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[EDITORIAL

Os dados mais recentes da OMS sobre a saúde mental de


adolescentes e jovens revelam números alarmantes. Eles
apontam para o crescimento exponencial, nos últimos anos, dos
transtornos de ansiedade, da depressão e dos casos de suicídio.
Como indicam uma série de estudos sobre o assunto, as causas
são multifatoriais, com incidência em diferentes classes sociais e
grupos culturais. Os sintomas, por vezes difusos e nem sempre
identificados com a urgência necessária, dificultam, em muitos
casos, as devidas medidas de intervenção e atrasam a escolha do
tratamento correto.
Pesa ainda o fato de que tais temas, ora por desconhecimento
ora por algum tipo de opinião pré-concebida, são tomados por
muitas pessoas como um tabu, gerando juízos moralistas que em
nada ajudam aqueles que estão mais vulneráveis. Ao contrário,
o que se sabe é que uma postura acolhedora e assertiva pode,
nas situações mais críticas, fazer toda a diferença. Para tanto, é
preciso que se amplie, junto à sociedade em geral, o acesso à
informação, à troca de experiências e aos espaços formativos.
Como Universidade não estamos isentos desse problema.
Pelo contrário, por termos em nossos câmpus uma população
eminentemente jovem, constatamos o aumento significativo de
casos. Pesquisas atuais mostram que estudantes de graduação
e de pós-graduação estão mais propensos, por conta das

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exigências da vida acadêmica e do nível de expectativa gerado
sobre eles, por vezes pela própria família, a desenvolverem
algum tipo de doença relacionada à saúde mental.
Nesse sentido, estamos realizando alguns movimentos
importantes. O primeiro deles é o de reconhecer a ansiedade,
a depressão e o suicídio como “fronteiras identitárias” que
precisam ser melhor compreendidas e “confrontadas”. Isto
significa investir todos os recursos possíveis - humanos, materiais
e financeiros - para gerar, junto à comunidade universitária,
processos de informação, formação e, principalmente, de
acolhida.
Outro movimento que está se dando é a criação de um protocolo
de atendimento e encaminhamento. Com ele, será possível
realizar a triagem, levando em conta a gravidade de cada caso,
para então encaminhá-lo às redes de apoio especializadas,
em busca do acompanhamento adequado. Nesse sentido,
destacam-se dois serviços oferecidos pela PUCPR: o SUEM
(Serviço de Urgências e Emergências Médicas) e o SEAP (Serviço
de Apoio Psicopedagógico).
Por fim, tão e mais importante é a elaboração, por uma equipe
multidisciplinar, de um programa de prevenção, que articule e
potencialize uma série de atividades, qualificando a experiência

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universitária dos jovens na PUCPR. Alguns projetos já existentes,
como os Clubes Universitários, têm mostrado que a criação de
lugares de encontro, de partilha e de “descompressão” são
fundamentais para uma saúde mental equilibrada. Somado a
isso, é essencial desenvolvermos uma rede interna de referência,
que conte com a colaboração de outros jovens, pois como já
sabemos, eles são, muitas vezes, os primeiros a identificar os
contextos mais delicados.
Com este breve boletim, dirigido aos educadores, queremos
colaborar com esse esforço maior, trazendo a análise de dados
significativos e que podem servir de apoio nessa causa, que
necessita ser de todos nós!

Fabiano Incerti
Diretor do Instituto Ciência e Fé
Rodrigo de Andrade
Especialista do Observatório das Juventudes

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S O B R E
1.
S A Ú D E M E N T A L

De acordo com a Organização Mundial da Saúde


(OMS), não há uma definição oficial para saúde mental,
entretanto, ela pode ser compreendida como um estado
de bem-estar emocional e psicológico, mediante o qual
o indivíduo é capaz de fazer uso das suas habilidades
emocionais e cognitivas, desenvolver suas funções
sociais e de responder às solicitações ordinárias da vida
quotidiana.
Só é possível ter saúde se houver a tríade do Bem-Estar:

SOCIAL FISICO

MENTAL

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Diversos fatores sociais podem colocar em risco a saúde
mental dos indivíduos, entre eles:

• Rápidas mudanças sociais • Preconceito étnico-racial


• Condições de trabalho • Exclusão social
estressantes • Estilo de vida não saudável
• Discriminação de gênero e/ou • Violência
orientação sexual • Violação dos direitos humanos

A OMS alerta que uma em cada


10 pessoas no mundo, 10%,
da população global sofre
de algum distúrbio de saúde
mental. Isso representa aproximadamente 700 milhões
de pessoas (Atlas de Saúde Mental 2014).

