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Introdução ..................................................................................................................... 2
Caraterísticas ................................................................................................................. 7
Filamentos ..................................................................................................................... 8
Catodos ......................................................................................................................... 8
Ânodo............................................................................................................................ 8
Vácuo ............................................................................................................................ 9
Cerâmica ....................................................................................................................... 9
Conclusão.................................................................................................................... 13
Referências bibliográficas........................................................................................... 14
Introdução
O presente trabalho é realizado no âmbito da cadeira de Electrónica Analógica e tem
como tema Válvulas Electrónicas, esperamos que o tema venha esclarecer ou
minimizar as dúvidas naquilo que se diz respeito ao tema acima citado, pois o mesmo
tem como objectivo apresentar de uma forma explícita e cuidadosa os conteúdos que
iremos abordar.
Conectando este fio a uma tensão positiva, notava-se uma deflexão no galvanômetro
conectado em série, indicando uma passagem de corrente entre este novo elemento e o
filamento da lâmpada. Confirmou-se então a suposição de que o novo elemento
solucionaria a questão do enegrecimento. Concluiu então Edison que a corrente que
circulava entre o filamento e o fio metálico (que hoje chamaríamos de placa) não
circulava através do vácuo, mas sim através das partículas de carvão emitidas pelo
filamento. Observou também que ao aplicar uma tensão negativa ao novo elemento, o
galvanômetro nada indicava, concluindo, pois que a corrente circulava em um único
sentido. Embora não o tenha conseguido explicar convenientemente, batizou a nova
descoberta como “EFEITO EDISON”, fato este levado a público em 1883. Em verdade
sem o saber, Edison havia construído a primeira válvula termiônica.
Outros pesquisadores haveriam de prosseguir os estudos sobre a descoberta de T. A.
Edison, assim é que em 1895, W. R. Preece, na Inglaterra estudou mais profundamente
o fenômeno, chegando a conclusões bem mais concretas. Concluiu Preece que
partículas carregadas de eletricidade negativa, eram emitidas pelo filamento e atraídas
pelo segundo elemento carregado com eletricidade positiva e repelidas pelo mesmo,
quando carregado negativamente (emissão de elétrons). Apesar do estudo mais
aprofundado, não ocorreram a Preece quaisquer usos práticos, resultantes das
conclusões a que chegou.
Nove anos mais tarde, em 1904, outro pesquisador inglês, “John Ambrose Flemming”
daria prosseguimento e obteria o primeiro resultado prático. Ao contrário de Edison e
Preece, que utilizaram como segundo elemento, apenas um fio metálico, ao professor
Flemming ocorreu à idéia de envolver todo o filamento da lâmpada com uma placa
metálica. Como resultado obteve correntes muito maiores circulando entre o filamento e
a placa observando que também variavam de intensidade de acordo com o diâmetro da
placa e a distancia desta em relação ao filamento. A primeira válvula “diodo” de uso
prático estava criada, pois Flemming teve a feliz iniciativa de usá-la como detector de
ondas radioelétricas.
Os detectores existentes na época como o “cohesor” de Branly , o detector magnético de
Marconi, o detector eletrolítico de Ferrié e até mesmo os detectores de cristal de galena
e outros, tinham pouca sensibilidade e proporcionavam resultados bastante precários. A
válvula diodo de Flemming como detetora era de um desempenho sensivelmente
superior, tornando possível à recepção a maior distancia para as emissões
radiotelegráficas à “chispa” da época, para a mesma energia irradiada.
Alguns anos mais tarde, em 1907 seria anunciada ao mundo a mais importante
conquista para as radiocomunicações de que se tem notícia até o advento do transistor: a
válvula “triodo”. A honra coube a um brilhante pesquisador norte americano chamado
“Lee De Forest”.
Estudava De Forest a experiência de Flemming, reproduzindo-a ao ar atmosférico, pois
não possuía meios para levá-la a efeito no “vácuo” como fizeram Edison, Preece e
Flemming. Para tanto utilizava uma haste metálica (cátodo) que era aquecida a gás, com
um bico de Bunsen. Como a chama não podia ser interceptada, circundou-a com uma
tela metálica conectando-a a uma fonte de tensão positiva.
Ao efetuar as medições, os resultados obtidos embora menos evidentes, foram
suficientes para comprovar os estudos de Flemming. Segundo relatos da época, De
Forest acrescentava alguns sais ao cátodo, avaliando os resultados quando lhe ocorreu
colocar uma segunda tela metálica (grade) entre a placa e o cátodo, para conter a chama
que poderia estar influindo nos testes. Observou De Forest que conectando esta segunda
tela (grade) a um potencial negativo, a corrente medida entre a haste (cátodo) e a tela
externa (placa), era interrompida, porem quando ligada a um potencial positivo a
corrente voltava a circular.
