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B
ABORDAGEM BIOLÓGICA, processo de envelhecimento.
J
PSICOLÓGICA, SOCIAL E • Identificar problemas de saúde mais comuns no idoso e
E
COGNITIVA DO
C suas consequências.
ENVELHECIMENTO T • Identificar alterações na autonomia e funcionalidade e seu
I impacto na qualidade de vida do idoso.
Formadora: Ana Cardoso
Local: Centro Repouso Lazer Fonte Serrã V
• Identificar as redes sociais de apoio e os serviços de
O
institucionalização.
S
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1. Envelhecimento 1. Envelhecimento
O envelhecimento corresponde a uma fase progressiva do ciclo
• O envelhecimento é um processo biológico, psicológico e
vital de qualquer organismo que sofra a influência do tempo.
irreversível, que só termina com a morte, mas vivido de
Representa um conjunto de alterações que ocorrem no nosso
formas diferentes. Cada pessoa reagirá segundo a sua
corpo, como consequência do tempo vivido.
relação global com o mundo.
“Envelhecer não significa necessariamente algo negativo. Muito • É, então, um processo contínuo, complexo e universal comum
pelo contrário, é um momento de transformação e de a todos os seres vivos nomeadamente ao homem.
aprendizagem das fases anteriores a novas descobertas”.
(Pinhel, 2011)
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1. Envelhecimento 1. Envelhecimento
1. Envelhecimento 1. Envelhecimento
A velhice é uma etapa da vida marcada pela longevidade, que O envelhecimento é um processo que não se reduz a perdas, mas
embora tenha o processo de envelhecimento como pano de antes a uma interação contínua entre fenómenos biológicos,
fundo, não se confunde com este. psicológicos e sociais, que provoca alterações no organismo à
medida que a idade cronológica aumenta. Pode dizer-se que não
Envelhecer não é ser idoso, é ir sendo
se envelhece da mesma forma, ao mesmo ritmo e pela mesma
mais velho dentro de um processo
idade cronológica. Embora o envelhecimento seja comum a todas
complexo de desenvolvimento entre o
as pessoas, revela características próprias da pessoa, consoante
momento em que nasce e o momento em
a estrutura biológica e de personalidade, em estreita interação
que morre, sendo inerente a todos os
Envelhecimento vs Velhice com o meio.
seres vivos.
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1. Envelhecimento 1. Envelhecimento
• Envelhecer é um processo natural que não é sinónimo de doença. • Além das alterações da componente física podem-se verificar
O envelhecimento bem sucedido implica a capacidade do idoso modificações nas reações emocionais do idoso, como o acumular
se adaptar às mudanças do meio ambiente, sendo a atividade de perdas e separações, solidão, isolamento e marginalização
física um fator importante, pois permite preservar a social.
funcionalidade e o sentimento de valor próprio. • As principais características de um envelhecimento emocional
• Distinguem-se, assim três parâmetros do envelhecimento bem- pautam-se pela vulnerabilidade à ansiedade e depressão,
sucedido: baixo risco de doenças ou incapacidades, sintomas hipocondríacos, autodepreciativos, de passividade,
funcionamento físico e mental elevado e interesse ativo pela vida. conservadorismo de caráter e de ideias, e acentuação de traços
obsessivos.
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1. Envelhecimento 1. Envelhecimento
Podemos considerar a morte como a maior das crises que o idoso
A velhice traz consigo a perspetiva de morte. A perda de amigos,
enfrenta. Na terceira idade as perdas aceleram-se, sendo que o
familiares e de pessoas de referência social reforça o carácter
tempo para a sua superação é significativamente menor. Pode
de finitude, o qual ganha maior incidência ao longo do processo
ocorrer, que o idoso se sinta incapacitado ou demasiado
de envelhecimento. Quando existe um acontecimento grave, que
fragilizado para enfrentar as perdas, instalando-se assim uma
envolva aspetos físicos, mentais e sociais, e que gera sofrimento, a
crise patológica.
morte passa a ser não só uma probabilidade como também uma
alternativa.
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1. Envelhecimento 1. Envelhecimento
O processo de envelhecimento apresenta três componentes: • Envelhecer é um processo dinâmico, inevitável e irreversível,
habitualmente lento e progressivo, mas individualizado, já que as
Biológica: Que resulta da vulnerabilidade crescente e de uma
pessoas não envelhecem da mesma forma nem ao mesmo tempo.
maior probabilidade de morrer, a que se chama senescência;
• Desta forma, o ser saudável deixa de estar relacionado com a
Social: Relativa aos papéis sociais apropriados às
idade cronológica e passa a ser entendido como a capacidade
expectativas da sociedade para esta faixa etária;
do organismo em responder às necessidades da vida quotidiana,
Psicológica: Definida pela autorregulação do indivíduo no
assim como, a capacidade e a motivação física e psicológica
campo emocional e cognitivo, adaptando-se ao processo de
para continuar à procura de novas conquistas pessoais e
senescência e envelhecimento social.
familiares.
