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União Europeia
União Europeia
(UE)
Índice
Introdução histórica sobre o processo de constituição da união europeia ...... 3
Países que atualmente integram a UE ........................................................... 4
Objetivos ......................................................................................................... 4
Países que pretendem entrarem na UE ......................................................... 4
Zona euro ....................................................................................................... 6
O que é? ..................................................................................................... 6
Vantagens ................................................................................................... 6
Desvantagens ............................................................................................. 6
Objetivos ..................................................................................................... 6
Critérios de convergência ............................................................................... 7
Indicadores para os critérios de convergência................................................ 8
Taxa de Inflação .......................................................................................... 8
Taxa de Juro ............................................................................................... 9
PIB .............................................................................................................. 9
Défice ........................................................................................................ 10
Dívida Pública ........................................................................................... 10
Brexit ............................................................................................................ 11
O que é? ................................................................................................... 11
Como funciona? ........................................................................................ 11
Consequências económicas do Brexit para a União Europeia.................. 11
Introdução histórica sobre o processo de
constituição da união europeia
O que veio dar origem à União Europeia foi o Benelux, um grupo económico
formado pela Bélgica, Holanda e Luxemburgo, criado em 1944. Inicialmente,
esse bloco funcionava como uma União Aduaneira, com reduções nas tarifas
de importações e exportações entre os estados-membros e a adoção de uma
Tarifa Externa Comum (TEC). O Benelux tornou-se o principal modelo dos
blocos económicos que atualmente predominam no contexto económico
mundial.
Em 1952, juntaram-se ao Benelux: França, Alemanha e Itália, dando origem à
CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço), criada no sentido de
estabelecer um mercado do fabrico do ferro e aço em comum para integrarem
a produção industrial e o fornecimento de matérias-primas em todo o
agrupamento. Mesmo assim, o Benelux continuou a existir paralelamente,
mantendo-se até os dias atuais.
Posteriormente, a fim de ampliar os acordos referentes à CECA, os seis
países-membros reuniram-se no dia 25 de março de 1957 para assinarem o
Tratado de Roma, que deu origem à CEE (Comunidade Económica Europeia),
também conhecida por MCE (Mercado Comum Europeu). A partir daí, os
acordos económicos foram ampliados, deixando de se limitarem a questões
referentes à siderurgia (trabalho/fabrico de ferro e aço). Era a primeira vez que
a Europa integrava em grande escala algumas de suas principais potências
económicas em um mercado comum.
Após a formação da CEE, ingressaram no bloco nas décadas seguintes:
Inglaterra, Irlanda, Dinamarca, Grécia, Espanha e Portugal, totalizando aquilo
que se convencionou chamarem de ‘A Europa dos 12’. Em 1989, com a queda
do Muro de Berlim, a Alemanha Oriental também foi incorporada ao bloco.
A CEE foi a primeira proposta existente de livre circulação de mercadorias,
capitais e, principalmente, de pessoas, integração essa que seria concretizada
com o passar dos anos, à medida que as economias dos respetivos países-
membros se fortalecessem.
Essa possibilidade finalmente concretizou-se em 7 de fevereiro de 1992, com a
assinatura do Tratado de Maastricht, que entrou em vigor no mês de Novembro
do ano seguinte, dando origem à União Europeia, o primeiro bloco económico a
atingir uma integração total entre seus países-membros.
No Tratado de Maastricht também foi criado o euro, uma moeda única que
seria inicialmente adotada pelo bloco para instrumentalizar os acordos
comerciais e câmbios entre os países. Em 2002, o mesmo euro entrou em
circulação, tornando-se a moeda oficial da maioria dos membros da UE, com
excepção de Reino Unido e Dinamarca.
