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A LINGUAGEM “AVENUE” PARA IMPLEMENTAÇÃO DE FERRAMENTAS

TOPOGRÁFICAS

(1)
Rodolfo Moreira de Castro Junior
(2)
Saulo Bortolon (DSc)
(3)
Thomas W. Rauber (DSc)

Universidade Federal do Espírito Santo - Centro Tecnológico


(1)
Departamento de Engenharia de Produção - Laboratório de Topografia e Cartografia
(2) e (3)
Departamento de Informática
Av. Fernando Ferrari S/N - Campus de Goiabeiras - Vitória-ES
CEP 29060-900 - Tel/Fax: (027) 335 - 2659
e-mail: rodolfo@npd.ufes.br
bortolon@inf.ufes.br
thomas@inf.ufes.br

RESUMO

Este trabalho descreve a implementação em AVENUE para ArcView GIS 3.1, dos métodos
topográficos planimétricos de Poligonação, Irradiação, o método topográfico altimétrico de Taqueometria,
um modelo de conversão de coordenadas geográficas em plana UTM e UTM em geográficas, e uma
ferramenta de nomenclatura, classificação e articulação de folhas baseadas na Carta Internacioanl ao
Milionésimo.
Este projeto é parte integrante das linhas de pesquisa do programa de mestrado em informática da
Universidade Federal do Espírito Santo e encontra-se em fase de acabamento final das ferramentas.
Embora os métodos implementados sejam clássicos das áreas de topografia, geodésia e cartografia, a
utilização de linguagens de programação GIS, como o AVENUE, inerente ao sistema ArcView da E.S.R.I.
(Enviromental System Research Institute), permite a solução de problemas específicos das geociências,
através de SCRIPTS preparados para este fim, além de proporcionar, na abordagem deste trabalho, uma
nova forma de geração de dados, ou seja, o cálculo de planilhas de campo realizado diretamente em
ambiente GIS, com geração de dados temáticos e atributos automaticamente. A linguagem AVENUE usada
para implementação dos cálculos e das interfaces de entrada e saída de dados é própria do GIS ArcView e
suas estruturas de dados possuem comandos e funções específicas para sistemas de informações
geográficas .
A ferramenta de cálculos topográficos foi elaborada nesta primeira etapa de desenvolvimento,
contemplando os cálculos para poligonais topográficas, irradiações e cálculos taqueométricos com
correções das coordenadas realizadas por mínimos quadrados através de uma adaptação do MVC (Método
de Variação das Coordenadas). Na ferramenta de conversão de coordenadas utilizou-se os conceitos
propostos por [BLACHUT, 1979], com adaptações a partir dos trabalhos de [RAMOS, 1999] e [CHAGAS,
1959]. Esta ferramenta, em bora largamente implementada em várias plataformas e códigos fez-se
necessária para dar suporte à ferramenta de articulação automática de folhas pela CIM. Esta última foi
criada para permitir a padronização adequada dos dados gerados pela ferramenta topográfica ou qualquer
outro tipo de geração de dados manipulavéis no ArcView GIS.

