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Para facilitar a compreensão acerca da abordagem no que cerne a propriedade para John Locke,
dividirei esse tópico em três pontos. No primeiro, Locke esclarece que Deus “deu a terra aos
homens, a toda humanidade” para que assim todos usufruíssem. Deste modo, a terra
inicialmente aparece como um “bem comum”, direito de todos. Dessa forma, qual o meio para
se apropriar dele? Locke, aborda que é através do trabalho (conceito essencial que norteia esse
tópico) que o indivíduo se apropria se apropria dele. Assim, o que ele retira da natureza através
do seu trabalho passa então a ser sua propriedade. Seja um fruto ao colher, um animal que ele
caça, ou a própria terra ao produzir. A propriedade passa então a ser inquestionável – deve
ressaltar, que deve existir terra o suficiente a todos - . O autor sugere também que o desperdício
(a exemplo de um fruto) seria o limite, pois para ele, ao desperdiçar estaria roubando o que é
do outro.
O segundo ponto, o autor destina a explicar que sem o trabalho a terra não possui valor,
dessa forma, uma terra com o uso e apropriação se torna produtiva e gera riquezas, ao contrário
da terra com o mesmo tamanho sem o trabalho e sem o uso, se torna improdutiva. Dessa forma,
o trabalho também dá valor aos bens, ex: pão, vinho, utensílios em geral, no qual o solo dispõe
apenas da matéria prima, mas sem a mão de obra não possui valor algum.