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Módulo 11
11 - Transformada de Laplace.....................................................................................................1
11.1 - Propriedades básicas da transformada de Laplace.......................................................1
11.2 - Tabela de Transformadas.............................................................................................2
11.3 - Propriedades de redes lineares invariantes...................................................................3
11.4 - Impedância...................................................................................................................4
11.5 - Frações parciais............................................................................................................6
11.6 - Exercícios...................................................................................................................12
∞
F s=∫ f t⋅e−s⋅t⋅dt
0
F ( s ) = L[ f ( t ) ]
Unicidade:
Linearidade:
Regra da derivada:
Regra da integral
Deslocamento no tempo
L [ut−⋅ f t−]=e−s⋅⋅F s
Convolução
[∫ ]
t1
O cálculo da transformada de Laplace pode ser trabalhoso mas, por sorte, o uso de
algumas poucas funções resolve a maior parte dos problemas encontrados. Estas funções estão
tabeladas a seguir e conhecer estas funções, portanto, é essencial para resolver problemas
usando a transformada de maneira simples.
t 1
n n
t s
1
u t s1 =0
s
tn 1
n 1 s1,2 ,... , n=0
n! s
1
e
−a⋅t
s1 =−a
sa
t n −a⋅t 1
⋅e s1,2 ,... , n=−a
n! sa n1
s
cos ⋅t s1,2 =± j
s 2
2
sen ⋅t s1,2 =± j
s 2
2
s
e−⋅t⋅cos ⋅t s1,2 =−± j
s22
−⋅t
e ⋅sen ⋅t s1,2 =−± j
s22
*
K K
2⋅∣K∣⋅e−⋅t⋅cos⋅t∢ K s1,2 =−± j
s− j s j
Para qualquer rede linear invariante a resposta completa é a soma da resposta ao estado
zero com a resposta à excitação zero. Igualmente, pela linearidade da transformada de
Laplace, o mesmo é válido para as correspondentes funções no domínio da frequências.
Para qualquer rede linear invariante, as condições iniciais exigidas para obter o valor
de qualquer variável de rede são completamente especificadas pelas tensões iniciais nos
capacitores e correntes iniciais nos indutores.
11.4 Impedância
di
v L =L⋅ após a transformada de Laplace corresponde a V L s = L⋅s⋅I s
dt
1
v C = ⋅∫ i⋅dt após a transformada de Laplace corresponde a V C s =
C
1
C⋅s
⋅I s
1
Observe que as parcelas L⋅s , e R , correspondem as impedâncias do indutor,
C⋅s
capacitor e resistor respectivamente.
Exemplo: Calcular a resposta completa (corrente) para o circuito RLC série alimentado
com fonte de tensão E(t). Considerar VC(0)=1V, IL(0)=5A, L=1H, R=6Ω e C=0,04F.
I (s) v C (0 – )
s⋅L⋅I (s)− L⋅i L (0 – )+ R⋅I ( s)+ + =E (s)
s⋅C s
v (0 )
s (
L 2 R
⋅ s + ⋅s+
L
1
L⋅C )
⋅I (s)=E ( s)+ L⋅i L (0 – )− C –
s
Observe que esta é a mesma equação que teríamos encontrado se tivéssemos aplicado
a transformada diretamente sobre o circuito. Isto pode ser melhor visto se o circuito for
redesenhado como abaixo. No primeiro circuito são apresentadas as condições inicias, a fonte
e as impedâncias (as mesmas impedâncias obtidas para regime permanente senoidal porém
trocando jω por s). No segundo desenho o modelo do indutor carregado foi transformado de
Norton para Thèvenin, de onde pode ser obtida uma equação de malha idêntica as equações
acima.
