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Transformada de Laplace
Circuitos Elétricos II
Sandra Mara Torres Müller
Definição da Transformada de Laplace
• A transformada de Laplace de uma função é
dada pela expressão:
0+
Circuitos II - S. Müller
Definição da Transformada de Laplace
• A notação F(s) = L{f(t)} enfatiza que quando a
integral é avaliada, a expressão resultante é
uma função de s
• Neste contexto, t representa o domínio do
tempo e, como o expoente de e na integral
deve ser adimensional, s deve ter a dimensão
do recíproco do tempo, isto é, frequência
Circuitos II - S. Müller
Definição da Transformada de Laplace
• Assim, a transformada de Laplace transforma
o problema do domínio do tempo em domínio
da frequência
• Depois de obtida a expressão para a incógnita
no domínio da frequência, executamos a
transformação inversa, voltando ao domínio do
tempo
Circuitos II - S. Müller
Definição da Transformada de Laplace
• Outros exemplos de transformada:
– Logaritmos: convertem um problema de
multiplicação/divisão em um problema de
soma/subtração. O antilogaritmo é utilizado para
executar o processo inverso.
Se A=BC, então logA=logB+logC
– Transformada fasorial: converte um sinal senoidal
em um número complexo para facilitar o cálculo
algébrico de valores de circuito. Depois utiliza-se a
transformada fasorial inversa.
Circuitos II - S. Müller
Definição da Transformada de Laplace
• As transformadas são projetadas para criar um
novo domínio que facilite as manipulações
matemáticas e depois é retornado ao domínio
original
• Em análise de circuitos, usamos a
transformada de Laplace para transformar um
conjunto de equações integrais/diferenciais no
domínio do tempo para um conjunto de
equações algébricas no domínio da frequência
Circuitos II - S. Müller
Definição da Transformada de Laplace
• Observe que a integral de Laplace é imprópria pois o
limite superior é infinito. Surge então a questão de
saber se a integral converge ou não para uma
determinada f(t)
• As funções de maior interesse usadas em engenharia
possuem transformadas de Laplace.
– Funções de excitação (fontes) do tipo tt ou et2 que não
possuem transformadas de Laplace não tem aplicação aqui.
Circuitos II - S. Müller
Definição da Transformada de Laplace
• Outra observação é que como o limite inferior da
integral é zero (0+), a transformada de Laplace ignora
f(t) para valores negativos de t.
• Isto é, F(s) é determinada pelo comportamento de f(t)
somente para valores positivos de t
– Para enfatizar que o limite inferior é zero essa integral é
também denominada de transformada de Laplace unilateral
– Na transformada de Laplace bilateral o limite inferior é –∞,
que não será abordado.
Circuitos II - S. Müller
Definição da Transformada de Laplace
• Outro ponto a respeito do limite inferior se refere à
situação em que f(t) tem uma descontinuidade na origem
– Se f(t) for contínua na origem, f(0) não é ambígua
– Se f(t) tiver uma descontinuidade finita na origem, surge a
questão se a integral da transformada de Laplace deve incluir
ou não a descontinuidade. Aqui, vamos adotar o limite inferior
como 0- (0+)
Circuitos II - S. Müller
Definição da Transformada de Laplace
• Como estamos usando o 0- como limite inferior, observa-se
que a integração de 0- a 0+ é zero (não há área sob uma curva)
• A exceção é quando a descontinuidade na origem é uma
função impulso, discutido adiante
• Assim, as duas funções mostradas na figura têm a mesma
transformada de Laplace unilateral porque não há nenhuma
função impulso na origem
Circuitos II - S. Müller
Definição da Transformada de Laplace
• A transformada de Laplace unilateral ignora
f(t) para t < 0- (t ≤ 0-)
– O que acontece antes de 0- é definido pelas
condições iniciais
– Assim, usa-se a transformada de Laplace para
prever a resposta a uma perturbação que ocorre
após o estabelecimento das condições iniciais
Circuitos II - S. Müller
A Função Degrau
• Em engenharia, encontra-se funções que têm
uma descontinuidade na origem. Por exemplo,
operações de chaveamento provocam
mudanças abruptas em correntes e tensões
• Essas descontinuidades são tratadas
matematicamente a partir da função degrau e
da função impulso
Circuitos II - S. Müller
A Função Degrau
• A função degrau é zero para t < 0 e apresenta um
valor constante não-nulo para t > 0
Circuitos II - S. Müller
A Função Degrau
• Se K = 1, a função é chamada de degrau unitário
• A função degrau não é definida em t = 0. Quando
necessário, pode-se admitir uma transição linear entre
0- e 0+
Circuitos II - S. Müller
A Função Degrau
• Uma descontinuidade pode ocorrer a qualquer
