) De modo análogo determina-se o ponto de interseção da reta
2 z=4
z = 6× AE com o plano de equação y = 1 .
3
Então, E ( 0 ,2 ,4 ) . ( x ,1, z ) = ( 3,3,10 ) + k ( −3,3,10 ) , k ∈ R
2
x = 3 − 3× −
Pág. 70 3 x =5
x = 3 − 3k
2 2
83.1. A reta BE passa no ponto B ( 6,6,0 ) e tem a direção do ⇔ 1 = 3 + 3k ⇔ k=− ⇔ k=−
3 3
z = 10 + 10k
. 2 10
vetor BE z = 10 + 10 × − z=
3 3
BE = E − B = ( 3,3,10 ) − ( 6 ,6 ,0 ) = ( −3, − 3,10 ) .
A reta AE interseta o plano de equação y = 1 no ponto de
Então, uma equação vetorial da reta BE é:
( x , y , z ) = ( 6 ,6 ,0 ) + k ( −3, − 3,10 ) , k ∈ R . coordenadas 5,1,
10
.
3
83.2. Vamos começar por definir vetorialmente a reta CE.
84.1. Interseção da reta r com o plano xOy
A reta CE passa no ponto E ( 3,3,10 ) e tem a direção do vetor
Equação do plano xOy: z = 0
CE . ( x , y ,0 ) = ( −3, − 1, − 2 ) + k ( 2 ,1,3 ) , k ∈ R
CE = E − C = ( 3,3,10 ) − ( 0 ,6 ,0 ) = ( 3, − 3,10 ) . 2 5
x = −3 + 2 × x=−
Então, uma equação vetorial da reta CE é: 3 3
x = −3 + 2k
( x , y , z ) = ( 3,3,10 ) + k ( 3, − 3,10 ) , k ∈ R . y = −1 + k ⇔ y = −1 +
2
⇔ y=−
1
O ponto de interseção da reta CE com o plano xOz tem ordenada 3 3
0 = −2 + 3k
nula. Assim sendo, tem-se: 2 2
k= k=
( x ,0 , z ) = ( 3,3,10 ) + k ( 3, − 3,10 ) , k ∈ R 3 3
A reta r interseta o plano xOy no ponto de coordenadas
x = 3 + 3k x =6
5 1
⇔ 0 = 3 − 3k ⇔ k =1 . − , − ,0 .
3 3
z = 10 + 10k z = 20
Interseção da reta r com o plano xOz
A reta CE interseta o plano xOz no ponto de coordenadas
( x ,0 , z ) = ( −3, − 1, − 2 ) + k ( 2,1,3 ) , k ∈ R
( 6,0,20 ) . Equação do plano xOz: y = 0
83.3. x = −3 + 2k x = −3 + 2 × 1 x = −1
a) Vamos começar por definir vetorialmente a reta AE. 0 = −1 + k ⇔ k = 1 ⇔ k =1
A reta AE passa no ponto E ( 3,3,10 ) e tem a direção do vetor z = −2 + 3k z = −2 + 3 × 1 z =1
AE . A reta r interseta o plano xOz no ponto de coordenadas
AE = E − A = ( 3,3,10 ) − ( 6 ,0 ,0 ) = ( −3,3,10 ) . ( −1,0,1 ) .
Interseção da reta r com o plano yOz
Então, uma equação vetorial da reta AE é:
( x , y , z ) = ( 3,3,10 ) + k ( −3,3,10 ) , k ∈ R . ( 0 , y , z ) = ( −3, − 1, − 2 ) + k ( 2,1,3 ) , k ∈ R
Equação do plano yOz: x = 0
O ponto de interseção da reta AE com o plano de equação z = 6
tem cota igual a 6. 3 3
k= k=
Assim sendo, tem-se: 0 = −3 + 2k 2 2
( x , y ,6 ) = ( 3,3,10 ) + k ( −3,3,10 ) , k ∈ R y = −1 + k ⇔ y = −1 +
3
⇔ y=
1
2 2
z = −2 + 3k
3 5
z = −2 + 3 × z=
2 2

267
Unidade 4

A reta r interseta o plano yOz no ponto de coordenadas C ∈r ?


 1 5  −1 =−3 + 2k 2 =2k 1 =k
 0, ,  .   
 2 2 0 =−1 + k ⇔ 1 =k ⇔ 1 =k ⇔ k =1
1 =−2 + 3k 3 =3k 1 =k
84.2. A reta r pode ser representada pelo seguinte sistema de   
equações paramétricas: Conclui-se, então, que o centro da superfície esférica pertence à
reta r.
 x =−3 + 2k
 85.1.
 y =−1 + k , k ∈ R
 z =−2 + 3k
( 2 − 4 ) + ( −3 − 1) + ( 1 + 3) =
2 2 2
 AH= 4 + 16 + 16= 36= 6 .
84.3. Seja I ponto de interseção da superfície esférica com o
( )
2
Designemos por a a aresta do cubo. Sabe-se que AH = 3a2 .
semieixo positivo das ordenadas. Então, I ( 0, y ,0 ) , y > 0 .
Então, tem-se:
Como I pertence à superfície esférica definida pela equação 62= 3a2 ⇔ 36= 3a2 ⇔ a2= 12 ⇔ a= 12 ⇔ a= 2 3
a >0
x 2 + 2 x + y 2 + z2 − 2 z =
2 , tem-se:
Aface do cubo = a = 12 .
2

02 + 2 × 0 + y 2 + 02 − 2 × 0 =2
⇔ y2 =
2 85.2. O centro da superfície esférica inscrita no cubo é o ponto
⇔ y =2 ∨ y =− 2 médio da diagonal [AH].
As coordenadas do ponto médio da diagonal [AH] são
Como y > 0 , conclui-se que y = 2 .
 2 + 4 −3 + 1 1 + ( −3 ) 
(
Portanto, I 0, 2,0 . )  2 , 2 , 2

 = ( 3 , − 1, − 1 ) .

Sendo s uma reta paralela à reta r, sabe-se que um vetor diretor O diâmetro da superfície esférica inscrita no cubo é igual à aresta
da reta s é, por exemplo, o vetor de coordenadas ( 2,1,3 ) . do cubo, ou seja, 6. Então, o raio é igual a 3.
Então, uma equação vetorial da reta s é: A superfície esférica inscrita no cubo pode ser representada pela
seguinte equação:
(0 ,
( x ,y , z) = )
2 ,0 + k ( 2,1,3) , k ∈ R .
( x − 3 ) + ( y + 1) + ( z + 1)
2 2 2
9.
=
84.4. x2 + 2 x + y2 + z2 − 2 z =
2
⇔ x 2 + 2 x + 12 + y2 + z2 − 2z + 12 =2 + 12 + 12 ⇔
⇔ ( x + 1) + y2 + ( z − 1) =
2 2
4
A superfície esférica tem centro C ( −1,0,1 ) e raio 2.

268

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