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Anya Bast
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A escuridão, a luz... E uma energia para combiná-los.
Nico e Dai procuraram durante anos o terceiro membro de sua Sagrada Tríade. Sua energia
combinada se liberará em um ritual sexual que arrastará a realidade deixando atrás à Escura
Invasão, uma força mística que ameaça a seu mundo. Finalmente, Nico e Dai a encontraram.
Mas Twyla foi emocionalmente danificada por um evento em seu passado e perdeu sua magia.
Isto tomará tudo de Nico e o amor profundo de Dai para ajudá-la a vencer seu medo e dar a cura
sexual que ela desesperadamente necessita.

Disp em Esp: El Club de Las Excomulgadas


Envio do arquivo: Gisa
Revisão Inicial: Do inglês: até cap. 3 Isa
Do espanhol: Tessy
Revisão Final: Danielle Aguiar
Formatação: Greicy
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Comentário da Revisora Tessy: É uma curta história, com um trio muito fofo... Tem um
enredo curto, mas bonito e cenas bem hots, vale a pena ler.

Comentário da Revisora Danielle: Livro curtinho, um trio, com 1/3 dele cheio de traumas...
Ainda bem que sobraram 2/3 para resolver o problema... rsrs. Vale à pena conferir.

Capítulo 1

Sempre era impressionante observá-la, pensava Dai, enquanto Nico e ele subiam ao topo de
uma colina e viam a torre da tríade aparecer debaixo deles.
A torre se eleva por cima do mato e sarças, que cobriam sua base. As ervas daninha eram
impossíveis de manter a raia nestes dias, a escuridão tinha estendido tanto que parecia um
crepúsculo constante, e embora fosse pleno verão, sentia-se como finais de outono. Inclusive
agora, na penumbra da Escura Invasão, essa torre parecia uma sombra.
Ele tocou as rédeas de seu cavalo e afundou os calcanhares nos flancos da besta. A seu lado,
Nico fez o mesmo. Dirigiram suas montarias pelo morro até a porta que dava ao pátio da torre.
Um monge encapuzado de negro tomou suas montarias e introduziu Dai e Nico na torre. Um
pequeno fogo ardia na lareira, mal conseguindo tocar o frio da cavernosa sala. O chão era de
pedra sólida, mas não tinha nenhuma marca. Os Altos Magos de Vedicinn e seus monges nunca
sucumbiam à tentação desses luxos. Uma mesa era o único possuía a austera câmara, coberta com
textos e papéis soltos. Dai sabia bem que os Vedicinn ainda procuravam maneiras de evitar a
Escura Invasão, apesar de que todos sabiam que quem faria a diferença entre o triunfo e a
derrota, eram Dai, Nico e o terceiro membro da Tríade Sagrada, onde quer que ela estivesse.
Dai e Nico eram dois terços de uma tríade sagrada, uma das sete. As outras seis tríades já se
formaram fazia anos e todas estavam esperando a que a sétima se completasse. Aos olhos de seus
maiores estavam falhando. Durante anos tinham procurado à mulher que completaria o círculo
mágico. Sua inclusão formaria a última parte do condutor que permitiria que o poder de todas as
tríades saísse e desmanchasse a malha de enlace de sua realidade, além disso, realizaria ajustes
mais precisos a um nível superior. A formação da tríade faria recuar a Escura Invasão.
Uma forma encolhida se levantou de uma cadeira, ao lado da mesa. Com uma nodosa mão
estendida. E a outra mão com manchas por uma enfermidade no fígado estava agarrando uma
bengala de madeira.
— Venham — Disse o quarto mago.
Dai e Nico se adiantaram e ficaram de joelhos, tocando com a ponta dos dedos a testa em
um gesto formal de respeito.

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— Levantem-se.
Levantaram-se e sentiram todo o peso do olhar do Quarto Mago sobre eles. Este
entrecerrou seus olhos para eles.
— O tempo se esgota — Disse o quarto mago com uma voz que soava como se tivesse sido
quebrada por pedras velhas. Intemporal. Cansada.
Não precisava dizer nada mais.
Nico clareou a garganta. Seu comprido cabelo negro estava solto e uma mecha caía sobre
seu escuro olho. Nico era formoso, escuro e intenso. Dizia-se que podia seduzir a qualquer pessoa,
homem ou mulher. Dai sabia que era verdade.
— Temos uma pista de sua magia. Poderia estar na parte norte de Carraton, e viajaremos ali
diretamente depois desta reunião, Alto Mago.
Os olhos do quarto mago se estreitaram ainda mais.
— Pensei que haviam dito que sua magia tinha sido completamente transferida a vocês.
— Não em totalidade. Ainda mantém um fino fio.
Não sabiam muito sobre o que procuravam, salvo que era uma mulher. Todas as tríades
tinham ambos os sexos, duas mulheres e um homem, ou dois homens e uma mulher. Também
sabiam há anos, algo tinha feito a seu terceiro membro renunciar toda sua magia. Especularam
que tinha sido grandemente, ou talvez irreparavelmente, danificada psicologicamente, devido ao
desconhecido trauma em seu passado.
O que tinha acontecido tinha obrigado a sua magia a sair de seu corpo e, enquanto os outros
dois lados da tríade, Dai e Nico, viram-se obrigados a absorvê-la.
— Por que não tinham detectado este fio antes? — O Quarto Mago perguntou com receio.
Seu temperamento se agitou, Dai deu um passo adiante. Era como se o Quarto Mago
pensasse que havia deliberadamente frustrado a formação de sua própria tríade. Mesmo que a
magia extra que levavam todo o tempo era uma pesada carga, e uma força quase incontrolável a
outra parte.
— Detectamo-la nos últimos anos, Alto Mago, mas sempre se move de forma tão errática
que no momento em que chegávamos à zona de sua emanação, já se tinha deslocado de novo.
Agora se estabeleceu e se mantém constante. Acreditamos que por fim criou um lar. Com todo
respeito, pedimos sua permissão para partir imediatamente.
O Quarto Mago observou Dai e o fez com confiança. O nome de Dai era adequado já que era
como o dia, amigável e cheio de luz, mas também tinha um caráter que poderia crescer e voltar-se
tão quente como o sol.
O Quarto Mago estava provando esse temperamento agora.
Tensos momentos passaram. Por último, o Quarto Mago golpeou o chão.
— Convoquei-os aqui para remarcar o fato de que o destino de nosso mundo descansa em
suas mãos. O Vedicinn se desespera. Procuram maneiras de envolver a magia das tríades sem a
sua, e isso seria arriscado. Vão! — O Quarto Mago ordenou. Com seu rosto ficou de aspecto gasto
e pareceu de repente, inclusive mais velho de sua idade já antiga. — E melhor que a encontrem
desta vez.

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Twyla escavava no duro terreno com esforço para liberar uma raiz encravada. Suas unhas se
rompiam enquanto amaldiçoava e rapidamente, levava a mão à boca e voltava a cair em uma
posição sentada. Sua pá de madeira se extraviou ontem e ela sentia falta.
Amanhã era dia de mercado no povoado Dandré. Sabia que teria que enfrentar uma viagem
para ir comprar uma nova. A última vez que tinha ido, a incomodou um agricultor local. Aqui no
campo, as mulheres que viajavam sozinhas eram sempre suspeitas. O agricultor, Marsten era seu
nome, a tinha seguido em todo momento. Talvez tivesse pensado que era uma mulher que se
alugava para o prazer, Twyla não sabia. Tudo o que sabia era que ele tinha recebido uma
cotovelada nas costelas por tê-la incomodado.
Procurou até encontrar um ramo adequado e a usou para cavar. Por último, a raiz saiu.
— O jantar! — Declarou triunfante à selva em geral. A raiz era uma feia massa bulbosa de
cor arroxeada, mas limpa e fervida com o resto de suas batatas e uma cebola seria deliciosa.
Embalando a raiz na beira de sua camisa, ficou de pé e se dirigiu através do tenebroso
bosque que ela chamava lar. Tinha encontrado uma casa desmantelada nas profundidades do
bosque que provavelmente tinha estado abandonada durante anos, tinha necessitado muitas
reparações. Pôs-se a arrumá-la, e o projeto estava quase completo agora. A encaracolada e
tentadora fumaça da chaminé na distância e o teto de palha apareceram à vista. Ainda tinha coisas
que fazer, mas estava se transformando já em algo muito acolhedor.
Lar.
Não tinha tido um desses em um muito comprido tempo. Nunca tinha tido um permanente.
Ela e sua mãe sempre tinham sido obrigadas a mudar-se a diferentes povoados quando foi
crescendo. Nunca permaneceram em um lugar o tempo suficiente para poder estabelecer-se e
fazer amigos ou ter algum tipo de vida estável.
E depois um dia... Twyla sacudiu a cabeça com um forte movimento. Não, não se permitiria
nenhum pensamento absolutamente. Era melhor deixar o passado no passado.
Passou a pilha de lenha e o facão que tinha encravado em um dos tocos. Tinha começado a
delinear o caminho até a porta principal com umas grandes e planas pedras que tinha encontrado.
Via-se bastante bem dessa maneira, pensou. Sim, pensava ficar aqui um tempo, para sempre se
podia manter o lugar. Estava tão cansada de mudar-se.
Twyla abriu a porta e entrou na acolhedora casa. Cheirava às ervas secas que tinha
pendurado das vigas. Tinha esquentado um pouco de água sobre o fogo para poder banhar-se.
Depois que colocasse a raiz na mesa de cavalete, verteria a água quente na banheira. Soltou o
cabelo do nó na parte superior da cabeça e sacudiu sua longitude. Era longo, até a cintura, e
vermelho como o sangue. Não tinha tempo nem necessidade de vaidade em sua vida e, em
termos práticos, o deveria ter cortado fazia muito tempo. Tocou um cacho e olhou a faca sobre a

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mesa. Em realidade, deveria fazê-lo. Estava constantemente em seu caminho e era tão difícil
mantê-lo sem nós. Fechou os olhos quando uma lembrança a afligiu.
— Seu cabelo brilha como rubis querida — Disse sua mãe enquanto deslizava uma escova
suavemente através dele.
Twyla inalou. Sua mãe sempre cheirava a baunilha.
— Tem um cabelo tão formoso. Prometa-me que nunca o cortará.
Abriu os olhos, soltou seu cabelo e se tirou a roupa suja.
A água era reconfortante e agradável quando se afundou na banheira e agarrou um pedaço
de sabão. Ela podia não querer recordar o evento que tinha decorado seu corpo com um
entrecruzado de finas cicatrizes, brancas, mas não as podia ignorar. Riscavam-se sobre seus seios,
o ventre, as coxas e as nádegas que serviam como um aviso sempre constante da noite em que
tinha perdido a sua mãe e sua inocência para sempre. As feridas causadas por um chicote se
misericórdia que a açoitou, fazia tempo que tinham sarado. É obvio as feridas mais graves dentro
de sua mente e coração nunca se curaram, e duvidava que jamais o fizessem.
Terminou de banhar-se, secou com uma toalha e vestiu sua abrigada roupa de dormir de lã e
sapatilhas. Depois que preparou seu guisado e o pusesse a cozinhar-se sobre o fogo, se
aconchegou em uma cadeira para ver o vermelho e âmbar do fogo lambendo na parte inferior de
sua panela de cocção. Estava considerando comprar um livro no mercado amanhã. Era um luxo
caro, mas não tinha tido um novo livro em um muito comprido tempo. O esgotamento e a
relaxação gradualmente se apoderaram de seu corpo e logo se encontrou com dificuldades por
manter os olhos abertos.



