Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Organizaçao social
Organizaçao política
Realeza: (s VIII a.C. - s V a.C.) da fundaçao de Roma ao enfraquecimento do poder dos reis
República: (s V a.C. - s I a.C.) regime político dirigido por 2 cônsules e várias outras magistraturas.
Império: (s I a.C. - s VI d.C) - Alto Império(Principado): s I a.C. - s III d.C. - Baixo
Império(Dominato): s III - s VI d.C.
A história política de Roma é dividida em três períodos: Monarquia, República e Império.
Entretanto, para os romanos, só há duas divisoes: a Monarquia e a República(o Império seria
República também).
Monarquia: existiu da fundaçao de Roma(753 a.C.) ao início do período republicano(509 a.C.). As
fontes sobre esse período sao escassas e cheias de mitos.
Roma teve sete monarcas. E aumentou sua populaçao por meio de: estrangeiros, alianças de
cooperaçao militar, e guerra.
Rei: chefe político e religioso, dentre os patrícios. Nao era hereditário, nao criava o direito mas
aplicava as sentenças. Os sacerdotes criavam o direito a partir dos deuses. Havia a justiça dos
gens(famílias) e a da cidade(crimes religiosos).
Senado: aconselhar o rei e ratificar as decisoes tomadas pelas comitias. Compostos por pater
familias e, no início da República, plebeus passaram a constituir também. Administraçao da res
publica, a plebe já nao conseguia mais se reunir(grande multidao de homens), entao precisa do
Senatus consulto para representá-la.
Comitia(Assembléias populares): (continuam a existir ate o imperio - quando começam a cair um
pouco no dominato)
Comitia curiata: dos patrícios - questoes políticas, militares e civis
Comitia plebis: da plebe - votava plebiscitos e leis reservadas à plebe
Comitia centuriata: a partir de 540 a.C. organizam-se assembleias que reúnem patrícios e plebeus
República: em 509 a.C. Roma transformou-se em uma República. Para os romanos, a República
seria o exercício do poder justo, legal, podendo remeter tanto à Monarquia quanto ao Império.
A República romana nao tinha um caráter democrático e sim aristocrático. Somente os patrícios
ocupavam os cargos mais importantes no governo. Aconteceram muitas lutas entre patrícios e
plebeus, tanto econômicas quanto políticas. Os plebeus ricos, queriam cargos políticos altos que
nem os patrícios. Já os pobres queriam mais terras para cultivar, visto que os patrícios detinham a
propriedade da terra. Assim, os plebeus passaram a recusar a trabalhar nas terras dos patrícios e
a participar de batalhas e treinamentos para a guerra.
Magistraturas: eram as principais funçoes da administraçao pública romana. Os principais
magistrados eram:
Cônsules: dois cônsules: um para negócios públicos, e o outro para o comando militar.
Questor: auxiliares dos cônsules.
Pretor: apreciar os litígios(divergências) que ocorriam entre os cidadaos romanos, assim como o
comando das tropas na guerra. - aplicava as leis como achava conveniente - magistraturas
Editos dos magistrados surgem na República - sao provisórios(enquanto a lei/edito imperial nao)
Censor: zelavam pelas finanças públicas.
Edil: espécie de vereador e prefeito. Administraçao e regulamentaçao da cidade, manutençao das
ruas, esgotos, templos, mercados.
A partir da Lei das XII Tábuas, de 450 a.C., houve um maior equilíbrio político entre patrícios e
plebeus. Plebeus queriam essas leis escritas para nao serem enganados pelos patrícios.
Império:
Durante esse período, todo o mundo mediterrâneo foi submetido à Roma, que foi influenciada
pelos gregos e egípcios.
Principais instituiçoes políticas do Alto Império(Principado):
Príncipe: administrar o grande império, interpretar o direito, publicar editos(regras).
Magistraturas: continuaram a existir, mas entraram em decadência.
Senado(Assembleia): continuou a existir, mas muito reduzido. Vai sendo substituído pelas
Constituiçoes Imperiais.
