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Proibição do amianto ameaça 170 mil postos

22/05/2009

Quatro projetos de lei que tramitam no Supremo Tribunal de Justiça ameaçam 170 mil
empregos no Brasil, sendo mais de 1.500 desses em Goiás: funcionários da Sama
Minerações e de fábricas da Eternit. Projetos tentam impedir a exploração do amianto
crisotila, matéria-prima utilizada na fabricação de telhas e caixas d’água. Em defesa da
exploração do uso controlado do amianto crisotila, o deputado estadual Misael Oliveira
realizou ontem audiência pública na Assembleia para “fortalecer a defesa de Goiás”.

Misael explica que, há mais de 30 anos, não são notificados casos de problemas de
saúde por causa do amianto. “Desde a década de 1980, quando a Sama automatizou o
processo de extração, nenhum funcionário tem contato com amianto.”

Foi elaborada uma carta que será anexada às ações no Supremo. Trecho do documento
diz: “Todos os debatedores do evento demonstraram que é uma mentira implantada o
argumento de que o crisotila faz mal à saúde, sendo que o que existe é interesse
econômico que não atende a população de Goiás e do Brasil.”

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