Você está na página 1de 4

 Fabiana Holder (genitora/autora) e Guilherme Holder (7 anos)

O genitor não paga os 50% referente à educação escolar desde 2013. Quando
solicitado o pagamento, diz que está passando fome e/ou que Guilherme
estaria melhor com ele e/ou que está cheio de dívidas e não pode ajudar e/ou
que quer visita quinzenal e/ou que ele não concordou com isso (mesmo sendo
um processo consensual) e/ou que vai pedir guarda compartilhada...

Em 2013, verbalizou (sem testemunhas) que tinha como protelar qualquer


processo que desse entrada porque tem muitos conhecidos. Inclusive, o pai
falecido era defensor público e o cargo comissionado que tem de 2007 até hoje
foi conseguido pelo pai. Tenho medo de procurar a defensoria pública e ele
realmente fazer valer a ameaça, bem como já procurei informações na
defensoria e escutei que não adiantava pedir a execução retroativa porque não
iria dar em nada e, no máximo, iria receber apenas os últimos 03 meses.

Não concordou em colocar Guilherme na escola antes dos 03 anos alegando


que se tornaria um adulto problemático e com problemas psicológicos e disse
que se eu quisesse colocar era uma decisão minha e eu que arcasse sozinha.
Após os 03 anos a alegação foi de que estava passando fome e/ou que está
com muitas dívidas.

Vem para as visitas quando bem quer, nunca pegou no período de férias nem
mesmo quando pedi, meu filho fala que não entende porque o pai fica na tv em
vez de brincar com ele, não está presente nem mesmo em situação de doença
(não liga para saber como está e já negou ajudar com medicação antes da
criança ter 02 anos), não participa dos eventos escolares (salvo dia dos pais de
2013 e 2018) e não colabora em decisão alguma com relação a educação
escolar, meu filho tem rinite alérgica e asma (como TODOS na minha família) e
a justificativa é porque eu fumava e não questão genética. Tudo que puder
usar, mesmo que inverídico, usará para justificar a falta do cumprimento das
responsabilidades financeiras e afetivas.

Arquei com todos os custos DESEMPREGADA e SEM RENDA EXTRA desde a


gestação até meio do ano de 2016. Mesmo assim, até hoje (como autônoma)
recebo na faixa de R$1000,00 (um mil reai) a R$1700,00 (um mil e setecentos
reais) juntando com o valor dos 20% de salário e 50% de plano de saúde.
Desde 2013 pago escola sozinha, 50% restante do plano de saúde de meu filho
e ainda tem o resto de TODO o custo com a criança, além disso, TEM OS MEUS
custos básicos que são: saúde, dia a dia doméstico e aluguel, alimentação e
transporte para trabalhar. Fiz empréstimos em cima de empréstimos para
sobreviver durante os 3 primeiros anos de vida de meu filho, depois 1 ano sem
ter mais de onde tirar e sobrevivendo com o que restou do processo trabalhista
(fui demitida grávida) após pagar parte das dívidas acumuladas e, nos últimos 3
anos, venho me desdobrando, com a ajuda de amigos e familiares, para suprir
os direitos básicos de uma criança enquanto que o genitor continua ileso e
descumprindo sentença judicial impunimente.
Diante de tudo isto ainda trato o genitor com educação e não retiro ou proíbo
qualquer direito como genitor e em conformidade com a sentença de ação
consensual (nº 0051589-63.2012.8.17.0001, na 11ª Vara de Família e Registro
Civil da Capital – PE). Meu filho sofre psicologicamente com a ausência afetiva,
mas, infelizmente, a única coisa que posso fazer é cobrar o pagamento das
dívidas escolares porque nenhum juiz pode obrigar alguém a sentir empatia e
amor por outra pessoa.

No PROCESSO CONSENSUAL de 2012 foi estipulado que a pensão alimentícia é


de: 20% rendimentos líquidos + 50% plano de saúde + 50% investimento
escolar (incluindo mensalidade, material escolar e fardamento por toda a vida
acadêmica). Os 20% sai direto da folha de pagamento, o plano de saúde e
escola é para fora da folha de pagamento, mas ele paga apenas o plano de
saúde e a escola diz q não concorda e simplesmente não paga. Tal acordo está
na folha 05 da petição inicial de ação consensual de 2012. A folha 22 está
qualificando a ação como Consensual e homologa com mérito a sentença de
ACORDO CONSENSUAL.

Em 2013 entrei com processo de execução, mas a folha 93 explica o erro do


advogado quanto à execução de alimentos em sua petição de folhas 48 a 50.
Na 4ª folha 26/02 é o mandado de intimação que recebi por causa do
“abandono profissional” do advogado e consequente perda da causa por não
ter conseguido cumprir o prazo. Na época estava com meu filho doente, sem
atestado e impossibilitado de ir. Fui à vara no dia seguinte e lá informaram que
não tinha como prorrogar o prazo.

Na folha 97, o advogado do genitor afirma que a GRATIFICAÇAO NATALINA do


alimentante faz parte dos 20% debitado em folha e constata o erro do
Departamento de Recursos Humanos da Procuradoria Geral do Estado. Nenhum
advogado até hoje acrescentou esse valor na dívida do genitor. Mais uma
questão que fico sem apoio, mesmo os advogados estando cientes.

Em Dezembro/2016 foi dado início a um novo processo de execução de


alimentos com a advogada Andressa dos Anjos. Em 27/Jan/2017 ela solicitou o
desarquivamento do processo, que só foi concluído em 01/Jun/2017.

