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A incrível aventura humana

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Evolução do Homem Primitivo


A pesquisa relacionada à origem do homem é algo sempre recorrente no mundo científico. Dados
de como e onde ele surgiu são alvos de uma ciência chamada de Antropologia. Ela estuda o ser
humano a partir de análises de fósseis pré-históricos, do estudo de seus aspectos físicos e por quais
etapas atravessou. As teorias que permeiam esse ramo pretendem descrever a evolução do homem
primitivo sobre a Terra.
Estima-se que a espécie humana tenha se originado próximo à Etiópia, na África, ou quem sabe na
Ásia Central e, a partir daí, tenha migrado para outras regiões da Ásia, África e Europa; logo depois,
indo para o Continente Americano. Os dados calculam que esse acontecimento tenha, mais ou
menos, 3,5 bilhões de anos.
Os hominídeos surgiram nessa época. Essas criaturas pertenciam aos australopithecus, grupo de
mamíferos que caminhavam sobre os dois pés, e viveram num período de 5 milhões a 1 milhão de
anos a.C. Foi então que desapareceram. Seus parentes mais próximos eram os símios. Além de
possuírem o mesmo ancestral comum, os ramapithecus, conviveram juntos durante milênios.
Segundo estudiosos, as pesquisas e achados correspondentes à origem do homem abrem uma
lacuna entre o período em que os seus ancestrais se afastaram dos símios. Dá-se o nome de Elo
Perdido a esse paralelo.

Teoria do Evolucionismo
Essa teoria fora citada na obra intitulada “A Origem das Espécies” por Charles Darwin. Esse livro,
publicado em 1859, explica a evolução de todos os animais, inclusive a do homem. De acordo com
Darwin, os humanos surgiram a partir dos primatas. As modificações físicas começaram a ocorrer
por causa do clima, alimentação e lugares por onde passaram.
As transformações físicas em nossos ancestrais se perpetuaram durante milhões de anos. Com
grandes dificuldades, percorreram caminhos e sobreviveram ao desconhecido. Eles eram nômades,
ou seja, grupos coletores que não possuíam moradia fixa, andavam em bandos e viviam da coleta
(frutos e raízes), da caça, da natureza e tudo era comunitário. Com o passar dos tempos,
descobriram que manipular e fabricar alimentos variados, além de domesticar os animais.
Ao observar a natureza, descobriram como fazer o fogo. Essa descoberta estabeleceu grandes
mudanças em suas vidas, como um aquecedor contra o frio, defesa contra os animais predadores,
caça e preparo do alimento.
Logo em seguida, tornaram-se sedentários, pois aprenderam a semear e, com isso, ocupavam por
mais tempo o mesmo pedaço de terra.
O que diferencia o homem dos outros animais é a capacidade criadora e pensante. Ao fabricar
ferramentas, o homem teve que aprimorar o nível de suas habilidades. Esse foi um fator que serviu
para o aumento do tamanho do cérebro.
O homem primitivo (homo habilis) visualizava a pedra como um instrumento e começava a lapidá-la.
Essa atividade exigia um alto nível de imaginação e percepção. Com o desenvolvimento dessas
técnicas, como o ato de lascar a pedra, a raciocínio do homem primitivo evoluía, permitindo a
preparação para outras atividades mais complexas.
O surgimento do Homem pode ser dividido entre os seguintes tipos:

Australopithecus
Esse tipo humano viveu no período Paleolítico, ou da Pedra Lascada, há 3 milhões de anos.
Marcou o surgimento do Homem-símio. Era bípede, com postura ereta, tinha as mãos livres para
usar objetos e utensílios coletados da natureza. Decorrente disso, suas mandíbulas e a arcada
dentária começaram a diminuir. Essa espécie desapareceu da Terra na mesma região onde havia
aparecido, na África e, ainda assim, por motivos desconhecidos. Sua altura fica entre 1 metro e 1,5
metro. O cérebro era pequeno (cerca de 450 a 500 cm³).
Homo Habilis
Essa espécie habitara o Planeta Terra há 2 milhões de anos. Era parecido com o homem atual,
fabricava machados de mão e cavava a terra em busca de raízes. Alimentava-se da carne de
animais caçados. Seu cérebro media de 650 a 800 cm³.

Homo Erectus
Essa espécie viveu há 1,5 milhão de anos. Eles viviam em grupos, moravam em cavernas e
utilizavam armas e utensílios de madeira e ossos. A pedra também era utilizada, sendo trabalhada
para ficar com as duas faces cortantes. Sua altura era de 1,50 metro a 1,60 metro. O cérebro desse
tipo humano já era ampliado, cerca de 900 a 1.100 cm³, implicando em mais inteligência.

Homem de Neanderthal
Esse tipo humano recebe esse nome por ter sido encontrado no lago Neander, na Alemanha, há
100 mil anos. Ele possuía capacidade de pensamento abstrato e de fala. Também realizam rituais,
que provavelmente seriam religiosos. A fabricação de instrumentos iniciou-se a partir dessa etapa. O
Homem de Neanderthal sumiu do planeta por volta de 35 mil anos atrás; os motivos ainda são
desconhecidos. Sua altura média, aproximada, era de 1,60 metros Suas pernas eram curtas e o
corpo era mais robusto. O cérebro media 1.500 cm³. Pertenciam ao primeiro ramo de Homo
Sapiens.

