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Índice

Introdução ..................................................................................................................... 2

Válvulas electrónicas .................................................................................................... 3

História das válvulas electrónicas ................................................................................. 3

Caraterísticas ................................................................................................................. 7

Filamentos ..................................................................................................................... 8

Catodos ......................................................................................................................... 8

Ânodo............................................................................................................................ 8

Vácuo ............................................................................................................................ 9

Cerâmica ....................................................................................................................... 9

Aplicação das válvulas electrónicas no computador .................................................. 10

Conclusão.................................................................................................................... 13

Referências bibliográficas........................................................................................... 14
Introdução
O presente trabalho é realizado no âmbito da cadeira de Electrónica Analógica e tem
como tema Válvulas Electrónicas, esperamos que o tema venha esclarecer ou
minimizar as dúvidas naquilo que se diz respeito ao tema acima citado, pois o mesmo
tem como objectivo apresentar de uma forma explícita e cuidadosa os conteúdos que
iremos abordar.

Para a elaboração deste trabalho baseou-se em informações colhidas nos manuais, no


que diz respeito a estruturação é de referir que o trabalho está subdividido em três partes
a saber:

Na primeira é a parte introdutória, seguidamente o desenvolvimento dos conteúdos que


aqui serão abordados e finalmente está patente a conclusão.

É de esperarmos que o trabalho permita a nós alunos ou aos caríssimos leitores


desenvolverem ideias sólidas sobre o tema abordado, ou para que nos seja útil na nossa
futura profissão.

Se o Docente se deparar com uma questão de erro ortográfico, pedimos desde já as


nossas sinceras desculpas e reforçamos que, o trabalho poderá carecer de melhorias, por
isso conta-se com a contribuição e críticas.

 Objectivo geral: Estudo sobre as válvulas electrónicas.


 Objectivos específicos: Conceito sobre as válvulas electrónicas; Sua história;
Características e a sua aplicação.
Válvulas electrónicas
A válvula eletrônica também chamada de válvula termiônica, válvula á
vácuo ou válvula de elétrons, é um dispositivo que controla a passagem
da corrente elétrica através do vácuo, consiste basicamente por um
invólucro de vidro, metal ou cerâmica á vácuo ou algum tipo de gás,
com vários elementos metálicos internos chamados de anodo, catodo,
grade e filamento.

História das válvulas electrónicas


Ao acender a primeira lâmpada elétrica em 1879, Thomas Alva Edison não imaginava
que também estava fazendo nascer à técnica que proporcionaria a construção da
primeira válvula de rádio. Sabemos que aquela primeira lâmpada consistia em um
filamento de carvão colocado dentro de uma ampola de vidro, na qual era produzido o
vácuo. Apesar do sucesso inicial, algo começou a preocupar o inventor.
Depois de algumas horas ligada, a lâmpada apresentava um certo enegrecimento em sua
ampola de vidro, reduzindo, portanto a luminosidade. Estudando o fenômeno, concluiu
Edison que partículas de carvão se desprendiam do filamento em direção à ampola,
causando seu enegrecimento. Em uma das tentativas de resolver o problema, colocou
dentro da lâmpada e em paralelo com o filamento, um segundo elemento que consistia
em um simples fio metálico. A intenção era que este novo elemento retivesse as
partículas de carvão, evitando assim que atingissem a ampola.

