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ENGENHARIA DA QUALIDADE II

GRÁFICOS DE CONTROLE

Profa. Viviana Maura dos Santos


vivianamaura@gmail.com
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

CAUSA DE VARIABILIDADE NOS PROCESSOS:


• VALOR ALVO = VARIÁVEL ALEATÓRIA X
• VARIABILIDADE DO PROCESSO
Diferenças existente entre as unidades produzidas

• CAUSAS ALEATÓRIAS
• Todo e qualquer processo possui em sua variabilidade um componente impossível de
ser eliminado;
• Variabilidade natural;
• Estado de controle estatístico

• CAUSAS ESPECIAIS
• Problema ou modo de operação anormal do processo que pode ser corrigido ou
eliminado;
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CEP – CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO

- O CEP é uma técnica estatística para controle do processo, durante a produção.


Tem por objetivo principal, controlar e melhorar a qualidade do produto.

- A ideia principal do CEP é que melhores processos de produção com menos


variabilidade propiciam níveis melhores de qualidade nos resultados da
produção.
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CEP – CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO

Walter A. Shewhart

- Ficou conhecido como pai do controle estatístico da


qualidade;

- Aplicou seu método na empresa que trabalhava a


Bell Telephone Laboratories em 1924;

- Para Shewhart qualidade e variabilidade são


conceitos antagônicos.
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FERRAMENTAS DO CEP – GRÁFICOS DE CONTROLE

Limites de controle – Intervalo de


confiança de 99,73%, ou seja se forem
tiradas 16 amostras por dia, um alarme
falso iria ocorrer apenas uma vez a
cada 23 dias.

Gráfico de controle em formato conceitual


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GRÁFICOS DE CONTROLE

Objetivos

- Verificar se o processo estudado é estatisticamente estável, ou seja, se não há presença de


causas especiais de variação;

- Verificar se o processo estudado permanece estável, indicando quando é necessário atuar


sobre o mesmo.

- Permitir o aprimoramento do processo, mediante a redução de sua variabilidade.


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GRÁFICOS DE CONTROLE

Etapas de construção

- Coletar dados durante um certo período de tempo, até que todos os tipos de variação os
quais se está interessado em avaliar tenham a oportunidade de aparecer;

- Calcular as estatísticas que resumem a informação contida nos dados;

- Calcular os limites de controle com base nas estatísticas;

- Marcar os pontos e os limites de controle;

- Analisar os gráficos, quanto a presença de causas especiais;


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CONTROLE DE PROCESSOS:
• CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO
• GRAFICOS DE CONTROLE
• GRÁFICOS DE CONTROLE POR VARIÁVEIS
• Mensuráveis
• Estudam o comportamento de variáveis
• Exemplo: Avaliação do desempenho das variáveis (peso, comprimento,
concentração, umidade, etc.)

• GRÁFICOS DE CONTROLE POR ATRIBUTOS


• Não mensuráveis - Classificáveis
• Atribuir variável a produto (“bom” ou “ruim”)
• Exemplo: Nº de itens não conformes
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GRÁFICOS DE CONTROLE:
CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS (CEP)

GRÁFICOS DE CONTROLE
Estudam o comportamento de variáveis Não mensuráveis - Classificáveis

VARIÁVEIS ATRIBUTOS

Pequenas
Amostras Itens Defeitos/
amostras
individuais defeituosos unidade
(n < 10)

Amostras
maiores
(n >= 10)

ഥ-R
𝑿 ഥ-S
𝑿 MI np - p c-u
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ഥ - R:
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿
• Monitora a variação da média e da amplitude;
• Usado em situações com pequenas amostras (menores que 10);

ത MÉDIA – CENTRALIDADE – Média dos valores de cada amostra


• 𝑋:
• R: AMPLITUDE – DISPERSÃO – Diferença entre o maior e o menor valor de cada amostra

AMOSTRAS
SUBGRUPO Xi 1 Xi 2 Xi 3 Xi 4 Xi 5 Xi 6
1 85 77 85 77 78 82
2 72 81 84 80 79 82
3 80 80 80 79 83 90
4 83 78 83 84 84 90

R
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ഥ (MÉDIA):
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿
AMOSTRAS
SUBGRUPO Xi 1 Xi 2 Xi 3 Xi 4 Xi 5 Xi 6
1 85 77 85 77 78 82
2 72 81 84 80 79 82
3 80 80 80 79 83 90
4 83 78 83 84 84 90
80 79 83 80 81 86
R 13 4 5 7 6 8
• CALCULAR LIMITE SUPERIOR E INFERIOR P/ GRÁFICO ഥ
𝑿
𝐿𝑆𝐶 = Ӗ + 𝐴2 𝑅ഥ 𝐿𝐼𝐶 = Ӗ − 𝐴2 𝑅ഥ

