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27/03/2018 Lições Bíblicas CPAD - 1º Trimestre 2018 - Lição 4

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LIÇÕES BÍBLICAS CPAD


ADULTOS

1º Trimestre de 2018

Título: A supremacia da Cristo — Fé, esperança e ânimo na Carta aos Hebreus


Comentarista: José Gonçalves

Lição 4: Jesus é superior a Josué — O meio de entrar no repouso de Deus


Data: 28 de Janeiro de 2018

TEXTO ÁUREO

“Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência” (Hb 4.11).

VERDADE PRÁTICA

O descanso provido por Josué foi terreno, temporário e incompleto; o descanso provido por Cristo é celestial, eterno e completo.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Hb 4.2
A mensagem de Deus deve ser recebida pela fé

Terça — Hb 4.6
A mensagem de Deus deve ser acompanhada pela obediência

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Quarta — Hb 4.7
A mensagem de Deus dever ser acolhida com contrição

Quinta — Hb 4.8,9
A mensagem de Deus promove um descanso real e total

Sexta — Hb 4.11
A mensagem de Deus promove um descanso eterno

Sábado — Hb 4.12
A Palavra de Deus é viva e e caz

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Hebreus 4.1-13.

1 — Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fique para trás.
2 — Porque também a nós foram pregadas as boas-novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes ?aproveitou,
porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.
3 — Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim, jurei na minha ira que não entrarão no meu
repouso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo.
4 — Porque, em certo lugar, disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia.
5 — E outra vez neste lugar: Não entrarão no meu repouso.
6 — Visto, pois, que resta que alguns entrem nele e que aqueles a quem primeiro foram pregadas as boas-novas não entraram
por causa da desobediência,
7 — determina, outra vez, um certo dia, Hoje, dizendo por Davi, muito tempo depois, como está dito: Hoje, se ouvirdes a sua
voz, não endureçais o vosso coração.
8 — Porque, se Josué lhes houvesse dado repouso, não falaria, depois disso, de outro dia.
9 — Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus.
10 — Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas.
11 — Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.
12 — Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à
divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
13 — E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem
temos de tratar.

HINOS SUGERIDOS

47, 146 e 212 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL

Demonstrar que Jesus é superior a Josué na mensagem e no provimento de repouso para o povo de Deus.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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Abaixo, os objetivos especí cos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Mostrar que a mensagem de Jesus é superior a de Josué;


II. Mencionar a provisão de um descanso superior ao de Josué;
III. Apontar a superioridade da orientação de Jesus em relação à de Josué.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

O texto de Hebreus 4 mostra o que a história de Josué representa para a Igreja de Cristo. Enquanto o ministério do sucessor
de Moisés foi de caráter terreno, temporário e incompleto — primeiro porque Israel não conquistou toda a terra; depois, as guerras
continuaram —, Jesus Cristo proveu um descanso celestial, eterno e completo. Na lição desta semana, é preciso fazer o
contraste entre os ministérios de Jesus e Josué, conforme abaixo:

JOSUÉ ⇒ Terreno → Temporário → Incompleto


JESUS ⇒ Celestial → Eterno → Completo

Devido à popularização da teologia da prosperidade, bem como o aumento da “politização ideológica” dos movimentos
evangélicos, é comum alguns cristãos virarem as costas para a dimensão celestial e eterna do ministério de Jesus, alegando que
se dermos ênfase ao “céu” formaremos cristãos “escapistas”. O problema é que eles se esqueceram de combinar isso com o
autor de Hebreus. A natureza celestial, eterna e esperançosa do ministério de Cristo é cristalina nas Escrituras! Por isso, embora
a obra de Cristo tenha consequências presentes como uma antecipação das bênçãos futuras, claro que podemos vivê-las hoje,
aqui e agora, não tenha receio de enfatizar a natureza do porvir da obra de Cristo, pois Ele nos prometeu a vivência da comunhão
no Reino Celestial (Mt 26.28,29).

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

A conquista de Canaã sob a liderança de Josué é retratada pelo autor da Carta aos Hebreus como um tipo da Canaã
celestial. Deus havia prometido a conquista da terra a Moisés e Josué (Êx 3.8; Js 1.2,3). Mas ao longo da jornada do Êxodo
muitos caram pelo caminho. A incredulidade e a desobediência, somadas à falta de ânimo, zeram com que o povo não vivesse
as promessas de Deus em sua plenitude. O mesmo processo estava se repetindo agora com os crentes da Nova Aliança e pelas
mesmas razões. A única forma de voltar para a corrida e completar o percurso, entrando no descanso de Deus, era observando a
sua Palavra.