Conectando este fio a uma tensão positiva, notava-se uma deflexão no galvanômetro
conectado em série, indicando uma passagem de corrente entre este novo elemento e o
filamento da lâmpada. Confirmou-se então a suposição de que o novo elemento
solucionaria a questão do enegrecimento. Concluiu então Edison que a corrente que
circulava entre o filamento e o fio metálico (que hoje chamaríamos de placa) não
circulava através do vácuo, mas sim através das partículas de carvão emitidas pelo
filamento. Observou também que ao aplicar uma tensão negativa ao novo elemento, o
galvanômetro nada indicava, concluindo, pois que a corrente circulava em um único
sentido. Embora não o tenha conseguido explicar convenientemente, batizou a nova
descoberta como “EFEITO EDISON”, fato este levado a público em 1883. Em verdade
sem o saber, Edison havia construído a primeira válvula termiônica.
Outros pesquisadores haveriam de prosseguir os estudos sobre a descoberta de T. A.
Edison, assim é que em 1895, W. R. Preece, na Inglaterra estudou mais profundamente
o fenômeno, chegando a conclusões bem mais concretas. Concluiu Preece que
partículas carregadas de eletricidade negativa, eram emitidas pelo filamento e atraídas
pelo segundo elemento carregado com eletricidade positiva e repelidas pelo mesmo,
quando carregado negativamente (emissão de elétrons). Apesar do estudo mais
aprofundado, não ocorreram a Preece quaisquer usos práticos, resultantes das
conclusões a que chegou.
Nove anos mais tarde, em 1904, outro pesquisador inglês, “John Ambrose Flemming”
daria prosseguimento e obteria o primeiro resultado prático. Ao contrário de Edison e
Preece, que utilizaram como segundo elemento, apenas um fio metálico, ao professor
Flemming ocorreu à idéia de envolver todo o filamento da lâmpada com uma placa
metálica. Como resultado obteve correntes muito maiores circulando entre o filamento e
a placa observando que também variavam de intensidade de acordo com o diâmetro da
placa e a distancia desta em relação ao filamento. A primeira válvula “diodo” de uso
prático estava criada, pois Flemming teve a feliz iniciativa de usá-la como detector de
ondas radioelétricas.
Os detectores existentes na época como o “cohesor” de Branly , o detector magnético de
Marconi, o detector eletrolítico de Ferrié e até mesmo os detectores de cristal de galena
e outros, tinham pouca sensibilidade e proporcionavam resultados bastante precários. A
válvula diodo de Flemming como detetora era de um desempenho sensivelmente
superior, tornando possível à recepção a maior distancia para as emissões
radiotelegráficas à “chispa” da época, para a mesma energia irradiada.
Alguns anos mais tarde, em 1907 seria anunciada ao mundo a mais importante
conquista para as radiocomunicações de que se tem notícia até o advento do transistor: a
válvula “triodo”. A honra coube a um brilhante pesquisador norte americano chamado
“Lee De Forest”.
Estudava De Forest a experiência de Flemming, reproduzindo-a ao ar atmosférico, pois
não possuía meios para levá-la a efeito no “vácuo” como fizeram Edison, Preece e
Flemming. Para tanto utilizava uma haste metálica (cátodo) que era aquecida a gás, com
um bico de Bunsen. Como a chama não podia ser interceptada, circundou-a com uma
tela metálica conectando-a a uma fonte de tensão positiva.
Ao efetuar as medições, os resultados obtidos embora menos evidentes, foram
suficientes para comprovar os estudos de Flemming. Segundo relatos da época, De
Forest acrescentava alguns sais ao cátodo, avaliando os resultados quando lhe ocorreu
colocar uma segunda tela metálica (grade) entre a placa e o cátodo, para conter a chama
que poderia estar influindo nos testes. Observou De Forest que conectando esta segunda
tela (grade) a um potencial negativo, a corrente medida entre a haste (cátodo) e a tela
externa (placa), era interrompida, porem quando ligada a um potencial positivo a
corrente voltava a circular.
De Forest repetiu a experiência, desta vez no vácuo e pode então constatar que uma
pequeníssima variação na tensão aplicada à tela intermediária (grade) se traduzia em
uma grande variação da corrente de placa, concluindo e comprovando que a válvula não
só detectava, como também amplificava os sinais aplicados à grade.
Assim nascia a primeira válvula de três elementos (triodo), batizada por De Forest com
o nome de “AUDION”
Outros pesquisadores dariam prosseguimento aos estudos de De Forest no
aperfeiçoamento das válvulas, acrescentando outros elementos e melhorando a
eficiência.
Milhares de válvulas de diversos tipos e para variados fins foram fabricadas, tendo a
produção começando a declinar nas ultimas décadas, sendo gradativamente substituídas
pelos semicondutores. Atualmente o uso das válvulas está restrito a alguns serviços de
radiodifusão, uso industrial, hospitalar, radioamadorístico e
“SAUDOSISTAS COMO NÓS” Ao acender a primeira lâmpada elétrica em 1879,
Thomas Alva Edison não imaginava que também estava fazendo nascer à técnica que
proporcionaria a construção da primeira válvula de rádio. Sabemos que aquela primeira
lâmpada consistia em um filamento de carvão colocado dentro de uma ampola de vidro,
na qual era produzido o vácuo. Apesar do sucesso inicial, algo começou a preocupar o
inventor.
Depois de algumas horas ligada, a lâmpada apresentava um certo enegrecimento em sua