tempo, não só em t = 0. Quando um degrau acontece
em t = a, temos
Circuitos II - S. Müller
A Função Degrau
• Exemplo 12.1 Use funções degrau para
escrever a expressão para a função da figura
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• Quando tem-se uma descontinuidade finita em uma
função, a derivada da função não é definida no ponto
de descontinuidade
• O conceito da função impulso (ou delta de Dirac)
permite definir a derivada em uma descontinuidade e,
assim, definir a transformada de Laplace dessa
derivada
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• Um impulso é um sinal de amplitude infinita e
duração zero. Tais sinais não existem na natureza,
mas alguns sinais de tensão e corrente se aproximam
muito dessa definição e, portanto, achamos que o
modelo matemático de um impulso seja útil
• Tensões e correntes impulsivas ocorrem em análise de
circuitos por causa de operações de chaveamento ou
porque o circuito é excitado por uma fonte impulsiva
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• Para definir a derivada de uma função em uma
descontinuidade, vamos admitir que a função varie
linearmente na descontinuidade
– Observe que quando ε→0, ocorre uma descontinuidade abrupta na
origem
– Quando diferenciamos a função, a derivada entre +ε e –ε é
constante e tem um valor de 1/2ε
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
– Para t > ε, a derivada é –ae-a(t-ε)
– Quando ε aproxima-se de zero, o valor de f’(t) entre ±ε aproxima-
se de infinito. Ao mesmo tempo, sua duração aproxima-se de zero
– Além disso, a área sob f’(t) entre ±ε permanece constante quando
ε→0
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• Neste exemplo, a área é igual à unidade. Quando ε
aproxima-se de zero, dizemos que a função entre ±ε
aproxima-se de uma função impulso unitária,
denotada por δ(t)
• Assim, f’(0) → δ(t) quando ε → 0
• Se a área sob a curva da função impulso for diferente
da unidade, a função é denotada por Kδ(t). K é
denominada a intensidade da função impulso
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• Portanto, a função impulso é criada por uma função
de parâmetro variável quando este aproxima-se de
zero
• A função impulso deve apresentar três características,
à medida que o parâmetro aproxima-se de zero:
– A amplitude aproxima-se de infinito
– A duração da função aproxima-se de zero
– A área sob a função permanece constante à medida que o
parâmetro varia
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• Há muitas funções de parâmetro variável que possuem as
características mencionadas. Por exemplo, a função
exponencial:
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• Para mostrar que a área sob a função é independente de ε
temos
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• Em termos matemáticos, a função impulso é definida
como
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• Uma propriedade importante da função impulso é a
propriedade de filtragem, onde admite-se que f(t) é
contínua em t = a (local do impulso)
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• Portanto, a integral pode ser escrita como
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• Usamos essa propriedade de filtragem da
função impulso para determinar sua
transformada de Laplace:
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• Podemos definir também a transformada de
Laplace das derivadas da função impulso
• Aqui será tratada apenas a derivada primeira
da função impulso
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• A função da figura (a) abaixo gera uma função impulso
quando ε→0
• A figura (b) mostra a derivada dessa função, que é definida
como a derivada de δ’(t) quando ε→0
• A derivada da função impulso também é denominada função
momento ou dubleto unitário
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• Para determinar a transformada de Laplace de δ’(t),
aplica-se a integral que define a transformada na
função mostrada na figura (b) e depois fazemos ε→0
Circuitos II - S. Müller
A Função Impulso
• É importante observar que
a função impulso pode ser
considerada a derivada de
uma função degrau
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Funcionais
• Uma transformada funcional é simplesmente a
transformada de Laplace de uma função de t
• Como estamos trabalhando com transformada
unilateral, as funções são consideradas zero
para t < 0-
• Um par de transformada já foi definido:
δ(t)↔1
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Funcionais
• Outro par de transformada que pode ser
definido é o da função degrau unitário.