I s
Considerando que H s=
E s
então
I s =H s⋅E s
s
I 0 s= ⋅E s
s324 2
então
60
E s= 2 2
s 5
60⋅s
I 0 s=
[ s3 42 ]⋅s 2 52
2
5⋅s−1
I i s=
s324 2
A resposta completa é
60⋅s 5⋅s−1
I s =
[ s3 4 ]⋅s 5 s324 2
2 2 2 2
Observe que em ambos os casos a antitransformada pode ser obtida por frações
parciais.
m m−1
P s b0⋅s b 1⋅s ...b m−1⋅sb m
F s= =
Q s a 0⋅sn a 1⋅s n−1...a n −1⋅sa n
∏ s−z i
F s=K⋅ in=1
∏ s− p j
j=1
Quando não há restrições as frações que podem ser obtidas, uma alternativa para obter
um conjunto de frações parciais que satisfaça o problema é:
P s R s
F s= = P s
Q s Q s
Se existirem apenas polos reais não múltiplos então separamos as frações com um polo
em cada fração na forma
Kn
F s=∑
s− p n
n
K
Se existirem polos reais múltiplos então adicionamos frações do tipo ∑ s− pm n
n=2 m
2
s 3⋅s5 K K K
= 1 2 3
s1⋅ s2⋅ s3 s1 s2 s3
∣
2
s 3⋅s5 3
K1= = =1,5
s2⋅ s3 s=−1 2
K 2=
s23⋅s5
s1⋅s3 ∣ s=−2
=
3
−1
=−3
K 3=
s23⋅s5
s1⋅ s2 ∣
s=−3
5
= =2,5
2
−t −2⋅t −3⋅t
f t=1,5⋅e – 3⋅e 2,5⋅e
s 23⋅s5
F s =
s12⋅ s2
s 23⋅s5 K1 K K
= 2 3
s1 ⋅ s2 s1 s1 s2
2 2
K 3=
s 23⋅s5
s12 ∣
s=−2
3
= =3
1
{ s 23⋅s5
2
=
K1
2
K K
2 3
s1 ⋅ s2 s1 s1 s2 }∣
s=0
K 2=−2
−t −t −2⋅t
f t =3⋅t⋅e – 2⋅e 3⋅e
1
F s=
s13⋅s 2
1 K K2 K3 K K
= 1 4 25
s1 ⋅s s1 s1 s1 s
3 2 2 3
s
K 3=
1
s
2
∣
s=−1
=1
K 2=
1 d 1
⋅
1! ds s 2 ∣ s=−1
=
−2
s3 ∣
s =−1
=2
K1=
1 d2 1
⋅
2! ds 2 s 2 ∣ s=−1
1 6
= ⋅ 4
2 s ∣
s =−1
=3
K5=
1
s1
3
∣
s=0
=1
−t −t 1 2 −t
f t =3⋅e 2⋅t⋅e ⋅t ⋅e −3t
2
s 23⋅s7
F s=
[ s22 4 ]⋅s1
2 *
s 3⋅s7 K1 K1 K2
2
=
[ s2 4]⋅ s1 s2− j2 s2 j2 s1
∣
2
s 3⋅s7
K1=
s2 j2 ⋅ s1 s=−2 j2
∣
2
s 3⋅s7
K 2= =1
s224 s=−1
1 −2⋅t −t
f t =− ⋅e ⋅sen 2⋅t e
2
Exemplo 5:
60⋅s
5⋅s−1
I s =
[ s3 4 ]⋅s 5 s324 2
2 2 2 2
10 10 s3 16 4
I s= 22
− 2 2
5⋅ 2 2
– ⋅
s 5 s3 4 s3 4 4 s3242
5 10 4 s3 16 4
I s=2⋅ 2 2
− ⋅ 2 2
5⋅ 2 2
– ⋅
s 5 4 s3 4 s3 4 4 s324 2
V C (0)
I0 C ( s )= ⋅C⋅s=C⋅V C (0)=0,5
s
V C −V 1 V
– 2 – 0,5+ C + V C⋅C⋅s=0
R1 R2
10
V C−
s+1 V
– 2 – 0,5+ C +V C⋅0,1⋅s=0
10 10
25⋅s +35 10 15
V C (s )= = +
(s+1)⋅( s+ 2) s+1 s +2
11.6 Exercícios
[ ][
1
1+ 0
0
4⋅s
1 1
+
2 2⋅s
⋅
V 1 (s)
V 2 (s) ][ ]
=
−I 1 ( s)
I 1( s )
1
como I 1 ( s)=
s
[ ][ ]
1
0
1 −1
1+
[ ] V 1( s )
V 2 (s)
=
0
4⋅s
1
1 1
⋅
s
1
s
+
2 2⋅s
s +1
−1
⋅t
4
v 1 (t)=−e ⋅u(t)
v 2 (t )=2⋅e−t⋅u(t )
2) Mostre que o circuito abaixo tem função de transferência de filtro passa faixas com
frequências f0=500 Hz e largura de faixa de 100 Hz.