Dados recentes do Ministério do Trabalho e Previdência Social


mostram que, nos últimos três anos, a incidência de doenças mentais
nos afastamentos do trabalho aumentou de 4% para quase 5% no Brasil.
Entre essas doenças, os casos de transtorno de ansiedade e reação grave
ao estresse tiveram um crescimento ainda mais preocupante, na casa dos
30%.

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2.
A N S I E D A D E E
D E P R E S S Ã O

Ansiedade é uma emoção normal, mas em excesso pode


virar uma doença caracterizada por sintomas corporais
de tensão física e apreensão em relação ao futuro. Alguns
dos transtornos de ansiedade são:

• Transtorno de ansiedade generalizada (TAG) – a


mais comum das ansiedades. O indivíduo considera
difícil controlar a preocupação e apresenta três ou mais
dos seguintes sintomas: inquietação, fatigabilidade,
irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão
muscular e perturbação do sono.

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O termo “agorafobia” tem origem no grego antigo ἀγορά, ágora, que
significa praça pública, com o sufixo -φοβία, que significa fobia ou “medo”.

• Transtorno de pânico (TP) e Agorafobia – trata-se


de uma ansiedade em razão da possibilidade de ter um
ataque de pânico. O TP pode ou não ser acompanhado
por agorafobia (um medo ou esquiva de situações
consideradas “inseguras”).

• Fobia específica – o indivíduo evita situações que


produzem ansiedade grave, pânico ou ambos. O medo
é concentrado em um objeto ou situação particular.

• Transtorno de ansiedade social ou Fobia social


(FS) – é o medo de ficar perto de outras pessoas,
particularmente em situações em que é necessário
falar em público.

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Com 9,3%, o Brasil lidera o ranking mundial como o país com maior
incidência de transtornos de ansiedade, sendo a população feminina a mais
atingida. Na sequência temos, o Paraguai com 7,6% e Chile com 6,5%.
3,6% da população mundial sofre de transtornos de ansiedade (OMS, 2017).

Outro grupo fundamental dos transtornos mentais é


o dos transtornos de humor, no qual se enquadra a
depressão.

Depressão: uma “baixa” devastadora com extrema falta de energia,


interesse, confiança e alegria de viver.

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O episódio depressivo maior é o mais comum e mais
grave estado depressivo. É caracterizado por estado de
humor extremamente deprimido, com duração de pelo
menos duas semanas e inclui sintomas cognitivos e
funções físicas perturbadas, gerando situações em que a
mais simples atividade exige um enorme esforço.

As pessoas com esse tipo de depressão costumam


apresentar pelo menos 5 dos seguintes sintomas
(considerando que para cada tipo de quadro depressivo
há um sintoma específico):
• Dificuldade de concentração
• Dificuldade para tomar banho, ler e até assistir televisão
• Desânimo na maioria dos dias e na maior parte do
dia (em adolescentes e crianças há um predomínio da
irritabilidade)

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• Falta de prazer nas atividades diárias
• Perda do apetite e/ou diminuição do peso
• Distúrbios do sono — desde insônia até sono excessivo
• Sensação de agitação ou languidez intensa
• Fadiga constante
• Sentimento de culpa
• Dificuldade de concentração
• Dificuldade para tomar banho, ler e até assistir televisão
• Automutilação
• Ideias recorrentes de suicídio ou morte

Lembrando que o diagnóstico de transtornos deve ser feito por


especialistas da saúde mental, como psicólogos e psiquiatras.

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No mundo, cerca de 322 milhões de pessoas sofrem com depressão.

O Brasil tem a maior taxa de depressão da América


Latina, superando a média mundial de 4,4%.

