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34 OS CAES DA POLICIA MILITAR AUXILIANDO NA FONOAUDIOLOGIA MORABS, Nidia Maria Villanova Ferreira de! MORAES, Reinaldo Magalhiies de® RESUMO: Um dos maiores obsticulos enfrentados pelos Fonoaudislogos é a aceitacio e o desenvolvimento da terapia. O processo €lento, ¢ os resultados dependem da patologia, das alteracdes do paciente, da terapia, ¢ da cooperacao desejada para 0 processo de reabilitacio. Os da Policia Militar utilizados, como meios auxiliares, para incentivar e romover a interacio dos pacientes a participarem ativamente das terapias, ‘como meio auxiliar, e mecanismo motivador, despertando o interesse do paciente em submeter-se a terapia de uma maneira mais prazerosa, Palavras-chave: Cio — Fonoaudiologia — Cinoterapia. ABSTRACT: One of the biggest obstacles faced for the Fonoaudiology is the acceptance and the development of the therapy. The process is slow, and the results depend on the patology, the alterations of the patient, the therapy, and the cooperation desired for the whitewashing process. ‘The dogs of the Military Policy used, as half assistant, to stimulate and Fonoaudidloga, com experiéncia na rea de Gerontologia © Cinoterapia, ramvfin@terra.com.br ® Major da Policia Militar ~ 1° Ton da Reserva de 2* Classe da Arma de Amitharia do Exéreito Brasileiro. Nomeado Oficial da Policia Militar em 07 de julho de 1993. Instrutor {da Disciptina Defesa Territorial, no Curso de Formagao de Oficiais, da Academia de Policia Militar Costa Verde. Membro da Associaci0 dos Diplomados da Escola Superior de Guerra — ADESG Cinotéenico, certficado pela Police Canine Training Narcotic Detection, como Guia de Cao Farejador de Drogas, membro da ARDA ~ Americam Rescue Dog Association. Pout o Curso de Cio de Policia K-9, Cio de Patrulha K-9, SWAT K- 9, Resgate de Reféns com Cies, Busca e Resgate com Ces, Estigio do Detecgio de Drogas e Explosivos no Can da PMESPInstituia 6 Cao como suplemento no Policiamento Ostensivo de Guarda, em 1997,eriow a Companhia de Operagses com Caes — 4* Ciad BopE, em 2003. Organizou e coordenou os Curso de Especializagao em Cinotcenia, Operagdes com Caes (1999) © Agdes Téticas Avangadas com Caes (2001), reinaldo@ pm mt gov. 35 to promote the interaction of the patients, participate actively of the therapies, as half auxiliary, and motivador mechanism, to awake the interest of the patient in submitting it therapy in a more pleasant way. Key-words: Dog ~ Fonoaudiology ~ Dogterapy. INTRODUGAO Os registros historicos mostram que uma das primeiras manifestacdes de que se tem noticia da utiizagio de cles em fungio policial ‘joi no reino de Pyrrus, enjo Rei ena Epirus, entre as anas de 295 a 272 sac, onde jé 50 explorava o cio nas tarfas de palicia”’ Entretanto 0 homem das cavernas jé utilizava 0 canideo para seguranca de suas cavernas, © emprego do clo nas forgas policiais € tio antigo quanto as guerras, mas decorre provavelmente do século XIV, quando em Saint Malo, cidade situada no noroeste da Franga, foi inaugueado um sistema de patrulhamento com cies. Mais tarde o professor Dr Hans Gross, da Universidade de Praga reafirmou a idéia de empregar um cio para ajudar a policia. Os primeiros cies policiais — em mimero de 12 — comegaram tal atividade em novembro de 1896 na cidade de Hildesheim, Alemanha, onde acompanharam os guardas noturnos. Alpuns anos mais tarde, abril de 1899, Gent, na Bélgica, seguiu este exemplo, e no demorou muito para que todas as cidades dos paises europeus possufssem tropas especiais com cies adesteados. “Na Inglaterra meena pormitide que os ce atacasem ot delingtentes ow spots etingintes, om frag da graviade dos frtmentos que tes poderiam ser cansades Para atenuor eta sapi, desenalven-se a tcnca de eminar ao io atacar sama 0 ago vita da suspita a fin de seguro, até que 0 pial chegase para efttuar @ denon, Kim 1998, outro arupe de cies fol tmorponads @ Brigade de Combate av Crime, com ati wo cde andr, fanconand com suesoe aps & sus contiidade até 0 inkio da > Gnursa Mamdial, quando ent foram transiider para a Garda Gil Real, emcerrando-se a tiie dos anima no patralbamento urban" > JUNIOR. A. G. O Emprego do Cao Policial na Detecgao de Drogas, Explosives, Outras ‘Substincias e Localizago de Pessoas Soterradas., CAOY1998, PMRN, 1998, p. 4. * MACIEL, M. A. J. O Emprego de Caes Nas Atividades de Policia Osiensiva, CAOY 1999, BM/RS,1999, 7.63. 