Palavras-Chaves: ArcView, Avenue, Topografia, Geodésia


V- Descrição do Esquema Conceitual
I- INTRODUÇÃO: ArcView/AVENUE/Ferramentas
O número de softwares para cálculos As demais etapas tratam da implementação
topográficos tem crescido muito nos últimos anos, propriamente dita, e dos testes e correções
assim como a tecnologia GIS e suas linguagens realizados, além da documentação dos scripts.
de programação específicas. Este trabalho busca Estas etapas serão condensadas em uma única
oferecer a implementação de algumas fase e aqui descrita, mesclada ao texto, através da
metodologias básicas de cálculos topográficos e demonstração de utilização das ferramentas
geodésicos, além da classificação de folhas pela implementadas e suas interfaces de entrada e
Carta Internacional ao Milionésimo (CIM), em um saída de dados.
Sistema de Informações Geográficas,
especificamente o ArcView GIS 3.1 da ESRI II-METODOLOGIA:
(Environmental Systems Research Institute, Inc.) Durante o desenvolvimento destas
em linguagem AVENUE, própria do sistema. ferramentas buscou-se adotar critérios e métodos,
Neste trabalho serão abordados de forma que embora de concepção a mais simples
sucinta os métodos topográficos planimétricos de possível, fizessem parte das necessidades
Poligonação, Irradiação, os métodos topográficos corriqueiras dos usuários de cálculos topográficos,
altimétricos de Taqueometria para levantamentos geodésicos e de representações cartográficas.
plani-altimétricos, o método de T. J. Blachut para Outros métodos de correção de errros e técnicas
conversão de coordenadas geográficas em plana de interpolação de pontos altimétricos, bem como
UTM e UTM em geográficas, e uma ferramenta de demais métodos de tratamentos topográficos e
nomenclatura, classificação e articulação de folhas geodésicos deverão ser objeto de futuros
baseadas na CIM. Buscou-se para este trabalho, trabalhos, na continuidade dos estudos já
a implementação de métodos clássicos da implementados.
topografia, geodésia e cartografia, e as formas de
tratamentos de erros mais simples possíveis para II.1-FERRAMENTA DE CÁLCULOS
facilitar as implementações e atender o objetivo TOPOGRÁFICOS:
básico deste projeto de caráter experimental. Para os cálculos topográficos,adotou-se a
O trabalho foi dividido em etapas que serão hipótese de um técnico operando e obtendo dados
aqui transcritas de forma resumida, considerando de campo com um teodolito analático, analógico,
que todos os métodos implementados são com prumo óptico, leituras indiretas em miras de
consagrados cientificamente, não cabendo aqui, madeira com graduação centimétrica e balisas. A
qualquer discusão neste sentido. Dentre as etapas interface de entrada da ferramenta de cálculo
desenvolvidas as cinco primeiras, tratam destas topográfico, permite ao usuário a escolha do tipo
descrições metodológicas: de cálculo desejado, Poligonação Aberta ou
I- Descrição do Método Topográfico Fechada, e o tipo de levantamento realizado,
Planimé'trico planimétrico, altimétrico ou planialtimétrico, com ou
II- Descrição do Método Topográfico Plani- sem irradiações para amarração dos detalhes,
Altimétrico além de possibilitar a escolha do tipo de
III- O Método BLACHUT de Conversão de equipamento utilizado no levantamento, embora
Coordenadas habilitado, até o momento, apenas para tedolitos
IV- Descrição do Processo de Nomenclatura, analáticos -analógicos como citado anteriormente,
Classificação e Articulação da CIM conforme ilustrado na Figura 1.

Figura 1: Interface primária da Ferramenta de Cálculos Topográficos


A partir da escolha do usuário, interfaces iniciais. A Figura 2 ilustra esta interface, com
secundárias e terciárias se abrirão, permitindo a alguns outros detalhes pertinentes aos cálculos
melhor definição dos tipos de dados a serem topográficos planimétricos. Uma interface terciária
processados. se abrirá logo após o preenchimento desta, devido
Para o item de cálculo topográfico a escolha da opção de irradiações e será exibida
planimétrico com irradiações, a interface oportunamente neste trabalho por tratar-se de
subsequente solicitará do usuário o tipo de leitura interface comum a mais de um item do menu. A
de distância realizada, direta ou indireta, inclinada interface para planimetria sem irradiações,
ou reduzida ao horizonte, a leitura angular mínima acompanha o mesmo layout sem que a tabela de
direta do equipamento, a tolerância linear máxima, irradiações seja solicitada.
o número de pontos e o número de estações e o A opção de cálculos para distâncias
tipo de leitura angular realizada, Azimute e inclinadas, não foi implementada até o momento e
Deflexões, Azimute e Ângulos Internos, Rumo e o será quando da disponibilização das opções
Deflexões ou Rumo e Ângulos Internos, com os para outros tipos de equipamentos.
valores dos respectivos azimutes ou rumos

Figura 2: Interface secundária de Cálculos Topográficos Planimétricos

implementação está baseada em leituras


Preenchidas e confirmadas as opções da angulares de azimutes e deflexões. Para a
interface secundária, uma tabela se abrirá transformação de rumos em azimutes, usam-se as
automaticamente, permitindo ao usuário inserir os formas clássicas de análise dos quadrantes, como
dados angulares e lineares, provenientes das ilustra a Figura 4.
leituras de campo, conforme as escolhas A transformação de ângulos internos em
realizadas para os tipos de leituras deflexões, embora corriqueira do ponto de vista
correspondentes. A Figura 3, mostra uma geométrico, exige certo cuidado, para evitar
interface terciária de entrada de dados para um problemas na interpretação dos sentidos à direita
levantamento planimétrico de um determinado ou à esquerda das deflexões. Os cálculos
polígono, com leitura direta de distância, teodolito implementados consideram para tanto, teodolitos
analático-analógico e leitura de rumos e ângulos de leituras diretas no sentido horário, com
internos. zeragem do limbo no ponto de ré. Desta forma,
A partir destes dados de entrada os deve-se atentar ao preencher os valores de
procedimentos de cálculos planimétricos das ângulos internos de forma bruta sem qualquer
coordenadas dos vértices, e dos pontos irradiados, cálculo prévio, conforme os dados provenientes do
quando for o caso, se resumem à transformação campo, diretamente. A Figura 5 ilustra as
do Rumo Inicial Lido em azimute, e dos ângulos considerações feitas para a transformação de
internos em deflexões, já que toda a ângulos internos em deflexões.
Figura 3: Interface terciária de entrada de dados de campo - Planimetria

