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O SISTEMA CONFEA-CREA E A

CONCESSÃO DE ATRIBUIÇÕES
PROFISSIONAIS

Cons. João Pimenta


Coordenador CEAP, CREA-DF

O SISTEMA CONFEA-CREA E A CONCESSÃO DE ATRIBUIÇÔES PROFISSIONAIS


Cons. João Pimenta, Coordenador CEAP, CREA-DF
No Brasil existem profissões
regulamentadas e não regulamentadas.
O Estado regulamenta uma profissão se
entender que seu exercício indiscriminado
coloca em risco a sociedade.
A regulamentação das profissões tem um
longo histórico.

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O Profissional e as Organizações

Conselhos
(FISCALIZAR)

Profissional

Entidades Sindicatos
(VALORIZAR) (DEFENDER)

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Breve Linha do Tempo

COLLEGIA
ROMANOS
I AC

O Estado através desses órgãos, dirimia, pela força,


conflitos acerca do exercício de alguma atividade. São
a primeira memória histórica de controle do exercício
profissional.

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Collegia
Romanos
I AC

CORPORAÇÕES
DE OFÍCIO
Idade Média

Sistema estabelecido na idade média,


impondo que o artesão se vincula-se a
uma corporação para poder exercer
seu ofício, com a finalidade
predominante de reserva de mercado.
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Collegia IDEÁRIO
Romanos LIBERALISTA
I AC Revolução Francesa

Corporações
de Oficio
Idade Média

Com a revolução francesa, o


sistema de corporações, que
havia se tornado um verdadeiro
organismo de opressão aos
trabalhadores, sucumbiu.
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Collegia IDEÁRIO
Romanos LIBERALISTA
I AC Revolução Francesa

Corporações
de Oficio
Idade Média

O livre exercício profissional, sem


qualquer intervenção estatal ou
organizacional, passou a reger o
sistema profissional mundial.

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I AC Revolução Francesa

Corporações
de Oficio
Idade Média

Até meados da revolução


industrial, qualquer ofício, podia
ser exercido livremente, sem
exigência de qualquer formação
ou conhecimento reconhecido.
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I AC Revolução Francesa

Corporações
de Oficio
Idade Média

Tal abstencionismo estatal


absoluto teve conseqüências
nefastas à sociedade, pela falta
de controle das atividades de
indiscutível interesse público.
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Romanos Liberalista
I AC Revolução Francesa

Corporações
de Oficio
Idade Média
Pouco a pouco, formaram-se as
bases para as entidades de
controle do exercício profissional,
visto a necessidade de regular as
atividades de incontestável
interesse público.
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Collegia Ideário
Romanos Liberalista
I AC Revolução Francesa

Corporações INTERVENÇÃO
de Oficio ESTATAL
Idade Média Séculos XIX, XX e XXI

No início do século XX, o Estado


reinterveio nas relações profissionais
centralizadamente, através de órgãos
de seu aparelho, diretamente,
segundo as idéias e os interesses
que o inspiravam.
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Collegia Ideário
Romanos Liberalista
I AC Revolução Francesa

Corporações INTERVENÇÃO
de Oficio ESTATAL
Idade Média Séculos XIX, XX e XXI

Ainda no início do século XX, inclusive


no Brasil, o controle absoluto estatal
mostrou-se abusivo e contraditório ao
crescimento científico e acadêmico que,
naturalmente, devem sustentar as
profissões de interesse coletivo.
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Collegia Ideário INTERVENÇÃO ESTATAL


Romanos Liberalista DESCENTRALIZADA
I AC Revolução Francesa Século XX, anos 30

Corporações Intervenção
de Oficio Estatal
Idade Média Séculos XIX, XX e XXI

Com a descentralização estatal de serviços de interesse


público (estatais e autarquias), o Estado outorgou a
algumas autarquias o dever de fiscalizar o exercício de
profissões de interesse técnico-científico, em defesa
da Sociedade, não mais exercendo diretamente esta
incumbência, como até então.
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Collegia Ideário Intervenção Estatal