Homem de Cro-magnon
Essa classe pertencia ao 2º ramo de Homo Sapiens, surgida há 70 mil anos, e era capaz de criar
diversos instrumentos e armas feitas de pedra e ossos. Já cozinhavam os alimentos que seriam
consumidos. Praticaram pinturas rupestres e escultura de arpões, anzóis e agulhas de osso. O
homem de Cro-magnon era um grande pescador e caçador. Sua inteligência já estava em um
patamar bastante evoluído. A espécie foi responsável pelo povoamento da Oceania e da América,
além de dar origem ao homem atual. Seu cérebro media 1.500 cm³.

Homo Sapiens Sapiens


Esse tipo humano já é bem mais recente: surgiu há 12 mil anos. É caracterizado por aspectos
físicos modernos, passa a ter uma vida mais sedentária e abandona a coleta para a produção dos
alimentos. Seu cérebro é bem mais evoluído que de seus antepassados, medindo de 1.500 a 1.600
cm³.

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Sedentarização
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Não confundir com Sedentarismo
Na antropologia evolucionária, sedentarização é um termo aplicado à transição cultural da
colonização nômade para a permanente. Na transição para o sedentarismo, as populações
semi-nômades possuíam um acampamento fixo para a parte sedentária do ano. O
sedentarismo se tornou possível com novas técnicas agrícolas e pecuárias. O
desenvolvimento do sedentarismo aumentou a agregação populacional e levou à formação
de aldeias, vilas, cidades e outras formas de comunidades.[1]

Sedentarismo forçado[editar | editar código-fonte]


Sedentarismo forçado, ou sedentarização ocorre quando um grupo dominante restringe
os movimentos de um grupo nômade.
Este é um processo pelo qual as populações nomádicas têm passado desde que
descobriram a agricultura, até hoje, quando a organização da sociedade moderna impôs
demandas que forçaram as populações aborígenes a adotar um habitat fixo.
Sedentarização e Primeiros NúcleosUrbanos
De uma forma geral, os primeiros locais de assentamento de tipo"sedentário" foram de c
ariz agrícola, formados por pequenas aldeias de100 ou 200 indivíduos. Não obstante, e
quando as condições eramfavoráveis, a população podia incrementar-
se notavelmente, como ocorreuno caso de Jericó, que ocupava uma área de cerca de 30
hectares e onde,já no ano de 7000 a. C., existia uma fortificação que circundava o centro
urbano.
Alguns milénios depois ocorreu uma outra transformação fundamental.Em diferentes pa
rtes do Mundo, surgiram aldeias e cidades formandocentros de população com uma área
variável, desde 76 hectares, no casode algumas cidades de Sumer, até ao ano 2500 a. C,
de 23 km 2 para a grande cidade de Nínive, 2000 anos depois, ou 21 km 2 para Teotihuac
an,no México, 1000 anos mais tarde, em torno do ano 600 d. C. Estes novoslocais não e
ram somente grandes aglomerados populacionais. Tratava-
sede sociedades de um novo perfil, com um governo central muitoorganizado.
Entre as grandes civilizações que surgiram nesses primeiros tempos háque referir os Su
mérios da Mesopotâmia (c. 3000 a. C.), os Egípcios do valedo Nilo (c. 3000 a. C.) e
a civilização do vale do Indo (posterior a c. 2700 a.C.), bem como a civilização Shang,
na China (antes de c. 1500 a. C.) e
a civilização minoica em Creta (c. 2000 a. C.), enquanto no Novo Mundosurgia a civiliz
ação olmeca, no México (a partir de c. 1000 a. C.) e a deChavín, no Peru (até 900 a. C).

Referências
1. Ir para cima↑ Infopédia, Enciclopédia Online da Porto Editora. «Sedentarização e primeiros
núcleos urbanos»

Toda descoberta, pressupõe a idéia de que algo existe, porém está velado, coberto, escondido
aos olhos ou aos sentidos humanos. Assim, necessitando de ser "descoberto", revelado, e trazido
ao conhecimento do homem.

1. Descoberta do fogo:
Possivelmente, o Homo erectus, 2.000.000 anos a 400.000 anos atrás, percebeu, como sempre,
por observação, que, quando uma pedra arremessada ou que se precipitava contra outra, ao
colidirem, produziam faísca. Logo, percebeu que batendo uma pedra contra outra, o mesmo
ocorreria. Após muita insistência e repetições desse ato, passou a ter domínio, o que
possibilitou-o de dominar a técnica de produção e manipulação do fogo. Á partir daí, uma nova
fase na história se inicia. O homem finalmente conseguiria, à partir da produção do fogo, obter
calor para se aquecer, luz para iluminar suas noite, elemento para repelir animais ferozes, e meio
para preparar alimentos, primeiro assados, e depois cozidos.
Outro processo descoberto pelo homem, posteriormente, foi a técnica de fricção entre dois
pedaços de madeiras secas, até o ponto em que, super aquecidas, dão início ao princípio do
fogo.

2. Descoberta da roda:
Inicialmente, o homem observador, percebeu que, quanto mais uma pedra possuísse forma
redonda, mais facilmente ela rolava. Concomitantemente, percebeu que, ao rachar madeiras,
alguns pedaços de troncos arrendados, tomavam formatos arredondados. Essas rodelas de
madeiras, possuíam a capacidade de rolarem, partindo de um ponto inicial, percorrendo certa
distância, até outro ponto final. À partir dessa observações, o homem descobre que poderia
talhar pedras e serrar troncos, em formas de rodas paras uso diversos.

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