Figura 4: Transformação de Rumos em Azimutes e vice-versa

2 Defl. Direita (DD) 4


Âng. Interno
Âng. Interno Defl. Esquerda
1
3

Para

^ ^
0 ≤ I ≤ 180 ⇒ DE = 180 − I
o o o

^ ^
Figura 5: Transformação de Ângulos Internos em Deflexões e vice-versa
Após a obtenção dos azimutes e das
deflexões, os próximos passos na rotina de cálculo
implementada, estão descritos a seguir: II.1.4- CORREÇÃO DOS AZIMUTES
Os Azimutes são corrigidos utilizando-se
II.1.1- TRANSPORTE DOS AZIMUTES:
mais um processo clássico da topografia. A partir
do Azimute Final, onde, pelo processo cumulativo
AZAlinSeg = AZAlinh.ant. + DD (1) dos erros, concentra-se o Erro Angular de
Fechamento total, soma-se ou subtrai-se o valor
total do EAF. Nos azimutes calculados
AZAlinSeg = AZAlinh.ant. + DE (2) subsequentes a serem corrigidos, no sentido
inverso ao do caminhamento, soma-se ou subtrai-
se o valor da Correção Angular (CAeaf) anterior,
Onde: decrescido de uma unidade de Leitura Direta
AZ alinh.Seg. : Azimute do Alinhamento Mínima do Equipamento, conforme vai-se
Seguinte regressando nos vértices da poligonal principal.
AZ alinh.Ant..: Azimute do Alinhamento
AnteriorA partir do Azimute Inicial Lido, as rotinas
implementadas realizam o transporte dos azimutes
AZ corr n = AZ n ± CAeaf n (5)

através das equações 1 e 2, acima, considerando


a condição geométrica de que para resultados
o
negativos, adiciona-se 360 ao mesmo e para AZ corr−1n = AZ n −1 ± (CAeaf n − LDM ) (6)
o
resultados superiores a 360 subtrai-se o valor do
o
azimute de 360 . II.1.5- CÁLCULO DOS RUMOS A PARTIR DOS
AZIMUTES CORRIGIDOS
II.1.2- CÁLCULO DO ERRO ANGULAR DE
Neste passo o novo Rumo Inicial Lido e os
FECHAMENTO
demais rumos são calculados a partir dos
O Erro Angular de Fechamento (EAF) é azimutes corrigidos, conforme ilustrou
calculado pela subtração entre o Azimute Inicial anteriormente a Figura 4.
Lido (AZinicial ) de um alinhamento e o Azimute
Calculado para o mesmo alinhamento, aqui II.1.6- CÁLCULO DAS COORDENADAS
chamado de Azimute Final (AZ final ) ou Azimute de PARCIAIS (LATITUDE, LONGITUDE)
Chegada.
Os cálculos das coordenadas parciais faz
uso das distâncias diretas, ou indiretas calculadas,
E.A.F = AZinicial - AZ Final (3) quando for o caso e dos rumos calculados a partir
dos azimutes corrigidos. Na implementação deste
procedimento, a análise dos sentidos leste (E) ou
II.1.3- VERIFICAÇÃO DA TOLERÂNCIA
oeste (W) para as longitudes e norte (N) e sul (S)
ANGULAR MÁXIMA
para as latitudes, é feita considerando-se os
Para o cálculo da Tolerância Angular quadrantes de orientação dos rumos NE, SE, SW
Máxima (Tang) considerou-se o Leitura Direta e NW ou mesmo as orientações para valores
Mínima (LDM) do equipamento utilizado, dada em o o
angulares de rumos O ou 90 (N, S, E ou W).
minutos ou segundos, e o Número de Estações (n) As fórmulas clássicas implementadas são
da poligonal principal. Sendo o Erro Angular de mostradas nas Equações 7 e 8:
Fechamento menor ou igual ao valor da Tolerância
Angular Máxima o processamento prossegue.
Caso contrário, uma mensagem informando a
Longn P = DH n ∗ sen Rn (7)
discrepância angular será imediatamente exposta

Latn P = DH n ∗ cos Rn
na tela, comunicando os problemas de precisão
(8)
que poderão ocorrer . Ainda assim, o usuário
poderá optar pela continuidade ou não do
processamento. Onde:
LongPn :Longitude Parcial do Ponto n
TAng = LDM ∗ n
LatP n: Latitude Parcial do Ponto n
(4)
DHnm: Distância Horizontal entre os
Pontos
nem
Condição Satisfatória:
EAF ≤ TAng
II.1.7- CORREÇÃO DAS COORDENADAS A correção das coordenadas parciais, após
PARCIAIS (LATITUDE, LONGITUDE) a análise do erro linear, é feita pelo método de
A correção das coordenadas parciais é proporção às coordenadas como descrito nas
realizada através da análise dos caminhamentos Equações 13 e 14.
nos sentidos E e W, para as longitudes, e N e S ∆x
para as latitudes, segundo o axioma: C Longi = n n
∗ Longi (13)
“A soma algébrica das projeções dos lados de ( ∑ Ei + ∑ Wi )
um polígono, sobre um sistema de eixos 1 1
ortogonais, deve ser nula.”
Não acontecendo o previsto pelo postulado,
significa que existe um erro linear de fechamento ∆y
C Lati = n n
∗ Lati (14)
Para as Longitudes:
Onde: ( ∑1
Ni + Si )
1

