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Melhoria da qualidade de
um produto da Panificadora
e Confeitaria São José
Black Fênix
Equipe:
Ponta Grossa - PR
2019
INTRODUÇÃO
DEFINE
A etapa de DEFINIÇÃO é o passo inicial e não poderia ser outro, aqui, se
define o que esperar do projeto. Quando avaliamos o histórico do problema, é
necessário estabelecer seus processos com clareza. Para que se encontre os
objetivos mais facilmente, algumas perguntas podem te nortear, como:
● Qual é o problema a ser resolvido no projeto?
● Quem são os clientes e fornecedores afetados pelo processo?
● Qual meta pretende-se atingir e qual o ganho financeiro
correspondente?
● Qual processo está relacionado com meu problema?
Neste ponto podemos utilizar diversas ferramentas para facilitar nosso
trabalho. como: Mapa de Raciocínio, que é o documento que registra o raciocínio de
condução do projeto; Escopo do Projeto, que é o dimensionamento do projeto; E
SIPOC, que é um diagrama macro que resume as entradas e saídas de um ou mais
processos em forma de tabela.
MEASURE
Na medição, se conhece e observam como andam as coisas no atual
momento. Nesta etapa, é necessário levantar as causas potenciais do problema e
analisar/criar a base de dados. Isso será feito seguindo dois caminhos: um mais
quantitativo e outro mais qualitativo.
No caminho quantitativo, se analisa a base de dados, seleciona-se um
indicador e é estudado seu comportamento através de algumas ferramentas
estatísticas.
Já no caminho qualitativo, estuda-se mais a fundo o processo, buscando
descobrir onde o problema definido na etapa anterior ocorre. É importante mapear
as informações que são importantes e que auxiliarão a identificar as causas
potenciais do problema.
Neste ponto é importante questionar:
● Qual é o estado atual do processo?
● Quais as fontes de variabilidade do processo?
● Os dados são confiáveis?
● Qual o comportamento dos dados históricos levantados?
O objetivo principal nessa etapa é identificar as causas potenciais, filtrando
as mais importantes, ou seja, aquelas que são prioritárias, que geram mais impacto
nos resultados finais. Mas deve-se ter atenção, escolhendo bem os números para
análise, afinal, as metas já estão definidas, e a ideia é apenas estabelecer o
tamanho do problema, e de nada adianta analisar muitos dados se eles não te
levam ao objetivo.
As principais ferramentas da qualidade que podem ser utilizadas na fase de
medição são: Mapa de Processo, que é uma ilustração gráfica mais detalhada do
processo, sendo que nela devem estar documentadas todas suas etapas, incluindo
as que agregam ou não valor; Espinha de Peixe, também conhecido como
Diagrama de Ishikawa, essa ferramenta permite uma análise de causas para um
determinado efeito por meio de um brainstorming; Histograma, também conhecido
como Diagrama de Distribuição de Frequências, o histograma é uma representação
gráfica de um conjunto de dados divididos em classes uniformes; Por último Pareto
que é ferramenta estatística que auxilia na tomada de decisões, permitindo a
priorização de problemas, classificando-os como pouco vitais e muitos triviais.
ANALYZE
Aqui, se analisam os dados medidos para que permitam conhecer o
comportamento atual do sistema. Deve-se identificar as causas raiz - também
chamadas de X’s vitais - que afetam o processo de forma significativa e geram
variabilidade no resultado de interesse – também denominado variável Y. Assim,
você pode comprova-las com fatos e dados.
Deve-se responder às seguintes perguntas:
● Quais são as causas raiz que devemos atacar para melhorar o
resultado de interesse?
● Quais são as causas raiz que podemos identificar e comprovar com os
gráficos básicos? E com a análise estatística?
● Quais são as causas raiz que podemos identificar através de uma
análise de risco?