De Forest repetiu a experiência, desta vez no vácuo e pode então constatar que uma
pequeníssima variação na tensão aplicada à tela intermediária (grade) se traduzia em
uma grande variação da corrente de placa, concluindo e comprovando que a válvula não
só detectava, como também amplificava os sinais aplicados à grade.
Assim nascia a primeira válvula de três elementos (triodo), batizada por De Forest com
o nome de “AUDION”
Outros pesquisadores dariam prosseguimento aos estudos de De Forest no
aperfeiçoamento das válvulas, acrescentando outros elementos e melhorando a
eficiência.
Milhares de válvulas de diversos tipos e para variados fins foram fabricadas, tendo a
produção começando a declinar nas ultimas décadas, sendo gradativamente substituídas
pelos semicondutores. Atualmente o uso das válvulas está restrito a alguns serviços de
radiodifusão, uso industrial, hospitalar, radioamadorístico e
“SAUDOSISTAS COMO NÓS” Ao acender a primeira lâmpada elétrica em 1879,
Thomas Alva Edison não imaginava que também estava fazendo nascer à técnica que
proporcionaria a construção da primeira válvula de rádio. Sabemos que aquela primeira
lâmpada consistia em um filamento de carvão colocado dentro de uma ampola de vidro,
na qual era produzido o vácuo. Apesar do sucesso inicial, algo começou a preocupar o
inventor.
Depois de algumas horas ligada, a lâmpada apresentava um certo enegrecimento em sua
ampola de vidro, reduzindo, portanto a luminosidade. Estudando o fenômeno, concluiu
Edison que partículas de carvão se desprendiam do filamento em direção à ampola,
causando seu enegrecimento. Em uma das tentativas de resolver o problema, colocou
dentro da lâmpada e em paralelo com o filamento, um segundo elemento que consistia
em um simples fio metálico. A intenção era que este novo elemento retivesse as
partículas de carvão, evitando assim que atingissem a ampola.
Conectando este fio a uma tensão positiva, notava-se uma deflexão no galvanômetro
conectado em série, indicando uma passagem de corrente entre este novo elemento e o
filamento da lâmpada. Confirmou-se então a suposição de que o novo elemento
solucionaria a questão do enegrecimento. Concluiu então Edison que a corrente que
circulava entre o filamento e o fio metálico (que hoje chamaríamos de placa) não
circulava através do vácuo, mas sim através das partículas de carvão emitidas pelo
filamento. Observou também que ao aplicar uma tensão negativa ao novo elemento, o
galvanômetro nada indicava, concluindo, pois que a corrente circulava em um único
sentido. Embora não o tenha conseguido explicar convenientemente, batizou a nova
descoberta como “EFEITO EDISON”, fato este levado a público em 1883. Em verdade
sem o saber, Edison havia construído a primeira válvula termiônica.
Outros pesquisadores haveriam de prosseguir os estudos sobre a descoberta de T. A.
Edison, assim é que em 1895, W. R. Preece, na Inglaterra estudou mais profundamente
o fenômeno, chegando a conclusões bem mais concretas. Concluiu Preece que
partículas carregadas de eletricidade negativa, eram emitidas pelo filamento e atraídas
pelo segundo elemento carregado com eletricidade positiva e repelidas pelo mesmo,
quando carregado negativamente (emissão de elétrons). Apesar do estudo mais
aprofundado, não ocorreram a Preece quaisquer usos práticos, resultantes das
conclusões a que chegou.
O assunto caiu no esquecimento e somente nove anos mais tarde, em 1904, outro
pesquisador inglês, “John Ambrose Flemming” daria prosseguimento e obteria o
primeiro resultado prático. Ao contrário de Edison e Preece, que utilizaram como
segundo elemento, apenas um fio metálico, ao professor Flemming ocorreu à idéia de
envolver todo o filamento da lâmpada com uma placa metálica. Como resultado obteve
correntes muito maiores circulando entre o filamento e a placa observando que também
variavam de intensidade de acordo com o diâmetro da placa e a distancia desta em
relação ao filamento. A primeira válvula “diodo” de uso prático estava criada, pois
Flemming teve a feliz iniciativa de usá-la como detector de ondas radioelétricas.
Os detectores existentes na época como o “cohesor” de Branly , o detector magnético de
Marconi, o detector eletrolítico de Ferrié e até mesmo os detectores de cristal de galena
e outros, tinham pouca sensibilidade e proporcionavam resultados bastante precários. A
válvula diodo de Flemming como detetora era de um desempenho sensivelmente
superior, tornando possível à recepção a maior distancia para as emissões
radiotelegráficas à “chispa” da época, para a mesma energia irradiada.
Alguns anos mais tarde, em 1907 seria anunciada ao mundo a mais importante
conquista para as radiocomunicações de que se tem notícia até o advento do transistor: a
válvula “triodo”. A honra coube a um brilhante pesquisador norte americano chamado
“Lee De Forest”.