K⋅ 0⋅s
Q
H s=
2 2
s 0⋅s 0
Q
Para os nós A (entre R1, R5, C1 e C2) e B (entre C2, R2 e o amp. op.)
v o⋅R3 vo s
v B= , H s=
R 3 R 4 vi s
20=9869604 rad/s2
V X – V2 V X –V
+ +V X −K⋅V⋅C⋅s=0
R R
V −V X
V⋅C⋅s+ =0
R
V X V2 V X V
– + – + V X⋅C⋅s – K⋅V⋅C⋅s=0
R R R R
K⋅V 2
V o= 2 2 2
R ⋅C ⋅s +(3⋅R⋅C – K⋅R⋅C )⋅s+1
VR2(s) sabendo que vC(0)=–2V e iL(0)=1A. Calcular VR2(t) para t≥0. Escrever a resposta como
H(ω)=V2(ω)/V1(ω), tem uma amplitude máxima igual a 3. Faça C=1F e R1=1Ω. Considere o
V 1⋅1
+ C⋅s V1
v = =
1 R⋅C⋅s +1
R+
C⋅s
V 2⋅R3
v-=
R 2+ R3
V 2 =A⋅
( V1 V ⋅R3
– 2
R⋅C⋅s +1 R 2+ R3 )
Circuitos Elétricos – EEL420 – UFRJ 15
V 2⋅ 1+
( A⋅R2
)
R2 + R 3
=
V1
R⋅C⋅s +1
V2 A R2 + R3
= ⋅
V 2 R⋅C⋅s+ 1 R2 + R 3+ R3⋅A
cos (∞⋅t ) .
onde gm=74 .
G X⋅G S gm−s⋅C mi
Av ( s )=− ⋅ 2
( G X +G S +G B )⋅C mi⋅C pi s + b⋅s+ c
onde
1
c=
R L⋅C mi⋅C pi⋅[ R pi // ( R X + RS // R B ) ] .
V2
V S−
10
I 1=
R4
10⋅V sV 2
10⋅I 1=
R4
V A Va
=10I 1I 2 (1)
L⋅s R5
C 3⋅s⋅V 2 – V A =I 2
I2
V A=V 2 – (2)
C 3⋅s
V2 I2 V I2
– 2
2– =10⋅I 1 I 2
L⋅s L⋅C 3⋅s R5 R5⋅C 32⋅s
10⋅V S V 2
V 2⋅
1
1
L⋅s R5
– I 2⋅
1
2
1
L⋅C 3⋅s R5⋅C 3⋅s
=
R4
− I 2
R4
10⋅V S
V 2⋅
1 1
1
L⋅s R4 R5
=
R4
I 2⋅
1
2
1
L⋅C 3⋅s R5⋅C 3⋅s
1
10⋅V S
V TH =
R4
÷
1 1
1
L⋅s R4 R5
Z TH =I 2⋅
1
1
L⋅C 3⋅s R 5⋅C 3⋅s
2
1 ÷
1 1
1
L⋅s R 4 R5
A impedância do secundário pode ser refletida para o primário
Z1
Z1 ' =
n2
R6
R6 ' = 2
n
s= j⋅100
0
V S =20∢0
*
ℑ Z TH =ℑ Z 1 '
Para a malha 1
Para a malha 2
V O s=I 2 s⋅R9
Da malha 2
L7⋅sR9
I 1 =I 2⋅
L 7⋅sM⋅s
L7⋅sR9
I 2⋅ ⋅ R L6⋅sL 7⋅s2⋅M⋅s – I 2⋅ L 7⋅sM⋅s=V 2
L7⋅sM⋅s 6
I 2⋅ L7⋅sR9 ⋅[ R6s⋅ L6 L72⋅M ] – I 2⋅s 2⋅ L7 M 2=V 2⋅s⋅ L7M
2 2
I 2⋅{ L7⋅s R9⋅[ R6s⋅ L 6L 72⋅M ] – s ⋅ L7M }=V 2⋅s⋅ L7M
V 2⋅s⋅ L 7M
I 2=
s ⋅[ L7⋅ L6 L72⋅M – L 7M 2]s⋅[ R9⋅ L6 L72⋅M L 7⋅R6 ]R 9⋅R6
2
9) Determine a corrente io(s) e io(t) sabendo que M=1H e as condições iniciais são
i L2 0 - =2A e i L3 0 - =3A .