Onde:
Ӗ = Média das medias
𝑅ഥ = Média das amplitudes
𝐴2 = Constante de acordo com o tamanho n das amostras
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ഥ (MÉDIA):
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿
AMOSTRAS
SUBGRUPO Xi 1 Xi 2 Xi 3 Xi 4 Xi 5 Xi 6
1 85 77 85 77 78 82
2 72 81 84 80 79 82
3 80 80 80 79 83 90
4 83 78 83 84 84 90
80 79 83 80 81 86
n=4
R 13 4 5 7 6 8
• CALCULAR LIMITE SUPERIOR E INFERIOR P/ GRÁFICO ഥ
𝑿
𝐿𝑆𝐶 = Ӗ + 𝐴2 𝑅ഥ 𝐿𝐼𝐶 = Ӗ − 𝐴2 𝑅ഥ

80 + 79 + 83 + 80 + 81 + 86 13 +4 +5 +7 +6 +8
Ӗ= 𝑅ഥ =
6 6
𝐴2 = ?
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ഥ - R:
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE
ഥ (MÉDIA):
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿
AMOSTRAS
SUBGRUPO Xi 1 Xi 2 Xi 3 Xi 4 Xi 5 Xi 6
1 85 77 85 77 78 82
2 72 81 84 80 79 82
3 80 80 80 79 83 90
4 83 78 83 84 84 90
80 79 83 80 81 86
R 13 4 5 7 6 8
• CALCULAR LIMITE SUPERIOR E INFERIOR P/ GRÁFICO ഥ
𝑿
𝐿𝑆𝐶 = Ӗ + 𝐴2 𝑅ഥ 𝐿𝐼𝐶 = Ӗ − 𝐴2 𝑅ഥ

80 + 79 + 83 + 80 + 81 + 86 13 +4 +5 +7 +6 +8
Ӗ= 𝑅ഥ =
6 6
𝐴2 = 0,729
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ഥ (MÉDIA):
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿
• CALCULAR LIMITE SUPERIOR E INFERIOR P/ GRÁFICO ഥ
𝑿
Sabendo que,
Ӗ 𝑅ത
Ӗ = 81,5
80 79 83 80 81 86
𝑅ഥ = 7,2 81,5 7,2
R 13 4 5 7 6 8
𝐴2 = 0,729

𝐿𝑆𝐶 = Ӗ + 𝐴2 𝑅ഥ 𝐿𝐼𝐶 = Ӗ − 𝐴2 𝑅ഥ
𝐿𝑆𝐶 = 81,5 + 0,729 x 7,2 𝐿𝐼𝐶 = 81,5 - 0,729 x 7,2
𝐿𝑆𝐶 = 86,75 𝐿𝐼𝐶 =76,25
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GRÁFICOS DE CONTROLE R (AMPLITUDE):


• CALCULAR LIMITE SUPERIOR E INFERIOR P/ GRÁFICO R
Sabendo que,
Ӗ 𝑅ത
Ӗ = 81,5
80 79 83 80 81 86
𝑅ഥ = 7,2 81,5 7,2
R 13 4 5 7 6 8
𝐴2 = 0,729

𝐿𝑆𝐶 = 𝐷4 𝑅ഥ 𝐿𝐼𝐶 = 𝐷3 𝑅ഥ
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE
ഥ - R:
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE R (AMPLITUDE):


• CALCULAR LIMITE SUPERIOR E INFERIOR P/ GRÁFICO R
Sabendo que,
Ӗ 𝑅ത
Ӗ = 81,5
80 79 83 80 81 86
𝑅ഥ = 7,2 81,5 7,2
R 13 4 5 7 6 8
𝐴2 = 0,729

𝐿𝑆𝐶 = 𝐷4 𝑅ഥ 𝐿𝐼𝐶 = 𝐷3 𝑅ഥ
𝐿𝑆𝐶 = 2,282 x 7,2 𝐿𝐼𝐶 = 0 x 7,2
𝐿𝑆𝐶 = 16,43 𝐿𝐼𝐶 = 0

• O Limite inferior da amplitude só é calculado se amostras tiverem 6 elementos ou mais


(n >=6)
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GRÁFICOS DE CONTROLE X-barra - R: GRÁFICO X-BARRA


