Você está na página 1de 1

Artigo 6.

º
Acesso ao conhecimento das origens

1 - Os organismos de segurança social, mediante solicitação expressa do adotado com idade igual ou
superior a 16 anos, têm o dever de prestar informação, aconselhamento e apoio técnico no acesso
ao conhecimento das suas origens.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, durante a menoridade é sempre exigida autorização
dos pais adotivos ou do representante legal, revestindo o apoio técnico caráter obrigatório.
3 - As entidades competentes em matéria de adoção devem conservar as informações sobre a
identidade, as origens e os antecedentes do adotado, durante pelo menos 50 anos após a data do
trânsito em julgado da sentença constitutiva do vínculo da adoção.
4 - Para os efeitos previstos no presente artigo, qualquer entidade pública ou privada tem obrigação
de fornecer às entidades competentes em matéria de adoção, incluindo ao Ministério Público,
quando lhe sejam requeridas, as necessárias informações sobre os antecedentes do adotado, os
seus progenitores, tutores e detentores da guarda de facto, sem necessidade de obtenção do
consentimento destes.
5 - As entidades que intervêm nos termos do presente artigo estão obrigadas à preservação do
segredo de identidade previsto no artigo 5.º
6 - Independentemente dos requisitos previstos nos n.os 1 e 2, em casos excecionais e com
fundamento em razões ponderosas, mormente quando estiverem em causa motivos de saúde, pode
o tribunal, a requerimento dos pais, ouvido o Ministério Público, autorizar o acesso a elementos da
história pessoal do adotado menor.
7 - Pode ainda o tribunal, a requerimento do Ministério Público e com fundamento em ponderosos
motivos de saúde do adotado menor, autorizar o acesso a elementos da sua história pessoal.

Você também pode gostar