n n C LongP: Correção em Longitude
∑ E − ∑W
1
i
1
i = ∆x (9) C LatP : Correção em Latitude
As correções são aplicadas a cada uma das
Longitudes e Latitudes Parciais adicionando-se a
parcela de correção à direção de menor somatório
Para as Latitudes: e subtraindo-se a parcela da direção de maior
somatório, de forma a satisfazer o axioma inicial.
n n

∑ N − ∑S
1
i
1
i = ∆y (10) II.1.8- TOTALIZAÇÃO DAS COORDENADAS
(LATITUDE TOTAL, LONGITUDE TOTAL)
As coordenadas parciais deverão ser
(ELF) que deve ser analisado e posteriormente automaticamente totalizadas em uma origem
corrigido. A ferramenta analisa os somatórios (? ? única, definida pelo usuário quando da inserção
das direções (N, S, E e W) e verifica a diferença dos dados nas janelas terciárias, mostradas na
ocorrida tando em longitude (?x), como em Figura 3. A totalização obedece os padrões
latitude ((?y), para os (n) pontos da poligonal definidos nas Equações 15 e 16 a partir do ponto
base: de origem escolhido.

O erro linear (E l) é calculado segundo a equação


11: LongTi +1 = LongTi ± LongPi +1 (15)

El = ( ∆x ) 2 + ( ∆y ) 2 (11)
LatTi +1 = LatTi ± LatPi +1 (16)
O Erro Linear de Fechamento (ELF) é
calculado a partir da relação entre o Erro linear (El) Para :
e o Perímetro (2P) percorrido, por kilômetro, como
descreve a Eq. 12: i = n ⇔ i +1 =1
El
ELF = ∗ 1000 (12)
Onde:
2P LongT: Longitude Total
A análise do fechamento linear da poligonal LatT : Latitude Total
compara o ELF com a Tolerância Linear Máxima
solicitada ao usuário na interface mostrada na II.1.9- CÁLCULO DE ÁREA
Figura 2. Se o erro linear cometido for inferior à O cálculo da área (S) fora implementado
tolerância, a ferramenta dará sequência à rotina conforme o método Gaussiano de avaliação de
de cálculos. Caso o erro linear seja superior, uma superfícies por coordenadas totais, Longitude (X)
mensagem se abrirá na tela avisando ao usuário e Latitude (Y).n(Eq. 17) n
do problema e solicitando a este a continuidade ou
não dos procedimentos de cálculos.
− (∑ X i ⋅ Yi +1 ) + (∑ X i +1 ⋅ Yi )
S= 1 1
2 (17)
Para as amarrações, eventualmente
realizadas por irradiação, o processo de cálculo Onde:
das coordenadas dos pontos amarrados segue o DH: Distância Horizontal
mesmo procedimento dos cálculo das H: (Retículo Superior – Retículo Inferior)
coordenadas parciais dos vértices da poligonal α: Ângulo de inclinação da Luneta
principal e a totalização dos mesmos é feita sem
C: Constante de adição (Para os casos de Teodolitos
correção linear.
A opção primária de cálculos topográficos
altimétricos (Niv. Geométrico) não foi habilitada Nos cálculos da Diferença de Nível para
ainda nesta fase, o que deverá ocorrer juntamente obtenção das cotas ou altitudes dos pontos
com o incremento dos Nivelamentos levantados indiretamente, usa-se as fórmulas
Trigonométricos. descritas nas equações 19 e 20, respectivamente
Para a opção de cálculos topográficos para os casos de visadas ascendentes ou
planialtimétricos, a interface mostrada na Figura 2, descendentes.
também é válida, habilitada para todas as opções,
sen 2α
exceto para a escolha de distância direta, DN = (100 ⋅ H ⋅ ) − m+ i (19)
exclusivamente, devendo o usuário optar por 2
cálculos mistos (Indireta e/ou Direta), pela própria
sen 2α
concepção do método. Para os cálculos DN = (100 ⋅ H ⋅ )+ m −i (20)
planialtimétricos são necessários, além dos dados 2
presentes na interface mostrada na Figura 3, a
inserção de outros tipos de dados, tais como: as A Figura 6 ilustra uma interface terciária de
leituras dos retículos superior, médio e inferior; as inserção de dados para o caso de levantamentos
leituras dos ângulos zenitais e as alturas do planialtimétricos. Para o caso de levantamentos
instrumento. Os pontos planialtimétricos deverão com irradiações para amarração de detalhes
ser levantados com distância indireta, reduzida ao físicos e limites intra e extra poligonais a
horizonte, calculadas como descrito na Eq. 18.As ferramenta permitirá a ins erção da descrição e da
irradiações tão somente planimétricas, poderão codificação dos dados amarrados que deverão ser
ser calculadas a partir de distâncias diretas. indicados, pelo código respectivo, na planilha

