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Napoleão era constantemente

envenenado pelo seu papel de


parede!?

Napoleão Bonaparte morreu em Santa


Helena em 21 de Maio de 1821, com 51
anos. A sua autópsia revelou que a morte foi
devida a um cancro no estômago.
Em 1961, por análise de activação
neutrónica de alguns dos seus cabelos,
revelou-se a presença de arsénio, tendo
surgido então a teoria de que teria sido
envenenado.
Análises posteriores mostraram que a
quantidade de arsénio encontrada não seria
suficiente para provocar o envenenamento e,
recentemente, foi possível saber qual a fonte
desse arsénio: as rosetas verdes do papel de
parede do seu quarto!
Os compostos de arsénio usados nessa época
como corantes litográficos dos papéis de
parede (verde de sheele e verde Paris), na
presença de humidade e de bolores, dariam
origem à formação de compostos voláteis,
como trimetilarsénio, (CH3)3As, que se
desprendiam para a atmosfera do quarto e
seriam inspirados pelas pessoas.
As rosetas verdes do papel do quarto de
Napoleão continham cerca de 0,3g de
arsénio/m2, tendo-se verificado que isto não
libertaria para a atmosfera arsénio
suficiente para provocar a morte de um ser
humano.
Com arsénio, sim.... mas vivo.

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