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É o Mestre que Pessoa opõe a si mesmo, como qual tem que aprender:
• a viver sem dor;
• a envelhecer sem angústia; a morrer sem desespero;
• a não procurar encontrar sentido para a vida;
• a sentir sem pensar;
• a ser um ser uno (não fragmentado).
Criador do Sensacionismo , vive de sensações, sobretudo visuais, afirmando que é preciso “saber ver
sem estar a pensar”, sem tentar “encontrar um sentido às coisas” , porque “as coisas não têm significação: têm
existência”.
Recusa a introspeção e a subjetividade, abre-se ao mundo exterior com passividade e alegria. É o poeta do
real objetivo.
Identifica-se com a Natureza, vive segundo o seu ritmo, deseja nela se diluir, integrando-se nas leis do
Universo, como se fosse um rio ou uma árvore.
Não quer saber do passado nem do futuro. Vive no presente.
Lírico, instintivo, ingénuo, inculto (em relação à sabedoria escolar).
Estilo
Estilo discursivo;
Pendor argumentativo;
Transformação do abstrato em concreto, frequentemente através da comparação;
Predomínio do nome concreto sobre o adjetivo;
Simplicidade da linguagem;
Tom familiar;
Liberdade estrófica e do verso, ausência de rima.