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PLANO AMBIENTAL BAURU Autores: Heitor Bassan, Isabela Melissa

Bauru é um município brasileiro do interior do estado de São Paulo, sendo o município mais
populoso do Centro-Oeste paulista. Pertence à Mesorregião e Microrregião de Bauru,
localizando-se a noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 326 km. Ocupa uma
área de 673,488 km², sendo que 68,9769 km² estão em perímetro urbano e os 604,51 km²
restantes constituem a zona rural.[7] Em 2018 sua população foi estimada pelo IBGE em 374
272 habitantes,[4] sendo o 18º mais populoso de São Paulo.

A vegetação original do município predominante é de cerrado mas está em uma zona de


transição com diversos estratos de cerrado até mata atlântica. Com 98,5% de seus habitantes
vivendo na zona urbana, o município contava em 2009 com 149 estabelecimentos de saúde. O
seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,801, considerando-se assim como muito
elevado em relação ao país, sendo o 20º maior do estado.

Encontramos nos dia a dia problemas nos quais diminuem a qualidade de vida da população
urbana e devem uma atenção melhor de uma forma de olhar sobre o espectro do problema se
tornando uma solução para outros problemas.

Um grande problema na cidade é o tratamento para com o lixo, seja orgânico ou reciclável. O
município conta com uma coleta seletiva que surgiu em 1992 e atualmente cobre 80% da
cidade, mas apenas 3% dos recicláveis são efetivamente transformados em matéria prima.

A cidade conta com apenas três cooperativas de recicláveis que não conseguem reciclar todo
lixo urbano. O transporte é feito por quatro caminhões cedidos pela prefeitura que faz a coleta
seletiva uma vez na semana e coleta dos ecopontos. Mas um dos problemas e a falta de
conscientização sobre o destino correto e transformação dos resíduos, o que dificulta no
processo pois não pode se misturar nada que seja orgânico com os recicláveis pois inviabiliza o
processo. A única usina de processamento de entulho de Bauru tem capacidade para receber
apenas 25% do volume produzido diariamente.

Já o lixo orgânico é destinado a um aterro na cidade mais próxima, Piratininga, enquanto esse
lixo poderia ser destinado a geração adubo através de bio digestores. A Faculdade de Ciências
(FC), Câmpus de Bauru, desenvolveu um sistema computadorizado e de baixo custo para
controlar a fabricação de fertilizante a partir do lixo. Em um contêiner, o material orgânico
fermenta, e um software controla a temperatura e os níveis dos gases. A pesquisa teve
financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Bauru conta com um programa de resíduos sólidos de 2013, de acordo com o programa esses
são os órgão responsáveis pelos resíduos.
Segundo os pesquisadores, o modelo é apropriado para a gestão do lixo industrial. “A
responsabilidade legal sobre os resíduos gerados pelas fábricas tem levado os empresários a
uma intensa busca por alternativas ao descarte”, afirma Perea. Produtores de alimentos,
rações e certos tipos de cosméticos poderiam instalar o equipamento nas dependências da
empresa.

As vantagens vão desde a eliminação dos gastos com transporte especializado desse lixo, até a
diminuição dos riscos de contaminação ambiental. “O sistema fechado não fica sujeito às
intempéries, não prolifera moscas, ratos ou baratas e não gera o chorume”, explica Akutsu. O
chorume é um líquido escuro, altamente poluente, que contamina o solo e o lençol freático. A
adoção do modelo também gera o adubo, um subproduto que pode ser comercializado ou
repassado para produção de orgânicos para produtores da região ou para moradores
colocarem em seus jardins.

Outra questão que devemos uma atenção pois atrapalha o cotidiano do bauruense em dias de
chuva são as enchentes que ocorrem nas principais vias da cidade, onde antes corria um rio
hoje correm carros. A terra impermeabilizada e pequenas galerias não suportam o grande
volume de água e transbordam as galerias deixando as avenidas embaixo de água
impossibilitando a passagem e expondo a população a risco de vida e saúde.

Abaixo o plano de ação para melhorias ambientais.

PROBLEMAS SOLUÇÕES
Lixo Orgânico Urbano Informativos nos mercados sobre a separação correta do lixo com horários
Verba:50.000,00 de coleta na região. Composteiras urbanas distribuídas nos bairros para
coleta do lixo orgânico e transformação em terra vegetal revertida para a
população e para os produtores de alimentos orgânicos.
Captação de gás natural com usinas e reservatórios. Colocar ás empresas
normas de ciclo fechado para lidar com os resíduos.
Resíduos sólidos Pontos de coleta de resíduos sólidos menores que os ecopontos, apenas
Verba:50.000,000 para o descarte e uma vez por semana automóveis que possam buscar os
rejeitos da população para destinação correta. Carros de leilão apropriados
pelo Estado. Colocar ás empresas normas de ciclo fechado para lidar com os
resíduos.
Enchentes Todos prédios das principais vias que ocorrem enchentes devem ter teto
Subsidio:R$10.000,000 verde e captação de água de chuva assim como as empresas instaladas para
diminuir a vazão de água nas galerias.

Referências:

http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=24125&secao=Manejo
%20Econ%F4mico

http://www2.bauru.sp.gov.br/semma/ecoponto.aspx

https://www.dci.com.br/dci-sp/bauru-entre-cidades-que-d-o-destinac-o-correta-a-residuos-
1.410543

http://reporterunesp.jor.br/2017/02/02/por-que-bauru-sofre-tanto-com-enchentes/

http://www2.bauru.sp.gov.br/arquivos/arquivos_site/sec_meioambiente/plano_residuos/Rela
t%C3%B3rio%20S%C3%ADntese%20do%20PMSB%20Bauru.pdf

http://www2.bauru.sp.gov.br/acessoainformacao/

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