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Devia tê-la chamado para tomar uma cerveja

Foram apenas duas vezes que as vi

A primeira, uma loira tatuada que parecia ter vindo de um gibi

A segunda, ruiva, cujo olhar de alguém que está enfrentando o mundo sozinha

Nas duas ocasiões, o mercado

Nas duas ocasiões eram as compras

A primeira na seção de cervejas angariando conquistar uma de qualidade

Escolheu duas, meio pack de Heineken e duas Ipa

O carrinho tinha de tudo um pouco,

De tudo um pouco para passar o mês,

Devia tê-la chamado para tomar uma cerveja.

Hoje à noite, apareceu a segunda,

Selecionando as miudezas para um café da manhã solitário,

Em seguida, como se fosse a única saída aquela noite

Veio parar naquele solitário lugar

Que pela hora só restava alguns pobres churrasquinhos,

Eu comia um dos últimos quando a revi

DESTINO:

Estávamos com fome e com preguiça de fazer qualquer coisa nessa noite

Devia tê-la chamado para tomar uma cerveja.

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