PONTO CENTRAL

Enquanto Josué proporcionou um descanso terreno, temporário e


incompleto para Israel, Jesus Cristo proveu um descanso celestial, eterno
e completo para a Igreja.

I. JESUS PROVEU UMA MENSAGEM SUPERIOR A DE JOSUÉ

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1. Uma mensagem que deve ser recebida pela fé. O autor inicia sua argumentação com uma a rmação e uma declaração.
Primeiramente ele a rma que as boas-novas foram pregadas a seus contemporâneos, assim como havia acontecido com os
crentes dos dias de Josué (Hb 4.2). Tanto aqui como no versículo seis, o autor usa o verbo grego euangelizomai, que signi ca
“evangelizar”, “pregar as boas-novas a alguém”. É a mesma raiz que dá origem à palavra “evangelho”. Em segundo lugar, o autor
declara que “a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram” (Hb
4.2). Muitos crentes do Antigo Pacto haviam cado de fora da Terra Prometida porque não receberam a mensagem com fé, o que
se poderia esperar então dos que receberam a mensagem em sua plenitude, mas não lhe deram crédito?
2. Uma mensagem que se fundamenta na obediência. O autor passa a mostrar a razão de alguns não terem entrado no
descanso de Deus: “Visto, pois, que resta que alguns entrem nele e que aqueles a quem primeiro foram pregadas as boas novas
não entraram por causa da desobediência” (Hb 4.6). A desobediência (gr. apeitheia) é a manifestação ativa da incredulidade.
Essa palavra ocorre seis vezes no texto original e foi usada pelo apóstolo Paulo para se referir aos “ lhos da desobediência” (Ef
2.2). O crente, quando não crê, age da mesma forma do incrédulo. O autor de Hebreus usa essa palavra novamente no versículo
11, do mesmo capítulo, quando alerta o crente a não “cair no exemplo de desobediência”. A mensagem de Deus só tem proveito
quando acompanhada pela obediência.
3. Uma mensagem que conduz à contrição. A mensagem de Deus para ser recebida necessita encontrar corações receptivos,
abertos: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb 4.7b). O autor usa o termo sklerynô — traduzido como
“duro”, “endurecido” — quatro vezes nesta carta. Esse termo deu origem a palavra portuguesa “esclerose”, “esclerosado”, isto é,
“endurecido”, “enrijecido”. É a mesma palavra usada por Lucas em Atos 19.9 para dizer que os judeus se “mostraram
endurecidos” e por essa razão rejeitaram a mensagem de Paulo. Aqui em Hebreus, como em outros lugares do Novo Testamento,
é o homem, e não Deus, que endurece o seu próprio coração. Deus só endurece quem já está anteriormente endurecido (Rm
1.28,29). Para que a mensagem tenha efeito é preciso encontrar corações contritos.

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

A mensagem de Jesus deve ser percebida pela fé, praticada com obediência e recebida em contrição pessoal.

SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor(a), o recebimento da Palavra com fé, o viver em obediência e o coração contrito e aberto à Palavra são os três
aspectos do ouvinte da mensagem de Jesus que devem ser enfatizados neste primeiro tópico. Deixe claro que sem fé é
impossível agradar a Deus; sem obediência à Palavra não há fundamento na vida cristã; sem coração contrito não há
arrependimento.

II. JESUS PROVEU UM DESCANSO SUPERIOR AO DE JOSUÉ

1. Um descanso total. Quando contrastamos o capítulo 11.23 com o 13.1 do livro de Josué surge uma pergunta: Josué
conquistou ou não Canaã? Especialistas em línguas semíticas avaliam que Josué 11.23 refere-se a uma avaliação otimista das
campanhas do líder do povo de Deus. Ora, o povo peregrino ansiava por vir chegar o dia de herdar a Terra Prometida. Nesse
sentido, e como era comum à época, o exército de Josué estabeleceu a supremacia militar por sobre toda Canaã assim que
chegou ao território, embora não tivesse pleno controle de cada cidade e vila, conforme deixa patente Josué 13.1. Logo, os
capítulos 11 e 13 não são contraditórios, mas con rmam que o descanso dado por Josué ao antigo povo de Deus foi incompleto
e parcial. Por outro lado, o que o autor de Hebreus está mostrando é que o descanso provido por Jesus foi completo, total. Nada
cou para ser conquistado.
2. Um descanso real. A redação de Hebreus 4.8, diz: “Porque, se Josué lhes houvesse dado repouso, não falaria, depois disso,
de outro dia”. A conquista de Canaã era apenas um tipo da qual a Canaã celestial é o antítipo. A conquista da Terra Prometida por
Josué era apenas uma sombra da qual Jesus é a realidade. Quem proveu, de fato, um descanso para o povo de Deus foi Jesus,
não Josué: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).