Quando despertou, a luz da manhã se filtrava pelas janelas e o fogo se queimou até as
cinzas. Levantou-se e comprovou o caldeirão e o encontrou frio, como estava sua casa. Seu fôlego
mostrava no ar fresco. Twyla amaldiçoou em voz baixa enquanto seu estômago rugia. Teria que
refazer o fogo pelo calor e os mantimentos.
Foi recolher a sua cesta de lenha junto à porta quando viu um brilho de movimento fora de
sua janela. Vozes murmurando chegaram a seus ouvidos. Dois varões. Deixou cair à cesta, agarrou
sua espada, que estava contra a parede. Movendo-se sigilosamente, avançou para a porta e há
abriu um pouco.
A princípio, não viu nada, depois vislumbrou dois homens rodeando o exterior. Um deles era
loiro claro, e o outro tinha o cabelo e olhos escuros. Ambos eram altos e bem construídos. Mordeu
o lábio inferior, na avaliação. Seriam muito superiores a ela em esgrima, a menos que pudesse
esquivar e atacar, sem permitir que qualquer deles a encurralasse e pusesse seu peso em seu
contrário.
Não… Com dois, provavelmente não era uma opção.

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Rapidamente, voltou-se e colocou um par de calças escocesas, uma camisa e um par de


botas. De maneira nenhuma ia deixar se encurralar por dois homens desconhecidos em uma fina
roupa de dormir. Seu coração pulsava com força e as náuseas ameaçavam transbordando-se.
Sentou-se na cama e respirou profundo, e desigualmente. Em sua mente gritava. Não de novo!
Não de novo! Uma e outra vez.
Não seria capaz de suportar uma repetição. Simplesmente não seria capaz de passar por
isso. Além disso, não queria sair deste lugar. Não queria ser expulsa de outro lugar aonde desejava
formar um lar.
Twyla abriu os olhos. Tinha que defender-se, ou morrer na tentativa.
Um golpe na porta a assustou até quase sair de sua pele… Correu para a janela na parte
traseira da casa, abriu-a, puxou sua espada e saiu por ali. Depois caminhou pelo lado do edifício,
com a espada nua e oculta atrás das costas, em caso de que tivesse que usá-la.
— Quem está aí? — Perguntou quando deu a volta na esquina.
Os dois homens se voltaram para ela e esteve a ponto de deixar cair à espada. Pareciam tão
familiares. Os teria visto antes? E que era essa efervescente sensação vibrando através dela? Isso a
acalmou de algum jeito. Sentia-se indescritivelmente bem.
O loiro sorriu e deu um passo para ela. Ela deu um passo atrás. Franziu o cenho e estendeu a
mão, como se suplicasse a um animal selvagem.
— Não lhe faremos mal.
Sim, tinha ouvido isso antes.
— Me diga o querem — Disse.
— Você, senhora. Estivemos procurando-a por longo tempo.
— Que truque utiliza? Até onde eu sei, nunca conheci a nenhum dos dois antes. O querem
aqui? Por que vieram?
O escuro deu um passo para frente.
— Sou Nico e este é Dai. Viemos falar com você. Vai pelo menos nos dizer seu nome?
— Acredito que não têm nenhuma necessidade dessa informação. Deixe-me agora, antes
que me veja obrigada a fazer que o façam — Tirou a espada de suas costas. Eles trocaram um
olhar, entretanto, permaneceram perplexos.
Acaso não acreditavam que falava a sério?
— Por favor, senhora, é urgente que falemos com você — Disse o que se fazia chamar Nico.
Em resposta, ela assumiu uma postura de combate, com espada em mão.
— Senhora…
Ela se lançou voando por volta dos dois. Em sua mente, revisou sua estratégia de batalha.
Golpeava-se um primeiro e depois o outro rápida e duramente, talvez pudesse vencê-los. Faria
mais fácil lutar com eles.
Mas, de repente, encontrou-se completamente quieta. Ambos os homens tinham suas mãos
para fora, as palmas para frente. Estava paralisada em posição de batalha com os braços
levantados, e a intenção clara de seu rosto.
O pânico, intenso e completo, consumiu-a.

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Perdido o controle pelos homens.


Igual a antes...
Seu ritmo cardíaco se acelerou enormemente. Sua respiração se fez curta, dura.
Então todo se voltou negro.

Capítulo 2

Nico levou a jovem a sua cabana e a pôs na estreita cama alinhada a uma parede. Voltou-se
para Dai, respirando duramente e suando, mas não por levantar o leve peso da mulher. Era pelo
severo, e profundo repico da magia reverberando através dele por estar tão perto de sua terceira,
por tocá-la. Os olhos de Dai estavam muito abertos e brilhantes. Nico sabia que ele também o
sentia. Essa magia extra dentro deles queria retornar a seu legítimo proprietário. Mantê-lo contido
era um verdadeiro esforço.
Dai balançou a cabeça.
— Temos que contê-lo — Seu olhar se reduziu à mulher. Ela gemeu em sonhos — Ao menos
por agora.
— Sei — Respondeu Nico. Olhou à mulher — Deveria dormir durante um comprido tempo —
Seu cabelo fluindo por cima de seus estreitos ombros, como um rio de cor vermelha escura. Tinha
a pele tão fina e clara, que podia ver suas veias debaixo dela em alguns lugares. Nico sabia que sua
fragilidade era um engano. Quase tinha penetrado a rede mágica que tinham jogado diante dela.
Sua folgada roupa masculina escondia seu corpo, mas um homem podia ver claramente
quão docemente modelada estava debaixo delas. Nico sabia, e sabia que seu pênis
definitivamente também. Ele, como Dai, estava seguro, desejou esta mulher no instante em que
seu aroma impregnou o vento, no momento em que a viu. Não porque fosse formosa, mas sim
porque era sua terceira e este trio estava destinado e longamente atrasado.
Um formigamento sexual apertou seu corpo como um parafuso a um buraco. Olhou para
Dai, quem sustentou seu olhar constante. Estavam de acordo.
— Fora? — Perguntou secamente Dai.
Nico assentiu com a cabeça uma vez e saíram da cabana. Uma vez fora, espreitou Dai,
percorrendo o olhar sobre o corpo do outro homem.
Os dois estavam bem construídos por uma vida de intensa atividade, entretanto, Dai era
possivelmente só um pouco mais grosso. Dai tinha sido comparado com um lobo pelas mulheres, e
Nico com um grande felino. Os dois juntos nunca tinham falhado em atrair uma mulher a unir-se a
eles, em seus jogos de cama, quando isso fosse o que ele e Dai tinham desejado.
Com seu olhar, Nico riscou as linhas do peito e braços de Dai que até que se podiam ver
através de sua camisa, e depois esta caiu em seu pênis que se esticava contra suas calças. Dai
estava tão excitado pela magia de encontrar a sua terceira como ele. O poder de suas magias
acrescentadas aumentava nos dois, forçando e ameaçando explodir. Sentia-se como uma bolsa

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com água, com a pressão forçando as costuras. Necessitavam uma saída, um alívio, uma espetada
na tensa malha para permitir só uma destilação.
Nico percorreu Dai com olhos de pesadas pálpebras, pensando no corpo perfeito de homem
que logo estaria debaixo ele. Queria tomar Dai, e tomá-lo com força.
Agora mesmo.
Ficou de pé atrás de Dai, mas não o tocou. Em troca, só permitiu que seu calor corporal se
irradiasse pelas costas do outro homem. Quando a respiração de Dai se obstruiu, Nico imaginou
seu ritmo cardíaco acelerar-se, e inclinando roçou a nuca com os lábios.
— Deseja-me? — Murmurou Nico.
— Pode fazer à água virar fogo, Nico.
Nico lambeu a nuca de Dai, e depois brandamente o mordeu, degustando o sal na pele
quente. A ação era um alarde de dominante afirmação. Nenhum dos dois se inclinava
naturalmente para a submissão, mas sim se alternavam sexualmente em deferência ao outro.
Desta vez Nico queria que Dai cedesse e o indicava claramente. Telepaticamente disse, “Não
respondeu a minha pergunta”.
"É obvio que sim".
Nico soltou o pescoço de Dai e este tratou de voltar-se para ele. Com um grunhido baixo na
garganta, Nico juntou as mãos na cintura e o manteve em seu lugar. Depois trabalhou na camisa
de Dai e sobre sua cabeça e passou as mãos lentamente por ele, sentindo seus músculos, o suave
aumento e a queda de seu peito, sua quente pele.
Nico fechou os olhos, saboreando a sensação de tê-lo em suas mãos. Ele desceu as mãos e
roçou seu pênis através de suas calças escocesas e Dai respondeu com um profundo
estremecimento. A boca de Nico se curvou nas bordas. Seu companheiro estava excitado por seu
contato.
Nico desatou as calças e as deixou cair. O pênis de Dai era longo e grosso e fortemente
venoso. Perfeito em todos os sentidos. Passou os dedos jogando sobre a ponta larga e depois para
baixo para acariciar o órgão que se sentia muito como o aço coberto em veludo. O corpo de Dai se
esticou e deixou escapar um gemido comprido e baixo.
Com luxúria urgente, Nico pressionou Dai no chão baixo ele, baixando suas próprias calças.
Precisava estar no calor de Dai. Nico precisava unir-se com o homem que amava, precisava sentir
sua conexão tanto física como magicamente. Por último, mas não menos importante, precisava
dissipar esta acumulação crescente de poder. Nico passou a mão pela fenda do traseiro de Dai e
depois colocou um dedo no ânus, provocando gemidos nos dois. Adicionou outro e empurrou,
ampliando suavemente e relaxando seus músculos.
Quando Dai esteve preparado, Nico deslizou a cabeça de seu pênis dentro dele, que se
alimentou sua longitude centímetro a centímetro.
— Doce — Dai começou a dizer e depois se moveu. Trocou seu peso e agarrou seu duro
pênis com a mão, acariciando a se mesmo. Sua outra mão curvando-se na grama debaixo deles —
Doces Deuses— Sussurrou ao fim.
Nico começou a mover-se, possuindo o corpo do outro homem na mais satisfatória das

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maneiras. A magia se deslizou sobre sua pele, depois, enquanto a tensão de seu corpo crescia,
começou a acariciá-lo como uma mão revestida em seda.
Nico o rodeou e tomou o pênis de Dai na mão, acariciando-o enquanto empurrava atrás
dele. O corpo de Dai se esticou da forma em que Nico sabia que significava que estava preparado
para chegar ao clímax. Quando Dai deixou escapar um gemido comprido e baixo de satisfação e
seu pênis se agitou na mão de Nico, este explodiu. Ao mesmo tempo, a magia ardeu entre os dois,
cobrindo os de mais êxtase antes de dissipar-se no ar ao seu redor.
Alívio. Em mais de uma forma.
Dai se deixou cair no chão, e Nico em cima dele. Ficaram enredados entre si e respirando
com dificuldade por um comprido tempo. O chão e o ar se sentiam frios, mas nenhum deles
parecia capaz de mover-se para entrar na casa de campo onde estaria mais quente. O
esgotamento veio em parte por fazer amor e em parte pela liberação do excesso de magia. Mas
sobre tudo vinha da realização de seu êxito. Durante anos a tinham procurado, e finalmente a
tinham encontrado.
O achado de sua terceira havia trazido uma poderosa euforia emocional. Unir-se fisicamente
era uma forma prazenteira de expressá-lo.
Nenhum deles tinha tido predisposição aos homens, mas quando a magia se construiu o
sexo entre eles tinha começado com o fim de aliviar a pressão. Tinham sido bons amigos, mas
então se transformaram em bons amantes. Com o tempo, tinham chegado a amar-se de verdade
um ao outro em um sentido romântico. Agora Nico não podia imaginar a vida sem Dai. Eram duas
partes de um tudo. Bom, corrigiu-se, talvez duas partes de uma tríade fosse a melhor forma de
dizê-lo. Tinham uma amante mais que acrescentar.
Em algum momento, dormiram, mas despertaram pelo som de uns gritos. Dai e Nico se
levantaram de um salto e correram para a cabana.
A mulher se retorcia na cama, sua coluna vertebral retorcendo-se em gesto de agonia. Sua
face se contraía e gritava em sonhos, empapada.
Dai e Nico se apressaram a seu lado.
— Sonha— Murmurou Nico.
Dai negou com a cabeça.
— Esses não são sonhos. Sofre com suas lembranças.
Apertou as mantas com seus punhos brancos e se sacudiu, gritando e chorando. Finalmente
se foi pondo mole, com suor de sua face.
Nico começou a respirar com mais facilidade. Talvez o pior tivesse passado.
Foi então quando começou a falar.
Nico caiu de joelhos junto à cama e o seguiu Dai. Agora com suas mãos em punho. Agora
eles também choraram. Com cada palavra que pronunciava, pois era um panorama muito claro do
que a tinha levado a drenar sua magia para eles.
O horror foi além de toda imaginação.
Nico e Dai se buscaram e encontraram um ao outro, como se tocar ajudasse a suportar a
investida de suas palavras e as imagens que produziam suas mentes. Falou da noite em que ela e a