Aplicando a definição da transformada, temos
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Funcionais
• Outro exemplo é a transformada da função senoidal
Circuitos II - S. Müller
É importante notar
que dizer que a
transformada de f(t) é
válida para t > 0 é o
mesmo que dizer que
é válida para f(t)u(t)
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Funcionais
• Exercício 12.1 Use a equação de definição da
transformada de Laplace para
– Determinar a transformada de Laplace de cosh(βt)
s/(s2 – β2)
– Determinar a transformada de Laplace de senh(βt)
β /(s2 – β2)
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais
• Transformadas operacionais indicam como
operações matemáticas realizadas em f(t) ou
F(s) são convertidas para o domínio oposto
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais –
Multiplicação por uma Constante
• Se
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Transformadas Operacionais –
Adição (Subtração)
• Se
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais -
Diferenciação
• Prova:
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais -
Diferenciação
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais -
Diferenciação
• Para derivada de segunda ordem, temos
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais -
Diferenciação
• Para derivadas de ordens mais altas, pode-se
afirmar que:
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais -
Integração
• Pela definição da transformada de Laplace temos:
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais -
Integração
• As propriedades da diferenciação e da
integração formam a base para afirmar que a
transformada de Laplace transforma um
conjunto de equações integrais/diferenciais em
um conjunto de equações algébricas
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais –
Deslocamento no Domínio do Tempo
• Dada uma função f(t)u(t), podemos representar essa
função deslocada no tempo de um instante a como f(t
– a)u(t – a). A transformada será
• Prova:
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais –
Deslocamento no Domínio do Tempo
• Prova (continuação)
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais –
Deslocamento no Domínio da Frequência
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais –
Deslocamento no Domínio da Frequência
• Essa propriedade pode ser usada para deduzir
novos pares de transformadas. Sabendo que
• Então
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais –
Mudança de Escala
• Então
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Operacionais
• Exercício 12.2 Use a transformada operacional
adequada da Tabela 12.2 para determinar a
transformada de Laplace das funções:
– t2e-at 2/(s + a)3
– d/dt(e-atsenhβt) βs/[(s +a)2 – β2]
– tcosωt (s2 – ω2)/(s2 + ω2)2
Circuitos II - S. Müller
Uma Aplicação da Transformada de
Laplace
• Podemos ilustrar o uso da transformada de
Laplace para resolver as equações
integrais/diferenciais ordinárias que descrevem
o comportamento de circuitos
Circuitos II - S. Müller
Uma Aplicação da Transformada de
Laplace
• Para o circuito abaixo, considere que não há nenhuma
energia inicial armazenada no circuito no instante em
que a chave é aberta
• O objetivo é determinar v(t) para t ≥ 0
Circuitos II - S. Müller
Uma Aplicação da Transformada de
Laplace
• Usando o método tensões de nó:
Circuitos II - S. Müller
Uma Aplicação da Transformada de
Laplace
Circuitos II - S. Müller
Uma Aplicação da Transformada de
Laplace
• Para determinar v(t), deve-se efetuar a
transformada inversa de V(s), abordado a
seguir
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Inversas – Expansão
por Frações Parciais
• Por exemplo, a função racional abaixo tem quatro
raízes: s = 0; s = –3; s = –1 (multiplicidade 2)
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Inversas – Expansão
por Frações Parciais
• A técnica das frações parciais para determinar transformadas
inversas se baseia na associação de uma função f(t) a cada
termo da soma de frações parciais
Circuitos II - S. Müller
Transformadas Inversas – Expansão
por Frações Parciais
• Agora só falta estabelecer uma técnica para
determinar os coeficientes K1, K2, K3, ...