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• O envelhecimento físico é o processo de mudança do organismo, • Cada sistema tem o seu período de envelhecimento, sendo este
que com o tempo diminui a probabilidade de sobrevivência e gradual e heterogéneo. As alterações não se dão todas ao
reduz a capacidade fisiológica de auto-regulação, reparação e mesmo tempo, sendo umas mais evidentes e incidentes do que
a adaptação às exigências ambientais. outras. Seja qual for o mecanismo e o tempo de envelhecimento
• As modificações fisiológicas que se produzem no decurso do celular, este não atinge simultaneamente todas as células, tecidos,
envelhecimento resultam de um conjunto de interações entre os órgãos e sistemas.
vários fatores intrínsecos e extrínsecos e manifestam-se através de
mudanças estruturais e funcionais.
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2. Alterações Biológicas do Envelhecimento 2.1. Alterações Estruturais do Envelhecimento
•As alterações causadas pelo envelhecimento dependem de
• À medida que envelhecemos existem alterações fisiológicas que
factores externos como o estilo de vida, actividades e ambiente,
ocorrem neste processo. As alterações anatómicas e fisiológicas
e de factores internos como a bagagem genética e o estado de
ligadas à velhice iniciam-se muitos anos antes do aparecimento
saúde.
dos sinais externos.
• Várias destas alterações começam a manifestar-se
progressivamente a partir dos 40 anos e continuam até à morte.
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2.1. Alterações Estruturais do Envelhecimento 2.1. Alterações Estruturais do Envelhecimento
• A pele torna-se menos espessa, enrugada, a elasticidade
• Diminuição do tamanho das fibras musculares;
diminui e descai nas mamas, face interna dos braços e coxas.
• Limitações funcionais nas atividades da vida diária;
• A pele torna-se mais seca por diminuição da atividade das
glândulas sudoríparas e sebáceas. • Redução da massa óssea;
• Os cabelos involuem a partir dos 50 anos e rareiam, tornam-se • Redução da cartilagem que cobre as extremidades ósseas
mais finos, menos densos e mais brancos. (que provoca a osteoporose, o aumento do risco de quedas, a
osteoartrite e a dor ao movimentar-se).
• As unhas tornam-se baças, quebradiças, perdem flexibilidade,
o crescimento mais lento, com estrias e ficam mais espessas;
• A cartilagem articular torna-se menos resistente e menos • As articulações tornam-se menos flexíveis e o tecido ósseo mais
estável sofrendo um processo degenerativo. frágil, podendo desencadear a osteoporose.
• Ocorre diminuição lenta e progressiva da massa muscular, os • Após os 35 anos, tanto homens como mulheres têm uma perda
músculos atrofiam, estando estas alterações associadas à óssea relacionada com a idade de 0,3-0,5% ao ano. Esta
atrofia das fibras e ao aumento da gordura no seu interior. perda pode aumentar cerca de 10 vezes na mulher após a
• As alterações no sistema osteoarticular provocam a perda do menopausa.
equilíbrio corporal do idoso, reduzindo a amplitude dos
movimentos e modificando a marcha.
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2.1. Alterações Estruturais do Envelhecimento 2.2. Alterações Funcionais do Envelhecimento
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2.2.1. Sistema Cardiovascular 2.2.1. Sistema Cardiovascular
• O envelhecimento encontra-se associado a alterações • Verifica-se também uma redução do tempo de relaxamento e
estruturais cardíacas. de distensão do miocárdio, o aumento da pressão arterial e a
ligeiramente; aumenta a espessura das paredes e diminui a • As paredes do ventrículo esquerdo aumentam de espessura,
elasticidade do miocárdio (músculo do coração). ocorrendo o depósito de colagénio, da mesma forma que a
aorta se torna mais rígida.
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2.2.2. Sistema Respiratório 2.2.3. Sistema Renal e Urinário
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2.2.4. Sistema Gastrointestinal 2.2.4. Sistema Gastrointestinal
• O sistema gastrointestinal, assim como outros sistemas, sofre • Redução na secreção da lípase e insulina pelo
modificações estruturais e funcionais com o envelhecimento. As pâncreas, diminuição da metabolização de
alterações ocorrem em todo o trajeto gastrintestinal. medicamentos pelo fígado, dificuldade de
• Ocorrem alterações na cavidade oral: perda do paladar, esvaziamento da vesícula biliar, diminuição da
perda de dentes por atrofia do maxilar e perda de massa absorção de lípidos no intestino delgado.
