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História 7. O ANO
Soluções

1. Romanos; Lusitanos.

2.

3. muçulmana; Ibérica; Visigodo; moçárabes; Astúrias; XII; Reconquista; rei.

4.1 Papa alexandre III, católico; Cronista Sahib As-Salat, muçulmano.


4.2 Dirige-se a D. Afonso Henriques.
4.3 Significa que o Papa reconhece a independência do reino de Portugal e D. Afonso Henriques
como rei do novo reino.
4.4 No contexto da época, em tempo de reconquista, de cruzadas contra os «infiéis»
muçulmanos e numa Europa feudal em lutas internas constantes, a única entidade tuteladora
e unificadora, aceite, melhor ou pior, por todos os governantes cristãos, era a Igreja Católica.
Por exemplo, era a Igreja Católica que reconhecia a independência de determinado território
em relação a outros, tal como acontece nesta fonte, em que o Papa Alexandre III reconhece a
independência de Portugal. Daí a designação de «mãe» que lhe é atribuída.
4.5 Os muçulmanos.
4.6 Do ponto de vista dos muçulmanos, instalados na península Ibérica desde 711 (havia então
cerca de 400 anos), a guerra de Reconquista cristã era uma guerra suja, em que os cristãos
seriam pouco éticos, tomando «à traição» cidades e castelos. A designação de «pérfido» dada
pelo cronista Ibn Sahib As-Salat a D. Afonso Henriques tem a ver com esse ponto de vista
muçulmano, já que o primeiro rei de Portugal se servia de mercenários como Giraldo Sem
Pavor para as suas conquistas. Chamar «cão» a alguém é para os muçulmanos um grande
insulto, visto que os cães, por razões higiénicas, são encarados com reserva pela maioria dos
muçulmanos.
4.7 Herói para os Portugueses porque foi o primeiro rei de Portugal, transformado por muitos
numa figura mítica. A sua lenda apresenta-o como aguerrido e corajoso, não hesitando em

Marta Torres | Miguel Barros


História 7.º ano
© Raiz Editora, 2019. Todos os direitos reservados.
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conquistar territórios aos inimigos da fé cristã (os muçulmanos) e fazer guerra, se necessário,
a governantes cristãos que se opunham à independência do reino de Portugal. Vilão para os
muçulmanos porque, como já vimos, fazia uso de táticas encaradas como traiçoeiras por estes,
matando, pilhando e semeando o terror nos territórios sob domínio muçulmano.
A realidade era muito mais complexa – sabemos que D. Afonso Henriques, quando precisava,
negociava, estabelecendo alianças com governantes muçulmanos e cristãos. Não foi nem herói
nem vilão. Foi um homem da sua época, nascido e criado em contexto de guerra constante, vista
como sagrada, entre duas religiões e culturas muito distintas, com um objetivo em mente:
alargar o território do novo reino o mais possível, preferencialmente à custa dos territórios dos
«infiéis».

5. Nobreza; Povo; Clero.

6.1 Fernão Lopes.


6.2 Século XV.
6.3 Opção D.
6.4 Opção C.

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