gerados pela expansão por frações parciais
• A técnica aplicada pode variar de acordo com
as raízes de D(s)
– Reais e distintas
– Complexas e distintas
– Reais e repetidas
– Complexas e repetidas
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Reais e Distintas de D(s)
• Exemplo:
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Reais e Distintas de D(s)
• Para determinar o valor de K2, multiplicamos ambos
os lados por (s +8) e, então, avaliamos ambos os
lados em s = –8
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Reais e Distintas de D(s)
• K3 será
• Então
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Reais e Distintas de D(s)
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Reais e Distintas de D(s)
• Portanto, se
• Então
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Reais e Distintas de D(s)
• Exercício 12.3 Determine f(t) se
6 s 2 26 s 26
F ( s)
( s 1)( s 2)( s 3)
f(t) = (3e-t + 2e-2t +e-3t)u(t)
• Exercício 12.4 Determine f(t) se
7 s 2 63s 134
F (s)
( s 3)( s 4)( s 5)
f(t) = (4e-3t + 6e-4t – 3e-5t)u(t)
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Distintas de D(s)
• Para se determinar os coeficientes associados a raízes
complexas, deve-se trabalhar com números complexos
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Distintas de D(s)
• Com o denominador na forma fatorada
(escrever), temos
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Distintas de D(s)
• Para determinar K1, K2 e K3, usamos o mesmo processo de antes
10e–j53,13°
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Distintas de D(s)
• Em circuitos fisicamente realizáveis, raízes complexas sempre
aparecem em pares conjugados
• Os coeficientes associados a essas raízes também são
conjugados (K3 é o conjugado de K2)
• Assim, para raízes complexas conjugadas, só é necessário
calcular metade dos coeficientes
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Distintas de D(s)
• Por motivos de conferência, pode-se avaliar a
identidade para s = –3 (raiz do numerador)
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Distintas de D(s)
• Fazendo a transformada inversa, temos
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Distintas de D(s)
• Não é desejável que a função no domínio do tempo
contenha componentes imaginários. Como os termos
que envolvem componentes imaginários sempre
aparecem em pares conjugados, temos
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Distintas de D(s)
• O que leva a
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Distintas de D(s)
• Podemos resumir o processo:
– Considere um par de raízes complexas conjugadas
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Distintas de D(s)
• A transformada inversa dos pares conjugados
complexos será
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Reais e Repetidas de D(s)
• Por exemplo
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Reais e Repetidas de D(s)
• Para determinar K2, multiplica-se ambos os lados por
(s +5)3 e avalia-se ambos os lados em s = –5
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Reais e Repetidas de D(s)
• Para determinar K3, temos de multiplicar ambos os lados da equação por (s +
5)3. Em seguida, diferenciamos ambos os lados uma vez em relação a s. Por
fim, avaliamos a expressão resultante para s = –5
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Reais e Repetidas de D(s)
• Para determinar K4, multiplicamos ambos os lados por (s + 5)3.
Em seguida, diferenciamos ambos os lados duas vezes em
relação a s. Por fim, avaliamos a expressão resultante para s = –5
• A derivada de segunda ordem torna-se
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Reais e Repetidas de D(s)
• Então
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Reais e Repetidas de D(s)
• Assim,
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Reais e Repetidas de D(s)
• Exercício 12.6 Determine f(t) se
(4 s 7 s 1)
2
F (s)
s ( s 1) 2
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Repetidas de D(s)
• Tratamos raízes complexas repetidas do mesmo modo
que as raízes reais e repetidas. A diferença é que a
álgebra envolve números complexos
• Lembre-se de que as raízes complexas sempre
aparecem em pares conjugados e de que os
coeficientes associados ao par conjugado também são
conjugados
• Portanto, somente metade dos coeficientes precisa ser
avaliada
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Repetidas de D(s)
• Exemplo:
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Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Repetidas de D(s)
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Repetidas de D(s)
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Repetidas de D(s)
• De forma geral, podemos dizer que se F(s) tiver uma
raiz real a de multiplicidade r, o termo correspondente