90,00
𝑳𝑺𝑪 = 𝒙 ഥ
ന + 𝑨𝟐 𝑹
𝐿𝑆𝐶 = 81,5 + 0,729 x 7,2 85,00

𝑳𝑺𝑪 = 86,75
80,00
ന = 81,5
𝒙
𝑳𝑰𝑪 = 𝒙 ഥ
ന − 𝑨𝟐 𝑹 75,00

𝐿𝐼𝐶 = 81,5 - 0,729 x 7,2


70,00
𝑳𝑰𝑪 =76,25 1 2 LSC 3LM LIC 4 X-Barra 5 6

𝑳𝑺𝑪 = 𝑫𝟒 𝑹 ഥ 20,00 GRÁFICO R


𝐿𝑆𝐶 = 2,282 x 7,2
𝑳𝑺𝑪 = 16,43 15,00

ഥ = 7,2
𝑹 10,00

𝑳𝑰𝑪 = 𝑫𝟑 𝑹ഥ
𝐿𝐼𝐶 = 0 x 7,2 5,00

𝑳𝑰𝑪 = 0 -
1 2 LSC 3 LM LIC 4 R 5 6
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GRÁFICOS DE CONTROLE:
CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS (CEP)

GRÁFICOS DE CONTROLE
Estudam o comportamento de variáveis Não mensuráveis - Classificáveis

VARIÁVEIS ATRIBUTOS

Pequenas
Amostras Itens Defeitos/
amostras
individuais defeituosos unidade
(n < 10)

Amostras
maiores
(n >= 10)

ഥ-R
𝑿 ഥ-S
𝑿 MI np - p c-u
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE
ഥ - S:
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿
• Usado em situações com amostras relativamente grandes (maiores ou iguais a 10);
• Monitoramento do processo mais sensível a variação do processo visto a quantidade de
elemento nas amostras

ത MÉDIA – CENTRALIDADE – MÉDIA DOS VALORES DE CADA AMOSTRA


• 𝑋:
• S: DESVIO PADRÃO – VARIAÇÃO DO PROCESSO
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ഥ - S:
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿
Ӗ = Média das medias AMOSTRAS
S (DESVIO PADRÃO): SUBGRUPO Xi 1 Xi 2 Xi 3 Xi 4 Xi 5 Xi 6
1 85 77 85 77 78 82
2 79 81 50 80 79 82
• VARIÂNCIA
𝑛 3 80 80 80 79 83 81
σ 𝑖=1 𝑋𝑖 − ത 2
𝑋
𝑆2 = 4 83 78 83 84 84 80
𝑛 −1 5 79 80 82 78 82 79
Onde: 6 78 81 52 77 83 78
𝑋𝑖 = Valor da coleta; 7 80 83 48 79 81 80
𝑋ത = Média aritmética dos 8 81 82 80 81 80 82
valores coletados; 9 79 80 83 79 82 83
n = Tamanho da amostra 10 78 79 78 83 80 80

S
𝑆 = 𝑆²
Observação: 𝑆 2 é o símbolo da variância e não está elevado ao quadrado
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GRÁFICOS DE CONTROLE S:
S (DESVIO PADRÃO):
2
Xi 1
𝑖 −
• VARIÂNCIA 85 80,2 23,04
79 80,2 1,44
2
σ𝑛𝑖=1 𝑋𝑖 − 𝑋ത 2 80 80,2 0,04
𝑆 = 83 80,2 7,84
𝑛 −1 79 80,2 1,44
Onde: 78 80,2 4,84
𝑋𝑖 = Valor da coleta; 80 80,2 0,04
81 80,2 0,64
𝑋ത = Média aritmética dos 79 80,2 1,44
valores coletados; 78 80,2 4,84
45,6
n = Tamanho da amostra 45,6 /(n - 1) 5,07
2,3

𝑆= 𝑆²

Observação: 𝑆 2 é o símbolo da variância e não está elevado ao quadrado


ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE S:
S (DESVIO PADRÃO):
2
Xi 1
𝑖 −
• VARIÂNCIA 85 80,2 23,04
79 80,2 1,44
2
σ𝑛𝑖=1 𝑋𝑖 − 𝑋ത 2 80 80,2 0,04
𝑆 = 83 80,2 7,84
𝑛 −1 79 80,2 1,44
Onde: 78 80,2 4,84
𝑋𝑖 = Valor da coleta; 80 80,2 0,04
81 80,2 0,64
𝑋ത = Média aritmética dos valores 79 80,2 1,44
coletados; 78 80,2 4,84
45,6
n = Tamanho da amostra 45,6 /(n - 1) 5,07
2,3

𝑆= 𝑆²

Observação: 𝑆 2 é o símbolo da variância e não está elevado ao quadrado


ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE S (DESVIO PADRÃO): AMOSTRAS


SUBGRUPO Xi 1 Xi 2 Xi 3 Xi 4 Xi 5 Xi 6
1 85 77 85 77 78 82
2 79 81 50 80 79 82
3 80 80 80 79 83 81
4 83 78 83 84 84 80
5 79 80 82 78 82 79
6 78 81 52 77 83 78
7 80 83 48 79 81 80
8 81 82 80 81 80 82
9 79 80 83 79 82 83
10 78 79 78 83 80 80
80,2 80,1 72,1 79,7 81,2 80,7
S 2,3 1,8 15,4 2,4 1,9 1,6