Estudava De Forest a experiência de Flemming, reproduzindo-a ao ar atmosférico, pois
não possuía meios para levá-la a efeito no “vácuo” como fizeram Edison, Preece e
Flemming. Para tanto utilizava uma haste metálica (cátodo) que era aquecida a gás, com
um bico de Bunsen. Como a chama não podia ser interceptada, circundou-a com uma
tela metálica conectando-a a uma fonte de tensão positiva.
Ao efetuar as medições, os resultados obtidos embora menos evidentes, foram
suficientes para comprovar os estudos de Flemming. Segundo relatos da época, De
Forest acrescentava alguns sais ao cátodo, avaliando os resultados quando lhe ocorreu
colocar uma segunda tela metálica (grade) entre a placa e o cátodo, para conter a chama
que poderia estar influindo nos testes. Observou De Forest que conectando esta segunda
tela (grade) a um potencial negativo, a corrente medida entre a haste (cátodo) e a tela
externa (placa), era interrompida, porem quando ligada a um potencial positivo a
corrente voltava a circular.
De Forest repetiu a experiência, desta vez no vácuo e pode então constatar que uma
pequeníssima variação na tensão aplicada à tela intermediária (grade) se traduzia em
uma grande variação da corrente de placa, concluindo e comprovando que a válvula não
só detectava, como também amplificava os sinais aplicados à grade.
Assim nascia a primeira válvula de três elementos (triodo), batizada por De Forest com
o nome de “AUDION”
Outros pesquisadores dariam prosseguimento aos estudos de De Forest no
aperfeiçoamento das válvulas, acrescentando outros elementos e melhorando a
eficiência.
Milhares de válvulas de diversos tipos e para variados fins foram fabricadas, tendo a
produção começando a declinar nas ultimas décadas, sendo gradativamente substituídas
pelos semicondutores. Atualmente o uso das válvulas está restrito a alguns serviços de
radiodifusão, uso industrial, hospitalar.
Caraterísticas
Embora uma grande variedade de tipos de válvulas térmicas, quer na sua aplicação e os
seus princípios de funcionamento (controlando a quantidade de electrões
em triodo , tetrodo , pentodo , a velocidade de modulação em clistrões , o acoplamento
entre o fluxo de electrões e uma onda eletromagnética em tubos de ondas
progressivas etc), a maioria compartilha uma série de características comuns que foram
aprimoradas à medida que seu desenvolvimento tecnológico avança.
Filamentos
O filamento é o elemento de aquecimento que fornece energia suficiente para o cátodo
emitir uma quantidade adequada de elétrons.
Catodos
O cátodo é responsável pela emissão de elétrons, que devem ser constantes ao longo da
vida útil da válvula. Infelizmente, esse não é o caso, e os cátodos estão se esgotando à
medida que envelhecem.
Para prolongar a vida útil dos filamentos, a temperatura de operação dos catodos tem
diminuído cada vez mais, graças ao uso de materiais com menor potencial de extração
de elétrons (ligas de tório, óxidos de lantanídeo ...)
Os cátodos também devem ser bons condutores, o que limita a aplicação de alguns
revestimentos a aplicações muito particulares. Por exemplo, o óxido de cálcio
normalmente reveste os filamentos das telas de vácuo fluorescentes ( VFD ).
Ânodo
O ânodo recebe o fluxo de elétrons que, na maioria das válvulas, foram acelerados até
adquirirem grande energia que transferem para o ânodo quando colidem com
ele. Portanto, os ânodos das válvulas de potência são grandes, muitas vezes maciços e
fazem parte do próprio corpo da válvula, podendo esfriar diretamente do lado de fora,
por contato com uma superfície fria, ar pressurizado, vapor de água, etc. Anteriormente,
o resfriamento do ânodo era feito principalmente por radiação, de modo que as ampolas
de vidro eram grandes e separadas do ânodo, para que pudessem adquirir uma
temperatura alta.
Vácuo
Cerâmica
A válvula foi substituída pelo transistor. Seu tamanho era 100 vezes menor que o da
válvula, não precisava de tempo para aquecimento, consumia menos energia, era mais
rápido e confiável. Os computadores desta geração já calculavam em microssegundos
(milionésimos) e eram programados em linguagem montadora.
Supercomputadores
Automação de escritórios
Automação comercial e industrial
CAD/CAM e CAE
Robótica
Imagem virtual
Multimídia
Era on-line (comunicação através da Internet)
FLOYD, Thomas L.. Eletronic Devices. 7th Edition. Pearson Education, 2005.
SCHERTZ, Paul and MONK, Simon. Practical Electronics for Inventors. McGraw-
Hill/TAB Electronics; 3 ed., 2013.
HOROWITZ, Paul and HILL, Winfield. The Art of Electronics. Cambridge University
Press, 2ed., 1989.
HAYES, Thomas C. and HOROWITZ, Paul. The Art of Electronics Student Manual.
Cambridge University Press, 1ed., 1989.
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