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O crescimento do sistema radicular é bem menos inibido sob deficiência de fósforo, o que
gera a comum redução da relação entre a parte aérea e raiz das plantas. Diferente dos outros
macronutrientes que possuem fluxo contínuo de massa, o P tem sua mobilidade dada através de
difusão, o que torna sua aquisição mais dependente da exploração espacial e temporal do solo
pelo sistema radicular (Barber, 1995).
O milho (Zea mays L.), hoje é um dos mais importantes cereais cultivados no Brasil e no
mundo, no que diz respeito ao fósforo, a planta responde com alta produtividade a aplicação desse
nutriente que na maioria das vezes possui baixa disponibilidade nos solos intemperizados. A
adubação é sem dúvida um dos fatores que afetam o rendimento da cultura do milho (Zea mays),
fazendo com que o consumo de adubo pela cultura no país cresça gradativamente a cada ano
(Tsunechiro & Ferreira, 1996).
No Brasil, a Zea mays apresenta um alto potencial produtivo podendo alcançar até 10 t
ha-1 de grãos em condições experimentais ou por agricultores que adotaram tecnologias
adequadas. Apesar de os monocultivos de milho necessitarem de concentrações mais baixas de
fósforo que as doses de nitrogênio e potássio, as quantidades recomendadas normalmente são
relevantemente altas, por conta da sua baixa eficiência (20 a 30%) de aproveitamento (Fancelli,
2004).
Para o dado cultivo, assim como a maioria dos cereais, um suprimento inadequado de
fósforo nos estádios iniciais de desenvolvimento acarreta redução do seu crescimento e
ocasionalmente baixa produtividade. O trabalho teve por objetivo analisar a interação do P
(Elemento Fósforo) com o crescimento primário do milho, para comparar a mobilidade e
disponibilidade do fósforo em diferentes concentrações.
REFERÊNCIAS
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