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sua mãe foram perseguiam e quando finalmente as tinham alcançado. Gritou ao reviver a brutal
violação e assassinato de sua mãe. Tinha ocorrido bem diante seus olhos. A mulher soluçava e
suas palavras ficavam ininteligíveis depois de contar isto, mas Dai e Nico entenderam o terror que
tinha tido, e o que tinha acontecido. O que esses homens tinham feito a ela e tudo o que fizeram a
sua mãe, e muito mais. Tudo menos matá-la.
Por último, a mulher ficou imóvel, coberta de suor e respirando com dificuldade. Seu cabelo
vermelho sangue estava sobre suas bochechas contrastando fortemente com a palidez de sua
pele. Nico ia tirá-lo, mas Dai agarrou o pulso.
— Que desperte por si mesma. Nosso toque, enquanto ela volta a viver esses
acontecimentos enquanto sonha, pode muito bem fazer tudo pior.
Nico assentiu e começou a baixar a mão. Dai o agarrou e puxou Nico para ele. Por um
comprido momento, estiveram junto ao leito da mulher, agarrando um ao outro em suas próprias
lembranças gravadas em suas mentes. Nico fechou os olhos, reconfortando-se com o subir e
descer do peito de Dai contra do seu próprio e o aroma de seu cabelo que em seu nariz. Uma
mistura de fúria e profunda tristeza o invadiu. Fúria contra os homens que tinham feito isto, e dor
porque ele e Dai não tinham estado ali para protegê-la.
Dai se afastou, deteve-se e começou a caminhar pela pequena casa de madeira. Nico o
observava em silêncio, com suas próprias emoções atadas, sabendo de que estava ao fio, do às
vezes explosivo caráter de Dai. Quão último necessitava agora Dai era mais combustível para suas
emoções.
Ao final, Dai se deteve no centro da sala e observou ao Nico com um olhar feito de adagas.
— Eles a destruíram — Disse com uma voz muito suave. Quando falava assim, metódico, em
voz baixa, haveria problemas. Um Dai calmo, era um Dai perigoso.
Nico tomou fôlego.
— Vamos ajudá-la a recuperar-se.
Uma potente explosão surgiu de Dai, fazendo que o vidro nas janelas da casa repicassem e
um fogo começasse com um puf de fumaça.
— Quebraram-na — Repetiu Dai com escura voz — Nossa terceira. Como pode estar tão
tranquilo?
Nico estendeu as mãos.
— Não há nada a fazer a não ser tratar de curá-la, Dai. O passado não se pode trocar, mas
podemos ajudar a criar um futuro cheio de apoio e amor.
Dai oprimiu suas mãos em punhos.
— Temos que encontrá-los. Necessitamos…
— Todos menos dois morreram.
Nico moveu a cabeça em direção à tranquila voz feminina. A mulher se incorporou e
empurrou a si mesma à esquina da parede, dobrando seus joelhos contra seu peito e as rodeando
com seus braços em um gesto protetor.
— Cometeram o erro de não me amarrar naquela noite — Encolheu os ombros — Suponho
que pensavam que estava muito ferida para me mover, mas não o estava. E eu... Bom, digamos

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que tomei vingança por minha mãe e por mim mesma.


— Quanto tempo estiva acordada? — Perguntou Nico em voz baixa.
Ela elevou o queixo.
— O suficiente para saber que revelei meus segredos enquanto dormia. O tempo suficiente
para me perguntar por que pensam que quereria seu apoio e sobre tudo seu amor — Zombou a
última palavra.
Dai se aproximou dela e, com olhos muito abertos, ela se apertou contra a parede. Deteve-
se no centro da sala.
— Não te machucarei. Isso é quão último quereríamos para você. É por isso que estou
zangado. A ideia de que foi… — Fez uma pausa, obviamente não querendo dizer a palavra
"abusada” — ...Dessa maneira está perto do insuportável.
— Posso cuidar de mim mesma. Não necessito a ninguém mais — Exclamou ela.
— Não se senti sozinha? — Perguntou Dai.
— É obvio que estive sozinha, mas só e segura é melhor que feliz e em perigo.
— E se pudesse estar feliz e segura? — Perguntou Nico em voz baixa.
Seu lábio inferior tremeu um pouco e seus olhos mostraram uma fugaz profunda
vulnerabilidade, antes que seus traços se endurecessem.
— Não sei quem são ou a que vieram, mas quero que se vão.
Nico se levantou.
— Nos dois somos magos das Tríades — Esperou um momento — Você é uma maga,
também. É nossa terceira. É por isso que viemos.
— O que? — Abriu muito os olhos e ficou imóvel.
— Não estou mentindo — Disse Nico — Estivemos te buscando há muito tempo.
Seu rosto empalideceu. Ao final, quando falou foi mais de um grito.
— Fora, Saiam agora mesmo!
Nico e Dai foram para a porta. Pressioná-la não ajudaria nem a eles nem a ela. Viria a eles
com o tempo. Estava destinado a ser assim.
— Pelo menos nos diga seu nome — Disse Dai antes de sair.
Nico se voltou a olhá-la. Ficou de pé no meio da sala, movendo-se quase
imperceptivelmente. Haviam tocado algo dentro dela. Algo doce e terno, e tinha doído. Isso era
evidente. Necessitava tempo para assumi-lo.
Pena que não tinham tempo.
— Meu nome é Twyla — Sussurrou, afastando seu olhar deles.

Capítulo 3

Twyla fechou a porta atrás dos dois homens e a travou. Depois inclinou sua cabeça contra a
pesada madeira e fechou os olhos. Suas emoções se misturaram até que não soube como se

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sentia em realidade.
Havia algo neles. Algo que tinha revivido a magia que teve quando era menina, a magia que
as tinha feito, a ela e a sua mãe, serem marginalizadas em todos os povoados nos que tentaram
estabelecer-se. Emergiu sobre sua pele como uma carícia a primeira vez que os tinha visto, logo
outra vez quando tinha despertado ao escutar os estragos daquela Noite. O loiro tinha estado
furioso. Ela nunca tinha tido a ninguém que se preocupasse tanto por defendê-la. Estreitou seus
olhos fechados, ainda mais forte. Eles eram magos. Disseram que, também ela era uma. Uma
Maga das Tríades. Eles eram do povo sagrado de Carraton, contraparte dos benditos, os Vedicinn.
Viviam enclausurados nas Torres da Tríade longe ao norte, usando sua magia a favor dos que as
necessitassem. A diferença das bruxas, os magos eram altamente reverenciados em sua cultura.
Seria possível?
Ela abriu seus olhos e se afastou da porta. O fogo ainda ardia em seu coração, onde o loiro,
Dai, tinha posto em chama com sua magia. Ela se afundou em uma cadeira e estudou as chamas
que lambiam a parte inferior de seu caldeirão, que esquentava seu guisado. Pelo menos algo bom
tinha saído desse encontro.
Era certo que quando sua mãe vivia, Twyla tinha estado cheia de magia. Tinha tido
habilidade para curar e tinha sido capaz de mover coisas com a mente. Isto foi o que as manteve
marginalizadas. Foi o que as obrigava a mudar-se de um lugar a outro. Twyla sempre soube que
era diferente, mas nunca pensou que fosse uma Maga das Tríades. Com sua mãe simplesmente
tinham assumido que ela possuía um pouco de magia em sua linha de sangue. Que era uma bruxa,
não uma maga. Uma mestiça, não de raça pura.
Pior ainda, ela não tinha sido treinada, portanto não era capaz de esconder suas habilidades,
estas só apareciam, às vezes nos momentos mais inoportunos.
À noite em que sua mãe morreu, rejeitou toda a magia em seu interior. E a empurrou longe,
com um supremo uso de sua vontade, culpando a sua magia pelo que tinha ocorrido. O homem
tinha torturado a ela e a sua mãe, porque temiam e a suas habilidades, depois de tudo. Se ela não
tivesse parecido tão inadaptada, tão estranha o homem as teria deixado sozinhas aquela noite.
Sua mãe ainda estaria viva. Uma lágrima escorregou pela bochecha de Twyla. Era seu culpa que
sua mãe tivesse sido assassinada.
Uma parte profunda de se mesma tinha perdido sua magia, isso foi verdade suficiente. Ela
devia recordar-se que a magia só trazia dor.



Sete dias depois um frio antinatural se instaurou. Twyla apareceu à cabeça pela porta de sua
casa, e examinou o escuro céu. Tinha estado tão frio e escuro ultimamente. Ela estremeceu e se
envolveu uma capa em torno de sua garganta. Começou por volta de ao redor de um ano, mas
parecia estar ficando mais escuro e frio com cada dia que passava. Ela agachou a cabeça para

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tomar seu cesto de madeira e saiu da cabana. Nico e Dai não tinham sido vistos em nenhuma
parte desde aquele primeiro dia, mas ontem tinha começado a sentir sua presença nos bosques.
Não era mau augúrio ou medo, contrariamente, era um boa impressão. Por muito que queria
negá-lo, era uma sensação confortável saber que esses dois homens estavam perto.
Isso ia contra tudo no que ela se transformou da morte de sua mãe. Era discordante não
sentir repulsão ao pensar nesses homens, e não querer correr tão longe como fosse possível. Pelo
contrário, sentia-se atraída para eles de maneira que não poderia vislumbrar completamente.
Era como se tivesse algum tipo de sentimento interno parecido por eles. Twyla sabia onde
tinham acampado, mais ou menos, porque podia senti-los.
Foi na direção oposta.
Suas botas rangiam sobre as folhas e galhos caídos enquanto caminhava. De vez em quando,
uma ave chamava a outra no dossel das árvores. Ela agarrou um galho e ficou olhando ao céu. Não
muitos pássaros cantavam nesses dias, não tantos como devia ser nessa época do ano.
— Estão preocupados com o estranho clima.
Esteve a ponto de soltar o galho quando ouviu a voz de Nico. Seu punho se fechou ao redor
deste, em troca. Deveria ter suposto que se fariam ver logo. Deixou cair seu olhar, e entreabriu os
olhos no homem que se apoiava contra uma árvore próxima. Ele usava roupas tão escuras como
seu cabelo e seus olhos, junto com um par de botas grossas. O tecido da camisa se estirava sobre
um peito e musculosos braços. Ela não seria rival para ele em uma briga, isso era seguro.
— Assustou-me — Disse em tom acusador.
Ele inclinou sua cabeça.
— Me perdoe — Fez um gesto para sua cesta de madeira — Posso te ajudar?
— Posso obter minha própria lenha. Guarda o que encontre para seu próprio fogo, vai fazer
muito frio quando o sol se pôr.
— Dai e eu temos muita lenha — Ele sorriu — Não há um refúgio de que falar, mas sim uma
grande quantidade de madeira. Tenho dois braços fortes, Twyla, estou disposto e sou capaz de
ajudar.
Ficou olhando-o suspeitosamente um momento.
— Muito bem — Disse finalmente — Não vou recusar a ajuda.
Nico ficou a caminhar a seu lado, juntando galhos com uma mão e as sustentando contra seu
peito com a outra.
— Teve um pouco de tempo para pensar no que dissemos? — Perguntou.
Ela perdeu o galho que estava tratando de recolher. Com exasperação, soprou uma mecha
de sua face e se parou.
— Não sei o que pensar sobre o que me explicaram. Magia — Engoliu saliva e desviou o
olhar — Realmente não quero ter nada de magia. Destrói-te.
Ele franziu o cenho.
— Destrói-te? — Então uma ponta de compreensão chegou a seu rosto. Ele negou com a
cabeça — A Magia não causou o que te aconteceu, Twyla — Disse em voz baixa — A ignorância, o
medo e o ódio o fizeram.