• CALCULAR LIMITE SUPERIOR E INFERIOR P/ GRÁFICO S


𝐿𝑆𝐶 = 𝐵4 sഥ 𝐿𝐼𝐶 = 𝐵3 sഥ

80,2 +80,1 +72,1 +79,7 +81,2 +80,7 2,3 +1,8 +15,4 +2,4 +1,9 +1,6
Ӗ= 𝑠ഥ =
6 6
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ഥ - R:
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿
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GRÁFICOS DE CONTROLE S (DESVIO PADRÃO):


• CALCULAR LIMITE SUPERIOR E INFERIOR P/ GRÁFICO S
Sabendo que,

Ӗ = 79 Ӗ 𝑆
80,2 80,1 72,1 79,7 81,2 80,7
𝑠ഥ = 4,2 S 2,3 1,8 15,4 2,4 1,9 1,6
79 4,2

𝐿𝑆𝐶 = 𝐵4 sഥ 𝐿𝐼𝐶 = 𝐵3 sഥ
𝐿𝑆𝐶 = 1,716 x 4,2 𝐿𝐼𝐶 = 0,284 x 4,2
𝐿𝑆𝐶 = 7,2 𝐿𝐼𝐶 = 1,2
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE X-barra (MÉDIA):


• CALCULAR LIMITE SUPERIOR E INFERIOR P/ GRÁFICO X-barra
Sabendo que,

Ӗ = 79 Ӗ 𝑆
80,2 80,1 72,1 79,7 81,2 80,7
𝑠ഥ = 4,2 S 2,3 1,8 15,4 2,4 1,9 1,6
79 4,2

𝐿𝑆𝐶 = Ӗ + 𝐴3 𝑆ഥ 𝐿𝐼𝐶 = Ӗ − 𝐴3 𝑆ഥ
𝐿𝑆𝐶 = 79 + 0,975 x 4,2 𝐿𝑆𝐶 = 79 - 0,975 x 4,2
𝐿𝑆𝐶 = 83,1 𝐿𝑆𝐶 = 74,9
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE X-barra – S-Barra:


𝑳𝑺𝑪 = 𝑩𝟒 sഥ 20,00
GRÁFICO S

𝐿𝑆𝐶 = 1,716 x 4,2


15,00
𝑳𝑺𝑪 = 7,2
𝒔ഥ = 4,2 10,00

𝑳𝑰𝑪 = 𝑩𝟑 sഥ 5,00
𝐿𝐼𝐶 = 0,284 x 4,2
𝑳𝑰𝑪 = 1,2 -
1 2 LSC 3LM LIC 4 S 5 6

𝑳𝑺𝑪 = 𝒙ന + 𝑨𝟑 𝑺ഥ
GRÁFICO X-barra
𝐿𝑆𝐶 = 79 + 0,975 x 4,2 85,00

𝑳𝑺𝑪 = 83,1 80,00

ന = 79
𝒙 75,00

𝑳𝑺𝑪 = 𝒙ന − 𝑨𝟑 𝑺ഥ
70,00
𝐿𝑆𝐶 = 79 - 0,975 x 4,2
𝑳𝑺𝑪 = 74,9 65,00
1 2 LSC LM3 LIC 4
X-Barra 5 6
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE
ഥ - R:
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿

MÉDIA AMPLITUDE
𝐿𝑆𝐶 = Ӗ + 𝐴2 𝑅ഥ 𝐿𝑆𝐶 = 𝐷4 𝑅ഥ
𝐿𝐼𝐶 = Ӗ − 𝐴2 𝑅ഥ 𝐿𝐼𝐶 = 𝐷3 𝑅ഥ

ഥ - S:
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿 S (DESVIO PADRÃO):
MÉDIA
𝐿𝑆𝐶 = Ӗ + 𝐴3 𝑆ഥ • VARIÂNCIA
𝐿𝑆𝐶 = Ӗ − 𝐴3 𝑆ഥ σ𝑛𝑖=1 𝑋𝑖 − 𝑋ത 2
𝑆2 =
𝑛 −1
Onde:
𝑋𝑖 = Valor da coleta;
DESVIO PADRÃO 𝑋ത = Média aritmética dos valores coletados;
𝐿𝑆𝐶 = 𝐵4 sഥ n = Tamanho da amostra
𝐿𝐼𝐶 = 𝐵3 sഥ 𝑆= 𝑆²
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE
ഥ - R:
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿
AMOSTRAS
SUBGRUPO Xi 1 Xi 2 Xi 3 Xi 4 Xi 5 Xi 6
1 58 55 57 78 51 53
2 52 56 55 52 53 55
3 60 54 57 55 55 54
4 55 58 54 50 56 55