Em 25/Out/2017, a juíza mandou retirar a petição de execução e todos os


documentos anexos para ser reiniciado por meio eletrônico. O que me causou
prejuízos numa espera de 09 meses para recomeçar do zero o processo de
execução. O processo foi arquivado em 13/Nov/2017 e reaberto
eletronicamente em 20/Nov/2017. Devido gestação conturbada da advogada e
minha angústia por não ter respostas favoráveis, o processo foi substabelecido
para o advogado Ricardo Galvão em 07/Dez/2017, que realizou a atualização
das dívidas do genitor com petição inclusa em 12/Abr/2018.
Devido desavenças pessoais por postura inapropriada do advogado Ricardo
Galvão, o processo foi substabelecido para o advogado Carlos Kley Sobral em
07/Jun/2018. Sendo que, em 05/Jun/2018, foi repassado ao secretário Jean da
Silva Gonzaga todos os documentos atualizados, bem como assinei todos os
documentos solicitados pelo secretário do advogado Carlos Kley Sobral.
O trâmite de substabelecimento ocorreu de 31/Maio/2018 até 05/Junho/2018
via ligações, e-mails e conversas de whatsapp com o secretário Jean da Silva
Gonzaga (conforme e-mails, pintscreens de whatsapp e recibos de Uber) para
aceitação do caso por parte do advogado Carlos Kley Sobral, que foi a favor e
tomou a responsabilidade passando seus dados para o substabelecimento em
reunião no Comitê de Conciliação da UniFBV no dia 05/Jun/2018.

Em Agosto ou Setembro/2018, um estagiário, na presença e conforme a


solicitação da advogada Lourdes França de Araújo, recebeu e documentou a
atualização dos documentos solicitados pela advogada, bem como ambos
informaram que a responsabilidade do caso estava sendo repassado para a
advogada Lourdes França de Araújo. Assinei todos os documentos devidos
(novamente não me deram nenhuma via, alegando que não precisava) e
informaram que dariam entrada na semana seguinte. Após mais ou menos 01
mês, liguei para saber como estavam as coisas e a advogada Lourdes França de
Araújo informou que tiveram um problema no sistema e que eu tinha que levar
todas as documentações novamente. Fui na instituição para conversar com a
advogada Lourdes França e o secretário Jean Gonzaga e assinar e entregar
todos os documentos que já havia entregue e perderam. Após atualizar e
refazer tudo, a advogada falou que tivesse paciência e não precisava ficar
ligando porque o trâmite é lento e entrariam em contato assim que tivesse
qualquer movimentação/solicitação judicial.

Entrei em contato (via telefone) com a instituição nos meses de dezembro e


fevereiro para tirar dúvidas sobre como proceder diante de algumas condutas
do genitor, aproveitando também para saber sobre o andamento do processo.
Nos 02 contatos fui atendida pelo secretário Jean Gonzaga, que informava que
falaria com a advogada e pediria para ela retornar com as respostas, bem como
justificava que só poderia falar sobre o processo quando houvesse alguma
movimentação/solicitação judicial. Até hoje nunca recebi qualquer retorno.
Tentei respeitar ao máximo o que pediram: aguardar e não incomodar ligando.

No dia 30/Maio/2019, recebi recado no whatsapp da advogada Andressa dos


Anjos sobre um prazo em andamento para posicionamento do atual advogado
caso, que seriam: Carlos Kley Sobral e//ou Lourdes França de Araújo. Diferente
do que o secretário Jean Gonzaga e a advogada Lourdes França haviam dito,
não foi dada a devida importância nem comunicado referente ao processo, pois
ambos informaram que NUNCA deram entrada em quaisquer dos documentos
que entreguei e assinei no Comitê de Conciliação da UniFBV. Ao contrário,
mandaram falar com o antigo advogado, aquele que pediu renuncia do
processo em junho de 2018, porque eles não podiam fazer nada. Inclusive,
diante da situação, passei mal e avisei a advogada Lourdes França que a amiga
que estava comigo falaria com ela porque estava sem condições físicas e
psicológicas de continuar a conversa. Minha amiga (e testemunha) Viviane
conversou com a advogada Lourdes França na primeira ligação e com o
secretário Jean Gonzaga na segunda ligação para tentar entender o que e
porque eles fizeram e não fizeram, bem como agendou reunião para o dia
04/Junho/2019 e irá comigo para não ficar desamparada e cuidar de mim caso
passe mal novamente. Não tenho condições físicas e emocionais para lidar
sozinha com esses dois.

Já estou devendo dois mil reais a advogada Andressa dos Anjos e não posso
arcar com qualquer outro pagamento. Preciso urgente de ajuda porque a juíza
solicitou o prazo de 15 dias na data de 16/Maio/2019. Preciso de um defensor
público de confiança.

Também gostaria de saber se posso e como posso processar os últimos


advogados (Carlos Kley e Lourdes França), o secretário (Jean Gonzaga) e o
Comitê de Conciliação da UniFBV por abandono profissional, consequente
abandono jurídico a um menor em vulnerabilidade e possível perda do
processo, prejuízos financeiros da autora e danos morais por sentimento de
humilhação, constrangimento e aborrecimento com prejuízos também na saúde
física (estou com cardiologista marcado para 06/06/2019 devido os sintomas
que tive), tudo isso devido conduta antiética, antiprofissional e anti assistencial
dos profissionais de direito envolvidos no último ano.

Você também pode gostar