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Algo se revolvia em seu estômago cada vez que ele pronunciava seu nome. Ela negou com a
cabeça.
— Por muito que eu gostaria de acreditar que... Enfim, não tenho mais magia.
Nico se voltou para ela.
— Se tivesse... — Disse enfaticamente — Estivemos guardando-a para você. Você a rejeitou
aquela noite e Dai e eu a absorvemos.
A confusão nublou por um momento sua mente que gaguejava diante a possibilidade. Uma
esperança que nem sequer sabia que existia, brigava com a dúvida e o medo. Negou com a
cabeça.
— Que tipo de jogo acha que está jogando comigo?
— Não há jogos, Twyla. Posso mostrar isso.
Ela só o olhou fixamente. Seria possível que pudesse ter de novo sua magia? As lágrimas
encheram seus olhos. Uma parte dela sentia saudades profundamente. Não importa que espécie
de tortura tinha suposto para sua mãe e para ela mesma quando tinha sido pequena, sua magia
era uma parte íntima de si mesma. Não o podia negar.
— Vêem. Voltemos para a casa. Deixarei você dar uma olhada da energia que estou
guardando para você.
Ela assentiu com a cabeça, só meio consciente de que o fez.
Chegaram a sua casa e empilharam a madeira ao lado da lareira. Quando Twyla se levantou
depois acomodar o último galho, Nico estava olhando-a fixamente. Deu um passo ao lado e depois
para trás.
— Terá que me tocar para fazer isto?
— Às vezes tocar pode ser muito agradável. Pode ser amoroso e reconfortante. Não tem por
que ser como o que experimentou.
O medo e o pânico se apressaram através dela. Olhou a faca que estava sobre uma mesa
próxima.
— Quanto tem que me tocar?
— Só um pouco. Vêem aqui.
Ficou ali, congelada em seu lugar.
—Twyla, nunca te machucarei. Não só isso, mataria a qualquer que o tentasse — Ele fez um
gesto com a mão — Não vou fazer nada que te inquiete. De fato, pega a faca e segure-a. Desta
maneira, se fizer algo que você não gosta, tem uma arma.
Twyla estremeceu, surpreendida de que sugerisse tal coisa. Tomou a faca da mesa e se
aproximou dele lentamente.
— Estende sua mão — Disse com suavidade.
Com cuidado, estendeu a mão. Ele estendeu sua mão e tomou a sua. Ela se sacudiu um
pouco, mas não se retirou.
— Por favor. Tente confiar um pouco em mim — Disse Nico.
Ela respirou fundo.
— Vou tentar.

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Ele a puxou para frente até que ficaram a só um batimento do coração de distância um do
outro. Twyla podia sentir o calor que emanava de seu corpo. Emanava dele e a esquentava,
afastando o frio. Seu aroma a encheu, couro e uma espécie de sabão com especiarias. Quando a
apertou e a atraiu o resto do caminho para ele, chegou sem dar-se conta. De repente, encontrou-
se pega a seu peito. Abriu a boca e tratou de dar um passo atrás, mas ele pousou uma mão na
parte baixa das costas e a pressionou ligeiramente. Ela se deteve. Torpemente, ambos os braços
pendurando aos lados, com uma agarrando fracamente a faca.
— Está bem? — Ele perguntou.
Sua voz grave ressoou através dele e chegou até ela. Sua mente se sentia escurecida por seu
calor, seu aroma e a pressão de seu corpo contra o seu. Nunca tivesse pensado que pudesse
desfrutar da cercania de um homem. Nunca tinha sonhado… Nunca…
— Twyla? — Perguntou.
— Eu… Estou bem.
— Tem certeza?
Ela assentiu com a cabeça.
Pouco a pouco, obviamente tratando de não assustá-la, aproximou-se e segurou a bochecha.
Sua mão esquentava a pele, e ela fechou os olhos e situou sua mão livre em sua cintura. Ele
inclinou a face para a sua e muito suavemente roçou seus lábios com os seus. Ela respirou
fortemente e abriu os olhos.
— Tudo bem? — Perguntou. Parecia inseguro.
Mas ela estava bem. Aturdida, surpreendida… Mas bem.
— Faça de novo — Disse com os olhos muito abertos.
Realmente a beijou nesta ocasião. Baixou a cabeça, apertou seus lábios aos seus e a beijou.
Ela fechou os olhos e se deixou descansar, só um pouco, contra ele. Sua mão se manteve na parte
baixa de suas costas, sentia-se tão reconfortante.
Foi então quando ela sentiu um pouco de energia ao longo de sua pele. Sentia-se tão bem…
Como se fosse uma parte perdida faz muito tempo de si mesma. Ela abriu a boca, deixou cair à
faca e recuou.
— Querido Reino — Ofegou — De verdade tem minha magia.
Ele assentiu com a cabeça.
— Sim.
Ela franziu o cenho. Seus olhos estavam pesados e sua respiração se fez mais rápida. Parecia
quase como se estivesse sofrendo.
— O que está acontecendo?
Nico encontrou uma cadeira e se sentou.
— Tem um pouco de água?
Ela encontrou um copo, encheu-o de água e o entregou. Ele o engoliu. Depois inclinou sua
cabeça para trás e deixou escapar um baixo e comprido gemido. O som foi… Interessante, quase
excitante.
— O que está errado? — Exigiu saber.

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Ele inclinou sua cabeça para frente e a examinou.


— Twyla, não sabe por quanto tempo e que duramente a procuramos. Temos sustentado
esta magia extra que é empregada contra nós. Estar tão perto de você agora e não ser capaz de
me reunir com você… É muito exigente.
Cada sinal de alarme dentro dela se acendeu. Entrecerrou os olhos.
— O que quer dizer se reunir?
Fez uma pausa, olhando-a com cuidado.
— Quero dizer exatamente o que disse. É parte de ser a Tríade. É a única maneira de
transferir completamente a magia, em contato com você, e é a única maneira de cumprir a
profecia. Faz-se por contato físico. Os três… Juntos. Nossa magia combina e afina as ondas de
vibração desta realidade. Afastará à Escura Invasão.
Sua mente gaguejava pela segunda vez essa manhã. Sentou-se em uma cadeira ao lado de
Nico e se centrou na parte não sexual porque era mais fácil.
— Que profecia?
Entregou o copo e o encheu novamente. Quando terminou de beber toda a água tomou
uma pausa.
— Estou seguro que notou que faz muito mais frio e esta mais escuro nesta época do ano do
que deveria ser, não?
— É obvio — Espetou ela.
— Isto acontece a cada poucos milhares de anos. Quando a malha da realidade deste Reino
começa a desfiar-se, os Magos das Tríades, sob a direção do sábio Vedicinn, completam seu círculo
de magia, formam um condutor que permite o poder de todas as tríades sair e destampar a malha
de união desta realidade, ajuste-se a um nível superior.
— A escuridão desaparece, então?
Ele assentiu com a cabeça.
— Se não podermos obtê-lo e alcançá-lo logo, ficaremos na penumbra para sempre.
Ela só assentiu com a cabeça, aturdida.
— Vê agora que te encontrar era muito importante para mais gente além de Dai e para mim
— Fez uma pausa e deixou seu assento para ajoelhar-se diante dela. E estreitou sua mão na sua—
Mas, Twyla, deve entender que, embora te encontrar era muito importante para o cumprimento
desta profecia, é parte de nós e nossa preocupação é muito profunda e vai muito além da
profecia. Pode senti-lo, não? Pode sentir que somos parte de você.
Ela apertou os lábios, lutando com a repentina e incomum emoção.
— É obvio que posso. Ambos estariam mortos se não pudesse.
Ele sorriu e se levantou.
— Muito bem, então. Deixarei pensar no que te disse — Se voltou antes de sair pela porta —
Sabe onde nos encontrar, se nos necessitar — E se foi.
Twyla se sentou na cadeira por muito tempo, pensando. Uma parte dela ainda lamentava
pela casa vazia e a ausência de Nico. Perguntou-se por Dai, o outro, e o que era. Nico se sentia
calmo, em troca Dai parecia muito mais volátil. Talvez por isso Nico tinha vindo hoje. Logo seus

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pensamentos se redirigiram aos Magos das Tríades, a Escura Invasão, e a profecia. Sentou-se a
refletir paralisada até que o vento sacudiu as janelas e se deu conta de que estava gelada.
Levantou-se e se envolveu em uma manta, enquanto acendia a lareira e pôs uma chaleira de
água para o chá quente. As janelas se sacudiram novamente sob a investida do frio vento e olhou
para o sul, para onde sabia que Nico e Dai acampavam. Mordeu o lábio. Eles provavelmente
tinham muito frio ao dormir por aí sem nenhum tipo de refúgio. Twyla negou com a cabeça e se
afastou. Não era seu problema. Tinha sido sua escolha acampar perto de sua casa, no meio do
bosque.
Fez seus trabalhos noturnos. Compilando e preparando a comida, fazendo a cama e
organizando sua roupa e as outras tarefas que iniciaria na manhã.
A cabana começou a esquentar-se muito bem. As janelas mostraram a geada no exterior,
mas entre suas quatro paredes, ela estava cômoda. Serviu-se uma xícara de chá e tirou um pouco
de pão plano de suas bolsas e se sentou em sua pequena mesa para devorá-lo. Tinham Dai e Nico
suficiente comida e água fresca? De repente, o pão tinha sabor de esterco de cavalo em sua boca.
Provavelmente tinham pouca comida e se congelaria por aí no meio do bosque. Ela deixou cair o
pão na mesa.
— Tenho que estar louca — Murmurou enquanto permanecia de pé.
Twyla encontrou sua capa e lanterna, saiu de sua casa e viajou para o sul.



Dai despertou aconchegado contra Nico em uma plataforma no chão da cabana de Twyla.
Sentia-se quente e confortável, muito diferente do que havia sentido a noite anterior antes que
Twyla os tivesse convidado à moradia.
Moveu a cabeça e a viu dormir. Suas negras pestanas se estendiam como uma linha de
fuligem contra suas claras bochechas. O desejo apertou sob seu estômago. Ele a queria mais do
que tinha querido a ninguém, com a exceção de Nico. Nico também a queria, mas tinham que ir
devagar. Seria tão fácil assustá-la. Embora, ontem tinha sido um dia de grandes avanços. Não só
tinha permitido Nico lhe dar um beijo, ela os convidou ao santuário de seu lar e depois caiu
adormecida. Demonstrando que confiava neles.
Por cima dele, em sua cama, os olhos de Twyla se abriram e olhou a sua direita. Suas pupilas
estavam dilatadas e piscou. Em um segundo de descuido, Dai advertiu todo o terror em sua vida,
toda a dor e a solidão. A realidade de todas as penúrias que tinha passado através de medidas
drásticas, ela se envolveu em torno de seu coração e o apertou. Fez que queria envolvê-la em seus
braços e nunca deixá-la ir, mas ela não permitiria isso.
— Bom dia — Disse em voz baixa, para que não despertar Nico.
Ela piscou e depois se levantou, esfregando-os olhos.
— Bom dia — Respondeu. Sem outra palavra, volteou a manta para trás, levantou-se, tomou