Romanos Liberalista Descentralizada
I AC Revolução Francesa Século XX, anos 30

Corporações Intervenção
de Oficio Estatal
Idade Média Séculos XIX, XX e XXI

Assim, o Estado entregou parte de seu “Poder-Dever” de


fiscalização, de seu capital e de suas características,
aos próprios profissionais, para que esses a exercessem
através de um ente com personalidade estatal própria,
distinta do próprio Estado, mas de natureza pública, com
liberdade de pensamento.
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Collegia Ideário Intervenção Estatal


Romanos Liberalista Descentralizada
I AC Revolução Francesa Século XX, anos 30

Corporações Intervenção
de Oficio Estatal
Idade Média Séculos XIX, XX e XXI
“A atividade de uma profissão não pode ser
regulamentada eficazmente senão por um grupo
bastante próximo desta mesma profissão para lhe
conhecer bem o funcionamento, para lhe sentir todas as
necessidades e poder seguir todas as suas variações”.
Emile Durkheim (Divisão do Trabalho Social).
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Collegia Ideário Intervenção Estatal


Romanos Liberalista Descentralizada
I AC Revolução Francesa Século XX, anos 30

Corporações Intervenção
de Oficio Estatal
Idade Média Séculos XIX, XX e XXI

Assim, regendo-se pelos ideários


técnico-científicos dos próprios
profissionais, mas exercendo
atividade típica do Estado, surgem os
Conselhos de Fiscalização do confea.org.br

Exercício Profissional.
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O Sistema
CONFEA-CREA

areapublica.confea.org.br

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O CONFEA, Conselho Federal de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia foi
instituído pelo Decreto 23.569/1933 e
mantido pela Lei 5.194/1966 na condição de
autarquia profissional ou corporativa, com a
tríplice atribuição: normativa, supervisora e
disciplinadora do exercício das profissões
que indica.

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A função do Sistema
CONFEA-CREA

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A função básica e essencial do sistema
CONFEA-CREA é a regulamentação e
fiscalização do exercício profissional.

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Como se organiza o Sistema
CONFEA-CREA ?

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CONFEA

CREAs

Câmaras Especializadas

Engenharia de Minas
Engenharia Química
Engenharia Elétrica

Mecânica/Metalúrgica
Engenharia Civil

Arquitetura

Agronomia
Engenharia

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Os CREA’s

Os Conselhos Regionais de Engenharia,


Arquitetura e Agronomia foram também
instituídos pelo Decreto 23.569/1933, e
também mantidos pela Lei 5.194/1966
como autarquias federais, hierarquizados
ao CONFEA no plano deliberativo e
regulamentar.

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Os CREA’s

São órgãos colegiados com poderes


decisórios sobre a normalização,
fiscalização e gestão ética das profissões
de engenharia, arquitetura, agronomia,
geologia, geografia, agrimensura,
meteorologia, técnicos e tecnólogos de
formação afim;

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Os CREA’s

São Compostos por,


 Representantes de Entidades de Classe e
Instituições de Ensino;
 Não há limite legal para o número de
representantes das Instituições de Ensino
ou das Entidades de Classe;
A condução do Conselheiro se dá por
indicação destes organismos da sociedade
civil e do sistema de ensino científico-
tecnológico regular, de acordo com seus
estatutos;
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Organização dos CREA’s - As Câmaras

 As Câmaras Especializadas reúnem os


Conselheiros de uma mesma modalidade
profissional;

 São constituídas em um CREA quando há,


no mínimo, três conselheiros de uma
mesma modalidade ou especialização;

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Organização dos CREA’s - As Câmaras

 As Câmaras Especializadas gozam de


autonomia decisória nas questões
específicas da modalidade profissional que
representam, sendo-lhe vedada a tomada
de decisões no interesse de profissionais
de outras modalidades;

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O Sistema Confea/Crea e
a Resolução 1.010/2005

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Instâncias Decisórias e de Fiscalização
Ministério da Educação
Conselho Nacional de Educação (CNE)
Conselho de Ensino Superior
Ministério do Trabalho
Conselhos Profissionais

