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Teologia Bíblica I

Professor: Fabiano Queiroz


Aluno: Wagner Cidral
Resumo do Livro O Deus da promessa. Introdução à Teologia da Aliança.
do autor Michael Horton, Editora Cultura Cristã, 2010. 160 Páginas.

O DEUS DA PROMESSA.

Capitulo 01 – A Grande Ideia?


Deus é um Deus que faz promessas e as guardas e que está presente e
não deixa que a rede se desmanche. Foi assim com o pegado. A ligação entre
Jesus nos lembra que há uma ligação inseparável entre as duas tabuas da lei.
Na queda a humanidade em Adão cai, e mesmo assim Deus tem o seu grande
plano, salvação por Cristo.
A própria existência de Deus é uma aliança: O pai, o Filho e Espirito Santo
vivem em mutua dedicação incessante, que se estende para além da Divindade
para criar uma comunidade de criaturas que servem como uma analogia gigante
do relacionamento da Divindade. Essa grande ideia retrata o pacto da redenção
e é nele que é destacado a Trindade; Cristo como mediador e eleição, enquanto
a aliança da criação é mais óbvia quando se fala sobre a relação de Deus com
o mundo, e a aliança da graça é mais visível quando tomamos os tópicos da
salvação e igreja.

Capitulo 02 – Deus e as relações Estrangeiras


Parece que os surgimentos dos tratados se deram no decorrer da história,
e Deus se mostra em uma relação de aliança além da ocidental e oriental a qual
conhecemos. As alianças Bíblicas eram vistas muita das vezes como uma
centelha da essência divina. Havia algo pálido de uma aliança entre os homens
com a aliança de Deus. Nas alianças Bíblicas, a forma dívida de aliança era mais
parecida ainda, vemos nela as estruturas que Deus usa de uma forma pálida
entre os homens. As leis, os juramentos, as penas, os tratados, os pactos, e a
própria forma da aliança.

Capitulo 03 – Uma história de Duas mães


Paulo, o apostolo dos gentios, mostra que existiram dois tipos de alianças
muito diferentes na forma da aliança com o povo de Deus no Antigo Testamento.
Uma era a lei que foi estabelecida por Moises mediante a Deus no montei Sinai,
gerando uma Jerusalém terrena, identificada como escrava Hagar e outra
aliança por Abraão e sua semente, gerando então a Jerusalém celestial, que
também é identificada com Sara, a mulher livre. Uma prometera benção para a
obediência perfeita e maldição por qualquer transgressão; e outra que é a aliança
da promessa, a qual promete benção como presente que resulta do desempenho
pessoal de outra pessoa. Por meio de uma aliança terrena e temporal, então se
obtém bênçãos ligadas a esse mundo, e por meio da aliança da Jerusalém
celestial obtém-se a benção eterna apontando para Cristo Jesus.

Capitulo 04 – Uma nova aliança


Os profetas começaram a apontar uma nova aliança da própria parte de
Deus para o homem. Se Adão não conseguiu êxito no cumprimento da lei dada
a ele, não seria o povo de Israel que conseguiria se esquivar do pecado em sua
total condição. Então pelos profetas Deus começa agora a pregar uma nova
aliança. Os que eram circuncidados agora seriam prometidos de serem
circuncidados interiormente em seus corações. Esse contraste da lei e agora do
``evangelho`` que estava no caráter de profecia na boca dos profetas era um
mandamento exterior com uma disposição interior para os que ouviam.
Condições e promessa, não seriam mais como Deus havia feito com o Pai
Abraão, não uma renovação da antiga aliança feita no Sinai, mas uma aliança
totalmente diferente, com uma base totalmente nova agora anunciada pelos
profetas.

Capitulo 05 – Da Escritura para o Sistema: O cerne da Teologia da


Aliança.
O presente capitulo entra no cerne da teologia sistemática e relaciona o
desenvolvimento bíblico no conceito reformado tradicional das três alianças
presentes na Bíblia e que se sobrepõem. A aliança da redenção (um pacto
eterno entre o Pai, o Filho e o Espirito Santo), a aliança da Criação (feita com a
humanidade por meio de Adão) e a aliança da graça (feita com os crentes e seus
filhos em Cristo Jesus).

Capitulo 06 – Providencia a Aliança Graça Comum


O modelo apresentado por Deus na criação não é de nenhum modo algo
que o homem pode responder ou se voltar a altura. A soberania de Deus e a
liberdade humana de fato existem, porém Deus fala e decreta e cria tudo do
nada, e o homem apenas o obedece em seus juízos. Os dois pontos são (1) que
a Fala de Deus e a resposta do homem não podem ser colocadas no mesmo
nível, somente Deus tem o poder de decretar e fazer todas as coisas, a criatura
não pode criar sua própria imagem. Temos uma liberdade semelhante, mas com
maiores diferenças da de Deus. E (2) A resposta da criatura é essencial para o
estabelecimento da aliança. É o tratado de um grande Rei e a resposta de um
servo. Mesmo que as partes não sejam iguais, existem grandes parcerias. Deus
se relaciona com a humanidade por meio de alianças.

Capitulo 07 – O povo da Aliança


Trata de uma distinção dentro de ambos os testamentos e ambos povos.
O de Israel e povo de Deus espalhado por toda a terra. Surgida e regida por duas
alianças diferentes; uma nacional com o povo de Israel e outra com os crentes e
seus filhos. A aliança da lei tratava da permanência da nação na terra e a aliança
da promessa trata da herança eterna em Jesus Cristo, por qual é semente de
Abraão. E na culminação da segunda aliança em Cristo, agora qualquer pessoa,
seja judia ou gentia, pode se tornar filha de Abraão.

Capitulo 08 – Sinais e selos da aliança


A Fé é um dos sinais e selo da promessa da aliança de Deus. Quem sela
o tratado, a aliança e a promessa é Deus. Ele quem garante. Tanto no Antigo
como no Novo Testamento os sinais e selos são uma linguagem de ratificação
de alianças. A pregação da palavra é a forma cristã de colocar a escritura em
seu lugar central na congregação, e reunida ouvir a voz de instrução daquele
que Opera o tratado e o ratifica. A ceia do Senhor e o Batismo também são selos
que trazem a figura do banquete da aliança. Esses sacramentos selam a aliança.

Capitulo 09 – Obediência da Nova Aliança


De maneira nenhuma a lei poderá nos conduzir a Cristo. A lei só pode
fazer o que a lei se propõem a fazer. A lei continua a nos dar a mais segura
direção possível, mas sem Cristo e o anuncio do maravilhoso plano eterno do
que Ele fez por nós, e em nós, ela só leva ao desespero e autojustiça. O
Evangelho tem o poder que insufla nossas velas de gratidão, e a lei, o curso
correto tomado por nossa gratidão. Sempre é o evangelho que nos move a fazer
algo, e se entendermos bem o que é o Evangelho, seguiremos a lei não por
obrigação, mas porque o nosso prazer está em fazer a vontade de nosso Cristo,
e o Poder de Deus para nos salvar é o que nos move a crer nisso.

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