• Estas alterações podem reduzir a ingestão de alimentos e à perda de tónus muscular do esfíncter podendo
contribuir para perda de peso e desnutrição. suscitar incontinência fecal, fecalomas e obstipação.
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2.2.5. Sistema Nervoso e Sensorial 2.2.5. Sistema Nervoso e Sensorial
• Relativamente ao sistema sensorial, órgãos dos sentidos são • O sentido do paladar diminui com a idade bem como a
extremamente importantes, não só para a vida relacional do produção da saliva também diminui, contribuindo nesta fase
sujeito como também para dar qualidade à sua existência. para a diminuição do apetite e da sede.
• Quando a pessoa envelhece os 5 sentidos declinam, trazendo
maior prejuízo o campo da visão e da audição pois são os que
maior importância tem na adaptação à vida quotidiana e ao
nível relacional.
• Aumento dos níveis de insulina e redução da sensibilidade a patologias infeciosas e alguns tipos de cancros. Estes
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2.2.8. Sono no Idoso 2.2.8. Sono no Idoso
• O sono encontra-se estreitamente relacionado com a idade
cronológica das pessoas e apresenta mudanças significativas • O ser humano passa aproximadamente dois terços da sua
• Este carateriza-se por uma necessidade fisiológica, que tem • Um idoso dorme cerca de seis horas ou menos, o seu sono é em
como funções biológicas a restauração do organismo e a grande parte superficial, entrecortado, associado a múltiplos
emocional.
• Depressão e reações emocionais adversas; • Ocorre também uma diminuição da quantidade total de horas
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2.2.8. Sono no Idoso 2.2.8. Sono no Idoso
No entanto, as perturbações do sono podem dever-se a outro tipo
• Mudanças sociais e fisiológicas do
de causas:
envelhecimento contribuem para a
alteração do padrão normal do • Problemas ou conflitos familiares;
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2.2.8. Sono no Idoso 2.2.8. Sono no Idoso
Insónia
• Um dos principais distúrbios do sono é a insónia (dificuldade • A insónia tem efeitos psíquicos e sociais, mais do que
em adormecer ou em manter o sono, ou a sensação de que o biológicos. Um dos riscos que acarreta para as pessoas mais
sono que se teve foi insuficiente). velhas é o de terem acidentes, uma vez que, passam o dia
• Insónia não é apenas não dormir ou dormir pouco. Falamos de menos despertas e atentas.
insónia quando o facto de se dormir pouco tem consequências • A insónia é mais frequente nas mulheres do que nos homens, e
negativas durante o dia: fadiga, cansaço fácil, ardência nos também nas pessoas que vivem sós.
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2.2.8. Sono no Idoso 2.2.8. Sono no Idoso
As três situações de saúde mental mais associadas à insónia na
pessoa idosa são: • A insónia pode ainda ter causas ambientais. As pessoas que se
• Ansiedade: Esta dificulta o adormecer e pode levar a que a deitam tarde, ou ficam a ver televisão ou a ler até de
pessoa acorde várias vezes durante a noite; madrugada, podem ficar com o ciclo do sono desregulado.
Este tipo de insónia adquirida afeta pessoas que trabalham
• Depressão: Uma consequência da depressão pode ser
em turnos noturnos ou que atravessam frequentemente fusos
acordar cedo ou dormir demais;
horários, como os pilotos de avião.
• Demência: quando ainda em estágios iniciais, pode haver
inversão do ciclo circadiano (dia-noite/sono-vigília).
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3.1. Doenças Cardiovasculares 3.1. Doenças Cardiovasculares
• As doenças cardiovasculares devem-se essencialmente à
• A maior parte das doenças
acumulação de gorduras na parede dos vasos sanguíneos –
cardiovasculares resulta de um estilo de
aterosclerose – um fenómeno que tem início numa fase precoce
vida inapropriado e de fatores de risco
da vida e que progride silenciosamente durante anos,
modificáveis. O controlo dos fatores de
(habitualmente já está avançado no momento em que
risco é uma arma potente para a
aparecem os primeiros sintomas). As suas consequências mais
redução das complicações fatais e não
importantes – o enfarte do miocárdio, o acidente vascular
fatais das doenças cardiovasculares.
cerebral – são frequentemente súbitas e inesperadas.