As principais ferramentas da fase de ANÁLISE são: FMEA, que é a análise
de modos de falhas e seus efeitos, e tem como objetivo identificar, hierarquizar e
prevenir as falhas em potencial de um produto ou processo; Diagrama de Dispersão
que é utilizado para comprovar a relação entre uma causa e um efeito; E a
Regressão Linear que é o modelo matemático que pode explicar a dependência
entre as variáveis de entrada (x) e a variável de saída.
IMPROVE
Nesta etapa busca-se propor, priorizar, testar e executar as soluções para o
problema. Para cada causa raiz estudada e comprovada na Fase de Análise,
identifica-se uma solução adequada que será implementada através de um Plano de
Ação. Além disso, deve-se analisar o impacto e os resultados obtidos com as
melhorias implementadas. Devemos responder às seguintes perguntas:
● Quais são as possíveis ações de melhoria?
● Todas as melhorias propostas podem ser transformadas em soluções
com possibilidade de implementação?
● Como testar as soluções escolhidas a fim de garantir o alcance da
meta sem efeitos colaterais indesejáveis?
● Como medir os resultados financeiros quando o plano de ação for
implementado?
As principais ferramentas da fase de melhoria são: Diagrama de Árvore,
utilizada para mapear os caminhos a serem percorridos para se alcançar um
objetivo global, no caso as ações de melhoria; Matriz de Priorização, matriz que
auxilia na priorização das soluções levantadas com base no custo, facilidade de
implementação e impacto positivo sobre a causa; Plano de Ação – 5W2H,
ferramenta que desdobra as oportunidades de melhoria em ações mais tangíveis e
claras; SMED, ferramenta que tem como objetivo reduzir o tempo de preparação ou
setup de equipamentos, aumentando assim sua capacidade produtiva; E por último
Kaizen, que é uma metodologia que permite baixar os custos e melhorar a
produtividade por meio do senso de melhoria contínua.
CONTROL
No controle, a última etapa do ciclo, monitora-se os resultados alcançados
após a implementação das melhorias e estabelece-se controles que garantam a
sustentabilidade dos resultados.
Para isto, existem desde as mais simples técnicas, como a elaboração de
procedimentos e de Check-lists, como técnicas mais complexas, como o uso de
dispositivos à provas de erros e controle estatístico de processos.
Algumas escolhas eficazes são: efetuar treinamentos de padronização, de
revisão de procedimentos e definir como vai ser feita a medição dos resultados a
partir desse momento.
Para perceber os resultados, responda às perguntas:
● A meta e os resultados financeiros foram alcançados?
● Quais controles foram estabelecidos para garantir a sustentabilidade
das melhorias feitas?
● Quem será o gerente do processo e como ele fará o
acompanhamento?
● Será necessário criar ou atualizar padrões e procedimentos?
● Quem são os envolvidos que serão treinados?
E as principais ferramentas que pode-se utilizar na fase de controle são:
Cartas de Controle, que é uma ferramenta gráfica de monitoramento da
variabilidade e avaliação da estabilidade do processo; OCAP, uma ferramenta
utilizada para identificação de anomalias crônicas que devem ser atacadas para a
melhoria de processos; Procedimento Operacional Padrão (POP), que são
documentos que registram e padronizam as operações nas empresas; E por último
Poka Yoke, que são dispositivos à prova de erros que garantem a variabilidade
controlada de um processo.
CONCLUSÃO METODOLOGIA
É muito importante ter-se bem definidos todos os passos para implementar
uma metodologia da qualidade numa empresa, assim como a escolha da
metodologia é importante.
O DMAIC foi escolhido neste caso por ele ser uma ferramenta que apresenta
todos os passos necessários para atacar o problema da empresa de maneira ágil e
completa, mesmo sendo complexa.
É necessário lembrar também que para aplicar uma metodologia deve-se
seguir uma sequência de ações lógicas e coordenadas para atingir o objetivo. Então
manter o objetivo em mente e focar no mais importante é essencial para o sucesso.