2. Cuba
5,5%

1. Brasil
5,8%

3. Paraguai
5,2%
Chile 4.
5% 4. Uruguai
5%

No continente Americano, só os Estados Unidos, com


5,9%, supera o índice brasileiro. O país com a menor
taxa do grupo é a Guatemala, com apenas 3,7%.

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A ocorrência da doença é maior em mulheres.

5,1%
MULHERES

3,5%
HOMENS

Transtornos como ansiedade e depressão aumentam


as chances de ideação ou tentativa suicida. Em
indivíduos com depressão e transtornos de
ansiedade combinados, o risco de suicídio aumenta
significativamente.

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A depressão é a doença que mais provoca suicídios no
mundo – 800 mil casos por ano. Por isso, o suicídio
tem sido tratado como um problema de saúde pública,
estando entre as dez causas mais frequentes de morte.

No Brasil, a região sul


apresenta os maiores
índices de suicídio: PR

SC
RS

9,3 CASOS POR


100.000 HABITANTES
(contra 5,7/100.000, nacionalmente)

15
3.
J U V E N T U D E

Pode-se dizer que existe uma crise de saúde mental em


escala global afetando os jovens. Sabe-se que muitas
doenças mentais tendem a aparecer no final da infância
e início da adolescência (entre os 12 e 21 anos de
idade). Segundo estudos recentes, as doenças mentais,
em particular os transtornos depressivos, constituem a
principal taxa de adoecimento entre os jovens.

Cerca de 16% dos jovens no mundo, entre 15 e 29 anos, sofrem


com transtornos depressivos e transtornos de ansiedade.

A adolescência sempre foi considerada uma fase com


muitas alterações, devido a intensas mudanças físicas,
mentais e sociais. Fatores estressantes decorrentes de

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situações sociais – como a violência e o consumismo
– das cobranças escolares e acadêmicas, e a baixa
resistência à frustração vêm deixando esta população
mais vulnerável a desenvolver transtornos mentais. O
descontentamento com a imagem corporal, o
medo do futuro e as desilusões amorosas também
são fatores geradores de estresse significativos.

Fábio Barbirato, chefe da psiquiatria infantil da Santa Casa de São


Paulo, destaca que 12% dos jovens de 12 a 18 anos sofrem de depressão,
enquanto esse índice não chega a 10% entre adultos. Além disso, 77%
dos adultos com depressão possuem histórico de sintomas também na
infância ou adolescência.

No Brasil, 21% dos jovens entre 14 e 25 anos


têm sintomas indicativos de depressão, segundo
dados do 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas,
realizado pela Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp).

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De acordo com o recente comunicado da OMS, publicado
no dia 9 de setembro de 2018, o suicídio é a segunda
principal causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos,
tanto em países desenvolvidos como em países em
subdesenvolvimento. Mas quase 80% desses óbitos são
identificados em nações de renda baixa e média.
O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, criador do Mapa da
Violência, destaca que o suicídio na população brasileira
aumentou 60% desde 1980. Em números absolutos,
foram 2.898 suicídios de jovens em 2014, um dado que
costuma desaparecer diante da estatística dos homicídios
na mesma faixa etária, cerca de 30 mil. O sociólogo ainda
aponta os Estados do Centro-Oeste e Norte em que a
taxa de suicídio de jovens é maior, num fenômeno que
os especialistas costumam associar aos suicídios entre
indígenas.

https://nacoesunidas.org/oms-quase-800-mil-pessoas-se-suicidam-por-ano/

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O que mata mais os jovens?

1,3 milhão
de jovens morrem no mundo anualmente,
vítimas de causas evitáveis ou tratáveis

1. Trânsito: Acidentes são a principal causa de morte –


11,6% do total
2. Suicídio fica em segundo, responsável por 7,3%
das mortes
3. HIV/Aids e infecções respiratórias
4. Violência: O Brasil é o 6º país do mundo com mais
homicídios em que vítimas são jovens

Mais informações, acesse o boletim De Olho nas Juventudes – Mortalidade


juvenil no Brasil. cienciaefe.pucpr.br/publicacoes

19
N A
4.
U N I V E R S I D A D E

A atual estrutura da vida acadêmica, as dificuldades


para a escolha do curso, a falta de tempo, a ameaça
do desemprego e o medo do fracasso profissional
têm desencadeado ansiedade, depressão e uso excessivo
de medicamentos e substâncias psicoativas (álcool e
drogas ilícitas), de modo que a saúde fragilizada dos
universitários se conecta com as causas de suicídios no
meio acadêmico em todo o Brasil.