36 O alto indice de desemprego ¢ o colapso sofrido pela indistria © comércio ocorrido apés a Segunda Guerra Mundial geraram um alto indice de desemprego que levou muitas pessoas a criminalidade. Esta situacao determinou que a Policia, conhecendo 0 impacto psicolégico inibidor que um cio de guarda, adestrado, condurido por um policial ccausava nas pessoas, em geral, retomasse o emprego de cies adestrados, para conter o avango de grupos que contrariavam a Ici em larga escala, Esta Pritica consagrou pelo mundo 0 uso definitive do cio no policiamento, “Dr marte-americanostamim se interessaraom pelo emprig de sie, ji havendo ame tonido regis deo a partir de 1920. Partin, 0 marco da tila 60 ano de 1931, Com a twine dagucrna. A experince camadense lamin tve nici na dada de 30, € cbtem tal ito que, em 1935, fi fundado pela Real Policia Montuda do Canad um canitescola na cidade de Calgary Na Amica Latina o emprga de cet equi 05 exemplos das Policias enropéias € norte-americanas, vendo de relevante “mportinca 0 trabalho desenvohio pela Argentina, pais que apis 2 Guerra Mundial acolben divers refigiaos ademas Ets, or sa ey treneceran conga exempares de ae pastes lorades, que nie tardarem were inorporads mio sb ma sociedade ch, cams tambo mat fruas armadas e polis Taman © Chile 6 Ureguai"S As primeiras experiéncias foram postas em pritica, timidamente, na década de 40, pelas Policias Militares do Rio de Jancito € Sto Paulo. No entant, id om 1950 ra iad ofialmente 0 Can da nea Pili de So Pant (demminaa antiga da PMESP,, gual contava om quate ces, seudo doi dr Argentina. En 1967, pasiades deeyste anos desde a rua eri, 0 Canil fo ampliads ¢ eleado & condivin de Companhia de Caes de Policia” * MACIEL. Op, Cit, p. 65. « KRUG, D.: MEDINA, A. Cies Adestrados de Policia, Im Revista Unidade, Ano XIV, Setembro ~ Dezembro 95/n® 24, Porto Alegre, Unidade, 1995, p82. oy] ‘A Policia Militar do Rio de Janeiro, vio com a mesma cadéncia da co-irma paulista, também aperfeicoou o emprego de cies e, presentemente, conta com uma Companhia de Policiamento com Cies, “atuando em: diversas missbes, que no desde o controle de distivbios cis até a busca « localizagio de pessoas perdidas A Policia Militar de Minas Gerais tendo verificado a eficicia do emprego de caes, tratou de adoti-lo no ano de 1957, no que foi seguida por outras, cabendo destaque as Polfeias Militares do Distrito Federal, Parand, Pernambuco, Bahia ¢ Rio Grande do Sul, sendo que poucas sio hoje as corporagdes que nio contam com tal suplementagio. "Na Policia Miltar do Vstado de Mato Grasse, baure virias tentatous, pine, om 1997, por incisive do endo 1° Tow PM REINALDO MAGALILAPS DE: MORALS, fo ceiado 0 Cail, com now Plot na 1° Cia Gide pesteriornene uma Compania (° Cia Gia), em 2001" ADESTRAMENTO CANINO. Condicionamento pelo qual devem passar os cies para que possam realizar o trabalho para © qual foram destinados € melhorar a convivéncia familiar, adaptando-se as regras sociais ¢ normas de comportamento. CINOPSICOLOGIA romadas ‘Comportamento - f5 2 soma das atitudes, positivas ¢ negativ em selagio aos fatos que se apresentam na vida, “Dessa mancira, 0 comportamento dum cia é determinado pela sua Cinolidade, formada pela integracae mtu do temperamento com 0 carter” * MACIEL, Op. Cit, p. 67. * MORAES R.M. O Emprego de Cies na Policia Militar do Estado de Mato Grosso, CCuiabé, UFMTT, 22 mar 2005, Palesira Faculdade de Medicina Veterinaria, * TAUZ.B. Adestramento sem Castigo. Sio Paulo, Nobel, 1989, p. 34 38. Instinto - © cao possui instintos (de caga, de autodefesa e perpetua: da espécie), mas no os segue cegamente. Ele pode dominar instintos fortes ¢ imperiosos; “# pag de contr as mecesidades fisioligcas para nao sujar a asa. de renwnciar a perseuigio da presa para simplesmentedetar-eao sol obedecendo "Mais que nos instintos 0 adestramento baseia-se nos impulsos que em sua maioria sio herdados e raramente adquiridos. Impulso - Forca que atua como motivo, estimulo. Herdados: a0 alimento, 20 movimento, a luta, a defesa, a0 poder, ao conbecimento; Adquiridos: EXPERIENCIA DIRETA, que € 0 ensinamento fornecido pela prdpria vida e do qual