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3.1. Doenças Cardiovasculares 3.1. Doenças Cardiovasculares
Tabagismo
Sedentarismo
• O tabagismo favorece o aparecimento das doenças
• A inatividade física é hoje reconhecida como um importante
cardiovasculares, e pode levar, inclusive, à morte.
fator de risco para as doenças cardiovasculares. A falta de
• O risco de acidente vascular cerebral também aumenta, nos prática regular de exercício físico moderado potencia outros
fumadores, de modo proporcional ao número de cigarros fatores de risco suscetíveis de provocarem doenças
fumados por dia. A cessação do hábito tabágico é, cardiovasculares, tais como a hipertensão arterial, a obesidade,
isoladamente, a medida preventiva mais importante para as a diabetes ou a hipercolesterolemia.
doenças cardiovasculares.
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3.1. Doenças Cardiovasculares 3.1. Doenças Cardiovasculares
Hipercolesterolemia
• Manifesta-se quando os valores do colesterol no sangue são
Stress excessivo
superiores aos níveis recomendados. Há dois tipos de
• O stress é inerente à vida, sendo uma consequência do ritmo
colesterol: HDL “bom colesterol” e LDL “mau colesterol”,
de vida atual. Torna-se, contudo, bastante nocivo quando é
quando em excesso, ao circular livremente no sangue, é nocivo,
excessivo.
acumulando-se perigosamente na parede dos vasos.
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3.1. Doenças Cardiovasculares 3.1. Doenças Cardiovasculares
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3.1. Doenças Cardiovasculares 3.1. Doenças Cardiovasculares
Enfarte Agudo do Miocárdio
O enfarte agudo do miocárdio, vulgarmente • A arteriosclerose é a principal responsável por este
conhecido como ‘ataque cardíaco’, é uma fornecimento deficitário de oxigénio, uma vez que ao diminuir
urgência médica na qual o fluxo sanguíneo que o diâmetro das artérias coronárias, reduzindo a elasticidade
chega ao coração se vê reduzido ou interrompido das mesmas, provoca uma situação que facilita a sua
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3.2. Diabetes 3.2. Diabetes
A diabetes no idoso apresenta alguns sintomas, nomeadamente:
• A diabetes é uma doença marcada pelo mau funcionamento
• Perda de peso;
do pâncreas, o que provoca um desequilíbrio entre a
• Muita sede e fome em excesso;
quantidade de açúcar e de insulina no sangue.
• Urina em grande quantidade e diversas vezes;
• O aparecimento da doença com o envelhecimento poder-se-á
• Cansaço fácil;
dever a uma predisposição genética ou a um conjunto de
outros fatores como: o aumento de peso; a falta de atividade • Deterioração da acuidade visual;
física; stress; infeções; grandes cirurgias ou medicação. • Dormência ou formigueiro nas pernas;
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3.2. Diabetes 3.2. Diabetes
O doente diabético deverá: • O exercício físico ajuda a controlar a diabetes porque melhora
• Fazer no mínimo 4 refeições ao dia, em pequenas a tolerância à glicose e a sensibilidade à insulina. As
quantidades; atividades físicas mais recomendadas para os idosos são a
• Não ingerir açúcares ou fritos; caminhada e os exercícios físicos realizados dentro de água,
• Comer legumes ou verduras; como a natação e a hidroginástica.
• Beber muita água;
• Não ficar muitas horas seguidas sem se alimentar.
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3.3. Doenças Reumáticas 3.3. Doenças Reumáticas
• É uma doença comum entre os idosos. Existem mais de 100 tipos • Alguns sintomas: dificuldade em se movimentar ou rigidez nas
diferentes de doenças reumáticas, as mais comuns: artrite articulações ao acordar; diminuição da flexibilidade da coluna
reumatoide, artrose, tendinite, gota, osteoporose e fibromialgia. ao calçar os sapatos; limitação ao pentear-se; dificuldades em
• Apesar de apresentarem como sintoma comum a dor, cada tipo escovar os dentes; dor, inchaço e calor nas articulações.
de doença reumática tem características próprias. Estas • As doenças reumáticas, assim como outras doenças crónicas,
provocam dor e incapacidade, limitando o idoso. Podem ser têm tratamento. Se a doença for descoberta no início e
causadas ou agravadas por fatores genéticos, obesidade, tratada de forma adequada, o doente poderá levar uma vida
sedentarismo, stress, ansiedade, depressão e alterações normal e sem dor, minimizando o risco de incapacidade física.
climáticas.