DH = 100 × H × cos 2 α + [C × cos α ] (18)


mostrada na figura anterior, objetivando a
diferenciação destes dos demais pontos
pertencentes à poligonal base.(Figura 7)

Figura 6: Interface terciária de entrada de dados de campo - Planialtimetria


Figura 7: Interface para descrição e codificação das
amarrações irradiadas

II.2-FERRAMENTA DETRANSFORMAÇÃO
COORDENADAS GEOGRÁFICAS EM UTM E
DE y = a1l + a3l 3 + a5l 5 + ... (24)
VICE-VERSA:
Onde:
Para a implementação desta ferramenta o
método utilizado fora o definido por l = λ − λ0 ⇒ Diferença
geográfica
entre a longitude
dada e o
[BLACHUT/79], que apresenta as rotinas de meridianoce central (em
cálculos relativamente simples para a solução do Radianos)
problema, cujos parâmetros são descritos nos B : Comprimento do arco de
itens a seguir. Os parâmetros iniciais, meridiano contado do equador até a
achatamento (f) e a excentricidade (e), comuns latitude φ
tanto na conversão como no processo inverso, são
definidos nas equações 21 e 22. c
a1 = P = N cosφ =
a −b 1 2
) + e,
2 (25)
f = (21) (
cos φ
a a
N= (26)
1 − e 2 sen2 φ
a2 − b2
e2 = (22)
a2 a2
c= (27)
b
Onde:
a: Semi-eixo maior do elipsóide 1 (28)
b: Semi-eixo menor do elipsóide a2 = a1 sen φ
2
1 2
II.2.1-Conversão de Coordenada s Geográficas a3 = a1 ( −1 + 2 cos 2 φ + e, cos 4 φ ) (29)
em Plana UTM: 6
Pelo método de BLACHUT, as coordenadas
geográficas (? ? p?odem ser transformadas em 1
a4 = a2 (−1 + 6 cos2 φ + 9 cos4 φ + 4e, cos6 φ
4
(30)
coordenadas do sistema UTM (x, y) através da 12
aplicação das fórmulas gerais descritas nas
equações 23 e 24, com suas definições de termos 1 (31)
a5 = a1[1 − 20cos2 φ + (24 − 58e, ) cos4 φ + 72e, cos6 φ + ...
2 2
descritas nas equações de 25 a 32.
120

x − B = a2 l 2 + a4 l 4 + a6 l 6 + ... (23) a6 =
1
a 2 (1 − 60 cos 2 φ + 120 cos 4 φ + ...
360 (32
II.2.2-CONVERSÃO DE COORDENADAS

PLANAS UTM EM GEOGRÁFICAS:

O método de BLACHUT trata a forma de


1 2 3 + ( 2 − 9e ) cos φ1 + 
2
, 2
obtenção das coordenadas geográficas a partir
das planas UTM, como um processo inverso, de
b4 = − b1 b2   (38)
+ 10 e , cos 4 φ1 − 4 e , cos 6 φ1 
2 4
12
tal forma que as equações 33 e 34, são funções
inversas das equações 23 e 24, conservando os
mesmos limites de aplicação. As definições dos 24 − 20 cos 2 φ1 + 
termos destas estão definidas nas equações de
1 5 
b5 = b1 + (1 + 8e, ) cos 4 φ1 − 
2
35 a 40. (39)
120  
− 2e cos φ1 + ... 
,2 6
φ = φ1 + b2 y 2 + b4 y 4 + b6 y 6 + ... (33)

1 4
λ = λ 0 + b1 y + b3 y 3 + b5 y 5 + ... (34) b6 =
360
b1 b2 (45 + 16 cos 4 φ1 ) + ... Eq. 40

Onde
: λ 0 ⇒ Longitude do meridiano central
(em Radianos) A interface implementada para a
φ 1 : Latitude correspondente ao ferramenta de Conversão de Coordenadas
comprimento do permite ao usuário a escolha do tipo de
conversão (Geográfica em UTM, ou UTM em
arco de meridiano B (φ = x)
 1 2 2
Geográfica) , a definição dos parâmetros do
b1 = P −11 = N1−1 secφ1 = c −1  ( ) + e ,  (35) elipsóide utilizado e a opção de entrada através
 cos φ  de tabelas de pontos, shapefiles ou
manualmente, ponto a ponto. A Figura 8 mostra
1
b2 = − b12 senφ1 cos φ1 (1 + e , cos2 φ1 )
2
(36) esta interface de entrada de dados. Os resultados
2 são exibidos em forma de interfaces tabulares.