ഥ - S:
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿 AMOSTRAS
SUBGRUPO Xi 1 Xi 2 Xi 3 Xi 4 Xi 5 Xi 6
1 23 20 24 25 28 25
2 25 10 23 26 29 26
3 26 11 25 28 30 28
4 21 12 27 25 25 29
5 20 20 22 23 26 28
6 22 23 25 24 27 27
7 23 25 26 25 28 26
8 24 26 28 26 32 28
9 25 27 25 27 33 29
10 26 25 24 28 25 28
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE:
CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS (CEP)

GRÁFICOS DE CONTROLE
Estudam o comportamento de variáveis Não mensuráveis - Classificáveis

VARIÁVEIS ATRIBUTOS

Pequenas
Amostras Itens Defeitos/
amostras
individuais defeituosos unidade
(n < 10)

Amostras
maiores
(n >= 10)

ഥ-R
𝑿 ഥ-S
𝑿 MI np - p c-u
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

SISTEMAS DE PRODUÇÃO

✓ Produção em massa – arranjo físico linear (linha de


montagem);

✓ Produção intermitente (repetitiva ou sob encomenda) –


arranjo funcional, com equipamentos flexíveis;

✓ Produção Enxuta – Just-in-time, manufatura integrada por


computador, etc.

✓ Processo contínuo ou em batelada - Indústrias químicas e


petroquímicas;
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

TIPOS DE CEP

CEP convencional – grande quantidade de dados


disponíveis e os produtos fabricados costumam ser
discretos (unidades individuais).

CEP para pequenos lotes - Escassez de dados e


diversificação grande de produtos que passam pelo
mesmo equipamento.

CEP para processo contínuo ou em bateladas –


produto de natureza contínua, com quantidades que
podem variar desde baixo até alto volume, com
pouca ou muita diferenciação, mas produzidos pelo
mesmo equipamento.
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

Sistema de Produção Tipo de CEP


Produção em massa Convencional
Produção intermitente (repetitiva ou sob Convencional e pequenos
encomenda) lotes
Produção enxuta Pequenos lotes
Processo contínuo ou em bateladas Convencional e processo
contínuo
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE
Amostragem

Amostras compostas – média diária, não sendo


possível avaliar o desempenho global ao longo do
dia.

Amostras subdividas em amostras menores –


análise em laboratório, se forem verificadas
diferenças, são atribuídas a variação do sistema de
medição (instrumento, analista, método).

Mistura de diferentes fontes de variação –


diversas linhas de fabricação em análise que se
juntam e disto decorre a retirada de material.

Mistura de amostras de diferentes lotes – não se


deve misturar numa mesma amostra matérias de
diferentes lotes.
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE:
CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS (CEP)

GRÁFICOS DE CONTROLE
Estudam o comportamento de variáveis Não mensuráveis - Classificáveis

VARIÁVEIS ATRIBUTOS

Pequenas
Amostras Itens Defeitos/
amostras
individuais defeituosos unidade
(n < 10)

Amostras
maiores
(n >= 10)

ഥ-R
𝑿 ഥ-S
𝑿 MI np - p c-u
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA MEDIDAS INDIVIDUAIS (MI):


• Usado em situações com amostras de um só elemento (n =1);

• Quando toda unidade produzida é analisada;

• Ou em casos que as medidas/elementos/unidade do processo não diferem ou diferem


apenas por análise ou erro laboratorial (processos químicos).

ത MÉDIA – CENTRALIDADE – Média dos valores;


• 𝑋:
• MR: AMPLITUDE MÓVEL - DISPERSÃO – Diferença (em módulo) de duas amostras
sucessivas.
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA MEDIDAS INDIVIDUAIS (MI):


Exemplo:
No refino do petróleo, amostras são retiradas a cada duas horas, na linha de bombeamento e
nestas é determinado o seu teor de parafina. Os dados obtidos ao longo de diversos dias são
apresentados a seguir:

AMOSTRA
1 2 3 4 5 6 7
35 30 34 30 33 30 32
Como somente há valores individuais disponíveis, há então necessidade de se utilizar as
amplitudes móveis.
𝑀𝑅 = 𝑖 − 𝑖−1 𝑀𝑅2 = 3 − 2
𝑀𝑅 = 𝑚á𝑥 − 𝑚í𝑛 𝑀𝑅2 = 34 − 30 = 4
𝑀𝑅1 = 1 − 2
𝑀𝑅1 = 35 − 30 = 5
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA MEDIDAS INDIVIDUAIS (MI):


ഥ = Média das amostras
AMOSTRA
MR = Amplitude móvel
1 2 3 4 5 6 7
35 30 34 30 33 30 32
𝑀𝑅 = 𝑖 − 𝑖−1