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3.4. Alterações da Visão e da Audição 3.4. Alterações da Visão e da Audição
• A diminuição da acuidade visual pode limitar bastante uma • No que respeita à audição 50% das pessoas acima dos 75
pessoa nas atividades de vida diária, limitando também o anos tem perda da acuidade auditiva.
contacto social, uma vez que a pessoa passa a ficar • O declínio da audição é determinado por fatores genéticos e
dependente de terceiros para se movimentar. pela exposição que ocorreu ao longo da vida ao ruído
excessivo e a substâncias ototóxicas.
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3.4. Aptidões Cognitivas 3.4. Aptidões Cognitivas
• As funções intelectuais também se alteram, verifica-se: a • Os estudos relativamente ao desempenho intelectual têm vindo
dificuldade nos processos de aprendizagem e de a demonstrar que as aptidões cognitivas atingem o seu pico
memorização, o que se relaciona com as alterações químicas, pela década dos 30 anos, continuam estáveis até à década
neurológicas e circulatórias que afetam a função cerebral; a dos 50 ou começo dos 60 e, a partir de então, começam a
diminuição da eficácia da oxigenação e nutrição celular e a declinar. O declínio gera-se a partir dos 70 anos. No entanto,
diminuição na aprendizagem associada às insuficiências das este não é uniforme para todas as funções cognitivas.
sinapses e à disponibilidade de determinados
neurotransmissores.
no entanto, os idosos apresentam uma maior dificuldade em avaliar sequências complexas de comportamento os idosos
compreender mensagens longas e complexas e apresentam um costumam revelar-se mais lentos do que os jovens;
discurso mais repetitivo; • Os idosos são mais lentos nos aspetos percetivos e cognitivos
• Os idosos evidenciam uma maior dificuldade nas tarefas de bem como nas funções motoras;
raciocínio que envolvem uma análise lógica e organizada de • Os idosos apresentam dificuldade em repartir a atenção por
material abstrato ou não familiar; múltiplas tarefas ou em desviar a atenção de um para outro
tópico.
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3.4. Aptidões Cognitivas
3.4. Aptidões Cognitivas
Existem 2 tipos de inteligência: fluida e cristalina:
• Inteligência Fluída: não depende exclusivamente de • A inteligência fluida tende a declinar lentamente com a idade.
aprendizagem prévia. Tem a ver com a rapidez com que Em contrapartida a inteligência cristalina frequentemente
• Inteligência Cristalina: relaciona-se com a informação • O prejuízo gradual da memória costuma ser comum na velhice.
acumulada e o vocabulário adquiridos desde os tempos de Com o envelhecimento é normal que ocorra um certo
3.4. Aptidões Cognitivas •Alves, A. (2013). Dimensões da privação na condição de vida dos idosos:
desigualdades no meio rural e urbano. Universidade do Minho.
• Consequentemente, por volta dos 70 anos, pode-se observar •Bottino, C., Carvalho, I., Alvarez, A., Avila, R., Zukauskas, P., Bustamante, S., Andrade,
F.,Hototian, S., Saffi, F. & Camargo, C. (2002) Reabilitação cognitiva em pacientes com
uma maior dificuldade em memorizar. Os lapsos de memória doença de Alzheimer. Arq Neuropsiquiatr, 60 (1), 70-79.
•Cardoso, A. (2009). Particularidades dos idosos: uma revisão sobre a fisiologia do
tornam-se preocupantes quando comprometem o indivíduo ao envelhecimento. Revista Digital de Buenos Aires, nº 130.
•Castro-Caldas, A. & Mendonça, A. (2005). A doença de Alzheimer e outras demências
nível pessoal, social ou profissional. Num estádio avançado, o em Portugal. Lidel.
•Department of human health & human services (2009). Can Alzheimer´s disease be
idoso chega a apresentar esquecimentos para procedimentos prevented? Washington, DC: Author.
•Figueiredo, D. (2007). Cuidados familiares ao idoso dependente. Cadernos Climepsi de
vulgares como lembrar-se se tomou banho, se almoçou, ou Saúde.
•Firmino, H. (2006). Psicogeriatria. Editora: Almedina.
mesmo reconhecer os seus próprios familiares. •Geithner, C. & McKenney, D. (2010). Strategies for aging well. National Strength and
Conditioning Association, nº 32 (5): 36-52. Acedido em 15 de Agosto de 2014.
•Jacob, L. (2002). O idoso e a comunidade - respostas sociais. Portal do Governo.
http://www.socialgest.pt/.
•Koch, A. & Rosa, D. (2001). Transtornos mentais em idosos. ABC da Saúde.
103 Maio 2016 Maio 2016
http://www.abcdasaude.com.br.
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Dúvidas????
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!
105 Maio 2016 106 Maio 2016
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