1 3 2
b3 = − b1 (2 − cos2 φ + e, cos (37)
6

Figura 8: Interface da Ferramenta de Conversão de Coordenadas


o
42 1:1.000.000 36
o
20
o

V X 1:500.000
SF-24
Y Z 3o
1:250.000
30
0
A B
2o

C D
1 o30

1:100.000 I II III
1o

IV V VI

Figura 9: Exemplo de Articulação pela CIM


ao valor inteiro de 1/6 da longitude do ponto, para
II.3-FERRAMENTA DE NOMEMCLATURA E
pontos à leste de Greenwich, ou subtraindo-se de
ARTICULAÇÃO DE FOLHAS BASEADAS NA o
30 o valor inteiro de 1/6 da longitude, para pontos
C.I.M.:
à oeste de Greenwich.
Os padrões da Carta Internacional ao A nomenclatura da Carta ao Milionésimo
Milionésimo (CIM) foram propostos pela tem inicio com a determinação do hemisfério onde
Conferência das Nações Unidas sobre este o ponto ou a região representada pela carta se
assunto, realizada em Bonn, 1962, e sistematizou encontra (Norte (N) ou Sul (S)). Em seguida
a nomenclatura e articulação de Cartas e Plantas. determina-se zona onde esta se encontra. As
A CIM consiste de cartas em escala o
zonas são divididas por hemisfério em arcos de 4
1:1.000.000, que representam porções da 0
o de latitude até o limite máximo de 80 , nomeadas
superfície da Terra, com dimensões de 4 de de A a T, tanto para o hemisfério Norte como para
o
latitude por 6 de longitude. O globo terrestre é o Sul. Após a determinação do hemisfério e da
o
dividido em 60 fusos de 6 , numerados de 1 a 30 zona, completa a nomenclatura da Carta escala
à oeste de Greenwich e de 31 a 60 à leste deste. 1:1.000.000, o número do Fuso em que um
Pode-se determinar o número do fuso em que um determinado ponto ou região se encontra.
o
determinado ponto se encontra somando-se 30 Definida a nomenclatura da Carta ao Milionésimo,
e escolhida a escala de representação da região
mapeada, esta Carta é então dividida em porções As cartas e plantas de um modo geral,
de latitude e longitude, devidamente codificadas, representadas em projeções planas, como é o
até atingir a escala de representação desejada, caso da projeção UTM, sofrem desvios a medida
acrescentando-se à nomenclatura inicial da Carta que se afasta do meridiano central do fuso. Estes
ao Milionésimo, os respectivos códigos, em ordem desvios refletem no distânciamento angular entre o
crescente de escalas que variam de 1:500.000 a meridiano da quadrícula e o meridiano geográfico.
1:2000. Este ângulo é chamado de Convergência
A implementação dos procedimentos de Meridiana Plana e deve ser calculada e indicada
nomenclatura e articulação de folhas baseadas na nas folhas baseadas na CIM.
CIM, contemplou escalas até 1:2000, por Os cálculos da convergência meridiana,
entender-se ser este o limite cadastral para segundo [CHAGAS/59], entre outros, podem ser
mapeamentos. realizados conforme duas situações distintas: em
A ferramenta prevê não apenas a função das Coordenadas Geográficas e em função
determinação da nomemclatura da folha em das Coordenadas Planas UTM. Os procedimentos
determinada escala de levantamento, como implementados fazem referência a apenas um dos
também a associação da planta, carta ou mapa casos, o primeiro, tendo em vista que havendo
aos Layouts de impressão do ArcView com os necessidade de se calcular a convergência
diferentes valores da convergência meridiana conforme o segundo caso, pode-se aplicar,
calculados e disponíveis para as folhas primeiramente a ferramenta de transformação de
articuladas. coordenadas UTM em Geográficas, para depois
A articulação e nomenclatura de cada folha realizar os cálculos das convergências meridianas
são definidas pelas coordenadas de canto desta, de cada folha da articulação da CIM. As equações
seguindo uma seqüência pré-determinada, citada de 41 a 54, descrevem os cálculos
anteriormente, por escala e por coordenada. Uma implementados para o primeiro caso, ou seja, o
das exigências para se usar a ferramenta de cálculo da convergência meridiana em função das
articulação pela CIM, é que o levantamento, ou coordenadas geográficas.
seja, a informação geográfica digital, possua
coordenadas geográficas ou plana UTM. Outros
sistemas de coordenadas serão implementados
futuramente. A Figura 9, acima, ilustra um
C = ( XII ) ⋅ p + ( XIII ) ⋅ p 3 + C5 (41)
exemplo de nomenclatura e articulação de folhas
pela CIM.

