Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Os gametas masculinos são os espermatozoides, estes são formados nos túbulos seminíferos,
armazenados no epidídimo, recebem fluidos provenientes dos túbulos, vesículas seminais,
próstata e das glândulas bulbouretrais, que servem de veículo.
São formados por: (1) Testículos, (2) Epidídimo, (3) Canal deferente, (4) Uretra.
1. Testículos
Localizados dentro da bolsa escrotal, envolvidos pela túnica albugínea (conjuntivo denso),
que emite septos dividindo o órgão em lóbulos. É nestes lóbulos que se encontram os
túbulos seminíferos, enovelada e que confluem para a rede testicular. Da rede testicular
partem túbulos eferentes até o epidídimo e do epidídimo parte o canal deferente.
Túbulo seminífero
É a unidade de formação dos sptz, é formado por um epitélio exclusivo com célula de
sustentação ou Sertoli e da linhagem germinativa. No estroma ao redor dos túbulos se
encontram glândulas endócrinas – células de Leydig.
Há as células em estágios sucessivos espermatogênicas: espermatogônia, espermatócito I e II e
por fim o espermatozoide. Esses estágios estão de forma sucessiva e ordenadamente entre as
células de Sertoli, se apoiando nelas. Já as espermatogônia se apoiam na membrana basal. Na
fase final os sptz estão apoiados com a cabeça na célula de Sertoli e as caudas para o lúmen, são
liberadas quando formar e romper a ligação com o corpo residual. As células de Sertoli são
colunares e altas, ocupam toda a altura do epitélio do t. seminífero.
A parte basal dessas células é estreita, as faces laterais apresentam muitos processos nos quais
se acomodam os espermatócitos e as espermátides, e a parte apical, cheia de projeções, engloba
as espermátides tardias e os espermatozoides já aptos a se lançarem no lúmen do túbulo
semini ́fero. Isso forma a barreira hematotesticular, protegendo assim os espermatócitos de
danos. As espermatogô nias ocupam uma posição basal entre as células de Sertoli e a lâmina
basal.
Outra função das células de Sertoli é a nutrição e sustentação.
Linhagem espermatogênica
As espermatogônias do tipo B são descendentes das do tipo A, estas saem do ciclo mitótico para
entrar em meiose sobre estímulo do ácido retinóico (derivado da vitamina A). Ela irá aumentar
de tamanho e duplicar seu DNA na intérfase, tornando-se espermatócito primário. Irá entrar em
prófase I e permanecer estacionado nesse estágio e depois de algum tempo prosseguirá com a
meiose 1, produzindo 2 espermatócitos secundários. Na meiose 2 cada espermatócito
secundário originará 2 espermátide. Estas, por sua vez, se citodiferenciarão em sptz, por meio
da Espermiogênese. A espermiação é quando o resto de citoplasma é perdido e os sptz são
liberados para a luz do túbulo.
Oogênese
Elas, oogônias, surgem na vida intrauterina e se proliferam por mitose no primeiro trimestre, no
segundo trimestre duplicam o material genético na interfase, transformando-se em oócitos
primários. Entram na primeira divisão meiótica, mas são interrompidos na fase do diplóteno da
prófase devido à alta concentração de AMPc, em razão das células foliculares e do próprio
oócito. O AMPc inativa o fator de maturação que continuaria a meiose.
Depois da puberdade, em cada ciclo menstrual um oócito primário retoma a meiose, o LH faz
com que as junções gap sejam fechadas e com isso redução do AMPc e GMPc envolvidos na
inibição da meiose, ativando o fator de maturação. Com o final da primeira meiose é formado o
oócito secundário e primeiro corpúsculo polar. Em humanos geralmente ocorre uma única
ovocitação, já em animais ocorrem várias ovocitações.
A) Folículo Primordial: Encontre uma célula germinativa pequena, envolta por uma camada
de poucas células foliculares aplanadas ou ovaladas. A célula germinativa é o Ovócito
Primário em Fase de Crescimento. O ovócito primário iniciou a fase de crescimento ainda na
vida intra-uterina, parando antes do nascimento em Prófase I, no diplóteno.
B) Folículo Primário: É quando a célula germinativa estiver envolta por uma camada mais
numerosa de células foliculares cúbicas de núcleo arredondado. Este folículo começa a surgir
após a puberdade, por ação dos hormônios, quando se inicia o ciclo sexual.
G) Corpo Lúteo: Após a ovulação do ovócito secundário com a zona pelúcida e a corona
radiata, o restante do folículo, ou seja, a granulosa juntamente com a teca interna, se transforma
em células luteínicas, formando no conjunto, o Corpo Lúteo.