ampola de vidro, reduzindo, portanto a luminosidade. Estudando o fenômeno, concluiu
Edison que partículas de carvão se desprendiam do filamento em direção à ampola,
causando seu enegrecimento. Em uma das tentativas de resolver o problema, colocou
dentro da lâmpada e em paralelo com o filamento, um segundo elemento que consistia
em um simples fio metálico. A intenção era que este novo elemento retivesse as
partículas de carvão, evitando assim que atingissem a ampola.
Conectando este fio a uma tensão positiva, notava-se uma deflexão no galvanômetro
conectado em série, indicando uma passagem de corrente entre este novo elemento e o
filamento da lâmpada. Confirmou-se então a suposição de que o novo elemento
solucionaria a questão do enegrecimento. Concluiu então Edison que a corrente que
circulava entre o filamento e o fio metálico (que hoje chamaríamos de placa) não
circulava através do vácuo, mas sim através das partículas de carvão emitidas pelo
filamento. Observou também que ao aplicar uma tensão negativa ao novo elemento, o
galvanômetro nada indicava, concluindo, pois que a corrente circulava em um único
sentido. Embora não o tenha conseguido explicar convenientemente, batizou a nova
descoberta como “EFEITO EDISON”, fato este levado a público em 1883. Em verdade
sem o saber, Edison havia construído a primeira válvula termiônica.
Outros pesquisadores haveriam de prosseguir os estudos sobre a descoberta de T. A.
Edison, assim é que em 1895, W. R. Preece, na Inglaterra estudou mais profundamente
o fenômeno, chegando a conclusões bem mais concretas. Concluiu Preece que
partículas carregadas de eletricidade negativa, eram emitidas pelo filamento e atraídas
pelo segundo elemento carregado com eletricidade positiva e repelidas pelo mesmo,
quando carregado negativamente (emissão de elétrons). Apesar do estudo mais
aprofundado, não ocorreram a Preece quaisquer usos práticos, resultantes das
conclusões a que chegou.
O assunto caiu no esquecimento e somente nove anos mais tarde, em 1904, outro
pesquisador inglês, “John Ambrose Flemming” daria prosseguimento e obteria o
primeiro resultado prático. Ao contrário de Edison e Preece, que utilizaram como
segundo elemento, apenas um fio metálico, ao professor Flemming ocorreu à idéia de
envolver todo o filamento da lâmpada com uma placa metálica. Como resultado obteve
correntes muito maiores circulando entre o filamento e a placa observando que também
variavam de intensidade de acordo com o diâmetro da placa e a distancia desta em
relação ao filamento. A primeira válvula “diodo” de uso prático estava criada, pois
Flemming teve a feliz iniciativa de usá-la como detector de ondas radioelétricas.
Os detectores existentes na época como o “cohesor” de Branly , o detector magnético de
Marconi, o detector eletrolítico de Ferrié e até mesmo os detectores de cristal de galena
e outros, tinham pouca sensibilidade e proporcionavam resultados bastante precários. A
válvula diodo de Flemming como detetora era de um desempenho sensivelmente
superior, tornando possível à recepção a maior distancia para as emissões
radiotelegráficas à “chispa” da época, para a mesma energia irradiada.
Alguns anos mais tarde, em 1907 seria anunciada ao mundo a mais importante
conquista para as radiocomunicações de que se tem notícia até o advento do transistor: a
válvula “triodo”. A honra coube a um brilhante pesquisador norte americano chamado
“Lee De Forest”.
Estudava De Forest a experiência de Flemming, reproduzindo-a ao ar atmosférico, pois
não possuía meios para levá-la a efeito no “vácuo” como fizeram Edison, Preece e
Flemming. Para tanto utilizava uma haste metálica (cátodo) que era aquecida a gás, com
um bico de Bunsen. Como a chama não podia ser interceptada, circundou-a com uma
tela metálica conectando-a a uma fonte de tensão positiva.
Ao efetuar as medições, os resultados obtidos embora menos evidentes, foram
suficientes para comprovar os estudos de Flemming. Segundo relatos da época, De
Forest acrescentava alguns sais ao cátodo, avaliando os resultados quando lhe ocorreu
colocar uma segunda tela metálica (grade) entre a placa e o cátodo, para conter a chama
que poderia estar influindo nos testes. Observou De Forest que conectando esta segunda
tela (grade) a um potencial negativo, a corrente medida entre a haste (cátodo) e a tela
externa (placa), era interrompida, porem quando ligada a um potencial positivo a
corrente voltava a circular.
De Forest repetiu a experiência, desta vez no vácuo e pode então constatar que uma
pequeníssima variação na tensão aplicada à tela intermediária (grade) se traduzia em
uma grande variação da corrente de placa, concluindo e comprovando que a válvula não
só detectava, como também amplificava os sinais aplicados à grade.
Assim nascia a primeira válvula de três elementos (triodo), batizada por De Forest com
o nome de “AUDION”
Outros pesquisadores dariam prosseguimento aos estudos de De Forest no
aperfeiçoamento das válvulas, acrescentando outros elementos e melhorando a
eficiência.
Milhares de válvulas de diversos tipos e para variados fins foram fabricadas, tendo a
produção começando a declinar nas ultimas décadas, sendo gradativamente substituídas
pelos semicondutores. Atualmente o uso das válvulas está restrito a alguns serviços de
radiodifusão, uso industrial, hospitalar.