Sabendo que a MR de uma amostra é o valor absoluto da diferença entre essa amostra e a
anterior;

SABENDO QUE PRECISAMOS ENCONTRAR O LIMITE MÉDIO DA MR:

𝑀𝑅1 + 𝑀𝑅2 + … + 𝑀𝑅𝑛


𝑀𝑅 =
𝑚−1
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA MEDIDAS INDIVIDUAIS (MI):

AMOSTRA
1 2 3 4 5 6 7
35 30 34 30 33 30 32

• CALCULAR LIMITE SUPERIOR E INFERIOR P/ GRÁFICO ഥ


𝑿
𝑀𝑅 𝑀𝑅
𝐿𝑆𝐶 = ഥ + 3 𝐿𝐼𝐶 = ഥ − 3
𝑑2 𝑑2
Onde:
ഥ = Média das amostras
𝑀𝑅 = Média das amplitudes móveis
𝑑2 = Constante de acordo com o tamanho n das amostras
Observação: Nos cálculos de gráfico de controle MI o valor de 𝒅𝟐 sempre será relacionado
a n = 2, pois a amplitude é calculada com base em dois valores.
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA MEDIDAS INDIVIDUAIS (MI):

AMOSTRA
1 2 3 4 5 6 7
35 30 34 30 33 30 32
• CALCULAR LIMITE SUPERIOR E INFERIOR P/ GRÁFICO ഥ
𝑿
𝑀𝑅 𝑀𝑅
𝐿𝑆𝐶 = ഥ + 3 𝑑2
𝐿𝐼𝐶 = ഥ − 3 𝑑2

35 + 30 + 34 + 30 + 33 + 30 + 32
ഥ=
7

5+4+4+3+3+2
𝑀𝑅 =
6
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE
ഥ - R:
GRÁFICOS DE CONTROLE 𝑿
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA MEDIDAS INDIVIDUAIS (MI):


• CALCULAR LIMITE SUPERIOR E INFERIOR P/ GRÁFICO 𝑋ത
Sabendo que,
AMOSTRA
1 2 3 4 5 6 7
ഥ = 32
35 30 34 30 33 30 32
𝑀𝑅 = 3,5
𝑑2 = 1,128

𝑀𝑅 𝑀𝑅
𝐿𝑆𝐶 = ഥ + 3 𝑑2 𝐿𝐼𝐶 = ഥ − 3
3,5 𝑑2
𝐿𝑆𝐶 =32 + 3 3,5
1,128 𝐿𝐼𝐶 =32 - 3 1,128
LSC = 41,308
LIC = 22,641
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA MEDIDAS INDIVIDUAIS (MI):


• CALCULAR LIMITE SUPERIOR E INFERIOR P/ GRÁFICO 𝑀𝑅
Sabendo que,
AMOSTRA
1 2 3 4 5 6 7
ഥ = 32
35 30 34 30 33 30 32
𝑀𝑅 = 3,5
𝐷4 = 3,267
𝐷3 = 0 (Lembrar da regra do limite inferior para amplitude no 𝑋ത - R, sendo n ≤ 6 o LIC = 0

𝐿𝑆𝐶 = 𝐷4 𝑀𝑅 𝐿𝐼𝐶 = 𝐷3 𝑀𝑅
𝐿𝑆𝐶 = 3,267 × 3,5 LIC = 0
LSC = 11,435
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

GRÁFICOS DE CONTROLE MI:


𝑴𝑹 𝑴𝑹 𝑳𝑺𝑪 = 𝑫𝟒 𝑴𝑹 𝑳𝑰𝑪 = 𝑫𝟑 𝑴𝑹
𝑳𝑺𝑪 = 𝒙ഥ + 𝟑 𝒅 𝑳𝑰𝑪 = −𝟑 𝐿𝑆𝐶 = 3,267 × 3,5 LIC = 0
𝟐 𝒅𝟐
3,5 3,5 LSC = 11,435
𝐿𝑆𝐶 =32 + 3 1,128 𝐿𝐼𝐶 =32 - 3 1,128
LSC = 41,308 LIC = 22,641 𝑴𝑹 = 𝟑, 𝟓
𝒙ഥ = 𝟑𝟐
GRÁFICO X-Barra GRÁFICO MR - AMPLITUDE
45 13
12
40 11
10
35 9
8
30 7
6
5
25
4
3
20 2
1
15 0
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7

x LSC LM LIC x LSC


ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

ANÁLISE DOS GRÁFICOS

- R sob controle, 𝐗ഥ sob controle


Bom desempenho do processo.

- R sob controle, 𝐗ഥ fora de controle


Em alguns momentos, o desempenho do processo foi afetado
por uma causa especial de variação da centralidade.