p = 0,0001 ⋅ ∆λ
A interface de entrada de dados desta (42)
ferramenta possibilita ao usuário a escolha do tipo
de layout (em branco ou pré-definido), as
coordenadas de canto do retângulo envolvente e
outras informações pertinentes ao processo de ∆λ = (IX ) ⋅ q − ( X ) ⋅ q 3 + E5 (43)
cálculo, como pode ser observado na Figura 10.

q = 0,000001⋅ E ' (44)

E ' = (IV ) ⋅ p + (V ). p3 (45)

( IV ) = N cosφ .sen 1' ' . K0 .104 (46)

sen3 1''. N . cos3 φ


(V ) = [ ]. (47)
Figura 10: Interface de entrada de dados para 6
articulação pela CIM
.[(1 − tan 2 φ + e ' cos2 φ )].K0 .1012
2

sec φ 1
(IX ) = ""
⋅ ⋅ 106 (48)
N sen 1 K0
ferramentas de Calculos Topográficos, de
Transformação de Coordenadas e de
sec φ Nomemclatura e Articulação pela CIM,
(X ) = . respectivamente batizadas de TOP, TCGP e CIM,
6. N 3 sen 1' ' (49) fazem referência, através da linguagem AVENUE,
1 com os elementos do modelo conceitual do
(1 + 2. tan 2 φ + e ' cos 2 φ ).
2

3
.1018 ArcView, como pode ser visto na Figura 12.
K0 possuem possuem

( XII ) = sen φ.10 4


( 50)
0,N Projetos
0,N 0,N 0,N
0,N

possuem
possuem possuem

sen 2 1 ''. sen φ . cos 2 φ 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1

( XIII ) = . Views
0,N
Tabelas
1,1 0,N 0,N
Layouts
0,N 0,N 0,N
Charts
0,N 1,1
Scripts

3 (51)
0,N
possuem exibem exibem

possuem
.(1 + 3.e ' cos 2 φ + 2.e ' cos 4 φ ).10 12
2 4
1,1 1,1
representam

Themes
exibem

sen 5 1''. N . cos 5 φ


B5 = p . 5
. (52) Figura 11: Esquema conceitual do ArcView
120
.( 5 − 18 . tan 2 + tan 4 φ +
2 2
Tabelas
+ 14 .e cos φ − 58 .e sen φ ). K0 .10
' 2 ' 2 20
Tabelas
Ferramenta
de Cálculo
Topográfico

sen 1 . sen φ cos φ


4 '' 4
C5 = p5. (53)
Views
15 Views (Ptos)
Views (Ptos)
.(2 − tan 2 φ ).10 20 Ferramenta
de Conversão
de Coordenadas

Tabelas Tabelas

sec φ
E5 = q5 . .
120. N 5 . sen 1'' (54)
.(5 + 28. tan 2 φ + 24. tan 4 φ +
Ferramenta
Views de Articulação
pela CIM
Layouts

1
+ 6.e' cos 2 φ + 8.e' sen 2 φ ).
2 2
30 SCRIPTS
5 .10
K0 Figura 12:Relação entre os elementos do
ArcView, as Ferramentas e a Linguagem
Para: AVENUE
K0=0.9996
No esquema conceitual do ArcView GIS, os
Projetos podem ser constituídos de Views,
Tabelas, Charts, Layouts e Scripts. As Views são
janelas de visualização onde os temas geográficos
podem ser manuseados e editados conforme as
II.4- Descrição do Esquema Conceitual
ferramentas próprias do sistema. As Tabelas
ArcView/AVENUE/Ferramentas (Tables), podem ou não estar ligadas à View, e
são de dois tipos: Tabela de Dados Independente
O sistema de infomações geográficas ou Tabela de Atributos. Esta última relaciona-se
ArcView 3.1, baseia-se na elaboração com a View através dos objetos que compõem os
independente de Projetos, que comunicam entre si temas abertos nesta janela. Tabelas
através de objetos e elementos comuns (Figura Independentes e Tabelas de Atributos também
11). A linguagem AVENUE, faz uso desta relacionam -se entre si, permitindo a junção de
correspondência de objetos específicos de um dados alfanuméricos aos atributos espaciais.
sistema de informações geográficas. As
Charts são gráficos estatisticos que também III-CONSIDERAÇÕES GERAIS:
podem compor um Projeto. Estão associados a Em todos os testes realizados até o
Tabelas, podem fazer parte de um Layout ou momento as ferramentas mostraram -se eficientes,
mesmo serem manipulados através de Scripts. Os alcançando os objetivos a que se propõe. Este
Layouts prestam-se à elaboração de plantas, artigo, buscou enfatizar, além das interfaces com o
cartas ou mapas personalisados, associados à usuário, um detalhamento essencialmente técnico
uma mais Views, Charts, Tabelas ou dados no que diz respeito ao uso dos métodos e
provenientes dos Scrits, seja em forma de fórmulas.
documentos ou através da programação neles As ferramentas de cálculos altimétricos
executadas. Os temas que compõem uma View usando nivelamento geométrico, como já fora
podem ser vetoriais ou raster de muitas fontes, e exposto, não foram objetos deste trabalho, mas
podem ser convertidos em sua maioria, na deverão compor a versão final do conjunto de
extenão shapefile (shp) do ArcView, estando scripts de ferramentas propostas.
assim disponíveis a todos os projetos nele As interfaces de saída com os resultados
elaboarados. proveniente do uso das ferramentas, não foram
A linguagem AVENUE faz uso dos Scripts objeto de implementação. As ferramentas
para associar Views, Tabelas, Charts e Layouts e implementadas fazem uso de elementos do
a partir destes realizar cálculos, visualização e ArcView, tais como, Views, Tables, e Layouts,
representação em tela de dados espaciais ou como outputs dos resultados calculados (Figura
tabulares, além da manipulação, articulação e 13).
plotagem personalizada dos elementos desejados.