Caraterísticas
Embora uma grande variedade de tipos de válvulas térmicas, quer na sua aplicação e os
seus princípios de funcionamento (controlando a quantidade de electrões
em triodo , tetrodo , pentodo , a velocidade de modulação em clistrões , o acoplamento
entre o fluxo de electrões e uma onda eletromagnética em tubos de ondas
progressivas etc), a maioria compartilha uma série de características comuns que foram
aprimoradas à medida que seu desenvolvimento tecnológico avança.
Filamentos
O filamento é o elemento de aquecimento que fornece energia suficiente para o cátodo
emitir uma quantidade adequada de elétrons.

Nas primeiras válvulas, o filamento também atuou como um cátodo (cátodo de


aquecimento direto). Posteriormente, as funções foram separadas, deixando o filamento
apenas como aquecedor e o cátodo como eletrodo separado (cátodo de aquecimento
indireto). As duas formas coexistiram, uma vez que o aquecimento direto melhora a
transferência térmica entre o cátodo e o filamento, enquanto o aquecimento indireto
simplifica bastante o design dos circuitos e permite que cada eletrodo seja otimizado.

O filamento, sendo quente, é submetido ao efeito de sublimação do material de sua


superfície, ou seja, sua passagem ao estado gasoso, que reduz sua seção em certos
pontos que agora aquecem mais que o restante, aumentando a sublimação. neles até que
o filamento se quebre. Este efeito diminui bastante se trabalhar a baixas temperaturas
com materiais de alta fusão (tungstênio ...). Portanto, a temperatura dos filamentos tem
diminuído.

Catodos

O cátodo é responsável pela emissão de elétrons, que devem ser constantes ao longo da
vida útil da válvula. Infelizmente, esse não é o caso, e os cátodos estão se esgotando à
medida que envelhecem.

Para prolongar a vida útil dos filamentos, a temperatura de operação dos catodos tem
diminuído cada vez mais, graças ao uso de materiais com menor potencial de extração
de elétrons (ligas de tório, óxidos de lantanídeo ...)