Países que atualmente integram a UE
Objetivos
Promover a paz, os seus valores e o bem-estar dos seus cidadãos;
Garantir a liberdade, a segurança e a justiça, sem fronteiras internas;
Favorecer o desenvolvimento sustentável, num crescimento económico
equilibrado e na estabilidade de preços, uma economia de mercado
altamente competitiva, com pleno emprego e progresso social, e a
proteção do ambiente;
Lutar contra a exclusão social e a discriminação;
Promover o progresso científico e tecnológico;
Reforçar a união económica, social e territorial e a solidariedade entre os
países da UE;
Respeitar a grande diversidade cultural e linguística da UE;
Estabelecer uma união económica e monetária cuja moeda é o euro.
Zona euro
O que é?
A zona euro é composta pelos países da União Europeia que adoptaram o euro
como moeda nacional. Foi criada oficialmente em 1999 com o surgimento do
Banco Central Europeu - são responsáveis pelas taxas de câmbio, transacções
e cotações mundiais e essencialmente garantir a estabilidade da moeda. A
circulação da moeda única só teve início no dia 1 de Janeiro de 2002 e dos 15
países que compunham o bloco, apenas 11 aderiram.
Vantagens
Integração dos países em um único bloco, reforçando a economia dos
países;
Eliminação do risco de câmbio e dos custos de conversão de moeda nas
transacções com o exterior;
Elevado grau de abertura da economia;
Condução da política monetária única definida pelo BCE (Banco Central
Europeu);
Possibilidade de incentivo à modernização e ajustamento estrutural da
economia.
Desvantagens
Perda de controlo das políticas monetárias e de câmbio de cada país,
como instrumento de macroeconomia interna;
Dependência junto ao Banco Central Europeu;
Dificuldade de crescimento económico dos países em desenvolvimento;
Elevação do custo de vida em algumas regiões – prejuízos e falta de
estabilidade;
Aumento da concorrência entre os países nos sectores têxteis, vestuário
e calçado.
Objetivos
Países como a França e a Alemanha conseguiram ampliar as suas
relações socioeconómicas;
A utilização de uma moeda única descentralizou o poder do dólar;
A criação do Euro aumentou as opções de escolha dos consumidores;
Reduziu o preço de muitos produtos em alguns países;
Facilitou as viagens fora do país de origem dos cidadãos.
Critérios de convergência
Estes critérios têm a finalidade de assegurar a convergência duradoura, que
constitui um elemento indispensável para a realização da União Económica e
Monetária (UEM), o Tratado de Maastricht estabeleceu critérios de
convergência que cada Estado-Membro deve respeitar para poder aderir à
moeda única, que são:
Estabilidade monetária/ dos preços
A taxa de inflação não pode ultrapassar 1,5% a média das taxas dos três
Estados-membros com melhores resultados. A taxa de juro não pode
ultrapassar 2% dos países com melhores taxas.
Finanças públicas
O défice orçamental tem de ser inferior a 3 % em relação ao PIB. A dívida
pública tem de ser inferior a 60% em relação ao PIB.
Estabilidade cambial
Tem de ter permanência no mecanismo de taxas de câmbio pelo menos nos
últimos 2 anos. A sua taxa de câmbio não pode registar grandes desvios
relativamente à taxa central do Mecanismo da Taxa de Câmbio (MTC). E não
pode desvalorizar a taxa de câmbio central bilateral da sua moeda em relação
ao euro durante o mesmo período.
PIB
Dívida Pública
Como funciona?
Para entender como funciona o Brexit, é importante saber que a saída dos
países da União Europeia é um direito de todos os seus Estados-membros,
como diz o Tratado da União Europeia, no 50º artigo. Porém, não se trata de
uma medida simples, pois a saída não é uma unanimidade. Além disso, ,desde
a criação da União Europeia, nenhum país saiu, mesmo havendo iniciativas
nesse sentido. E, de acordo com as regras, após a comunicação da decisão de
saída de um país da União Europeia, o mesmo deve fazer isso depois de
passar dois anos. O prazo do Brexit era em março de 2019, pois o comunicado
ocorreu em 2017. No caso do Reino Unido está demorado, pois deve criar um
acordo de saída, com o qual os restantes países da UE devem concordar, o
que não está a acontecer. A responsável pelas regras da saída é a primeira-
ministra britânica, Theresa May.