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SOCIOLOGIA
AS TEORIAS SOCIOLÓGICAS
Teorias do conflito
Karl Marx e Max Weber foram as origens intelectuais de teorias sobre o conflito,
embora outros sociólogos antigos também vissem o mundo social segundo suas
contradições. Ao contrário das teorias funcionalistas, que enfatizam a
contribuição das partes para um todo maior, as teorias do conflito veem os todos
sociais cheios de tensão e os contradições (Collins, 1975). Embora haja muitas
teorias distintas sobre o conflito, todos partilham um ponto em comum: a
desigualdade é a força que move o conflito; e o conflito é a dinâmica central das
relações humanas. De fato, seria difícil não notar as tensões e os conflitos que
emanam da desigualdade. Por exemplo, em sua aula de sociologia há uma
contradição inerente entre você e seu professor sobre um elemento básico: sua
nota. O professor controla a nota, e isso significa que ele tem poder sobre você.
Você está, então, numa situação de grande desigualdade, e a tensão está
apenas sob a superfície. Se não consegue a nota que você queria, você pode
ficar contrariado, e, se você pudesse, faria algo para reverter a situação. A
mesma força básica funciona em todas as relações sociais entre atores distintos,
como indivíduos, grupos étnicos, escritórios e pessoal num escritório, classe
social, ou nações.
Ao olharmos ao redor de nossa própria sociedade, vemos os efeitos da
desigualdade que a contradição produz em todo lugar Os trabalhadores e
gerentes nas empresas frequentemente estão inquietos; as pessoas pobres
agridem as pessoas ricas; as mulheres se ressentem dos salários mais altos e
poder que os homens têm na sociedade; as minorias étnicas se ressentem com
o status de “segunda classe” que lhes é dado; e assim vai. Todas essas fontes
de contradição que se manifestam em formas distintas de conflito—crime
violento, desordens, protestos, manifestações, greves e movimentos sociais —
originam-se da distribuição desigual de recursos valorizados pelas sociedades,
como dinheiro, poder, prestígio, moradia, saúde e empregos. O conflito é,
portanto, uma contingência básica da vida social; ele é potencialmente sentido
em todo lugar, desde as relações interpessoais entre homens e mulheres,
passando pela exigência de interações entre diferentes etnias, até os
ressentimentos contra o poder dos pais, professores e empregadores.
A Situação Atual da Teoria Sociológica
VARIAÇÕES CULTURAIS
Bibliografia: http://evunix.uevora.pt/~eje/introducao%20_a_sociologia.htm