Solução:
11,26
Z EQ1 =Z 2 X C2 =1100
S
2
n
Z EQ2= 1 ⋅Z EQ1=
n2
2
1
⋅ 1100
11,26
S
=4400
S
45
2
5⋅S 2490⋅S 5
n
Z EQ3= 1 ⋅45⋅S 45Z EQ2=
n2
1
3 45
⋅ 45⋅S 4400 45 =
S S
Fazendo o paralelo desta impedância com X_L2 obtemos
5⋅S 2 490⋅S 5
495⋅S
S 2475⋅S 2242550⋅S2475⋅S
Z EQ4=495⋅S // Z EQ3= =
5⋅S 2490⋅S 5 500⋅S 2490⋅S5
495⋅S
S
Como a fonte é senoidal, a potência média fornecida por ela pode ser calculada como
̄ =
P
∣V IN∣2
2⋅∣Z EQ5∣
⋅cos(∢ Z EQ5)
∣
S= j
onde ∣V IN∣=848,53V
11) Determine V2(t) para regime permanente senoidal. I1 é uma fonte com amplitude de
0,707VRMS e frequência de 0,159 Hz.
Para 0t2 C6 e C4 não tem influência sobre vo, então é possível transformar o
circuito Thèvenin V4-R8 em um circuito Norton equivalente. Com isto as resistências R7 e
R8 ficam em paralelo e as fontes Norton e I1 também.
V4
I N=
R8
R N =R8
V4
I TOT =I N I 1= I 1
R8
90 30
onde I 1 s = e V 4 s=
s s
RTOT =R7 // R8
−t
R TOT⋅C 5
V O t= I TOT⋅RTOT⋅1 – e ⋅u t
−2
RTOT⋅C 5
V O 2=V C5 2= I TOT⋅RTOT⋅1 – e ⋅u t
V C4 s= I 1 s⋅X C4
1
V C4 t= ⋅90⋅t 2
C5
1 2
V C4 2= ⋅90⋅2 com polaridade positiva a esquerda.
C5
Observe que, com o fechamento da chave S1, há uma redistribuição de cargas entre C4
e C5.
1 V V C5 C 4⋅C 5⋅V C4 V C5
I C4C5 s = ⋅ C4 =
s 1 C 4C 5 C 4C5
⋅
s C 4⋅C 5
Observe que a corrente que passa pelos capacitores é impulsiva. Esta corrente
recarrega cada capacitor com
I C4C5
V C4final 2= −V C4 2
C4
I C4C5
V C5final 2=V C5 2−
C5
e V C4final =V C5final
V C4final
s V
I NC4 s = = C4final
1 C4
C 4⋅s
V C5final
s V
I NC5 s = = C5final
1 C5
C 5⋅s
V4
I TOT2 = I NC4 I NC5
R8
R EQ=R 7 // R8
1
XC EQ = XC 4 // XC 5=
1 1
C 4⋅s C 5⋅s