Figura 13: Interface de saída através de elementos do ArcView


IV- CONCLUSÃO: Mundo, ao Milionésimo - CIM 1:1.000.000.
Um dos resultados deste trabalho tem sido a 1.ed. IBGE. Rio de Janeiro. 1993.
criação, na Universidadde Federal do Espírito GODOY, Reynaldo . Topografia. 10ed. ESALQ.
Santo, de uma linha de pesquisa conjunta entre os Piracicaba-SP.1988.
Laboratórios de Topografia e Cartografia e o RAZAVI, Amir H., ArcView GIS/Avenue:
Laboratório de Informática para Developer? s Guide. 2 ed.. Onword Press. New
Geoprocessamento (respectivamente ligados aos Mexico (USA), 1997
Departamentos de Engenharia de Produção e de RAZAVI, Amir H.; ALEXANDER, John; WARWICK,
Informática). Ambos os laboratórios utilizam o Valerie. ArcView/Avenue: Programmer’s
ArcView como ferramenta GIS, e desenvolvem Reference. 1 ed.. Onword Press. New Mexico
projetos em conjunto. (USA), 1995
O que se está buscando, neste trabalho em RUMBAUGH, James, et al, Object-oriented
particular, é incrementar o uso da linguagem Modeling and Design. Prentice Hall.
Avenue para a criação de scripts específicos para Englewood Cliffs, NJ (USA), 1991
integração de dados topográficos em sistemas SERVIÇO GEOGRÁFICO DO EXÉRCITO.
georeferenciados. Isto propicia a capacitação de Manual Técnico-Transformação de
professores e alunos de diferentes cursos Coordenadas Geodésicas. 1.ed. EGGCF.
integram -se no ensino e aprendizado tanto de Brasília - DF.1978
conceitos topográficos, cartográficos e geodésicos, TAYLOR, David, Object-oriented Technology: A
como de informática. Dentre estes conceitos, manager? s Guide. Addison-Wesley. New
destacam-se, principalmente: ajustamento de York, NY (U SA), 1992.
observações geoésicas, cartografia digital,
sistemas multimídia, orientação a objetos e
sistemas de bancos de dados.

V-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BLACHUT, Teodor. J.. Urban Surveying and
Mapping.1979
BOOCH, GRADY, Object-oriented Design: With
Applications. The Benjamin/Cummings
Publishing Company, Inc., Redwood City,
California (USA), 1991.
CHAGAS, Cel Carlos B.. Teoria e Prática do
Sistema UTM da Projeção Conforme de
Gauss. Rio de Janeiro-RJ: Oficinas Gráficas
da DSG, 1959.
COMASTRI, José A.. Topografia: Planimetria.
1.ed. UFV. Viçosa-MG.1977.
COMASTRI, José A.. Topografia: Altimetria.
2.ed. UFV. Viçosa-MG.1990.
DAVIS, Raymond E.. Tratado de Topografia.
3.ed. Aguillar. Madrid.1979.
DOMINGUES, Felipe A. A.. Topografia e
Astronomia de Posição para Engenheiros
e Arquitetos. MacGraw -Hill. São
Paulo.1979.
ESPARTEL, Lélis.. Curso de Topografia . 9.ed.
Globo. Rio de Janeiro. 1987.
ESPARTEL, Lélis; LUDERITZ, João . Caderneta
de Campo. 10.ed. Globo. Rio de
Janeiro.1977.
E.S.R.I., AVENUE - Customization and
Application Development for ArcView. ESRI.
(USA), 1996
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Manual de
Normas, Especificações e Procedimentos
Técnicos para a Carta Internacional do

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