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uma cesta cheia de roupa e um par de coisas, deslizou-se sobre seus sapatos e saiu. Ela tinha
dormido completamente vestida a noite anterior um testemunho do fato de que não confiava
neles por completo ainda.
Depois de vários minutos, Dai saiu de entre as mantas e a seguiu. Uma vez fora, nada se via,
assim que a buscou psiquicamente e a encontrou imediatamente. Tomando uma profunda
baforada de ar fresco da manhã, dirigiu-se ao arroio que corria mais a frente da casa de Twyla.
Ouviu o borbulhar da corrente antes de chegar. Twyla se ajoelhou na borda, a água salpicava
na face. A cesta da roupa estava apoiada na borda do arroio a seu lado. Não querendo assustá-la,
deliberadamente pisou em um ramo.
Ela o olhou, e depois continuou o que estava fazendo.
— Não tem que fazer isso. Podia te sentir vir pelo caminho de todos os modos — Murmurou.
— Encontra-se bem esta manhã? — Perguntou Dai. Seu estado de ânimo parecia tão
irreconhecível. Sentia-se como se estivesse constantemente dançando na borda de seu
temperamento.
— Eu… Estou bem — Deu olhada — Estou muito bem.
Esperou um instante e depois se ajoelhou a seu lado.
— Não acredito. Diga-me o que a preocupa.
Ela se voltou para ele.
— Por que podia sentir que vinha por esse caminho? Por que te senti de uma maneira em
que nunca fui capaz de sentir a outras pessoas antes?
— Acredito que sabe a resposta a isso.
Ela suspirou, ficou de pé e se aproximou da linha de árvores. Ele a seguiu. Twyla se voltou
para ele.
— O que vocês querem de mim? — Havia lágrimas seus olhos.
— Sabe a resposta a isso, também.
— Ambos querem meu corpo.
— Seu corpo, sim. Somos homens saudáveis que esperaram muito tempo por você, mas
queremos algo mais que seu corpo.
— O que, então? Querem minha paixão, meu amor, minha alma?
Dai sorriu e negou com a cabeça.
— Nico e eu já temos sua alma, amor. Já está entrelaçada com a nossa. Queremos o resto, e
por cima de tudo, queremos seu amor, dado livremente.
Ficou ali, olhando-o com seus olhos grandes, cheios de lágrimas. A forma em que a via agora,
quase podia enganá-lo fazendo acreditar que era vulnerável. Talvez o fosse. Deu um passo para
ela, não queria nada mais que atraí-la ao círculo de seus braços e abraçá-la.
— Não tenho nenhum amor que dar — Sussurrou com voz rouca e se afastou dele.
Estendeu a mão e tocou o ombro. Ao ver que não escapava, atraiu-a para seu peito e a
envolveu em seus braços. Ela deixou escapar um comprido, esfarrapado e relaxado suspiro em seu
contrário. Fechando os olhos, Dai inalou seu aroma. Seu coração cantava. Tê-la em seus braços era
melhor que todas suas ilusões.

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— E se tiver — Murmurou com insistência contra seu cabelo — Deixa que Nico e eu
mostremos isso.
Ela deu a volta no círculo de seus braços e levantou seu rosto. As lágrimas sulcavam suas
bochechas.
— Me beije — Sussurrou.
Dai beijou todas suas lágrimas, degustou o sal delas em sua língua. Depois provou seus
lábios. Imediatamente, um brinco de magia se aconchegou em sua coluna vertebral. Ele gemeu e a
atraiu para si com força. Sua boca era tão suave debaixo da sua. Seu corpo em forma. Terminou
com um braço ao redor de sua cintura e pôs a outra mão em seu pescoço.
Ela emitiu um som de desejo em sua garganta, e Dai inclinou sua boca sobre a dela como um
homem faminto e passou a língua pelos lábios, pedindo para abrir-se a ele. Seus lábios se
separaram e ele moveu a língua e a dela o tocou. A força de seu desejo quase o dominou em seu
sabor. Ele sabia que tinha que dirigir-se com cuidado, mas tinha que tocá-la. Ele colocou a mão
debaixo de sua camisa pela parte baixa das costas e esfregou o polegar sobre sua pele doce e
suave.
Twyla gemeu e se apertou contra ele, enredando sua língua com a sua grosseiramente. Ele
tomou como um estímulo e deixou que sua mão vagasse por suas costas. Arrastou-se até seu lado,
chegando a seu seio e alisou com o polegar jogando ao longo de sua parte inferior.
Ela abriu a boca e o empurrou. Tinha ido muito longe. Twyla estava ali, olhando-o com
apreensão e respirando com dificuldade. Dai podia sentir quão emocionada tinha feito sentir esse
beijo. Seu pênis tenso contra sua roupa e tudo por ela. Sua respiração se fez rápida e seu coração
pulsava com força. Interiormente, repreendeu-se. Tinha empurrado muito duramente, muito
rápido. Nico nunca teria feito isso. Ele a teria seduzido às escondidas, com a intensidade de seda, e
não se deixaria pôr tão quente.
— Sinto muito — Começou.
Ela levantou uma mão.
— Não. Não sinta. Só necessito um pouco de tempo, sozinha — Olhou à corrente e lambeu
os lábios — Ia me banhar.
A Dai secou a boca. Só pensar nela molhada e nua foi suficiente para que quase se viesse em
suas calças. Tomou fôlego.
— Empurrei-a muito duro. Sinto muito. É só que…
— Nico e você estiveram esperando muito tempo. Nico me explicou isso.
— Sim.
— Daria-me uns minutos?
— É obvio, Twyla — Se voltou, ainda repreendendo a si, e se dirigiu ao caminho.
— Dai? — Disse timidamente.
Voltou-se para ela e viu a curva do sorriso em sua boca. Seu coração se deteve em seu peito
por um momento.
— Eu gostei do beijo.
O alívio o percorreu. Ele sorriu.

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— Vou dar um tempo a sós.


— Obrigado.



Twyla observou Dai sair e depois se deixou cair. Apoiou-se em um tronco de árvore próxima
antes que seus joelhos fraquejassem. O beijo parecia tocar cada parte de seu corpo e acendê-la.
Ela nunca, nunca havia se sentido dessa maneira antes. O beijo tinha sido tão poderoso, que tinha
sido apenas consciente da magia deslizando-se sobre sua pele.
Seu corpo tinha respondido sexualmente.
Ela tinha acreditado que jamais seria possível. Não depois do que tinha acontecido. Ela tinha
esperado ir a sua tumba sem sentir nunca desejo por um homem.
Com cuidado, tomou seu caminho até a água, dirigiu-se a borda e tirou a roupa. Recolheu o
sabão a base de ervas que estava colocado na parte superior de sua roupa e se meteu na cortante
água fria. Desta vez, quando passou a mão sobre seus seios, sentiam-se inchados e sensíveis. Ela,
nunca tinha notado como seus mamilos se endureciam na água fria do arroio. Desta vez, quando
lavou entre suas coxas, pensou no que seria se Dai ou Nico, não qualquer homem, mas se um
deles, pudesse tocá-la ali. Como seria sentir seu fôlego sobre sua pele, seu cabelo roçando sobre
ela? Como seria sentir sua boca sobre seu corpo nos lugares mais sensíveis?
Twyla explorou o emplastro de pelo que cobria seu sexo e introduziu o dedo
minuciosamente para tocar-se. Ela nunca realmente tinha pensado em si mesma como uma
mulher até esse momento. Nunca tinha prestado muita atenção a suas partes íntimas. Ela
encontrou um ponto do que tanto prazer parecia emanar e o tocou. Sabia que era o clitóris. Um
calafrio de prazer percorreu todo seu corpo. Tentativamente, o esfregou, e depois remontou para
baixo. Seus dedos acariciaram entre seus lábios maiores para acariciar dentro das dobras. Ficou
sem fôlego pela umidade que deslizou de sua fatia e o esfregou sobre seu sexo em largas passadas
aprofundando em seu corpo quente. Rodeou a boca de sua vagina, difundindo seus sucos em suas
carnes congestionadas.
Twyla deixou cair à outra mão para seus lábios inchados, puxando-os para expor o clitóris
sensível. Ela tocou o nó uma vez e se estremeceu. Duas vezes e a fez gemer. Suavemente, jogou
com seus clitóris de um lado a outro e acima e abaixo, esfregando mais e mais rápido. O prazer
cresceu e cresceu até que explodiu. Twyla gritou seu entusiasmo por sua experiência aos bosques.
Abriu os olhos e com duras respirações, ficou de pé na água até a cintura e ficou no banco de
areia assombrada. Seu corpo tinha a capacidade de dar prazer, assim como de proporcionar dor e
humilhação? Poderia ser verdade?
Aturdida por esta possibilidade, aproximou-se da borda, secou-se e se vestiu. A roupa podia
esperar por agora. Queria, não, era impulsionada, a estar em companhia Dai e Nico.
Ela se apressou a retornar pelo caminho, mas se deteve quando se aproximava da cabana.

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Algo em seu interior disse que não se precipitasse a entrar. Desacelerou seu ritmo, aproximou-se
de uma das janelas e deu uma olhada dentro. No chão, em meio das mantas que os dois homens
tinham compartilhado a noite anterior, Dai e Nico estavam nus, enredados e suarentos. Seu corpo
sentiu uma resposta imediata à cena diante dela. A visão de dois homens bonitos e musculosos
em contato entre si foi suficiente para preparar seu corpo da mesma maneira que o beijo de Dai a
tinha preparado.
Dai beijo Nico grosseiramente, continuando, desceu por seu corpo e tomou o grosso pênis
ereto de Nico em sua boca.
A respiração de Twyla se acelerou, as mãos de Nico estavam no cabelo de Dai e ele inclinou
sua cabeça para trás em um desigual gemido, mostrando sua noz de Adão. Inclusive além das
paredes da casa de campo, Twyla podia sentir o pulso mágico, podia sentir como o encontro deu a
conhecer um pouquinho de poder.
Seus ombros largos se flexionavam enquanto trabalhava, Dai bombeava sua boca ao redor
do pênis de Nico, empurrava-o mais para o clímax. Para essa sensação deliciosa que tinha tido ela
enquanto se estava banhando. A que nem sequer sabia que as mulheres podiam ter. Viu Dai
brincar em Nico com sua língua, continuando, voltar a inundá-lo em sua boca. Por último, Nico
gemeu e estremeceu. O quadril de Nico puxou para frente e introduziu o pênis profundamente na
garganta de Dai enquanto gozava.
Depois, em um ato que parecia abertamente dominante e agressivo, Dai volteou Nico sobre
o estômago, separou as bochechas de suas nádegas e se empurrou duramente em seu interior.
Twyla viu os dois machos, os corpos forçados pela tarefa no piso de sua casa. Viu como os
músculos do traseiro se flexionavam com cada golpe de Dai no corpo de seu amante. A visão a
excitou ainda mais. Seus mamilos estavam duros e roçavam o tecido de sua camisa. Estava úmida
na união de suas coxas. Quando sua respiração se fez muito rápida e seu coração pulsava muito
forte, voltou e se deslizou até sentar-se no chão.
Fechou os olhos e sentiu pesar. Não só estava excitada, sentia-se excluída, deu-se conta com
um salto. Podia dizer, pelos beijos que se davam, pela forma em que se tocavam entre si e falavam
em voz baixa, que tudo o que Dai e Nico fizeram, ia além do físico. Preocupavam-se com o outro,
amavam um ao outro.
Pela primeira vez desde que sua mãe tinha morrido, Twyla desejava de novo o amor. De
repente doía o peito por ter a alguém com quem compartilhar sua vida. Nesse momento, desejou
estar livre de todos os anos de solidão e medo.
Twyla caminho de novo ao bosque para lavar sua roupa e dar ao Dai e Nico um tempo a sós.
Tomou seu tempo, a pesar do frio no ar, lavando e enxaguando cada artigo. Várias vezes
durante o dia, sentiu que estava sendo vigiada. Não podiam ser Nico ou Dai. Ela podia senti-los.
Tinha detido o que estava fazendo e olhado cuidadosa a seu redor, mas nunca viu ninguém a
olhando na folhagem. Encolhendo-se pelos nervos, continuou o que estava fazendo.
No momento em que tinha terminado, já era tarde. Construiu linhas improvisadas para secar
a roupa, mas ao sentir o frio no ar e ver o grau de escuridão do dia, decidiu que não se secaria e
encheu de novo sua cesta. Teria que secá-la na cabana, ao calor do fogo. Recolhendo sua cesta,

21
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voltou para sua casa.