Pesquisas realizadas pelo Health Science Center da


Universidade do Texas apontam que:

20
• Cerca de 20% dos universitários têm
ansiedade ou depressão.
• A falta de qualidade do sono e a mudança repentina
de ambiente estão entre os fatores causadores da
doença.
• Universitários têm seis vezes
mais chances de desenvolver
transtornos mentais como
ansiedade e depressão.

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Um estudo publicado na revista científica Nature (Março
2018), aponta que:

• 36% dos estudantes de mestrado e doutorado


sentem-se deprimidos ou ansiosos em grau moderado
ou grave (na população geral, o índice fica na casa dos
6%).

• Entre as mulheres estudantes: 43% têm ansiedade


e 41% tem depressão.

• Mais da metade dos estudantes transexuais lidam


com algum grau de sofrimento mental: 55% com
ansiedade e 57% com depressão.

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Por isso, NÃO É NORMAL:
• Deixar de lado sua vida pessoal por conta de
questões acadêmicas
• Não ter horas de sono suficientes porque está em
semana de provas
• Ter que tomar remédios para conseguir manter o
desempenho nas aulas
• Ter crises de ansiedade por conta da vida acadêmica
• Ter vontade de desistir da faculdade por sentir-se
incapaz
• Ter crises de choro “sem motivo”.

23
6.
A Ç Õ E S P R E V E N T I V A S
E D E T R A T A M E N T O

Para a promoção de saúde mental no dia a dia, deve-se:


• Manter sentimentos positivos consigo, com os
outros e com a vida
• É importante aceitar e respeitar, a si e aos outros,
com suas qualidades e limitações
• Evitar o consumo de drogas, álcool e medicamentos
sem prescrição médica
• Reservar um tempo para o lazer, a convivência com os
amigos e familiares
• Manter bons hábitos alimentares, dormir bem e
praticar atividades físicas regularmente.

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“mente sã, corpo são”

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VIVENCIA
UNIVERSITARIA
Alguns programas e serviços oferecidos pela PUCPR
podem auxiliar na prevenção e no tratamento da saúde
mental:

Programa de Meditação: oferece estudos e experi­


ências de cultivo da interioridade por meio da prática
meditativa em três modalidades: tradição monástica
cristã, tradição oriental e meditação ativa e relacional.
Informações: pucpr.br/identidade

Projeto Vida Universitária: auxilia os estudantes a


planejarem seu futuro e criar projetos de vida. O projeto
conta com reflexões e formações promovidas pelo
Eixo Humanístico (Filosofia, Ética e Cultura Religiosa)
e experiências nas áreas de pesquisa, espiritualidade,
esporte, cultura, empreendedorismo e liderança.
Mais informações: pucpr.br/vidauniversitaria

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Clubes Universitários: grupos de afinidade propostos
e liderados por estudantes. São espaços temáticos que
promovem o encontro, a convivência, a integração, a
partilha de conhecimento e a reflexão.
Informações: cienciaefe.pucpr.br/clubespucpr

Serviço de Apoio Psicopedagógico - SEAP: recebe,


identifica, encaminha e acompanha os estudantes da
PUCPR, com dificuldades específicas no seu ingresso, na
convivência e na integração no ambiente universitário.
Além disso, desenvolve ações integradas com os diversos
setores da comunidade universitária, contemplando a
prevenção, orientação, intervenção e busca de soluções
para os conflitos e problemas pessoais ou de grupos
relativos à realidade acadêmica. Os atendimentos são
realizados por uma equipe multidisciplinar que faz a
recepção, identificação, orientação, encaminhamento
e acompanhamento do universitário resguardando o
sigilo e os princípios éticos.
Localização: 2º andar da Biblioteca Central
Telefone: (41) 3271-2177
E-mail: seap@pucpr.br