- R fora de controle, 𝐗ഥ sob controle


Em alguns momentos, a variação “dentro” de amostras não foi
apenas casual.

- R fora de controle, 𝐗ഥ sob controle


É preciso reestudar o processo
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

TESTE DE HIPÓTESES
Duas hipóteses mutualmente excludentes:
– H0: Processo em controle
– H1: Processo fora de controle

Tomada de decisão:
– H0 é aceita como verdadeira todas as vezes que o valor de 𝑋 cair dentro dos limites de
controle.
– H0 é rejeitada sempre que o valor de 𝑋 cair fora dos limites de controle.
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ERROS DE DECISÃO
▪ Erro tipo I
– Alarme falso: considerar erroneamente o processo fora de controle
– Risco α

▪ Erro tipo II
– Não detecção: considerar erroneamente o processo em controle
– Risco β

H0 Verdadeira H0 Falsa
H0 rejeitada Erro do tipo I α 1-β
H0 não rejeitada 1- α Erro do tipo II β
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CONSEQUÊNCIAS DOS ERROS DE DECISÃO


▪ Alarme falso
- Intervir no processo na hora errada, quando ele está isento de causas especiais.
- Custo de interrupção do processo, de mão-de-obra.
- Risco de desajustar um processo que estava ajustado.

▪ Não detecção
- Não intervir no processo na hora certa, quando está sob influência de causas
especiais.
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

CONSEQUÊNCIAS DOS ERROS DE DECISÃO


▪ Alarme falso
- Probabilidade do ponto estar maior que o LSC ou menor que o LIC quando a média
coincide com a média do processo ajustado.

𝛼=Pr [𝑋 >𝐿𝑆𝐶𝑋 𝑜𝑢 𝑋 <𝐿𝐼𝐶𝑋 𝜇=𝜇0]

▪ Não detecção:
- Probabilidade do ponto estar maior que o LIC e menor que o LSC quando a média
não coincide com a média do processo ajustado.

𝛽=Pr [𝐿𝐼𝐶𝑋 ≤𝑋 ≤𝐿𝑆𝐶𝑋 𝜇≠𝜇0]


ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

PODER DO GRÁFICO
O poder do gráfico de controle expressa a probabilidade que o gráfico de controle tem
de detecção da presença de uma causa especial.

Pd = 1 − 𝛽
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE
Exemplo – Envasamento : amostras de tamanho 4 tomadas a cada 30 min

Gráfico da Média Gráfico da Amplitude


360,000 20,000

355,000
15,000
350,000
10,000
345,000

340,000 5,000

335,000 0,000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
X-barra X médio LSC X LIC X R R média LSC R LIC R


ന + 𝑨𝟐 𝑹
𝑳𝑺𝑪 = 𝒙
𝑳𝑺𝑪 = 𝑫𝟒 𝑹 ഥ
𝐿𝑆𝐶 = 349,5 + 0,729 x 7,5 𝐿𝑆𝐶 = 2,282 x 7,5
𝑳𝑺𝑪 = 355 𝑳𝑺𝑪 = 17,16
ന = 349,5
𝒙 ഥ = 7,5
𝑹
𝑳𝑰𝑪 = 𝒙ന − 𝑨𝟐 𝑹ഥ 𝑳𝑰𝑪 = 𝑫𝟑 𝑹ഥ
𝐿𝐼𝐶 = 349,5 - 0,729 x 7,5 𝐿𝐼𝐶 = 0 x 7,5
𝑳𝑰𝑪 = 𝟑𝟒𝟒 𝑳𝑰𝑪 = 0
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

Monitorando o gráfico da média


Processo em descontrole,
mas médias dentro do Primeira média além do
limite limite, processo em
descontrole.
Para cada nova amostra, calcula-se e
plota a média e amplitude:
Hipótese:
▪ Ponto dentro dos limites ->
processo em controle
▪ Ponto além dos limites ->
processo em descontrole

Qual a chance de conclusão errada?


Suposição de processo em controle errada
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

CÁLCULO DA CHANCE – CASO GENÉRICO


Considerando que na presença de uma
causa especial, haverá um deslocamento da ▪ O Poder do Gráfico é definido como a
média no valor de δ * σ. probabilidade de um ponto cair fora dos
limites de controle quando o processo
está sob influencia de causas especiais.

▪ Considerando que se existem causas


especiais haverá alteração somente na
média e não na variabilidade.