Enquanto se aproximava, viu que alguém tinha acendido a lareira em seu lar. A fumaça
encaracolada saía tentadora da chaminé. As janelas mostravam um brilho alegre no interior, e o
aroma de pescado ao forno flutuava no ar. Seu estômago grunhiu. Não tinha comido nada mais
que um punhado de bagos durante todo o dia.
Abriu a porta e deixou o cesto no chão à esquerda da porta. Nico se aproximou dela e tomou
sua mão na sua.
— Esta congelada, Twlya. Se esquente e te darei algo para comer.
— Estou bem — Queixou-se. Começou a puxar sua mão, mas o a sustentou.
— Sente-se e come — Ordenou — Se não cuidar de si mesma, faremo-lo por você.
Ela murmurou algo ininteligível, em silêncio agradada de que se importasse. Dai tirou uma
cadeira para ela na mesa e a sentou. Nico pôs um prato frente a ela, repleto com pescado fresco e
batatas fervidas. Os homens também se serviram e se sentaram junto a ela.
Comeram em silêncio, ela não sabia o que dizer e eles provavelmente estavam na mesma
situação. Por último, baixou o garfo e os olhou.
— Então, me conte algo de vocês. Se todos estivermos tão intimamente entrelaçados
acredito que deveria conhecê-los melhor.
Dai clareou garganta.
— Eu sou da província Hartland e Nico é de Gattway. Conhecemo-nos faz uns dez anos,
quando tínhamos vinte. Pouco depois, demo-nos conta que fomos parte de uma Tríade Sagrada
que nos envolvia com Vedicinn.
Ela levantou a mão.
— Não. Quero saber de vocês. Não, a respeito da Tríades Sagradas, profecias ou Vedicinn. O
que você gosta de fazer? De que tipo de famílias vêm?
Nico se inclinou para frente e sorriu.
— Bom, sou filho único, e Dai provém de uma grande família de doze. Eu gosto da pesca —
Indicou o prato diante deles — O arco e flecha, e historia. Dai desfruta de tudo que faça com uma
espada ou um arco.
Ela sorriu.
— Me diga mais.
Terminaram em frente do fogo, falando na noite tomando xícaras de chá com especiarias.
Suas lembranças dançavam diante seus olhos através de conjuros verbais de conforto tecidos por
sua língua. Desfrutou da primeira montaria a cavalo de Dai e a história da primeira mulher que
Nico tinha cortejado e ganho. Ela esteve ali quando Nico e Dai se reuniram pela primeira vez e
soube imediatamente a conexão que ela também sentia com eles.
Por último, quando o fogo ardia já baixo e o chá com especiarias havia se acabando, ela se
tornou para trás com um suspiro.
— Mas, esqueceram algo.
— Fizemo-lo? — Perguntou Nico.
Nivelou o olhar aos dois a sua vez.

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— Esqueceram me contar que são amantes — Disse em voz baixa, e logo sob o olhar. Essa
conexão a fez sentir triste, talvez porque não formava parte dela.
Dai e Nico compartilharam um olhar.
— Isso é verdade, esquecemo-lo — Disse Dai pouco a pouco — Porque não estávamos
seguros de que estivesse preparada para essa informação.
— Quanto tempo foi assim? — Perguntou.
— Depois de que recebemos sua magia, a força era muito forte. A única maneira de aliviá-la
era o contato físico. Ao princípio era só uma maneira de aliviar a pressão, mas me apaixonei por
Nico e agora é muito mais que sexo. É uma forma de expressar um sentimento muito profundo.
Nico interrompeu
— Não é estranho que aconteça em uma tríade. De fato, não conheço nenhuma em que o
amor, tanto físico como emocional, não seja compartilhado por todas as partes.
As lágrimas cravavam os olhos e piscou rapidamente para evitar que rodassem por suas
bochechas.
— Acredito que é formoso e eu adoraria ser parte dela, mas estou muito danificada. Eu…
Não sei se posso…
— Sim pode — Disse Dai em uma voz insistente — Sinto-o dentro de você.
Nico se aproximou mais a ela.
— Agora, nos conte a respeito de você, meu amor, e não deixe nada fora.
Começou falando de sua mãe e sua vida. Falou não só a respeito de ser perseguida e caçada,
mas também das coisas boas. Sobre sua mãe ensinando a sobreviver por sua conta, como curar
com as flores, raízes e ervas. Quando chegou a aquela Noite, ela titubeou, mas seguiu em frente.
Logo estava contando tudo, e soluçando violentamente enquanto o fazia. Era a primeira vez
que falou do acontecido daquela Noite, conscientemente. Ela explicou o que aconteceu antes,
durante e depois dessa noite entre lágrimas que doíam, mas ao mesmo tempo se sentiam bem.
No momento em que terminou, estava no colo de Nico, mole como um trapo. Nico a acariciou,
passando os dedos por seu cabelo e em ocasiões a beijou, a dor e o medo que tinha estado
levando seu interior durante tanto tempo. Por último, quando tinha expulsado tudo, sua voz se
quebrou e ficou em silêncio. Ela não podia ouvir nada mais que o suave crepitar da lenha na lareira
que Dai tinha alimentado, a respiração de Nico, e a pressa do vento exterior. Nico pôs um
persistente, emotivo beijo na bochecha e ela deixou escapar um suspiro de alívio e
estremecimento.
O último do que foi consciente foi ser gentilmente deitada e agasalhada na cama.



Twyla se dobrou para recolher uma pedra lisa na borda do arroio e deslizou o polegar por
cima. Era brilhante e negra. Nem um arranhão empanava sua superfície. Ela a deslizou no bolso e

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continuou seu passeio.


Hoje era um dia formoso. Ainda estava escuro e frio, muito escuro e frio para a temporada,
mas não o parecia. Ou talvez fosse só porque seu coração se sentia um pouco mais leve. Tinha
passado uma semana desde que tinha tido sua purgação emocional. Nessa semana, não tinha tido
sequer um pesadelo. Twyla esperava ter visto o final deles, esperava que realmente pudesse
deixar para trás o passado... Ou ao menos aprender a viver melhor com ele.
Ela, Nico e Dai não tinham falado daquela noite, embora a lembrança pendurava no ar.
Tinham sido mais solícitos com ela que de costume, dirigindo-a cuidadosamente. Eles não estavam
agora tão seguros, ao parecer. Tinham medo de tocá-la em qualquer forma que fosse além do que
um irmão pode dar a uma irmã querida. Descobriu que sentia saudades o toque que ia mais à
frente, sentia saudades seus beijos.
Sentiu Nico antes de vê-lo sair dos bosques diante dela. Aproximou-se da borda e se sentou
na praia de areia. Seu coração pulsava fortemente em seu peito e sua respiração se acelerou.
Acontecia cada vez que via algum deles.
Twyla apressou o passo e se sentou a seu lado. Tirou a rocha de seu bolso.
— Encontrei isto na linha da costa — Disse enquanto a pressionava em sua palma.
Examinou-a.
— É quase perfeita. É bela — As linhas ao redor de seus olhos se enrugavam enquanto
olhava para baixo e o cabelo negro pendurava aos lados de sua face.
Incapaz de resistir, ela levantou a mão e roçou o cabelo em um gesto de ternura. Quando
voltou o rosto para ela, correu seu dedo por sua bochecha. Seus olhos resplandeciam escuros,
brilhantes e nus. Ela, de novo assinalou a sua mão. Que tão difícil era para eles restringir-se
estando a seu redor? Que tipo de sacrifício faziam enquanto esperavam por ela?
— Nico — Inspirou em um sussurro quebrado.
Ele se afastou.
— Me perdoe. Vou — Ele se levantou para ir-se.
Ela pousou uma mão em seu antebraço.
— Por favor, não o faça.
Ele acalmou-se, e depois voltou a sentar-se.
— Não tinha ideia — Disse — Não tinha nem ideia de quão difícil era.
— É… Foi difícil para Dai e para mim, mas faríamos tudo por você, Twyla. Tudo.
— Tudo? — Seu coração pulsava com força enquanto seus lábios se curvaram em um sorriso
— Então me beijaria?
Ele se aproximou dela imediatamente, mas depois vacilou.
— Não sei se sou ser capaz de me deter…
Ela se levantou, fechando a distância entre eles, e apertou os lábios nos seus. Ficou imóvel
um instante, e depois envolveu seus braços a seu redor e moveu a boca através da dela. Sua língua
varreu dentro de sua boca e a acariciou. Um calafrio primário que não tinha nada que ver com a
magia se disparou por sua coluna vertebral.
Com um grunhido em sua garganta, situou-a de novo na borda de arroio e se deu um festim

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com sua boca. Sua língua se retirou e se afundou em sua boca uma e outra vez como fazendo
amor. A magia e o desejo a envolveram em um instante e seu corpo se fez cargo de sua mente. Ela
envolveu seus braços ao redor dele e o beijou de novo, empurrando a língua de seu companheiro
com a sua.
Ele separou as coxas com o joelho e se acomodou entre suas pernas. Ficou sem fôlego ao
sentir a pressão de seu pênis através de suas calças escocesas na delicada pele de seu sexo.
Ele se afastou.
— Está bem, Twyla? — Seus olhos estavam escuros, cheios de uma inconfundível luxúria.
— Eu… Estou bem — Disse com voz surpreendida. Confiava em Nico com tudo o que era, se
deu conta disso. Sabia que tanto Dai como Nico nunca a machucaria, nunca a empurrariam muito
longe, nunca fariam nada que não desejasse por completo.
Ele acariciou seu cabelo e a beijou.
— Amo-te, Twyla, e sempre o tenho feito. Pode confiar em mim.
Ela assentiu com a cabeça.
— Sim. Faço-o.
— Deixa que te toque — Foi metade ordem, metade súplica.
Ela assentiu de novo. Seriam toques de amor, não de violência, recordou-se. Ele tocou seu
sexo através de suas calças escocesas e sentia a umidade que tinha provocado. Com um dedo,
esfregou o material. Ela ficou sem fôlego pelo prazer.
Seu polegar roçou uma pequena zona de sensibilidade extrema.
— Eu poderia te dar um beijo… Aqui, amor — Murmurou.
Sabia que o choque se filtrou por seu rosto. Twyla se elevou sobre os cotovelos e o olhou.
— Você gostaria de fazer isso?
Ele sorriu lentamente.
— Quero te saborear quase tanto como quero sentir seu calor ao redor de meu pênis. Vai
desfrutar, acredito — Em vez de esperar por sua resposta, deslizou suas botas uma a uma, depois
a calça.
Finalmente ela esteve nua da cintura para abaixo, tanto para o ar como para o quente olhar
de Nico. Quem parecia consumido com a visão dela. Seu olhar viajou para cima desde seus pés até
o emplastro de pelo vermelho fogo que blindava seu sexo e de novo para baixo. Depois estendeu
a mão e tocou a pele, passando seus dedos por suas pernas, primeiro tocando suavemente, e
depois massageando. Twyla deixou escapar um fôlego contido e relaxado. Os fortes dedos de Nico
trabalhavam a sua maneira no alto de um pé, desenhando pequenos círculos sobre sua pele, na
parte sensível do joelho, na face interna da coxa. Fez o mesmo no outro lado. Só que desta vez,
em vez de deter-se na face interna da coxa, roçou seu sexo.
Twyla estremeceu de prazer enquanto seus dedos passavam através de seu emplastro de
cachos de cor vermelha e depois deslizavam para baixo. Ele esfregou seu sexo, formando círculos
ao redor do nó pequeno que parecia palpitar e crescer mais com seu toque. Um olhar a seu rosto
disse que estava se freando, e ela estava agradecida por sua moderação. Esta era a primeira vez
em sua vida que alguém a tinha visto com amor e luxúria. Ela gostou da combinação, mas ao

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mesmo tempo, a experiência foi entristecedora.