derivam impulsos positivos ou negativos. As vezes, no ADESTRAMENTO, pode-se interferir para acentuar ou reduvzir impulsos positivos ou ne decorrem de experiéncias passadas. @ um comando’ tiv ss, que MEMORIAS O co lembra adores € sons como nés fazemos com imagens a palavras, sua memiria é dividida em trés: * Mecanica; * Afetiva; * Associativa, MECANISMOS DE APRENDIZAGEM A instrugio do cio deve ser metédica, os exercicios devern ser repetidos sempre da mesma forma, podendo-se oprtar pelos meétodos de condicionamento: “Condconomente Clea - Formas de reflexes coniconados (Pasty Condiionamensoastravental- Aprendicasn pao ita polar rips atvidadere experénias (Konrad Laren Aprendiggen latent ~aprovtamento ini das hatidades tata ¢ndiidus de cade inal Paul Leybanse)s Apradizagem Intelgene-atkcesio do racocna cacao (B. Eifel" lem, p. 35 " TAUZ. Op. Cit, p.4 39 PREPARACAO DE UM CAO DE POLICIA “A preparario de um ei de policia comeca com a delerminario da _fangaa para 0 qual seri preparade, Prisimo passo eri a escolha da raca, ew resto das babilidades eclasifcasio das racas’.”” Na seqiiéncia escolhe-se o filhote, classificados como ativos, reativos © passivo: descartados, Escolhido o filhote, passamos a socializé-lo com o mundo humano. “Quando atingr ite meses (nda se aplica a tados 0s tipas de adestramento) inicia-se 0 condicionamento ¢ posterior lapidacdo (lestes) ¢ consegitente emprego na atividade polical.”” sendo os passivos TERAPIAS ASSISTIDAS POR ANIMAIS ide a trabalhar ‘Terapia Pacilitada por Cio — Cinoter treinamento especial ausiliam profissionais da area da sa a fala, equiltbrio, expressio de sentimentos ¢ motivagio. © céo por ser, um animal socidvel que manifesta seus sentimentos airavés de expressio corporal, sem qualquer tipo de discriminagio, encontra facilidade em interagir com as pessoas sejam clas portadores de necessidades especiais ou no, Neste relacionamento © cio nada pede em troca, mas se Ihe for manifestado afeto sua retribuicko seri em afeto e fidclidade, “Or ede so ilies, coma mais ausiliares, para incentiar promorer a interasio € manifsgio ation dot portaderes em un prin esis e participa dveamente das toapias lspertano 0 interes de pacente em subsaterse lenpia de uma marcia mais prazeroea detcanarterizando-a como seado um ritual coercitiva (agente facitader das modalidades lerapéatcas tradiionas)"* *® MORAES. Op. Cit, ' MORAES R-M. O Emprego de Caes na Policia Militar do Estado de Mato Gross. Cuiahs, UFMT, 22 mar 2005. Palestra Faculdade de Modlicina Veterinéi, ™ MORAES RM. Projeto Social: Policia Militar Interagindo com a Populagio Através 4a Cinoterapia. Cuiabé, 2002, Entre as intimeras vantagens proporcionadas, est o fato de atuar Gomo, o que acelera a recuperagio dos pacientes com resultados satisfatdrios. Também, possibilita um beneficio psicossocial, inchuindo a relag’o com animais, com membros do circulo social; motivagio ¢ outros, “Fim alguns cass, a pose de ue animal de estinapo pode desemeolver 4 queso da responcabitidads, em gue podem ser ‘Irabalbadesfatores como a retina 05 cnibadas do daa dia, asim como babites de bigine, alimentagdo ¢ lager entre atros” HISTORICO DA CINOTERAPIA A Terapia Facilitada por Animais comegou em 1792 no Retiro ‘York, na Inglaterra, em uma instituico especializada em tratamento de pessoas com transtornos mentais. Os pacientes dessa instituigao participavam de um programa alternativo de comportamento, que consistia na permissio de cuidar de animais de fazenda, como reforgo positive, “Kim 1867, anions forane tami anador om trap com Pacientes em mainstage na Aleman Em 1942, lerpentas percberam os beneicos da terapia focbade por animais om pacientes cone desandnt mentais ¢ “fsa, Eon um pital forge Aérea em Nia York, sodas “fotdes com stress pétoauma, apadavam a oriar anima de “faced coma parts do tratamento« caro dersjarem, padeane ‘er ees como compantia daranie 0 proceso de reeperag Nos Estados Unidos da América do Norte, estes programas so amplamente desenvolvidos, sob a forma de visitas a pacientes em estado terminal, doencas degenerativas e auxilio nas terapias de ico, ¢ também, na ressocializagio de prisioneiros em » SANTOS © SANTOS, Op. Cit. p. 36. KP Terapia Assistida por Animais. Sao Paulo, Paulinas, 2006, p 33. 