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No que concerne ao direito penal militar e a seus critérios de aplicação, julgue os itens
a seguir.
Justificativa: A primeira parte a assertiva encontra-se incorreta pelo fato de que não
possui a JMU competência para apreciar as questões relativas a punições disciplinares
militares, tendo em vista que a EC 45/04 somente outorgou tal competência às Justiças
Militares Estaduais. Por outro lado, a segunda parte da afirmação, também está
incorreta. Ainda que se admita no DPPM a ação penal privada subsidiária da pública,
por aplicação do art. 5o LXI da CF/88, o entendimento predominante no STF é no
sentido de que não são as Associações de classe dotadas de legitimidade para
instaurar a persecução penal em juízo, mesmo que em representação de seus
associados:
A assertiva está ERRADA: A idade do agente diz respeito à sua maioridade, portanto,
diz respeito ao seu Estado, não podendo ser qualificada como questão de
prejudicialidade interna, a permitir que o Juiz Criminal decida. Nesta hipótese , de se
aplicar o art. 123, “C” do CPPM, suspendendo o processo até a resolução da questão
no juízo cível competente.
A Assertiva está ERRADA, para fins de tratamento penal , ressalvado o art. 13 do CPM,
o militar reformado ou da reserva tem o mesmo tratamento do Civil( CPM art. 9º, III),
de modo que a regra do art. 264, 2ª parte do CPPM a menagem ao civil será cumprida
na sede do Juízo, ou em unidade militar, se assim entender a autoridade que o
conceder, portanto, a regra é que a menagem seja cumprida fora da unidade militar.
1. O direito processual castrense possui regra específica para permitir ao juiz dar nova
definição jurídica ao fato. Difere-se, assim, tanto do art. 383, do Código de Processo
Penal (emendatio libelli), quanto do art. 384, do Código de Processo Penal (mutatio
libelli).