Assembleias: também caíram em decadência.
No século III, começou o Baixo Império(Dominato), instalando uma monarquia com poderes
absolutos, centralizaçao de poder, autocracia, marcado por uma grave crise econômica e a
decadência do Direito. Acaba com o poder da Assembleia de fazer leis, e retira os juriconsultos.
Em 313, o Imperador Constantino tornou o cristianismo religiao oficial do Império, e esta passou a
fazer parte da política e administraçao do Império. Era um período de caos político-social, com
uma pressao externa dos "bárbaros" sobre o Império. Acaba com a jurisprudência laica, ele era o
único que produzia e interpretava as leis(Imperador - Dominos).
O Império Romano foi dividido em Oriente e Ocidente. O Império do Ocidente foi deposto por
povos germânicos em 476; enquanto o do Oriente se manteve até 565, quando Justiniano morreu,
e o Império tornou-se Bizantino.
Periodizaçao do Direito
Entender porque somos herdeiros do Direito de Roma. Primeiramente, é da filosofia grega que
provêm os principais temas romanos. Principalmente sob os olhos de Platao e Aristóteles(mais
influente), e sob o epicurismo e o estoicismo(mais influente em Roma). Os romanos fizeram mais
que os gregos, pois aplicaram a filosofia ao Direito, na prática(açoes concretas). Em Roma, os
filósofos se transformaram em juristas, na Grécia nao, visto que nao aplicaram a filosofia ao
Direito, na realidade.
Herdamos a filosofia do Direito, e nao o Direito em si. Os princípios e aspectos criados pelo Direito
Romano. A formas e os métodos de pensar, a estrutura do Direito, e nao as leis romanas.
Aristóteles utilizava a tradiçao peripatética em que andava ao redor dos seus alunos enquanto
dava aula, assim todos sentiam as sensaçoes. Deveria existir uma equidade, a mais justa
possível, que reconheceria algumas diferenças, tratando as pessoas do jeito que elas
sao(diferentes).
Fim da República
Discussoes sobre questoes jurídicas, com a lógica e a dialética, assim o Direito é fundamentado
na razao, é uma ciência. Fim do epicurismo se dá quando a jurisprudência nasce, e entao começa
o estoicismo(III a.C)(mais próximo de Aristóteles, princípio da natureza forte na própria natureza
humana, lei natural)
Com o Direito Pretoriano e a Jurisprudência(responsa prudencios era a resposta do prudente,
quando a questao fugia um pouco da lei) voltou-se a pensar na interpretaçao das regras
jurídicas(o verdadeiro sentido das leis)(reflexao sobre a letra e o espírito dos textos) e na
equidade(expressao da justiça sob sua forma mais elevada). "Conhecer as leis nao é conservar
as palavras, mas o espírito e a essência."
Cícero foi um filósofo romano e jurista, era um patrício que representava a filosofia aristotélica no
século I a.C. Ele falava sobre a lei natural, imutável e eterna, baseada na razao. Ultrapassa o
Direito Positivo, um comportamento nao precisa estar na lei escrita para ser justo. A lei cria o
Direito.
O Direito Natural está fundado na justiça e no bem(direito à vida, direito à liberdade), é atemporal
e universal. Essas condutas sao espontâneas, mas estao inseridas nas leis escritas.
O Principado
As leis deveriam se adaptar ao futuro da cidade por meio de transformaçoes constantes. O Direito
é mutável, temporal, e nao pode ser universal, visto que é diferente em cada lugar e deve ser
transformado a partir da evoluçao das cidades e dos cidadaos.
O Imperador punia somente de acordo com a lei, que era muito vaga, levando a injustiças e o
engano. Assim o Direito natural seria mais importante que os regulamentos civis. "O Direito
Natural é aquilo que a natureza ensinou a todos os seres vivos." "Os bons costumes têm mais
força do que as boas leis."
Sêneca nao fala nem de lei, nem de direito, mas de "fórmula", que se adapta a casos particulares.