41 estabelecimentos prisionais, destinados a presos de alta periculosidade ou que estio no “corredor da morte” aguardando execugio ou ‘cumprindo prisio perpétua. A ptecursora deste trabalho no Brasil foi a Psicsloga e Veterinaria, especialista em comportamento animal Hanclori Fucks. A exemplo da Equoterapia, a Cinoterapia, no inicio, comegou a set desenvolvida de maneira empfrica, nos canis das instituigdes Militares (Policias Militarcs, Bombeiros Militares, Exército Brasileiro, Aeronautica) © Civis (voluntirios, Profissionais da Area da Saiide ¢ Guardas Municipais que dispoes de Canil em sua Estrutura Organizacional, Estes foram os marcos histéricos deste método; na seqiiéncia inimeros trabalhos foram se desenvolvendo, com beneficios cientificamente comprovados, 0 que levou, no Brasil, “eleimas imiversidades «a instituirem disciplinas nos currialos nniverstiriose promoverem cursor de exensa. Deste embrito nasceram duas obras lterdrias”.” “studes om gue pacientes ewialmante ivbadon, aia de 78 cams de idade, com Dong de Alzheimer torn a oporturidade ce interagir com anu co de teria chamacn Briel. tae dos parigpantes eva simplemente seurar a sui do cio por 15 minutos, Durante esse towpa, qualquer usw interereade oderia vsitar on acariciar 0 ei exguanto ele extava sob upervisao do partjpante Ivo foi permit para manter wre ‘nro natural, Une dos pacientes, stervisor apasentade de 83 coms, embers mantnsse bailidades socias miniaas, anda se mantinba rtivada dos outros desi asa doen debilitante Quan foram dados sews 15 minutos com Bridget, fol pers se pelos que ele vivamente elembron com o cin suat experi asuadas com cies © seu estado fin atual. Psea espeniéncia tumbim encorajon sa interacéo com outros pasintes na instituisia.Ao fim do dia, muitas boras dpais que 0 i say tle lombram da ista do ste, mas ni se lembron da intra ‘om outs pacientes. Ontra particpants, somoate podia falar SDOTTI, J Terapia e Animais -Atividade e Terapia Assstida por Animais-A/TAA: prticas para orpanizagdes, profissionais e voluntiios, Nogtica Editora ~ 2005, p. 63 42 em fragments da frases era te dif enced la El extn consideravelmente isolada « retinada de todas da instituis, ls bavia previamentederemobida sm relacionamento intima com cutra pacionte, que teve que ser transferida. Isto a trawmatizan ea solo ainda mais. Na companbia do cia fa indo demonttrana tentativa de conversa cam Bridget, mar ‘continnadamene sora fava no ci ex trinadar.Darane esse tempo, tamibim sorria mss para equipe da ining & tres acento, ¢ até meson senton come 0 aria msi avo darante 0 almopa, Depois que Bride se fos elecomtinuon a ‘emlar com 0 mesma yrapo e sori a ontas Um pasione told scabnentetve a epertanidade de intereir com Bridget, Durante visita, ela se tervon waite animada e Jalon do ca para outros pacientes. la quis segura o eae até ovientow ontros pacientes a segurar 0 in corretamenit mora or tris pacientes rapidement se esqeceram da vista sho ci de terpa, proven er beni para inteages seia"™ FONOAUDIOLOGIA A Fonoaudiologia é a ciéncia que se destina a cuidar do individuo ou de populagdes no que se refere & comunicagio humana ‘em seus aspectos de fala (articulagio, vor e fluéncia), linguagem oral e escrita (aspectos fonologicos, morfoldgicos, sintaticos, seminticos & pragmaticos) ¢ sistema motor oral (postura, tonus € sistema neurovegetativo). "Promone, babilita, aperfeicoa e reenpera os padries comupicativas, sem preconceito de ordem politica, socal, racial ef on relgesa. Eixerce tambim atividades de ensina, perguisa ¢ administracio”.”” Npesar dos seus 25 anos de existéncia, ainda se constitui um campo jovem da ciéncia, AREA DE ATUAGAO FONOAUDIOLOGICA A airea de atuacio deste profissional norteia-se em Unidades Bisicas de Sade, Ambulatérios de Especialidades, Hospitais ¢ Maternidades, Consultérios Particulares, inicas, Home Care, ' DAMON, j. The Effeects OF Pet Faclitative ‘Therapy on Patients and Staff in an adult, Day Care Center, Actives, Adapiation & Aging, p. 117 °BIANCHINI, EM. G. Altengdes da Articolagio Temporomindibular: Abordagem Fonoaudiigica, Apad ANDRADE, CR. F; MARCONDES, E, Fonouudiologiaem Pediat, ‘io Paulo: Sarvier, 2003, p 171 43 Domicttios, Asilos e Casa de Saide, Creche e Bercirios, ¢ Especiais, Institutos de Ensino Superior, Industrias e Empresas, Meios