𝑃𝑑= Pr[𝑋 >𝐿𝑆𝐶𝑋 𝑜𝑢 𝑋 <𝐿𝐼𝐶𝑋 |𝜇≠𝜇0]


ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

PODER DO GRÁFICO DA MÉDIA


Aplicando a variável padronizada Z
Portanto, a chance do ponto além do limite em
função de:
- Deslocamento da média amostral
- Tamanho da amostra n

Poder do gráfico = 𝑃𝑑 = Pr [z < 𝐿𝐼𝐶z ] + Pr [z >


𝐿𝑆𝐶z]

Pr [Z > z] = Pr [Z < - z]

Pd = Pr [Z < - 3 + δ * 𝑛 ] + Pr [Z< - 3 - δ * 𝑛 ]
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

Poder do gráfico da média

Pd = Pr [Z < - 3 + δ * 𝑛 ] + Pr [Z < - 3 - δ * 𝑛 ]

N= 4 σ(S)= 3,64 𝒙
ന = 349,4 354

354−349,5
δ= = 1,23
3,64

Pd = 30%
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

PODER DO GRÁFICO DA MÉDIA

- A alteração do resultado não é


percebida imediatamente; Primeira média além do
Descontrole aconteceu limite, processo em
(1/pd) antes descontrole.
Número de amostras até o sinal
1
NMA = 𝑃𝑑

Para o mesmo exemplo


1
NMA = 0,3 = 3,3 ≅ 4 amostras
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

ALARME FALSO
Quando a hipótese H0 é verdadeira (processo isento de causas especiais), o ideal é que
todos os pontos X caiam dentro dos limites de controle. Mas por se tratar de um teste
estatístico existe o risco α de um deles cair fora do limite. Quando isso acontece há um
alarme falso. ALARME FALSO –
Processo estável mas média
fora do limite.

Qual a chance do processo com média 𝑋ധ = 349,5 e σ


(S) = 3,64 ter:

X >LSC ou X < LIC?

Pr [X < 344] + Pr [X >355] ?


𝐿𝑆𝐶𝑋−𝑿 ന
𝐿𝐼𝐶𝑋−𝑿
α = Pr [Z > ] + Pr [Z < ] Continua
σ𝑥 σ𝑥
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

ALARME FALSO

𝐿𝑆𝐶𝑋−𝑿 ന
𝐿𝐼𝐶𝑋−𝑿
Os limites de controle são estabelecidos a ± 3σ (
α = Pr [Z > ] + Pr [Z < ] 3 desvios – padrão ou k desvios padrão) da linha
σ𝑥 σ𝑥

média (LM = 𝑋).

𝐿𝑆𝐶𝑋−𝑿 ന
𝐿𝐼𝐶𝑋−𝑿
𝐿𝑆𝐶𝑧 > =k 𝐿𝐼𝐶𝑧 > = -k
σ𝑥 σ𝑥
Substituindo LSC por 𝑋ധ + kσ e LIC por 𝑋ധ - kσ
(processo em controle).
σ = σ/ 𝑛

𝐿𝑆𝐶𝑋−𝑿ന ന
𝐿𝐼𝐶𝑋−𝑿
Chega-se a:
α = Pr [Z > ] + Pr [Z < ]
σ/ 𝑛 σ/ 𝑛
α = Pr [Z>k] + Pr [Z< - k]
α = Pr [ |Z| > k]
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

ALARME FALSO
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

ALARME FALSO
Qual a chance do processo com média
ന = 349,5 e σ (S) = 3,64 ter um alarme
𝑿
falso?

Para esse exemplo, como supomos o


processo em controle.

Portanto, para os valores de Z LIC e LSC


tem-se
0,27 % (valor da tabela anterior) de
chance de concluir erradamente que o
processo está em descontrole (Erro tipo
344−349,5 Z LSC >
355−349,5
=3
I).
Z LIC > = -3 3,64/ 4
3,64/ 4
ENGENHARIA DA QUALIDADE II – GRÁFICOS DE CONTROLE

ALARME FALSO
- A chance de alarme falso independe do tamanho da amostra.

- Depende da largura do gráfico de controle.


Quando fixamos os limites do gráfico em ± 3σ, o risco de alarme falso é de 0,27%.

- Número médio de amostras entre um alarme falso e outro.


1 1
NMAF = = = 370 amostras
𝛼 0,0027
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LIMITAÇÕES DOS GRÁFICOS DA MÉDIA E AMPLITUDE


- Pode induzir ao erro:
- Concluir que o processo está em controle quando não está (erro do tipo II);
- Concluir que o processo está em descontrole quando não está (alarme falso).

- O que fazer?
- Aumentar o tamanho da amostra melhora o poder, diminui o erro do tipo II.
- Alargar os limites para > 3±σ (diminui o poder).

- Outras regras
- Dois pontos consecutivos além dos limites
- Sete ou mais pontos seguidos em um dos lados da linha média
- Seis ou mais pontos em uma mesma direção (ascendente ou descendentes)
- Dois de três pontos próximos dos limites de controle
- Quatorze pontos consecutivos alternando-se para cima e pata baixo no gráfico

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