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3. Um descanso eterno. Para o autor de Hebreus, o descanso provido por Josué não foi apenas incompleto e tipológico, ele
foi também temporário: “Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus” (Hb 4.9). O descanso não é aqui! Embora
desfrutemos das bênçãos do reino na era presente, todavia, o futuro aguarda a sua plenitude. A estrada é longa e ninguém pode
se deixar fatigar pelo caminho. É preciso caminhar com dedicação e vigilância: “Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para
que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência” (Hb 4.11).

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

O descanso que Jesus proveu para o seu povo é completo, real e eterno.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“O repouso de Deus, no qual os crentes são convidados a entrar, é algo para o presente ou para o futuro? Certamente o
repouso de Deus em seu sentido mais amplo aguarda a era por vir, mas há também um sentido presente de entrar pela fé, como é
indicado pelo versículo 3: ‘porque nós, os que temos crido [tempo passado], entramos [tempo presente] no repouso’ (cf. a ênfase
do tempo presente em 4.1,10,11). A fé torna possível, no presente, realidades que são futuras, invisíveis, ou celestiais (cf. 11.1).
Em 4.3-5, são enfatizados dois fatos importantes:
1) O repouso de Deus é uma realidade presente e completa (4.3c,4) e
2) Os israelitas não puderam entrar no repouso de Deus (4.3b,5b) por causa de sua incredulidade e desobediência (3.19; 4.6).
Note que nosso autor cita Gênesis 2.2 em Hebreus 4.4 e se refere ao Salmos 95.11 (duas vezes) em Hebreus 4.3,5. Sua
preocupação por seus leitores é que entrem no repouso de Deus agora pela fé e que não o percam para sempre, como fez a
geração que peregrinou no deserto. A incredulidade fecha o coração para Deus e torna sua promessa sem efeito.
O que é o repouso de Deus? É um repouso baseado na conclusão de sua obra na criação (4.3c,4), do qual o sábado sagrado é
um testemunho duradouro. Nossa participação em seu repouso é baseada na obra consumada de Cristo na cruz; o fato de Ele
estar ‘assentado’ (que inclui o pensamento de repouso) à direita do Pai é o testemunho duradouro. O fato de Deus ter repousado
não signi ca que Ele, por conseguinte, tenha estado ou esteja em um estado de ociosidade, mas apenas que não há nada a se
acrescentar àquilo que Ele fez. Deus repousou após criar todas as coisas porque sua obra (de criar) foi terminada ‘desde a
fundação do mundo’ (4.3c)” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. RJ:
CPAD, 2004, pp.1563,64).

CONHEÇA MAIS

O Descanso
“A preocupação pastoral do autor se torna novamente evidente: ‘Que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu
repouso, pareça que algum de vós que para trás’ (cf. 3.12,13; 4.11). Entrar no repouso de Deus não é algo que acontece
automaticamente após a conversão a Cristo, da mesma maneira que Israel não entrou automaticamente em Canaã após a sua
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redenção do Egito. Como Bruce observa, os leitores ‘farão bem em temer a possibilidade de perder a grande bênção que nos está
prometida, da mesma maneira que a geração de israelitas que morreu no deserto perdeu a Canaã terrestre, embora este fosse o
objetivo que tinham diante de si quando saíram do Egito’”. Leia mais em Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, CPAD,
pp.1563,64.