de Comunicacio, Associagdes, ONGs, Fonoaudiologia Forense ¢ Pericia Fonoaudiolégica. “Além de outras que possam advir da necessidade do trabalbo fonandioligicn”® colas Regulates “0 fonuauditlega € um profscional de atuagio autinoma e independente que exerce sas funges nos selores publics e privades,atendendo sestantes, bubs riangas, adultos ¢ idasos”: Por questdes didatica é importante fazer uma explanacio sobre as quatro grandes areas de atua¢ko fonoaudiologica Voz - representa a identidade do individuo, pois expressa os seus sentimentos. E produzida pelas pregas vocais ¢ quando estas nao fancionam adequadamente a voz é alterada podendbo ficar rouca, soprosa, comprometendo o trabalho ¢ a vida pessoal. O fonoaudidlogo previne, avalia ¢ trata os problemas da voz falada (disfonias), cantada (disodias) e ainda aperfeicoas os padrdes voeais. Motricidade Oral - nésta especialidade, o fonoaudidtogo, habilita/ reabilita fungSes relacionadas & respiracio, sucelo, mastigacio, degluticao, expressio facial © articulacto da fala; proporcionando melhores condigdes de vida ¢ de comunicacio. Audiologia - por meio da audicio é que adquirimos, normalmente, a comunicacio oral, Doengas na gestagio, infecgbes de ouvido (otite uso indiscriminado de medicamentos (ototoxidade), exposicio a ruidos intensos (trauma acistico), diminuigio da audi¢io (Presbiacusia), otosclerose, doenga de Meniére € neuroma do actistico entre outros podem causar alteracdes auditivas, comprometendo a comunicagio © a qualidade de vida do individuo. Linguagem - especialidade que trabalha com os aspectos que envolvem a comunicagio oral, escrita ou gestual, O seu desenvolvimento di-se desde a infancia até a idade adulta. “Pessoas com problemas na comunicario (expresso © compreensio) podem ter dificuldades na sua integracio social e profssional” ? "Jdem p. 172. © Conselho Regional de Fonoaudiologia ~ Exercicio Profissonal do Hoooaudislogo, Brasil 2003, p.16.— bafada, 44 FONOAUDIOLOGIA GERONTOLOGICA © Fonoaudidlogo partilha com o Gerontélogo uma das interfaces do estudo sobre o envelhecimento natural © patolégico: a comunicagio humana ¢ seus distirbios. “Nesta pritica fonoaudinligica esto envolvidas virias de suas especializagies, tais como motricidade oral, audio, vox, fala ¢tinguagem”. “4 comunicagio soja oral, eerita on gestual, & fundamental para 0 ser humans, Aleumas alterasies da ‘umanicigio ral so oniginadas por problemas espesfos nat cstraturas orais. Pistas modicagies podem sor gradas por problemas anatimivas on funvonais alleranda, por exempy 0 ‘uo motor de fela -érgior fonoarticuatiries, intefrinds na conunicasio &, comtegientoente na vidas de india, As lersdesanaticas ef ox funconais do sistema senso motor onal podem aftr a fala outra fies ors, come a mastgaio ea degtgaa “2 “O ato de comunicar enol habilidades sensoriais, motoras,cognitivas ¢ Aingisicas; tudo 0 que for resto ou limitante sua funconalidade ncle se relete padedo fou nde) sir a configerar um bandlcap”"=> A etiologia dos distirbios da comunicacio pode ocorrer de mancira variada incluindo: “Alterarber famcionats dos rgdor Jonas katie wos prosoa pris orcas da fila, dificaldades na manntecin da fonoan da fale made, difculaes par esa os sistemas de informages conctituaise pepecsptnas (lingticns€ no lgcices), ifs eo css lsc alee na andi" ™ ® Conselho Regional de Fonoaudiologia ~ 6* Regio. Para Aperfeigoar o Falar e o Ouvir, pls ®MAC-KAY, A. P. MG. in Tratado de Fonoaudiolagia, Sto Paulo, Roca Lida, 2008, p 904, © RUSSO, |. P-Intervengio Fonoaudioligica na Tercera Made Rio de Janeiro, Revinter, 2004, p83. RUSSO, Op. Cit, p. 84. Idem, p85. 4s A Fonoaudiologia Gerontolégica, “Se propie a nao somente tratar da Patologia, mas tamisém de acompanar todo 0 processo de envelhecimento, com seus aspectos bioligicos sicassociais, garantindo assim, oma manuitengio ¢ Iintensifcagio das fungies ficcas ecognitivas do idoso””2” ‘As habilidades e capacidades cognitvas sao amplamenteinflaenciadas por diversosfatores individuais, coma idade,esclaridade, doeneae prévis, bbitos € aptidies, além de aspectos psiquicas e socinculturais”®® As doencas, que comprometem a cognigio sio bastante freqiiente, nesta faixa ctaria, ¢ contribuem de maneia importante para piora funcional e agravamento de outras