Todo pensamento deixou sua mente com um estremecimento quando Nico baixou sua boca
a seu sexo e bebeu de seu centro. Ele pousou as palmas de suas mãos sobre a carne de suas coxas
internas e apertou separando as pernas. Sua língua se bateu e provou. Ela ofegou quando ele a
lambeu desde seu ânus a seu broto com um passe comprido.
Twyla apertou sua pélvis para cima, para ele, e cravou os dedos na terra a ambos os lados.
Suavemente, ele separou suas dobras, pressionou a língua dentro dela e empurrou. Sentia-se
quente e úmido e, OH! Tão bom.
— Nico — Queixou-se ela.
Fez outro som baixo de prazer na garganta e acariciou as coxas tranquilizadoramente.
Colocou a língua uma e outra vez e o prazer se construiu dentro de Twyla. Continuando, Nico se
mudou a seu broto chupando sem descanso. Uma mão se separou de seu sexo e ele, muito
lentamente, deslizou seu dedo indicador dentro dela.
Twyla arqueou as costas quando o prazer explodiu fora dela e envolveu seu corpo. Fechou
os olhos e gritou o nome de Nico quando os espasmos a balançavam. Ah, foi muito melhor que
quando ela mesma tinha provocado o clímax no rio. Era melhor ter Nico para desfrutá-lo.
Um delicioso, relaxante resplendor se difundiu através dela. Todo seu corpo se deu a ele.
Abriu os olhos para encontrar Nico com o olhar fixo nela. Ela sorriu, estendeu a mão e tocou sua
bochecha.
— Você me ensinou que meu corpo pode me dar prazer — Murmurou com lágrimas nos
olhos.
— Ah, tanto prazer amor. Tanto. Não temos feito mais que começar. Isso não era mais que
uma provada.
Seus olhos brilhavam, sua respiração se entrecortou. De repente, sentou-se.
— O que está errado?
Apoiou-se nela e deu um beijo na testa.
— Não há nada errado, amor. Sou mais feliz agora do que fui em um tempo muito, muito
longo. Quem dera Dai tivesse estado aqui para compartilhar o momento culminante. Embora
talvez é melhor que não estivesse. As coisas se poderiam ter ido das mãos muito rápido se
estivesse aqui. O controle não é seu forte.
Olhou para baixo e viu como seu órgão se apertava em suas calças. Assinalou o incomodo
que estava. Entretanto, conteve-se, temendo empurrá-la muito longe. Twyla se inclinou e roçou a
ponta dos dedos por cima de sua ereção através de suas calças escocesas. Nico se estremeceu e
tentou de puxar sua mão
— Por favor — Disse ela — Me deixe.
Vacilou e depois retirou sua mão. Inclinando a cabeça em um gesto de entrega, disse
— Faz o que queira, minha senhora.
Intrigada pela sensação que tinha tido dele através do tecido, ela decidiu desprender-se da
barreira e explorar. Uma vez que suas botas e suas calças escocesas tinham desaparecido, seu
pênis se levantou longo e largo e grossamente veteado de um arbusto de pelo escuro. Entretanto,

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não esteve satisfeita. Tirou a camisa e bebeu até encher-se de seu corpo.
Era um glorioso exemplo de um macho. Não tinha visto muitos em sua vida, mas sabia que
Nico tinha que estar no extremo do magnífico. Ombros largos se misturavam com os braços fortes
e um peito musculoso. Sua cintura era estreita e suas pernas longas e ligeiramente polvilhadas,
com pelo negro. Seu pênis estava além da descrição. Ela nunca imaginou que poderia pensar de
um pênis em termos, como uma coisa formosa. Estava encantada. Como se sentiria dentro dela?
Deixando o melhor para o final, Twyla moveu as mãos por seu peito. Tocou seus mamilos e
passou os dedos pelo punhado de pelo em seu peito. Nico gemeu e ela sentiu a velocidade de seu
coração debaixo de seus dedos. Sua pele estava quente em suas mãos e seu peito tão duro, mas
suave, tudo ao mesmo tempo. Tomou seu tempo, explorou todas as partes de seu corpo, exceto
seu pênis, com assombro completo. Ela dispersou beijos nos lábios e a face. Quando tentou tocá-
la, ela disse que ficasse imóvel.
— Está me matando, amor — Grunhiu — Assassina-me com suas mãos, assim como com
qualquer faca — Ela sorriu e decidiu que teria piedade dele. Baixou a mão por seu estômago,
curvou os dedos ao redor de sua ereção e bombeou. Debaixo dela, Nico estremeceu e resistiu
movendo seus quadris — Deuses, sim — Vaiou através de uma mandíbula apertada.
Inspirada por sua resposta, começou a bombear de novo. O corpo de Nico se esticou. Uma e
outra vez moveu a mão para cima e para baixo até que finalmente Nico gemeu e empurrou para
cima. Atraiu-a para ele e a pôs sob seu comando. Ela sentiu a pressão de seu pênis na cara interna
da coxa, delicioso e alarmantemente perto de seu sexo e Nico deixou escapar um comprido
gemido. Ela sentiu que sua semente quente explodia para fora sobre sua pele quando Nico
apertou a boca em um penetrante beijo.
Nico ficou imóvel, com a testa pressionada à sua.
— Obrigado — Murmurou.
Ela envolveu seus braços a seu redor e beijou na têmpora. Ficaram assim durante um tempo,
até que Nico murmurou algo a respeito de que ela devia ter frio, e a levantou. Usando um pouco
de água da corrente, limpou a semente de sua pele e a ajudou a vestir-se. Juntos, caminharam de
novo para a cabana. Nico passou o braço pelos ombros e a manteve quente todo o caminho.
Quando chegaram a casa, estava quase completamente escuro. Dai tinha iniciado um fogo,
entretanto, e o pequeno edifício parecia cômodo e acolhedor enquanto caminhavam para a porta
principal. No interior, Dai estava sentado junto ao fogo com um de seus preciosos livros em suas
mãos.
Saberia o que ela e Nico faziam?
Dai levantou a vista e sorriu a Twyla, continuando, Nico deu um olhar de cumplicidade.
Então, está à corrente e se manteve a margem.
Twyla se desprendeu dos braços de Nico, foi a Dai e o beijou profundamente nos lábios em
sinal de gratidão. Eles eram seu bálsamo nisto porque a amavam. Beijar Dai era sua maneira de
dizer obrigado.
O livro golpeou no chão e Dai a encerrou em seus braços e puxou ela em seu colo. Terminou
sentada na ereção de Dai e poderia dizer que era tão grande como a de Nico. Esse conhecimento

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era de uma vez excitante como um pouco intimidante. Por fim, o beijo terminou.
— O que foi isso? — Dai perguntou com voz grossa — Não é que me importe, de verdade.
Me alegro de que o tenha feito.
— Isso foi simplesmente por estar aqui e por ser uma parte da triada — Respondeu ela, e
depois o beijou outra vez.
Pouco a pouco, com amor e compreensão, talvez estaria preparada para formar o trio… E
para poder cumprir com seu dever.
— Estou preparada para começar com isto — Disse, o suficientemente alto como para que
Nico também a ouvisse — Mas quero o controle sobre o ritmo.
Advertiu o olhar entre o Nico e Dai. Eles assentiram.
— Sim — Respondeu Nico. Lambeu os lábios — Me acredite, tem todo o controle aqui.
Dai ficou em pé, levantando-a em seus braços. A sensação a sobressaltou por um instante,
mas logo se relaxou contra ele. Ele se aproximou da cama e a deitou, continuando, recostou-se ao
lado e a atraiu a seus braços. Nico se deslizou do outro lado, com o que seus braços ficaram ao
redor de sua cintura e o peso de seu pênis entre as bochechas de suas nádegas. Desfrutar da
sensação da força nos dois homens que a rodeavam, do aroma e o calor de seus corpos, logo caiu
no mais profundo e formoso sonho que já teve.



— Duas coroas — Respondeu Twyla sobre a peça de tecido azul suave que queria possuir.
Os olhos do comerciante se estreitaram.
— Três.
Ela devolveu o olhar com frieza.
— Duas coroas e duas marcas. Isso é tudo o que vou dar por ele.
Eles se olharam durante uns instantes.
— Bem — Grunhiu o homem.
Twyla tirou a quantidade acordada de sua bolsa, entregou as moedas e levantou o cilindro.
O homem murmurou algo a respeito de tomar os mantimentos das bocas de seus filhos enquanto
se afastava.
Ela sorriu ao melodrama do comerciante e esfregou os dedos no suave material. Era um luxo
que não podia dar-se com os escassos ganhos que tinha pela venda de ervas medicinais. Mas
nestes dias que tinha começado a preocupar-se mais por seu aspecto e as imagens de desenhos
de roupa tinham dançado bastante pela cabeça antes que ela tivesse visto o material na mesa do
comerciante. Com cuidado, pôs o cilindro de tecido no grande saco que levava.
Jogou um olhar no céu que se obscurecia, apenas se podia ver o sol atrás da coberta de
densas nuvens. Era quase meio-dia, a hora de seu encontro com um homem que ia comprar
alguns de seus azeites a base de ervas. A troca com o comerciante de tecidos tinha comido um

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tempo precioso. Felizmente, contemplando sua compra, voltou-se para um canto no povoado
cheio de gente... E deu um encontrão com um homem grande e fedorento.
— Desculpe — Espetou ela quando as grandes mãos do homem a agarraram pelos ombros
em um esforço por sustentá-la.
Soltou-a quando esteve equilibrada. Ela se afastou. O contato com qualquer homem, salvo
Nico ou Dai, seguia sendo detestável para ela. Quando levantou o olhar, viu Marsten, o agricultor
que a tinha perseguido a última vez que tinha chegado à aldeia. Cada músculo se esticou em
previsão de um enfrentamento.
— Ah, olá — Disse Marsten — Tinha a esperança de vê-la outra vez.
— Escute…
Ele levantou uma gordinha mão.
— Espere. Só queria me desculpar por meu comportamento da última vez que nos reunimos
e oferecer um presente para fazer a paz — Ele sorriu, mostrando um dente quebrado — Por
favor? Sinto-me tão mal pelo acontecido.
Twyla ficou de pé, olhando-o. Não estava segura de como devia reagir.
Tirou algo de seu bolso e o sustentou em alto à luz. Um pingente de metal em forma de meia
lua pendurava de seus dedos. Ela entrecerrou os olhos, examinando-o. Parecia familiar, embora
não havia nenhuma razão para que fosse assim.
— Comprei-o com a esperança de voltar a vê-la.
Ela negou com a cabeça.
— Não quero nada de você.
— Por favor — Disse com voz séria — Sinto-me tão mal por confundi-la com uma puta a
última vez que a vi. Se você não tomar minha oferenda nunca me perdoarei isso.
A Twyla não importava se o homem se perdoava ou não. Embora importava que se fazia
tarde e que ia chegar tarde a seu encontro com o comprador de óleo de ervas. Não podia permitir
o luxo de perder uma venda, sobre tudo depois de comprar o cilindro de tecido.
— Muito bem, está perdoado — Murmurou enquanto arrebatou a bagatela e passou junto a
ele. Podia sentir seu olhar em suas costas enquanto a multidão do mercado se movia para que
passasse. Apressadamente, levou o pingente ao bolso quando o homem do azeite a base de ervas
apareceu à vista.
O encontro com o comerciante de ervas foi melhor do que esperava e ela teve a sorte de
terminar realmente assobiando pela tarde. Cruzou a praça do povoado, onde os mercadores
estavam empacotando suas mercadorias, e viu Dai e Nico em frente da estalagem onde se
supunha ia encontrá-los. Ela tinha alugado seu próprio quarto e Dai e Nico tinham conseguido um
espaço próprio. Ela perderia sua presença enquanto dormia, mas era uma forma em que sentia
que podia manter o controle… E ela necessitava desesperadamente fazer isso.
Seu coração se encheu de alegria e amor quando se aproximou deles. Foi incrível a rapidez
com a que tinham chegado à alma.
Mas a verdade é que tinham estado ali todo o tempo, acabava de dar-se conta disso.
Dai se aproximou, tomou sua bolsa, e depois a atraiu a seus braços.

