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5 ideias de negócios seguros


Fácil gestão e com um bom retorno de
investimento, conheça 5 ideias
seguras para investir
Ultragaz

Retrospectiva - 7 Principais
Julgados de Direito Empresarial
2016

Olá amigos do Dizer o Direito,

Hoje iremos recordar os 7 julgados envolvendo


Direito Empresarial que penso como mais
prováveis de serem cobrados nas próximas provas.

Para baixar o arquivo em pdf, clique AQUI.

Bons estudos.

1) Validade da cláusula de 13º aluguel em contrato


de locação de espaço em shopping center
Não é abusiva a mera previsão contratual que
estabelece a duplicação do valor do aluguel
no mês de dezembro em contrato de locação
de espaço em shopping center.
Assim, é válida a chamada cláusula de
"aluguel dúplice" (ou "13º aluguel") nos
contratos de locação de espaço em shopping
center.
STJ. 3ª Turma. REsp 1.409.849-PR, Rel. Min. Paulo
de Tarso Sanseverino, julgado em 26/4/2016 (Info
582).

2) Legalidade de cláusula de raio em contrato de


locação de espaço em shopping center
Em tese, não é abusiva a previsão, em normas
gerais de empreendimento de shopping
center ("estatuto"), da denominada "cláusula
de raio", segundo a qual o locatário de um
espaço comercial se obriga - perante o
locador - a não exercer atividade similar à
praticada no imóvel objeto da locação em
outro estabelecimento situado a um
determinado raio de distância contado a
partir de certo ponto do terreno do shopping
center.
STJ. 4ª Turma. REsp 1.535.727-RS, Rel. Min. Marco
Buzzi, julgado em 10/5/2016 (Info 585).

3) O cheque pós-datado amplia o prazo de


apresentação?
1) Pós-datação regular (efetivada no campo
referente à data de emissão): SIM.
A pactuação da pós-datação de cheque, para
que seja hábil a ampliar o prazo de
apresentação à instituição financeira sacada,
deve espelhar a data de emissão estampada
no campo específico da cártula. O
ordenamento jurídico confere segurança e
eficácia à pós-datação regular (efetivada no
campo referente à data de emissão).
Ex: no dia 20/05, João emitiu (preencheu) um
cheque e o entregou para Pedro
(beneficiário). No entanto, no campo
reservado para a data de emissão, ele, em vez
de colocar 20/05, escreveu 20/07 (data que
ficou combinada para que Pedro sacasse o
cheque). O termo inicial do prazo de
apresentação do cheque é o dia 20/07.
STJ. 2ª Seção. REsp 1.423.464-SC, Rel. Min. Luis
Felipe Salomão, julgado em 27/4/2016 (recurso
repetitivo) (Info 584).

2) Pós-datação extracartular (feita em campo


diverso do campo específico): NÃO.
A pós-datação extracartular do cheque não
modifica o prazo de apresentação nem o
prazo de prescrição do título. A pós-datação
extracartular tem existência jurídica, mas
apenas com natureza obrigacional entre as
partes (Súmula 370). Esta pactuação
extracartular, contudo, é ineficaz em relação
à contagem do prazo de apresentação e, por
conseguinte, não tem o condão de operar o
efeito de ampliar o prazo de apresentação do
cheque.
Ex: João emitiu o cheque no dia 20/05 e o
entregou a Pedro. No campo reservado para a
data de emissão, ele colocou 20/05 (dia atual).
No entanto, no verso do cheque escreveu o
seguinte: “bom para o dia 20/07” (que foi a
data combinada para que Pedro sacasse o
dinheiro). O termo inicial do prazo de
apresentação do cheque continua sendo o dia
20/05.
STJ. 4ª Turma. REsp 1.124.709-TO, Rel. Min. Luis
Felipe Salomão, julgado em 18/6/2013 (Info 528).

4) Termo inicial de correção monetária e de juros


de mora em cobrança de cheque
Em qualquer ação utilizada pelo portador
para cobrança de cheque, a correção
monetária incide a partir da data de emissão
estampada na cártula, e os juros de mora a
contar da primeira apresentação à instituição
financeira sacada ou câmara de
compensação.
STJ. 2ª Seção. REsp 1.556.834-SP, Rel. Min. Luis
Felipe Salomão, julgado em 22/6/2016 (recurso
repetitivo) (Info 587).

5) Credor trabalhista possui legitimidade ativa


para pedir falência de devedor
A natureza trabalhista do crédito não impede
que o credor requeira a falência do devedor.
Assim, o credor trabalhista tem legitimidade
ativa para ingressar com pedido de falência,
considerando que o art. 97, IV, da Lei nº
11.101/2005 não faz distinção entre credores.
STJ. 3ª Turma. REsp 1.544.267-DF, Rel. Min.
Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 23/8/2016
(Info 589).

6) É possível, em tese, que o Poder Judiciário faça


o controle de legalidade do plano de recuperação
judicial aprovado pela assembleia geral de
credores
Afigura-se absolutamente possível que o
Poder Judiciário, sem imiscuir-se na análise da
viabilidade econômica da empresa em crise,
promova controle de legalidade do plano de
recuperação judicial.
Esse controle de legalidade do plano de
recuperação não significa a desconsideração
da soberania da assembleia geral de credores.
À assembleia geral de credores compete
analisar, a um só tempo, a viabilidade
econômica da empresa, assim como da
consecução da proposta apresentada.
Ao Poder Judiciário, por sua vez, incumbe
velar pela validade das manifestações
expendidas, e, naturalmente, preservar os
efeitos legais das normas que se revelarem
cogentes.
STJ. 3ª Turma. REsp 1.532.943-MT, Rel. Min.
Marco Aurélio Bellizze, julgado em 13/9/2016
(Info 591).

7) Ações contra terceiros devedores solidários ou


coobrigados
Súmula 581-STJ: A recuperação judicial do
devedor principal não impede o
prosseguimento das ações e execuções
ajuizadas contra terceiros devedores
solidários ou coobrigados em geral, por
garantia cambial, real ou fidejussória.
STJ. 2ª Seção. Aprovada em 14/09/2016, DJe
19/09/2016 (Info 590).

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