condigdes elinicas. Vale lembrar que, 0 individuo com comprometimento cognitive, teri maior dificuldade de controle das co-morbidades existentes, seja por ni entendimento adequado, por esquecimento ou por incapacidade progressiva em realizar tarcfas habituais, como cuidar da alimentagio ou tomar medicaments. jgum grau de ‘A analiario cognitiva sere ndo sé para aucsitkar no diagudstca, mas ‘Para acompanhar evautivamente a progresséo de passives dfs, om rgressao dos ‘mesos ene consegitneia do tratamenta””®” A proposta para atuacio do fonoaudidlogo em gerontologia na airca da neutologia surge com base na necessidade da intervengao multidisciplinar na avaliagio, na definicao de diagndsticos fonoaudiologicos e nas condutas de reabilitacio, ‘promorends a intervencdo na fase aguia on crinica, prt e ps-operaténia de pacientes que apresentam alguna necesidade relacionada 6 competincia fanoandioligica”®”. Assim, uma atuagio que cra restrita 4 promocio da qualidade de vida ao paciente se tora fundamental para a manutengio de vida deste, possibilitando a atuagio ® Fonoaudiologia Gerontologica.- Vérzea Grande, 2003. Catilogo. *MAGALDI, R. M. Avaliasio Global do ldoso ~ Manual da Liga do GAMIA. Sao Paulo, Auheneu, 2005. p. 87. ® MAGALDI, Op. Cit, p 88. ® NASCIMENTO; R.B.; ROCHA, E, M. 8.8.; ARATIO,VM.Atuagie Fonoaudioligies na Reabilitagto de Pacientes com Alteragoes Neurolégicas In Estudos de Vida e Sade Goifinia, UCG, 2003, p.1681 46 fonoaudiologica de forma precoce, preventiva ¢ intensiva, despotencializando a instalacao de patologias fonoaudiologic: Durante 6 envelhecimento, 2 normalidade ou saiide e a doenga ou patologia se definem globalmente pela inter-relagio dos fatores bioldgicos, psiquicos ¢ sociais. O tratamento fonoaudiol6gico na terceira idade baseia-se em dois importantes conceitos. Proceso de Senescéncia € 0 nome da fase da vida caracterivada pelas conseqtiéncias de alteragdes orginicas, Funcionais psicolégicas,¢ também de comunicacio ¢ linguagem, que acometem a pessoa idosa, Proceso de Senilidade, por sua ver, é o resultado de alteragies no envelhecimento natural por doengas que so mais freqiiente em pessoas idosas. ‘As doengas dos idesos poscuem caractertstcas camuns 4 ontras idades, assim camo patologias espefcas, As prinipais patologias dos idosos nas quai podenos encontrar alterages fonoaraioligias sito: Adidentes Vaseulares Corebrais (AVG), Tranmas Cranivenceftics ¢ doengas neuroligcas degenerativas como Esclerase Lateral Amiotrfca, Parkinson, Alghuinwer; Densincias, Distrofia muscular, ccer de cabeaepescoca, medicamentos que alteram a produgdo das sali, entre outras”." ‘Nas afeeies do Sistema Nervoso Central (SNC), encontramos afeces degenerativas ¢ bereditérias”.® Um grande nimero de doencas neurlégicas sto classificadas neste grupo, destacando-se a Doenga de Parkinson (DP), considerada uma das mais devastadoras na rea da neurologia, a qual vamos nos ater. ©. MAC-KAY, A. P.M. G. in Tratado de fonoaudiologia, SP, Roca Lida, 2004, p. 904, © OLIVEIRA, RM. C. fr Reabilitagzo em Deengas Neurolégicas ~ Guia Terapéutico Prético, S20 Paulo, Atheneu, 2004, p. 24 47 DOENGA DE PARKINSON ADP éuma das doeneas neurodegencrativas mais freqitentes. Flaacomete principalmente as faixas etdrias mais avangadas da populagio € causa um impacto funcional significative. "Suas mais tmportantes manifestaries motoras esto relacionadas a defciéncia de sm wexrotranstnissor espetfica, que & conseqiéncia da degeneracdo de uns sinivo sistema neuronal” “Por seu carater evolutivo, com envolvimento em clferentesfungies motoras,fsiolégicas, de comumicaut, emacionais ¢ nutricionais, assuiadas & necessidade de adaptaries domiviliares na failtato das atividades de vida didria, reforra a necessidade de sma attaciio interdiplinar de forme integrada”™™ A DP € uma das poucas condigdes neuroldgicas para as qu: estio disponiveis tratamentos especificos com drogas, ¢ embora clas no curema condicio ou detenham seu progredir sorratciro, elas podem fazer uma imensa diferenca nos sintomas melhorar muito a qualidade de vida das pessoas. “E importante lembrar que 0 Parkinson varia exonmemente cde noea pessoa para ontra pessoa’ Nao ha duas pessoas com Parkinson ignas, ¢ 5 sintomas iniciais nos primeiros anos podem variar de forma acentuada entre os diferentes individnos!