Os cátodos também devem ser bons condutores, o que limita a aplicação de alguns
revestimentos a aplicações muito particulares. Por exemplo, o óxido de cálcio
normalmente reveste os filamentos das telas de vácuo fluorescentes ( VFD ).

Ânodo

O ânodo recebe o fluxo de elétrons que, na maioria das válvulas, foram acelerados até
adquirirem grande energia que transferem para o ânodo quando colidem com
ele. Portanto, os ânodos das válvulas de potência são grandes, muitas vezes maciços e
fazem parte do próprio corpo da válvula, podendo esfriar diretamente do lado de fora,
por contato com uma superfície fria, ar pressurizado, vapor de água, etc. Anteriormente,
o resfriamento do ânodo era feito principalmente por radiação, de modo que as ampolas
de vidro eram grandes e separadas do ânodo, para que pudessem adquirir uma
temperatura alta.

A emissão secundária é um efeito, normalmente indesejável, que ocorre no ânodo,


quando os elétrons incidentes, de grande energia, iniciam elétrons a partir do
metal. Embora em algumas válvulas esse efeito seja usado para obter ganho, na maioria
delas degrada o sinal e deve ser evitado.

Vácuo

Um menor grau de vácuo implica na presença de um número maior de moléculas de gás


na válvula, aumentando o número de colisões com elétrons e diminuindo o desempenho
do tubo. Além disso, um vácuo mais baixo implica maior desgaste dos filamentos;
portanto, historicamente, ele se move em direção a válvulas de alto vácuo por meio de
um avanço conjunto em todos os outros componentes. No entanto, algumas válvulas
como os tiratrons baseiam sua operação na presença de certos gases que enchem o tubo.

Metais e outros materiais têm propriedades de absorção e adsorção de gases da


atmosfera e, quando são aquecidos a baixa pressão, os liberam lentamente. Portanto,
mesmo que todo o ar seja removido de uma válvula, com o uso, o vácuo interno é
reduzido. Para evitar isso, é utilizado o coletor, que é um material (por exemplo,
magnésio) que evapora quando o tubo é selado. O magnésio evaporado é depositado na
superfície do vidro formando um revestimento brilhante. O absorvedor absorve as
moléculas de gás que podem ser liberadas no tubo, mantendo a integridade do
vácuo. Quando o ar entra no tubo, o filtro fica esbranquiçado.

Cerâmica

O material mais utilizado na construção do "vaso" da válvula é o vidro, já herdado da


fabricação de lâmpadas. Mas o vidro tem um baixo ponto de fusão, é um bom isolante
térmico e é frágil, de modo que, para válvulas de alta potência e radiofreqüência, é
preferível usar cerâmicas menos frágeis, com boa condutividade térmica e alto ponto de
fusão. Seu calcanhar de Aquiles foi o estabelecimento de juntas estreitas e duráveis
entre cerâmica e metal (conexões de eletrodos, ânodo, dissipadores de calor). Uma vez
resolvido o problema, a cerâmica deslocou o vidro nas válvulas de potência e de
microondas.
Aplicação das válvulas electrónicas no computador
1951/1959 - Computadores de primeira geração:

 Circuitos eletrônicos e válvulas


 Uso restrito
 Precisava ser reprogramado a cada tarefa
 Grande consumo de energia
 Problemas devido à muito aquecimento

As válvulas foram utilizadas em computadores eletrônicos, como por exemplo no


ENIAC. Normalmente quebrava após algumas horas de uso e tinha o processamento
bastante lento. Nesta geração os computadores calculavam com uma velocidade de
milésimos de segundo e eram programados em linguagem de máquina.

1959/1965 - Computadores de segunda geração:

 Início do uso comercial


 Tamanho gigantesco
 Capacidade de processamento muito pequena
 Uso de transistores em substituição às válvulas

A válvula foi substituída pelo transistor. Seu tamanho era 100 vezes menor que o da
válvula, não precisava de tempo para aquecimento, consumia menos energia, era mais
rápido e confiável. Os computadores desta geração já calculavam em microssegundos
(milionésimos) e eram programados em linguagem montadora.