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Parecer CNE/CES n° 20/2002

“Não cabe ao órgão profissional definir


condições de funcionamento de cursos e de
programas educacionais. O que lhes compete é
definir as atribuições profissionais
correspondentes a partir da respectiva lei de
regulamentação da profissão, considerando o
diploma expedido e registrado por escolas
autorizadas e supervisionadas pelos órgãos
próprios do sistema educacional, como
determinam as próprias leis referentes à
regulamentação das profissões.”
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Parecer CNE/CES n° 136/2003
“... aos Conselhos Profissionais, com base na
legislação específica que regulamenta o
exercício profissional das diferentes áreas,
estabelecer requisitos e mecanismos que
assegurem o exercício eficaz da profissão, de
modo a apresentar à sociedade um
profissional com as garantias que
correspondam aos parâmetros da fiscalização
do seu exercício, quer em termos éticos, quer
em termos técnicos.”
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“Com efeito, as condições para início de
exercício profissional não residem no diploma
mas no atendimento aos parâmetros do
controle de exercício profissional a cargo
dos respectivos Conselhos.”

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TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
Considerar as contínuas e rápidas mudanças
no conhecimento científico e tecnológico e
que, no decorrer do exercício profissional
novos conhecimentos são adquiridos, além
daqueles obtidos nos cursos de graduação.

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ORGANOGRAMA DO REGISTRO PROFISSIONAL
Sistema Educacional (Lei 9.394/96) Sistema Profissional (Lei 5.194/66)

DIRETRIZES
CURRICULARES

REGISTRO
RECONHECIMENT
CORPO DOCENTE DIPLOMA PROFISSIONAL
O DO CURSO Art. 55

INSTALAÇÕES

Lei n° 5.194/1966
GRADUAÇÃO Art. 10. Cabe às Congregações das escolas
e faculdades de Engenharia, Arquitetura e ATRIBUIÇÕES
Agronomia indicar ao Conselho Federal, em Art. 7° e Resoluções
função dos títulos apreciados através da
formação profissional, em termos genéricos,
as características dos profissionais por elas
diplomados.

EDUCAÇÃO
CONTINUADA

AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO Já
DIPLOMA
DO CURSO DO CURSO graduados

CURSOS SEQÜENCIAIS ATIVIDADES E


Sem
COMPETÊNCIAS FISCALIZAÇÃO
graduação
PROFISSIONAIS
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HISTÓRICO

 Decretos 23.196/33 e 23.569/33


 Lei 5.194/66
 Resoluções 218/73 e 313/86 do Confea
 Novo sistema de Concessão de Atribuições:
 Foi aprovado pelo Confea em agosto de 2005,
após três anos de estudos, incluindo:
 a estrutura conceitual da Resolução nº
1.010/05,
 a sistematização das atividades no Anexo I,
 a sistematização dos campos de atuação
profissional no Anexo II,
 a caracterização dos respectivos espectros
de competências
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Resolução 1010/05 do Confea
Em vigor desde 01 de julho de 2007

 Dispõe sobre a regulamentação da


atribuição de títulos profissionais,
atividades, competências e
caracterização do âmbito de atuação dos
profissionais inseridos no Sistema
Confea/Crea, para efeito de fiscalização
do exercício profissional.

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Resolução 1010/05 do Confea
Em vigor desde 01 de julho de 2007

O artigo 2º da Resolução nº 1.010/05 adota


definições para os seguintes termos, além
de outros, relacionados com a concessão de
atribuições:
 Atribuição profissional
 Atividade profissional
 Competência profissional
 Campo de atuação profissional
 Título profissional

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Resolução 1010/05 do Confea
Em vigor desde 01 de julho de 2007

 ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL

“Ato específico de consignar direitos e


responsabilidades para o exercício da
profissão, em reconhecimento de
competências e habilidades derivadas de
formação profissional obtida em cursos
regulares”

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Resolução 1010/05 do Confea
Em vigor desde 01 de julho de 2007

 ATIVIDADE PROFISSIONAL

“Ação característica da profissão, exercida


regularmente”
As Atividades Profissionais estão
sistematizadas no Anexo I da Resolução
nº 1.010/05.