® ‘ADP compie um niicleo central de manifestagdes em torn de alguns sintomas e sinais predominantemente motores como a rigidez muscular, bradicinesia, tremor e distirbios posturais. A rigidex resulta do aumento do ténus muscular em repouso € em agio, o que confere ‘uma caracteristica plistica aos movimentos passivos. A bradicinesia itnplica em redugao da velocidade dos movimentos enquanto a aniesia retere “-TUMAS, ¥. Jn. Doenga de Parkinson ~ Pritiea Cifniea v Teraptutica, FERRAZ. H. B. ‘Sao Paulo, Athenew, 2005, p. 167. » MOURAO, L., Fs¢ NOVA, I. Ja Doenga de Parkinson ~Prética Clinica e Teraptutica, FERRAZ H. B. Sao Paulo, Atheneu, 2005, p. 153, = OXTORY, M: WILLIAMS, A. Tudo Sobre Doenga de Parkinson ~ Respostas&s Suas Paividas. Sio Paulo, Andrei, 2000, p.At. » dom, p28. 48. se A dificuldade para iniciar um movimento e executi-lo em todos os seus passos. Os movimentos automiticos so comprometidos, os gestos € a expresso ficial que acompanba a comunicagio podem desaparecer, resultando em uma ficies inexpressiva que nao traduz qualquer emogio (hipomimics). O tremor é um sintora significativo na DP. E mais intenso durante 0 repouso e diminui e desaparece durante a realizagao de um movimento, Tremores sao mais freqiientes nas mios, mas podem acometer também outros segmentos como a lingua, mandibula, palato mole ¢ laringe. Os distirbios posturais resultam em flexdes do tronco e da cabeca e semiflexio dos membros superiores. Os dedos das milos fica juntos e extendidos e as articulagdes metacarpo-carpianas permanecem fletidas. “Da combina desessinats, manifistanes, par exemple as alterages de marcha, qm se apreventa cone pognenos passes (Getitpas, pela qual o individuo mavionente-se me loca, sem os ‘morinentar de balanceio dre bray. Idemfca-se tambin a micrearafia que é a redusao do tamanbo da caligrafia, que compromete a posbidade do individwo de comanicarse pela cota’ “Progientomente ar disfunydes motoras da DP resttam om alterages da comumicaio ral. Tals aterapies earacterizam uma dsartia hipocindtica, que se manifesta quando os masculas da fk sa afetado, creo 0 comprometimente de capacidade de convercar (disartojonia), emolrendo a mascultara responsivel pelos sistemas de produto de fala, respiratino, fonatrio, ‘articultino ¢ resiomantal, concomitant mente a enordenago pneunojonoartculatiria”* Com evolugio da doenca, pelo menos 75% dos pacientes com DP apresentario problemas de vor ¢ fila, destes, 89% consistirio de alteragaes de vor. Os distirbios vocais presentes nas DP caracterizam- se tipicamente por voz monétona, devido As restri¢des na modulacio “DIAS, A.E. ; LIMONGL J.C. P. O Método Lee Silvermam no Tratamento dos Distirbios de Vou na Doenga de Parkinson apud Fone Atual. Ano 3, n° 14, 4° Trimestre Sio Paulo , Pancast, 2000 p, 6, * Idem, p. 8 49 de freqiiéncia e intensidade vocal, redugio da intensidade vocal ¢ alteracdes da qualidade voeal, como rouquidao e soprosidade. Pode-se observar fechamento glotico incompleto (caracterizado por arqueamento das pregas vocais) ¢ tremor em toda a laringe em 75 pacientes € tremor localizado nas pregas vocais em 52%. fo dos ‘As avaliares actsticas da vox de pacientes com DP podem se apresentar alteradas, geralment, fegiéncia fundamental (FO) mais agua do qrueolservade na ‘populagéo normal na mesma faa ctirias nas vozes -mascalinas € FO mats graves nas vozes fomininas”.” A alteracio da degluticao (Diyaja), esti presente na DP e é, freqiientemente associada a bradiciryesia, acinesia (tremor dos drpios fonoarticulat6rios) a rigide7. \s alteracdes ocorrem em todas as fases da degluticio, com a pregressio da doenga. Em tazio da mobilidade reduzida das estruturas orofaringeais, ha actmulo de alimentos em orofaringe, valécula e recessos piriformes; favorecendo episddios de aspiracio, no momento em que © paciente respira apds deglutir. “A pmestr sonia aspirativa é muitas veres a causa mais freqiiente de dbito nos estdgios cavangades®” “As princpais consegiéncias da disfagia sao: presenga de pneumonia, desnutriao ¢ desidratagdo”S' “0 objetivo ds aruacdo Jonnaudislgia & proporionar uma melhor qualidade devia, vitanda& manntonio de nm pacenle ative ¢ indepundente, pelo maior tempo possivel, repetando seus limites ¢ buscando preven pris nas