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1. INTRODUÇÃO
Este curso tem por finalidade apresentar elementos da teoria dos sistemas lineares discretos
e contínuos para alunos do curso de Engenharia mecânica.
1.1 DEFINIÇÕES
d2 x
Massa F m 2
dt
dx
Amortecedor F c
dt
Mola F kx
d2 x dx
Sistema massa-mola-amortecedor: F m c kx
2
dt dt
1.2 NOMENCLATURA
No caso de sistemas contínuos, cada ponto do sistema pode ser uma entrada ou uma saída.
Um sistema linear é um sistema que transforma uma função, vetorial ou não, numa outra e
que possui as propriedades de linearidade.
x 1 y1
x2 y2
a x1 b x 2 a y1 b y 2
Ex. 1.3: Equação de um sistema vibratório massa mola amortecedor excitado por uma força
F(t):
d2 x dx
m 2
c kx F(t)
dt dt
Sabemos que: F( t ) x ( t )
F1 ( t) x1 (t)
F2 (t) x 2 (t)
F1 F2 x1 x 2
Este princípio de superposição generalizado nos diz que se uma função pode ser
representada por uma superposição infinita (séries de Fourier) ou contínua (transformada
inversa de Fourier) de funções do tempo.
Se soubermos qual é a resposta de um sistema linear para cada uma das funções da
superposição, então a resposta do sistema será a superposição das respostas com os
mesmos coeficientes.
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Dinâmica dos Sistemas Lineares
Ex. 1.4: Consideramos a expressão seguinte que apresenta a função F(t) como superposição
contínua de funções da forma (,t):
F( t ) ( , t) P()d
( , t) R ( , t)
Ex. 1.5:
Este exemplo tem por objetivo apresentar a representação de estado que é a forma moderna
de representar um sistema de equações diferenciais ordinárias.
d2 x F
2
dt m
A equação acima também pode ser representada por um sistema de equações de estado, a
ser visto em detalhes neste curso. Fazendo a mudança de variáveis seguinte, temos:
dx1 dx
x1 x
dt dt
dx1 d2 x F
x2 2
dt dt m
Ou seja matricialmente:
dx1
0 1 x 0 F
dt 1
dx 2 0 0 x 2 1 m
dt
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Prof. Jules G. Slama
x1
x 1 0 F
0
x2 m
dX
A X B U
dt
Y C X D U
onde X é o vetor de estado
Y é o vetor de saída
Veremos durante este curso que com este método, qualquer equação diferencial linear
ordinária pode ser expressa numa forma matricial.
dT
T ( t)
dt
dT Tn 1 Tn
dt
Tn 1 Tn
T
2
Tn 1 Tn T Tn
n 1 (n)
2
ou ainda:
1 1
Tn 1 Tn n
2 2
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Dinâmica dos Sistemas Lineares
onde T(n) = Tn
T[(n+1)] = Tn+1
é o período de amostragem do sinal T
1
2 1
Tn 1 Tn n
1 1
2 2
Em geral procura se introduzir modificações no sistema para que ele possa ter um tipo de
comportamento desejado.
Ra
Consideramos o sistema a seguir:
Neste caso queremos que o sistema tenha uma sensibilidade pequena com relação às
entradas aleatórias, que são as perturbações.
1.5.1 MODELAGEM
Determinar as equações do sistema a partir das equações e das relações dos componentes.
O que se quer de um sistema? Que ele não seja sensível a entradas aleatórias ou que
realize uma determinada tarefa.
Sistema Isomorfo: quando dois ou mais sistemas têm uma estrutura matemática similar,
podem ser representados por um modelo.
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Prof. Jules G. Slama
dy
dy 0
dt
e at
dy
dt
e at dy 0 , ou então
dt
d at
e y 0
eat y(t) = constante = y(0) ou y(t) = y(0) e-at que é a solução contínua.
A2 A3 An
eA 1 A
2! 3! n!
1 0
Sendo A por exemplo: A
0 0,5
e1 0
Logo: e A
0 e 0 ,5