III. JESUS PROVEU UMA ORIENTAÇÃO SUPERIOR A DE JOSUÉ

1. Uma palavra viva. Já vimos que o autor de Hebreus a rma que a geração do Êxodo ouviu as boas-novas da Palavra de
Deus, mas não lhe deu ouvido. Novamente o povo de Deus estava diante de sua Palavra. Essa Palavra não foi anunciada por um
anjo, Moisés nem tampouco por Josué, mas pelo próprio Filho de Deus — Jesus. Essa Palavra não mais se limita à letra, a Lei,
porque ela é “viva” (Ez 37.3,4). Jesus a rmou que suas palavras “são espírito e vida” (Jo 6.63). Como devemos nos portar diante
da Palavra Viva de Deus?
2. Uma palavra e caz. A Palavra de Deus é viva, ela produz vida. Mas além de viva, ela é e caz. Produz resultados: “sendo de
novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre” (1Pe
1.23). O autor mostra que essa palavra é produtiva. O termo energes, traduzido como “e caz”, é usado na Bíblia para se referir à
atividade divina que produz resultados: “assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes fará o
que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei” (Is 55.11).
3. Uma palavra penetrante. A Palavra de Deus é retratada como um instrumento vivo, e caz e cortante, “mais penetrante do
que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir
os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4.12). A metáfora usada pelo autor é muito forte e serve para mostrar que a Palavra
de Deus possui um grande poder de penetração. Ela não ca na superfície, mas vai até o centro do ser humano. Os israelitas
falharam por não ouvir as palavras de Moisés e Josué, e os cristãos, por outro lado, deveriam ter mais prontidão para responder a
essa Palavra.

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

A orientação de Jesus foi manifesta por meio de uma Palavra viva, e caz e penetrante.

SUBSÍDIO DIDÁTICO

Ao terminar a exposição deste tópico , e com o auxílio das seções objetivos especí cos e sínteses dos tópicos, faça uma
breve recapitulação dos assuntos abordados nesta aula. Não esqueça também de trabalhar com a classe as questões da seção
Para Re etir.

CONCLUSÃO

A palavra chave desta lição é “descanso”. Todos nós nos fatigamos na caminhada da vida. O problema, portanto, não é se
cansar, mas permitir que fatores diversos interrompam a nossa jornada de fé. Com os israelitas o desânimo veio como
consequência da in delidade, incredulidade e desobediência. As mesmas coisas podem acontecer conosco se não atentarmos
para a santa, viva e e caz Palavra de Deus. Nessa jornada temos como guia não um Moisés ou um Josué, mas Jesus, o autor e
consumador da nossa fé.

PARA REFLETIR

A respeito de Jesus é superior a Josué — O meio de entrar no repouso de Deus, responda:

Qual a primeira afirmação do autor aos Hebreus?

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Que as Boas-novas foram pregadas aos seus contemporâneos, assim como havia acontecido com os crentes dos dias de Josué (Hb
4.2).

O que é preciso para que a mensagem tenha efeito?


A mensagem de Deus para ser recebida necessita encontrar corações receptivos, abertos.

Segundo a lição, o que foi a conquista de Canaã?


A conquista da Terra Prometida por Josué era apenas uma sombra da qual Jesus é a realidade.

Para o autor de Hebreus, o que foi o descanso de Josué?


Para o autor de Hebreus, o descanso provido por Josué não foi apenas incompleto e tipológico, ele foi também temporário:
“Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus” (Hb 4.9).

Se os israelitas falharam ao não ouvir as palavras de Moisés e Josué, qual o cuidado que os cristãos devem ter?
Os cristãos, por outro lado, deveriam ter mais prontidão para responder a essa Palavra.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Jesus é superior a Josué — O meio de entrar no repouso de Deus

O livro de Josué narra a conquista parcial da terra prometida, a terra de Canaã, sua distribuição e o estabelecimento do povo
israelita nela. A narrativa do texto mostra batalhas sangrentas para conquistar a terra. Os cananeus não a entregariam
gratuitamente. Entretanto, ao longo do livro é possível perceber que Deus honrou Israel, fazendo-o vencer os inimigos idólatras e
obter a dádiva da terra prometida ao seu povo. Ali, começaria a se cumprir a promessa da Aliança de Deus com os patriarcas
Abraão, Isaque e Jacó.
Nesse contexto que a promessa de descanso, ou repouso, isto é, a promessa de conquistar e permanecer na terra prometida,
que não foi plenamente realizada, foi cumprida por intermédio de Josué ao povo de Israel, mas unicamente numa perspectiva
terrena, incompleta e nita. Aqui, o capítulo 4 de Hebreus faz o maior contraste com o “repouso” proposto no livro de Josué.
A Carta aos Hebreus mostra que “o repouso prometido por Deus não é somente o terrestre, mas também o celestial” (vv.7,8;
cf.13.14). Para os crentes, resta ainda o repouso eterno no céu (Jo 14.1-3; cf. Hb 11.10,16). Entrar nesse repouso nal signi ca o
cessar do labor, dos sofrimentos e da perseguição, tão comuns em nossa vida nesta terra (cf. Ap 14.13); signi ca participar do
repouso do próprio Deus e experimentar a eterna alegria, deleite, amor e comunhão com Deus e com os santos redimidos. Será
um descanso sem m (Ap 21.22)” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1905).

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