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Terceira teoria da natureza unicamente processual

A utilização das provas no processo, buscam dar suporte para a solução do litigio
e podem ser obtidas por diversos meios, neste contexto visa-se aplicar a teoria
e o conceito das provas, ao meio virtual, ou seja, as provas produzidas e colhidas
na internet, salientando a diversidade com o meio físico já que muitas vezes se
torna difícil, a verdadeira identificação dos indivíduos que utilizam as redes de
internet.

Porém a prova não é algo novo, historicamente, foram observadas as mais


diversas maneiras de se provar algo. Na sociedade primitiva, utilizavam-se
certos costumes como meio de prova baseados em testemunhos orais.

Para que o direito à prova se concretize na forma de participação dos litigantes


e legitime o exercício jurisdicional, é preciso que o juiz leve em consideração as
provas produzidas e as alegações das partes trazidas ao processo.

O CPC de 2015 estabelece em seu artigo 371 que “o juiz apreciará a prova
constante dos autos independentemente do sujeito que a tiver promovido, e
indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento”

O livre convencimento do juiz não quer dizer que ele pode decidir de qualquer
jeito, sem fundamentação. O livre convencimento é pautado na lei e nos fatos
trazidos nos autos.

Pode o magistrado determinar as provas necessárias para a instrução,


indeferindo as diligências meramente protelatórias. Tudo em busca da verdade
real

Sobre as provas produzidas, o juiz tem o poder de decidir livremente atentando-


se aos fatos e circunstâncias no processo (deve ater-se aos autos), e julgar
conforme os autos e se ater aos pedidos. Não pode dar a mais, nem a menos do
que foi pleiteado (ultra petita, citra petita e extra petita).

Ainda que não alegado pelas partes; mas deverá indicar, na sentença os motivos
que lhe formaram o convencimento.
O processo onde as parte e o juiz estabelecem uma relação de boa-fé e
coparticipação, ajudando a ter um processo que terá como resultado uma
decisão que fora construída devidamente, com o devido contraditório e com a
devida fundamentação, gerando assim, decisões que não irão surpreender
nenhuma das partes envolvidas.

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