1965/1975 - Computadores de terceira geração:

 Surgem os circuitos integrados


 Diminuição do tamanho
 Maior capacidade de processamento
 Início da utilização dos computadores pessoais

Os transistores foram substituídos pela tecnologia de circuitos integrados (associação de


transistores em pequena placa de silício). Além deles, outros componentes eletrônicos
foram miniaturizados e montados num único CHIP, que já calculavam em
nanossegundos (bilionésimos). Os computadores com o CI (Circuito Integrado) são
muito mais confiáveis, bem menores, tornando os equipamentos mais compactos e
rápidos, pela proximidade dos circuitos; possuem baixíssimo consumo de energia e
menor custo. Nesta geração surge a linguagem de alto nível, orientada para os
procedimentos.

1975/1985 - Aparecimento dos aplicativos de quarta geração:

 Surgem os softwares integrados


 Processadores de Texto
 Planilhas Eletrônicas
 Gerenciadores de Banco de Dados
 Gráficos
 Gerenciadores de Comunicação

Em 1975/77, ocorreram avanços significativos, surgindo os microprocessadores, os


microcomputadores e os supercomputadores. Em 1977 houve uma explosão no mercado
de microcomputadores, sendo fabricados em escala comercial e a partir daí a evolução
foi sendo cada vez maior, até chegar aos micros atuais. O processo de miniaturização
continuou e foram denominados por escalas de integração dos circuitos integrados: LSI
(Large Scale of Integration), VLSI (Very Large Scale of Integration) e ULSI (Ultra
Large Scale of Integration), utilizado a partir de 1980. Nesta geração começa a
utilização das linguagens de altíssimo nível, orientadas para um problema.

1985 - 1995 - As principais características da quinta geração:

 Supercomputadores
 Automação de escritórios
 Automação comercial e industrial
 CAD/CAM e CAE
 Robótica
 Imagem virtual
 Multimídia
 Era on-line (comunicação através da Internet)

O primeiro supercomputador, de fato, surgiu no final de 1975. As aplicações para eles


são muito especiais e incluem laboratórios e centro de pesquisa aeroespacial como a
NASA, empresas de altíssima tecnologia, produção de efeitos e imagens
computadorizadas de alta qualidade, entre outros. Eles são os mais poderosos, mais
rápidos e de maior custo.
Conclusão
Chegando ao fim da nossa pesquisa podemos concluir que as válvulas electrónicas é um
dispositivo que controla a passagem da corrente elétrica através do vácuo, tem como
característica controlando a quantidade de electrões em triodo , tetrodo , pentodo , a
velocidade de modulação em clistrões , o acoplamento entre o fluxo de electrões e uma
onda eletromagnética em tubos de ondas progressivas, As válvulas foram utilizadas em
computadores eletrônicos, como por exemplo no ENIAC. Normalmente quebrava após
algumas horas de uso e tinha o processamento bastante lento. Nesta geração os
computadores calculavam com uma velocidade de milésimos de segundo e eram
programados em linguagem de máquina.
Referências bibliográficas

BOYLESTAD, Robert L. e NASHELSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de


Circuitos. Prentice Hall do Brasil, 8a edição, 2004.

MALVINO, Albert Paul. Eletrônica, 4 ª Ed. Vol. 1. Makron, 1995.

FLOYD, Thomas L.. Eletronic Devices. 7th Edition. Pearson Education, 2005.

SCHERTZ, Paul and MONK, Simon. Practical Electronics for Inventors. McGraw-
Hill/TAB Electronics; 3 ed., 2013.

HOROWITZ, Paul and HILL, Winfield. The Art of Electronics. Cambridge University
Press, 2ed., 1989.

HAYES, Thomas C. and HOROWITZ, Paul. The Art of Electronics Student Manual.
Cambridge University Press, 1ed., 1989.

Sítios electrónicos

http://electronicaindustrial.blogspot.com

www.electronica-pt.com

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