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Contestação CARGA RAPIDA PAOLA
Contestação CARGA RAPIDA PAOLA
Portanto, uma vez que esta demanda foi proposta erroneamente neste
Juízo, não sendo o juízo competente, requer o acatamento desta preliminar,
em consequência, os autos devem ser remetidos ao juízo competente.
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II –DOS FATOS
Trata-se de uma ação de danos imateriais, a qual alega a parte
autora que durante o trabalho, seu filho, Marco Polo, sofreu um acidente
enquanto descarregava a carga, por ele transportada, em um comércio
localizado em Estancia velha. Ocorre que, durante o fato, Marco Polo veio a
falecer no local, ou seja, dentro do pátio da empresa cliente da transportadora
Carga Rápida.
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dano, deve ficar comprovada também (d) a culpa do agente, nos termos dos
artigos 186 e 927 do Código Civil, verbis:
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também, não há necessidade da empresa colocar dispositivos de segurança no
veículo ao local em que se deu o acidente, porque não é o local em que seus
trabalhadores designados a essa função desenvolvem suas atividades. Onde o
mesmo se realiza manutenção semanalmente conforme o laudo juntado em
anexo.
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(TRT da 4ª Região, 5ª Turma, 0020364-53.2017.5.04.0521 RO, em 20/02/2019, Desembargador Claudio
Antonio Cassou Barbosa)
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indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdência
Social proporá ação regressiva contra os responsáveis". Com
efeito, para a caracterização do dever de indenizar, é exigível a
comprovação de existência de ação ou omissão do empregador,
resultado danoso, nexo causal e negligência em relação às
normas de higiene e segurança do trabalho. Inexistindo prova de
que o empregador descumpriu as normas de segurança do
trabalho, tendo agido a vítima com negligência, não há como
acolher prosperar a iniciativa do INSS de reaver os valores
despendidos com o pagamento de benefício previdenciário.
(TRF4, APELREEX 5006870-51.2015.404.7000, 4ª Turma, Rel.
Des. Federal Vivian Josete Pantleão Caminha, D.E. 27/09/2017)
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8.213/91. CULPA DA EMPRESA. NEGLIGÊNCIA. NÃO
COMPROVAÇÃO. PRECEDENTES. . O artigo 120 da Lei nº
8.213/91 é claro ao vincular o direito de regresso da autarquia
previdenciária à comprovação da negligência por parte do
empregador quanto às normas padrão de segurança e higiene
do trabalho, indicadas para a proteção individual e coletiva; . No
presente caso, é incontroversa a ocorrência do acidente de
trabalho e o nexo de causalidade entre este e as lesões que
resultaram na concessão do benefício pelo órgão previdenciário.
Contudo, o acervo probatório indica a ausência de culpa da
empresa demandada. A conclusão que se impõe é a de que o
acidente ocorreu por culpa exclusiva da vítima, que realizou de
forma negligente a manutenção de equipamento, mesmo após
ter recebido treinamento a respeito. (TRF4, APELAÇÃO CÍVEL
Nº 5025324-17.2013.404.7108, 4ª TURMA, Juiz Federal
SÉRGIO RENATO TEJADA GARCIA, POR UNANIMIDADE,
JUNTADO AOS AUTOS EM 21/08/2015)
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C) De forma sucessiva, caso reste admitida a culpa concorrente
da empresa e empregado, requer a condenação da empresa
ré na proporção de sua culpa.
D) Subsidiariamente, em não sendo acolhida a tese de
improcedência, requer seja revistos os valores pretendisos,
para que obedeças os critérios adotados pelos precedentes
dos tribunais superiores;
Advogado XXX
OAB/RS XXX