na expansão por frações parciais é da forma
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Repetidas de D(s)
• Se F(s) tiver uma raiz complexa de multiplicidade r, o termo
correspondente na expansão por frações parciais é o par
conjugado:
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Expansão por Frações Parciais
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Raízes Complexas e Repetidas de D(s)
• Exercício 12.7 Determine f(t) se
40
F ( s) 2
( s 4 s 5) 2
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Expansão por Frações Parciais –
Funções Impróprias
• Uma função racional imprópria pode sempre
ser expressa como um polinômio somado a
uma função racional própria
• Calculamos então a transformada inversa desse
polinômio por meio da função impulso e suas
derivadas
• A transformada inversa da função racional
própria é calculada pelos métodos já vistos
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Expansão por Frações Parciais –
Funções Impróprias
• Exemplo:
Circuitos II - S. Müller
Expansão por Frações Parciais –
Funções Impróprias
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Expansão por Frações Parciais –
Funções Impróprias
• Exercício 12.9 Determine f(t) se
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Pólos e Zeros de F(s)
• Uma função racional também pode ser expressa como
a razão entre dois polinômios fatorados
• Onde K = an/bm
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Pólos e Zeros de F(s)
• Exemplo
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Pólos e Zeros de F(s)
• As raízes do polinômio do denominador (-p1, -p2, ..., -pm)
são denominadas pólos de F(s). Essas raízes são valores de
s nos quais F(s) se torna infinitamente grande
• As raízes do polinômio do numerador (-z1, -z2, ..., -zn) são
denominadas zeros de F(s). Essa raízes são valores de s
nos quais F(s) torna-se zero
• Os pólos e zeros de F(s) podem ser visualizados em um
plano complexo uma vez que essas raízes podem assumir
valores complexos
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Pólos e Zeros de F(s)
• Exemplo
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Pólos e Zeros de F(s)
• Observe que os pólos e zeros apresentados são finitos
• Entretanto, F(s) também pode ter um pólo de ordem r
ou um zero de ordem r no infinito
• Por exemplo, na função abaixo, F(s) tem um zero de
segunda ordem no infinito porque, para grandes
valores de s, a função reduz-se a 4/s2 e F(s) = 0
quando s = ∞
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Teoremas do Valor Inicial e do Valor
Final
• Os teoremas do valor inicial e do valor final são úteis
porque nos possibilitam determinar, a partir de F(s), o
comportamento de f(t) em 0 e no ∞
• Daí, podemos verificar os valores inicial e final de f(t)
para ver se estão de acordo com o comportamento
conhecido do circuito, antes mesmo de determinar a
transformada inversa de F(s)
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Teoremas do Valor Inicial e do Valor
Final
• O teorema do valor inicial afirma que
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Aplicação dos Teoremas do Valor
Inicial e do Valor Final
• O teorema do valor inicial fornece:
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Aplicação dos Teoremas do Valor
Inicial e do Valor Final
• Quando aplicamos os teoremas ao par de
transformada, já tínhamos a expressão no domínio do
tempo e estávamos apenas testando nosso
entendimento
• Mas o real valor dos teoremas do valor inicial e do
valor final está na capacidade de testar as expressões
no domínio da frequência antes de resolver a
transformada inversa
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Aplicação dos Teoremas do Valor
Inicial e do Valor Final
• Considere a função
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Aplicação dos Teoremas do Valor
Inicial e do Valor Final
• Sabemos pelo enunciado do problema que v(0+) é
zero.
• Também sabemos que v(∞) deve ser zero, pois o
indutor ideal em regime permanente contínuo faz um
curto-circuito na fonte CC
• Por fim, sabemos que os pólos de V(s) devem estar
localizados na metade esquerda do plano s porque R,
L e C são constantes positivas
• Daí, os pólos de sV(s) também encontram-se na
metade esquerda do plano s
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Aplicação dos Teoremas do Valor
Inicial e do Valor Final
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Aplicação dos Teoremas do Valor
Inicial e do Valor Final
• Considere o par de transformadas:
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Aplicação dos Teoremas do Valor
Inicial e do Valor Final
• Exercício 12.10 Use os teoremas do valor inicial e do
valor final para determinar os valores inicial e final de
f(t) nos “Problemas para Avaliação” 12.4, 12.6 e 12.7
7 e 0; 4 e 1; 0 e 0
Circuitos II - S. Müller