suas ainsdades _funsionais" "Os cbjeivs da terapiafonoandioligica € a musinaizata da comunicacdo funcional de paciente, a manutensio da ‘inteigiilidade de fal, possbitando a insercio seca, alim do tad muricional ¢pulownar derses-ngtas"”®, apoio 808 ® MOURAO.Op, Cit, p.155 © CHIAPPETTA, A.'L. M. Ls ODA, A. L._Atuagio FonoaudioXigica no Amiens Hospitals. Rio de Janeiro, Revinet, 2001, p. 84 © MAGALDI, Op. Cit, p. 88 MOURAO.0p. Cit, p. 153 © MOURAO, Op. Cp. 154 0 cuidadores ¢ familiares, “z promo do bemestar Pies ¢ mentale atennagi do sfiment iolomente surgdas ‘om a prgrestio da doenga” “A atuarao do Fonnaudislegs na reabiitagio da disfagia earadegneraiva & impresinds, om funsio da melbara da qualidade de vidas ¢ do prazer &alimentasaa por ume maior parla de tempo, rexgatandeo papel sia «0 pra alimentar des suits" ® E importante ressaltar que a atuacio integrada da fonoaudiologia com ume equipe interdisciplinar: neurologista, geriatra, fisioterapeuta, nutricionista, erapeuta ocupacional, psicélogo, servico social e dlemais Areas profissionais ccanstituem fundamentos essenciais € indispensiveis para uma boa efetividade verapéutica OS CAES DA POLICIA MILITAR E A FONC\AUDIOLOGIA A participagio do cio nas terapias fonoaudioloyricas, na primeira fase é torné-las menos estressante, sendo o cio um agemis= de ligagao, estabelecendo um vinculo prazeroso entre o paciente € 0 tcrapeuta; na segunda fase, €« patticipacdo ativa do animal nas atividades terapeuticas. Conjugando exercicios de adestramento com as terapi: No caso da articulagio da fala, estimulagio de meméria, 0 cdo seria utilizado associando-se os exercicios de articulagio das palavras com ages realizadas pelo cio, o paciente emitiria ou articularia uma palavra € 0 cio executaria um determinado movimento estimulando o paciente a repetir o exercicio ¢ participar com mais entusiasmo do tratamento, ou pensar, lembrar os comandos, raciocinar quais 0s comandos os para o cio executar alguma tarefa, formar pensamentos complexos, ¢ a eapacidade para produzir respostas verbais ow nlo-verbais as diversas solicitagdes ¢ estimulos externos, com a participacio do cfo. Bx * Idem, Ihidem “ MOURAO, LF Disfagias Orofuringeas em Doengas Degenerativas.fn Tratado de Fonoaudiologis, Sio Paulo, Roca Lida, 2004, p. 154, 51 Tal interagio é facilitada pelos Caes da Policia Militar, que jé sio adestrados, tornando-se mais facil 4 assimilacio de novos cxercicios. Estes exercicios serio cstabelecidos pelo em razdo do progresso e a necessidade do pacicnte. Fonoaudidlogo ¢ adestrador, CONSIDERACOES FINAIS A Fonoaudiologia é sem divida nenhuma, uma ciéncia envolvente. Além da técnica ¢ dos diversos recursos proporcionados, possibilita a estreita relagio com os pacientes, 4 parte fundamental deste processo. Os resultados obtidos sio extremamente signiticativos, comparando-se um tratamento com a participacao do cio com um tratamento conyencional com a participagio somente do profissional e paciente. Siio exatamemte essas reacdes e sentimentos positivos despertados pelos caes em nos humanos que os tornam cada ver mais usados como agentes terapéuticos, Doentes, idosos, criancas carentes, deficientes fisicos ou mentais, pessoas marginalizadas. Todos tém testemunhado o enorme beneficio de ter um cio por perto. Para a Policia Militar a patticipagio neste processo desmistifica 0 temor das pessoas em relagio aos cies de Policia, demonstrando através do programa sua versatilidade e equilfbrio, fratos do treinamento que tecebem. BIBLIOGRAFIA BIANCHINI, M. G. Alteragées da Articulagao Temporomandibular: Abordagem Fonoaudiologica. Apud ANDRADE, C. R. E; MARCONDES, E. Fonoaudiologia em Pediatria Sao Paulo: Sarvier, 2003. CHIAPPETTA, A. L. M. Ls ODA, A. L. Atuagdo Fonoaudiolégica no Ambiente Hospitalar, Rio de Janeiro, Revintes, 2001. Consclho Regional de Fonoaudiologia ~ Exercicio Profissional do Fonoaudidlogo. Brasil, 2003, 52 DAMON, j. The Effecets OF Pet Facilitative Therapy on Patients and Staff in an adult Day Care Center. Actives, Adaptation & Aging, 1986, DIAS, A. B. ; LIMONGI, J.C. P.O Método Lee Silvermam no Tratamento dos Disttirbios de Voz na Doenga de Parkinson apud Fono Atual. Ano 3, n° 14, 4° Trimestre Sio Paulo , Pancast, 2000. 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