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Resolução 1010/05 do Confea
Em vigor desde 01 de julho de 2007

 COMPETÊNCIA PROFISSIONAL

“Capacidade de utilização de conhecimentos,


habilidades e atitudes necessários ao
desempenho de atividades em campos
profissionais específicos, obedecendo a
padrões de qualidade e produtividade”

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Resolução 1010/05 do Confea
Em vigor desde 01 de julho de 2007

 CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

“Área em que o profissional exerce sua


profissão, em função de competências
adquiridas em sua formação”

 Os Campos de Atuação Profissional estão


sistematizados no Anexo II da Resolução
nº 1.010/05

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Resolução 1010/05 do Confea
Em vigor desde 01 de julho de 2007

 TÍTULO PROFISSIONAL
“Título atribuído pelo Sistema a portador de
diploma expedido por instituições de ensino
para egressos de cursos regulares,
correlacionado com o respectivo campo de
atuação profissional, em função do perfil de
formação do egresso, e do projeto
pedagógico do curso”

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Resolução 1010/05 do Confea
Em vigor desde 01 de julho de 2007

 TÍTULO PROFISSIONAL
 Resolução nº 473/02 do Confea - Títulos
Profissionais
 Não há obrigatoriedade de identidade
entre Título Acadêmico e Título
Profissional a ser concedido pelo Sistema
Confea/Crea

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Resolução 1010/05 do Confea
Em vigor desde 01 de julho de 2007

 Art. 3º Níveis de formação profissional:


 Técnico
 Graduação superior tecnológica
 Graduação superior plena
 Pós-graduação senso lato
(especialização)
 Pós-graduação senso estrito (mestrado
e doutorado)

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Resolução 1010/05 do Confea
Em vigor desde 01 de julho de 2007

 Art. 5º – Atividades Técnicas


 Designação das Atividades a serem
atribuídas de forma integral ou parcial, em
seu conjunto ou separadamente
 Anexo I

 Art. 7º -Atribuição Inicial e Título Profissional


 Atribuição inicial de títulos profissionais,
atividades e competências mediante registro,
expedição de carteira e respectiva anotação
no Sistema de Informações Confea/Crea
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Resolução 1010/05 do Confea
Em vigor desde 01 de julho de 2007

 Art. 8º – Características da formação


profissional X Anexo II
 Para a atribuição inicial, análise e decisão
favorável da(s) câmara(s) especializadas
do Crea, atendendo aos Critérios a serem
estabelecidos pelo Confea para a
padronização dos procedimentos em nível
nacional
 Atribuição inicial rigorosamente em função
da análise do perfil profissional do
diplomado, de seu currículo integralizado e
do projeto pedagógico do curso regular
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Anexo II da Res. 1010/05 do Confea
Tópicos do Preâmbulo do Anexo II
 Revisão periódica (Art. 11, § 1º Res.1.010)
 Sistematização dos Campos de Atuação, e não
competências a serem atribuídas
indistintamente para todos os diplomados
 Possibilidade de interdisciplinaridade entre
campos, setores e tópicos em cada categoria
profissional
 Abrangência dos vários níveis de formação

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Anexo II da Res. 1010/05 do Confea

 CATEGORIA (OU GRUPO)


- Categoria Engenharia
- Categoria Arquitetura e Urbanismo
- Categoria Agronomia

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REFERENCIAS
Regulamentação e Legislação, Eng. Marcelo Saraiva Coelho

O SISTEMA CONFEA/CREAs, Adv. Kristian César Micheletti Cobra


Assessor Jurídico, XIV FÓRUM DE DOCENTES E DICENTES.

Aspectos da Responsabilidade Técnica dos Profissionais de AOP, Eng.


Celso Ramos Fonseca, CREA-SC

Apresentação sobre a Resolução CONFEA 1010/2005 para a CEAP do


CREA-DF, Eng. Liberalino Jacinto de Souza, FENEMI.

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Obrigado!

pimenta@unb.br

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