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Serviço de Urgências e Emergências Médicas -
SUEM: oferece atendimento aos estudantes, professores,
colaboradores e visitantes em casos de urgência e
emergência, tais como:
• Desmaios ou alteração da consciência (mal-estar /
mal súbito)
• Sinais potencialmente graves (dor torácica, cefaleia
intensa ou falta de ar)
• Alteração de dados vitais (pressão elevada,
taquicardias e febre)
• Acidentes com traumatismos
• Cuidados de enfermagem (aferição da pressão
arterial e curativos)

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Vale ressaltar que somente um profissional da saúde pode
diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. Dessa
forma, em caso de sintomas característicos de ansiedade, depressão
ou outros transtornos de humor, é fundamental procurar ajuda em
uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

CAPS
A rede pública de saúde – SUS – conta com os Centros
de Atenção Psicossocial (CAPS), que funcionam
como complemento para tratamentos intensivos sempre
que há necessidade de cuidado próximo com ou sem
permanência dia ou noite do paciente no serviço.
Os CAPS são instituições destinadas ao acolhimento
dos pacientes com transtornos mentais e dependentes
químicos, estimulando sua integração social e familiar,
apoiando em suas iniciativas de busca da autonomia,
oferecendo atendimento médico e psicológico,
juntamente com a equipe multidisciplinar.

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CVV
O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio
emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária
e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam
conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail e chat 24
horas todos os dias.
Telefone: 188 – ligação gratuita
cvv.org.br

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E NOS
educadores?

“O educador tem um papel fundamental na saúde mental


dos estudantes, e podemos entender isso desde vários
aspectos. Um deles é proporcionar um clima de classe
que favoreça a cooperação e desestimule a competição,
tão comum nos dias de hoje e fonte importante de
estresse aos estudantes. Outra é identificar estudantes
sob risco por meio de sinais como comportamentos
inadequados, faltas em excesso, irritabilidade, sinais
de abuso de substâncias. Ao identificar esses casos,
podem-se abrir canais de conversa, buscando entender
a situação e encaminhar soluções. Para isso, manter uma
comunicação acolhedora, saudável e assertiva com os
estudantes é fundamental. A instituição também tem seu
papel, podendo proporcionar espaços de escuta plural,
nos quais as questões de saúde mental possam ser
debatidas com todos os atores (coordenação, professores,
estudantes, pais e comunidade).

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Além disso, podem-se criar ferramentas acadêmicas
como a mentoria, que aproxima professores e estudantes,
e espaços de cuidado para os casos de risco ou mais
graves, oferecendo atendimento especializado, médico,
psicológico, ou espiritual, dependendo de cada caso”.

Marcelo Demarzo
Professor da Escola Paulista de Medicina e do PPG em
Saúde Coletiva da UNIFESP, médico do Hospital Albert
Einstein, pós-doutor em Saúde Mental (Universidade de
Zaragoza, Espanha).

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REFERENCIAS
• Centro de Valorização da Vida (CVV)

• Health Science Center (Universidade do Texas)

• Mapa da Violência 2014

• Ministério do Trabalho e Previdência Social

• Organização Mundial da Saúde (OMS)

• Revista Científica Nature

• Santa Casa de São Paulo

• Sistema Único de Saúde (SUS)

• Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

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EXPEDIENTE
Waldemiro Gremski
Reitor
Vidal Martins
Vice-reitor
Ir. Rogério Mateucci
Pró-reitor de Missão, Identidade e Extensão
Fabiano Incerti
Diretor de Identidade Institucional e Instituto Ciência e Fé
José André Azevedo
Gerente de Identidade Institucional
Rodrigo de Andrade
Especialista do Observatório das Juventudes
Saulo Geber
Coordenador do Serviço de Apoio Psicopedagógico (SEAP)
Andrei Souza Santos
Analista de Comunicação
Deborah Naomi Kosaka
Designer
Aline de Almeida
Estudante do curso de Psicologia
Gabriela Gonçalves Cezar da Costa
Estudante do curso de Psicologia

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V. 4 – Agosto de 2018

Boletim do Observatório das Juventudes

Instituto Ciência e Fé | Diretoria de Identidade Institucional

Pontifícia Universidade Católica do Paraná

observatoriodasjuventudes@pucpr.br

cienciaefe.pucpr.br/juventudespucpr

(41) 3271-1546

Rua Imaculada Conceição, 1155, Prado Velho, Curitiba-PR

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