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— Sentimos sua falta — Murmurou enquanto roçava os lábios sobre sua testa —Encontra-se
bem?
Ela assentiu com a cabeça.
— Muito bem. O que estiveram fazendo os dois todo o dia? — Perguntou.
— Vagabundeando pela cidade, sobre tudo. Comprando um pouco — Respondeu Nico. Ele
sorriu — Organizando o jantar.
— Estou morta de fome — Respondeu ela.
Entraram na escura estalagem. Estava cheio de gente na cidade pelo dia de mercado. E
aroma do fogo da cozinha penetrou no ar com uma combinação de assado e fumaça de madeira.
O som das pessoas rindo e falando assaltou seus tímpanos. No fundo, um flautista tocava uma
melodia.
Nico a tirou dos braços de Dai e a apertou contra a parede trás. Ela aspirou seu aroma
enquanto seus lábios se baixavam contra sua boca. Seu peito contra seus seios. Ficou sem fôlego
quando uma onda de luxúria a percorreu.
— Sobe a seu quarto e ponha as coisas que demos de presente — Murmurou Nico contra
seus lábios — Depois volta. Dispusemos uma sala privada para jantar nesta véspera.
Recuou e se tomou um momento para recuperar o fôlego antes de falar.
— Mas uma sala privada? Presentes? Isso é tão cost…
— Cala — Ordenou Daí — Não diga mais. Vale qualquer quantidade para nós e nós
gostaríamos de te mostrar mais.
Ficou observando-os, muda.
— Vá — Disse Nico — Vamos cuidar de suas coisas.
Assombrada e contente, abriu-se passo entre a multidão e pelas escadas. Uma vez dentro de
seu quarto, encontrou-se com um formoso vestido de seda verde sobre sua cama. Era um vestido
simples. Eles tinham entendido que os babados e os rendas não seriam de seu gosto. Era elegante
e bem confeccionado. Muito caro. Disso, não tinha nenhuma dúvida. Junto estava a roupa interior.
Roupa interior muito atraente.
Ela apalpou as delicadas e quase transparentes calcinhas e o espartilho verde de corte baixo.
As meias que chegavam sobre a metade da coxa estavam na colcha vermelha da cama, junto com
um par de sapatos de dama com saltos altos.
Nunca em sua vida tinha usado esse tipo de sapatos! Cairia de bruços.
Ela pegou um sapato e o examinou até que recordou o cilindro de tecido azul, a frívola
sutileza que tinha comprado com o fim de ser mais atraente para Dai e Nico. Sim, ela queria que a
vissem era formosa. Portanto, correria o risco de cair de bruços.
Baixou o sapato e se voltou para ver que a banheira estava cheia. Delicadas pétalas de
lavanda flutuavam na superfície da água. Toalhas grossas e uma barra de aspecto cremoso de
sabão descansavam em uma cadeira junto à banheira. Seu olhar se enganchou nos objetos
dispostos à direita, na penteadeira. Ela se aproximou e examinou os artigos. Havia duas delicadas,
pinças verdes para o cabelo, cada uma com a forma de uma libélula, um colar de filigrana de ouro
também com a forma de uma libélula e de custoso jade, e uma garrafa de perfume.

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Sentia-se mimada, sorriu enquanto se despojava de sua roupa. Tudo parecia muito estranho,
mas ela o desfrutaria de igual.
Recolheu seu cabelo, já que pela longitude e a espessura de sua cabeleira levaria toda a
noite secar-se se molhasse, e se afundou na água quente e reconfortante. Esfregou a pele até que
brilhou depois se secou com uma toalha seu corpo e colocou o perfume com aroma de especiarias
atrás dos joelhos, entre seus seios, e atrás das orelhas. Inalou e suspirou. Tinham sabido
exatamente o tipo de aroma que gostaria.
As meias de seda se sentiam celestiais quando as pôs. As calcinhas e o espartilho se sentiam
estranhas. Lutou com os laços do espartilho, e pensou em chamar uma das meninas da estalagem
para que a ajudasse. Ao final, sem ajuda, obteve um bom resultado. Finalmente, meteu-se nos
sapatos e cambaleou frente ao espelho de corpo inteiro quando se deu uma olhada.
Querido Reino… Realmente era uma mulher.
Os sapatos mostravam suas longas, bem proporcionadas pernas. Em realidade tinha as
pernas bem formadas. Nunca tinha se dado conta antes! As calcinhas permitiam vislumbrar o pelo
vermelho que cobria seu púbis, e revelavam completamente as bochechas de suas nádegas
quando se voltou para olhar a suas costas. O espartilho estava apertado à cintura, e seus seios
apertados, por isso as bordas de seus mamilos escuros eram um espetáculo.
Todo seu corpo respondeu à visão de si mesma no espelho. Seus mamilos se endureceram e
seu sexo se umedeceu. Viu-se feminina, sedutora. Parecia uma mulher que queria sexo. Este tinha
sido provavelmente o plano de Nico e Dai, para empatar a conta com as necessidades naturais de
seus próprios corpos e seus desejos.
Queria as mãos de Nico e Dai nela. Queria que suas bocas a explorassem. Queria que seus
pênis se deslizassem dentro dela, lhe dando prazer. Sua respiração se fez mais rápida enquanto as
imagens enchiam sua mente.
Experimentalmente, passou um dedo sobre um mamilo parcialmente revelado e sentiu um
calafrio de desejo. Baixou sua outra mão separou as pernas, correu a ponta do dedo indicador por
cima de seu inchado broto. Respondeu imediatamente à estimulação, por isso gritou de assombro.
Twyla afastou as mãos de seu corpo. Guardaria as respostas para Dai e Nico.
Deu a volta no espelho e colocou o vestido. O material se deslizou sobre seu corpo. O
tamanho era perfeito. Por último, com cuidado colocou a joalheria, escovou o cabelo e o prendeu
em mechas cada lado com as pinças de libélula. Continuando, tomou uma respiração profunda,
saiu do quarto e desceu as escadas.
Twyla tratou de ignorar a atenção que recebeu dos homens na sala. Que tanto gostava como
o fazia sentir incômoda. Perguntou a uma garçonete onde podia encontrar a sala privada onde Dai
e Nico a esperavam e foi ali.
— OH, doces deuses! — Respirou Dai, enquanto fechava a porta atrás dela — Sabia que ia
ficar bela nesse vestido, mas nunca pensei… Doces Deuses.
Ela ruborizou e desviou o olhar.
Tanto Dai como Nico se levantaram. Nico se aproximou dela, com seus olhos brilhantes
quando a olhou da cabeça aos pés. Tomou a mão e sussurrou no ouvido

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— Está além do impressionante.


— Obrigado — Murmurou.
Dai chegou a seu outro lado e a apertou brandamente entre ele e Nico. Beijou-a na
bochecha e depois no lóbulo da orelha.
— É formosa, Twyla — Murmurou. Podia sentir o calor de seus corpos acariciar sua pele.
Estremeceu. Foi uma sensação de segurança ser rodeada pelos corpos destes dois homens. Não
eram uma ameaça. De fato, não era mais que reconfortante e excitante.
Voltou e jogou a cabeça para Dai. Ele aceitou o convite e a beijou. Atrás dela, Nico
estremeceu de prazer, apostou as mãos em sua cintura e a beijou a pele do ombro. A língua de Dai
varreu sua boca e ela saboreou o gosto dele. Ele torceu seus braços ao redor de sua cintura,
enredando-se com Nico. Por último, Nico se afastou. Sentou-se e bateu nos joelhos
— Por favor, sente-se. Me considere sua cadeira por esta noite.
Jogou uma olhada a uma cadeira vazia, sabendo de que tinha escolha, mas decidiu aceitar
sua oferta. Seus braços a envolveram enquanto se sentava e sentiu o aumento em suas calças
onde tinha crescido duramente por ela. Seu corpo respondeu com rapidez e sentiu que suas
calcinhas se molhavam.
Na mesa descansavam todo tipo de delícias culinárias, lajes grossas de pão e manteiga
cremosa, porco assado e saladas de frutas e verduras de todo tipo.
Dai tirou um banco perto deles e se sentou escarranchado. Depois se inclinou sobre a mesa
e juntou várias amostras dos pratos e os pôs diante dela. Ela provou um pouco de carne de porco
com o garfo e fechou os olhos saboreando a carne doce, perfeitamente preparada que encheu sua
boca.
Tinha passado tanto tempo desde que tinha tido uma boa comida, e gostava disto. Sobre
tudo porque só comia o que podia crescer ou recolher da selva.
Não era exatamente uma dieta equilibrada.
Depois de mastigar e engoli, ela abriu os olhos e se deu conta com um rubor que tanto Nico
e Dai tinham estado observando-a intensamente. Ela pegou um pouco mais e o levou a boca de
Dai, de uma vez seu olhar se cruzou com a seu.
Isso deu a Nico a ideia de lhe dar de comer. Ele a alimentou com um par de partes de carne,
e um pouco de salada verde. Por último, tomou um morango grande, gordo e a pôs nos lábios. Por
um momento, perguntou-se como tinha sido capaz de crescer. Seus morangos tinham
permanecido fracos toda a temporada. Mas uma vez que o sabor doce do bago encheu sua boca,
deixou de perguntar-se coisas. De fato, deixou de pensar absolutamente.
Os olhares de ambos os homens estavam fixos em seus lábios enquanto mordia a fruta, ela
inclinou sua cabeça para trás e gemeu em aprovação ao sabor.
As mãos de Nico esfregaram as coxas e conteve o fôlego. Mordeu o morango lentamente e
engoliu, desejando que fosse mais longe que isso, mas não estava segura de como comunicar seu
desejo. Como se tivesse lido sua mente, sua mão se deslizou pela perna até o bordo de seu vestido
e viajou por debaixo dele.
Nico se inclinou e beijou o lóbulo da orelha.

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— Tudo bem? — Murmurou.


Ela fechou os olhos um momento e assentiu.
— Mmmm… Bem — Ronronou ele.
Sua mão se perdia por sua perna, levando seu vestido com ela. Quando chegou à parte
superior da coxa, desviou sua mão para seu sexo e roçou o dedo ligeiramente sobre seu broto. Ela
estremeceu diante o jogo descarado.
— Sabe o muito que te quero fora deste vestido, meu amor? — Sussurrou no ouvido. Beijou-
a na orelha e depois puxou do lóbulo com gentileza. Ela deixou escapar um suave gemido.
— Quero-a fora dele para que possa ver seu exuberante corpo na roupa interior que
compramos. Sabe que Dai e eu tivemos que… Nos aliviar… Entre nós esta tarde pensando em
como te veria com isso?
Dai moveu os dedos até a panturrilha e tocou a borda da parte superior da meia. Seu sexo se
inchou e umedeceu. Seus seios se sentiam pesados e seus mamilos endurecidos. Esfregavam-se
contra a parte superior do espartilho com cada fôlego que tomava.
— Me tire… O vestido — Ela respondeu em um sussurro sem fôlego.
— Será um prazer.
Juntos, Dai e Nico tiraram o vestido suavemente por cima de sua cabeça A seguir, Dai se
sentou em seu banco e a olhou tensamente, como se quase tivesse que sentar-se em suas mãos
para não tocá-la. Teriam acordado que Nico tomasse a iniciativa? Era provável. Twyla pôde
imaginar que especularam que Dai seria muito intenso com ela neste momento... E pode que
tivessem razão.
Ou não. As demandas de seu corpo pareciam estar crescendo com cada respiração que
tomava. Foi uma estranha sensação que seu corpo ordenasse a sua mente, negando qualquer
medo que sustentara em seu interior. E, entretanto, não foi só a luxúria o que sentia. Algo dentro
dele, desejava unir-se em corpo e alma com estes homens, para dar tudo de si mesma.
Ouviu dois gemidos de homem encher o ar. Os dois estavam olhando-a fixamente. Agora
estava vestida com nada mais que os saltos, meias, o que se podia ver através das calcinhas e o
revelador espartilho. O gordinho de seus inflados seios por cima de seu espartilho. O ar acariciou
os avermelhados eretos mamilos.
Nico moveu sua cadeira para trás e se moveu de modo que ela ficou de costas a seu peito.
Dai se situou diretamente em frente dela.
Dai se inclinou para frente e correu a perna esquerda de modo que o interior do joelho se
enganchou com o de Nico. Continuando, Dai segurou o tornozelo de sua outra perna com seu
forte mão. Ele atraiu seu pé até o banco onde ele estava sentado escarranchado. Seus pés
esfregavam sua ereção com cada movimento que ela fazia.
Nesta posição, ela estava completamente estendida e aberta a ele. A fazia sentir-se
vulnerável, mas era tão delicioso. