Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PAP OliveiraAlessandra Kelly de PAP 355 2014 PDF
PAP OliveiraAlessandra Kelly de PAP 355 2014 PDF
PROFISSIONAL
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
RIBEIRÃO PRETO
2014
PROGRAMA DE APRIMORAMENTO
PROFISSIONAL
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
RIBEIRÃO PRETO
2014
Sumário
Resumo .................................................................................................................................................. 3
1. Introdução ...................................................................................................................................... 4
2. Objetivo .......................................................................................................................................... 6
4. Resultados ................................................................................................................................... 13
5. Discussão .................................................................................................................................... 16
6. Conclusão .................................................................................................................................... 19
8. Anexos ......................................................................................................................................... 24
Resumo
1. Introdução
and Go (TUG) (Paans et al, 2013; Abbott et al, 2013; Jigami et al, 2012). Por fim,
análise cinemática e da força muscular também são realizadas (Eitzen et al, 2012;
Krauss et al, 2011).
6
2. Objetivo
3. Materiais e métodos
distância por uma linha reta e volte, sentando novamente na cadeira (Bohannon et
al, 2006).
Para avaliar a dispnéia e fadiga, antes e após o teste de caminhada, tem sido
empregada a escala de Borg modificada (Singh et al., 1992; Rosa et al., 2006). Este
é um instrumento que gradua a intensidade da sensação subjetiva de desconforto
respiratório e fadiga do indivíduo. É uma escala vertical quantificada de 0 a 10, onde
0 representa nenhum sintoma e 10 representa sintoma máximo. (Burnetto; Paulin;
Yamaguti, 2002). Mesmo sendo dados subjetivos podem trazer informações
adicionais para avaliação do paciente (Hommerding, 2008).
3.2.5. Questionários
Para análise da qualidade de vida e função, encontramos como questionários
amplamente utilizados nos estudos com OA de quadril os questionários WOMAC e
HHS.
79, razoável e < 70, ruim (Guimarães et al, 2010; Jigami et al, 2012; Brantingham et
al, 2012; Brantingham et al, 2010; Hoeksma et al, 2004).
4. Resultados
I – DADOS PESSOAIS
II – ANAMNESE
QP:
HD:
HMA:
Medicamento em uso:
Estado funcional:
D E
Flexão
Extensão
Abdução
Adução
Rotação externa
Rotação interna
Direito Esquerdo
VII – WOMAC
Dor
Rigidez
Funcionalidade
Pontuação
* Cálculo WOMAC: (dor + rigidez + funcionalidade / 24); 0 = melhor função / 100 = pior função
Membro lesado
Membro lesado
* Flexão - supino com o quadril a 20° de flexão; Extensão – supino com o quadril a 40° de flexão; Adução - decúbito lateral e o
quadril a 10° de abdução; Abdução - decúbito lateral e o quadril a 0° de abdução. Para os testes de adução e abdução o joelho
permanecerá a 0° de flexão e para os testes de flexão e extensão o joelho permanecerá a 90°.
IX – Marcha
5. Discussão
Para a elaboração desta ficha de avaliação foram consideradas as alterações
mais evidentes na população com OA de quadril, sendo a dor, a dificuldade em
realizar atividades de vida diária, o déficit de força muscular e de amplitude de
movimento, algumas das principais queixas desta população acima de 65 anos, o
que pode ser explicado pela perda progressiva da cartilagem articular, redução do
espaço articular e formação de osteófitos, que afetam de forma mais comumente o
quadril e o joelho (Stanos, 2013; Arnold et al, 2007).
No que se refere aos questionários, observamos o seu amplo uso como meio
de quantificar o impacto que as alterações relacionadas à capacidade funcional, dor
e qualidade de vida causam na vida de um indivíduo com OA, muitas vezes
apresentados como forma de avaliação pré e pós-intervenção fisioterapêutica.
Abbott et al. (2013) evidenciaram o uso do WOMAC para avaliar indivíduos com OA
de joelho ou quadril; neste estudo o questionário foi aplicado pré, pós e em um
follow up de um ano pós intervenção. Hoeksma et al. (2004) e Jigami et al. (2012)
trazem o HHS como método para avaliar dor e função em indivíduos inseridos em
protocolos de intervenção. Com base nesses estudos, podemos notificar a
importância dos questionários como método para uma avaliação mais criteriosa.
Rydevik et al. (2010) relataram que o maior déficit de força muscular ocorre
em flexores de quadril e extensores de joelho nos pacientes com OA de quadril de
grau leve a moderado. A literatura atual defende que alterações da função do
17
6. Conclusão
Após o levantamento de estudos envolvendo avaliação de OA, nota-se o
amplo uso de questionários e testes funcionais para avaliar esta doença, sem
entretanto haver uma padronização do método que proporcione aos pesquisadores
maior confiabilidade ao reproduzir tais estudos. Além disso, acreditamos que a
aplicação desta criteriosa ficha de avaliação irá permitir a detecção de pequenas
alterações musculo esqueléticas, o que possibilita a realização de uma intervenção
fisioterapêutica mais direcionada às necessidades do paciente.
Sugere-se a realização de estudos adicionais no Centro de Reabilitação
(CER) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
(HCFMRP) que apliquem a ficha de avaliação elaborada no presente estudo a fim de
que haja uma padronização no método de avaliação dos pacientes com OA de
quadril.
20
7. Referências Bibliográficas
Abbott JH, Robertson MC, Pinto D, Wright AA, Leon de la Barra S, Baxter GD,
Theis JC, Campbell AJ: Manual Therapy, exercise therapy, or both, in addition
to usual care, for osteoarthritis of the hip or knee: a randomized controlled
trial. 1: clinical effectiveness, Osteoarthritis and Cartilage xxx p.1-10, 2013.
Arnold CM, Faulkner RA. The history of falls and the association of the timed
up and go test to falls and near-falls in older adults with hip osteoarthritis.
BMC Geriatrics. p. 7-17, 2007.
Arokoski MH, Haara M, Helminen HJ, Arokoski JP: Physical function in men
with and without hip osteoarthritis. Arch Phys Med Rehabil. V:85, p:574-581,
2004.
Baldon RM, Nakagawa TH, Muniz TB, Amorim CF, Maciel CD, Serrao FV.
Eccentric Hip Muscle Function in Females With and Without Patellofemoral
Pain Syndrome. Journal of Athletic Training, v.44, n.5, p.490-496, 2009.
Bennel KL, Egerton T, Pua Y-H, Abbott JH, Sims K, Buchbinder R. Building
the Rationale and Structure for a Complex Physical Therapy Intervention
Within the Context of a Clinical Trial: A Multimodal Individualized Treatment for
Patients With Hip Osteoarthritis. PhysTher, v.91, n.10, p.1525-1541, 2011.
Brantingham JW, Globe GA, Cassa TK, Globe D, De Lucca K, Pollard H, Lee
F, Bates C, Jensen M, Mayer S, Korporaal C. A Single-group Pretest Posttest
Design Using Full Kinetic Chain Manipulative Therapy With Rehabilitation the
Treatment of 18 Patients with Hip Osteoarthritis. J Manipulative PhysiolTher,
v.33, n.6, p.445-457, 2010.
Britto RR, Sousa LAP. Teste de caminhada de seis minutos. In: BRITTO, R.
R.; BRANT, T. C. S.; PAREEIRA, V. F. Recursos instrumentais em fisioterapia
respiratória. 1 ed. São Paulo: Manole, 2009.
21
Collins TD, Ghoussayni SN, Ewins DJ, Kent JA. A six degrees-of-freedom
marker set for gait analysis: Repeatability and comparison with a modified
Helen hayes set. Gait & Posture. v.30, p.173-180, 2009.
Frost KL, Bertocci GE, Wassinger CA, Munin MC, Burdett RG, Fitzgerald SG.
Isometric performance following total hip arthroplasty and rehabilitation. J
Rehabil Res Dev, v.43, p.435-44, 2006.
Gofton JP. Studies in osteoarthritis of the hip. IV. Biomechanics and clinical
considerations. Can Med Assoc J. v.104, p.1007-1011, 1971.
Guimaraes RP, Alves DPL, Silva GB, Bittar ST, Ono NK, Honda E et al.
Tradução e adaptação transcultural do instrumento de avaliação do quadril
“Harris Hip Score”. Acta Ortop. Bras. [online] v.18, n.3, p.142-147, 2010.
Hoeksma HL, Dekker J, Ronday HK, Heeringa, Lubbe N, Vel C, Breedvels FC,
Ende CHM. Comparison of Manual Therapy and Exercise Therapy in
Osteoarthritis of the Hip: A Randomized Clinical Trial. Arthritis &Reumatism,
v.51, n.5, p.722-729, 2004.
Mathias S, Nayak USL, Isaacs B. Balance in the elderly patient: The “Get-up
and Go” test. Arch Phys Med Rehabil. v.67, p.387, 1986.
Nakagawa TH, Moriya ETU, Maciel CD, Serrao FV. Trunk, Pelvis, Hip, and
Knee Kinematics, Hip Strength, and Gluteal Muscle Activation During a Single-
Leg Squat in Males and Females With and Without Patellofemoral Pain
Syndrome. Journal of orthopaedic & sports physical therapy, v.42, n.6, p.491-
501, 2012.
Paans N, Van Den Akker- Scheek I, Dilling RG, Bos M, Meer K, Bulstra S,
Stevens M. Effect of exercise and weight loss in people who have hip
osteoarthritis and are overweight or obese: a prospective cohort study.
PhysTher, v.93, n. 2, p.137-146, 2013.
Perlman AI, Sabina A, Willians AL, Njike VY, Katz DL. Massagem therapy for
osteoarthritis of the knee: a randomized controlled trial. Archives of Internal
Medicine. v.166, n.22, p.2533-2538, 2006.
Peter WF, Van Der Wees PJ, Hendriks EJM, De Bie RA, Verhoef J, De Jong
Z, Van Bodegom-Vos L, Hilberdink WKHA, Vliet Vlieland TPM. Quality
Indicators for Physiotherapy Care in Hip and Knee Osteoarthritis:
Development and Clinimetric Properties. MusculoskeletCare, 2012.
Pinho L, Dias RC, Souza TR, Freire MTF, Tavares CF, Dias JMD. Avaliação
isocinética da função muscular do quadril e do tornozelo em idosos que
sofrem quedas. Rev bras fisioter, v.9, n.1, p.93-99, 2005.
8. Anexos
As perguntas a seguir se referem à intensidade da dor que você sentiu nos últimos
três dias (72 horas). Por favor, marque apenas uma alternativa com um “X”.
4. Sentando-se ou deitando-se.
5. Ficando em pé.
As perguntas a seguir se referem à intensidade de rigidez (não dor) que você sentiu
nos últimos três dias (72 horas). Entenda por rigidez a sensação de restrição ou
dificuldade para movimentar suas juntas. Por favor, marque apenas uma alternativa
com um “X”.
As perguntas a seguir se refere à sua atividade física. Entenda por atividade física
sua capacidade de se movimentar e cuidar de você mesmo(a). Para cada uma das
atividades a seguir, por favor, indique o grau de dificuldade que você teve nos
últimos três dias (72 horas). Por favor, marque apenas uma alternativa com um “X”.
1. Descer escadas.
2. Subir escadas.
4. Ficar em pé.
6. Andar no plano.
8. Ir fazer compras.
9. Colocar meias.
14. Se sentar.
DOR
Não tem, ou é ignorada 44
Discreta, ocasional (sem comprometer a atividade física) 40
Ligeira (não compromete atividade física normal, só a mais intensa) 30
Moderada, tolerável (mas com limitação clara da atividade) 20
Marcada (limitação séria da atividade física) 10
Incapacitante (dor em repouso, imobilizado na cama) 0
Total dor
FUNÇÃ0
Claudicação
Não tem 11
Ligeira 8
Moderada 5
Severa ou com incapacidade de marcha 0
Marcha (auxílio)
Não tem 11
1 Bengala em caminhadas longas 7
1 Bengala a maior a parte do tempo 5
1 Muleta canadense 3
2 Bengalas 2
2 Muletas canadenses ou Incapacidade de marcha 0
Distância percorrida
Ilimitado 11
1000 metros 8
250-500 metros 5
Deambula só em casa 2
Só cama e cadeira 0
Atividade Funcional
Escadas
Normalmente, sem corrimão 4
Normalmente, mas apoiado no corrimão 3
Com grande dificuldade 1
Incapaz de usar escadas 0
Calçar sapatos/ meias
Facilmente 4
Com dificuldade 2
Incapaz 0
Transportes Públicos/ Veículo próprio
Consegue utilizar 1
Não consegue utilizar 0
Total função
28
MOBILIDADE
Observada Cálculo (Se somatório)
Flexão (0–140) ≥ 210 5
Abdução (0-50) ≥ 160 e < 190 4
Adução (0-50) ≥ 100 e < 159 3
Rot. Externa (0- ≥ 60 e < 99 2
50)
Rot. Interna (0- ≥ 30 e < 59 1
50)
Somatório ≥ 0 e <29 0
Total
Mobilidade
DEFORMIDADE
Contratura em flexão < 30º ou ausente Sim Não
Contratura em adução < 10° ou Sim Não
ausente
Contratura em rot. Interna (em Sim Não
extensão) < 10° ou ausente
Dismetria < 3 cm ou ausente Sim não
Se 4x Sim = 4, qualquer outra combinação = 0
Assinale um só valor para casa questão.
Faça o somatório dos valores totais de DOR e FUNÇÃO.
Em MOBILIDADE, faça o somatório das mobilidades e assinale a pontuação no intervalo correspondente.
Em DEFORMIDADE marque sim ou não.
Assinale o Total de 4 só se houver 4 respostas Sim, ou assinale 0 em todas as outras combinações.
Calcule o SCORE de HARRIS Total, com a soma dos valores Totais de DOR, FUNÇÃO, MOBILIDADE E
DEFORMIDADE.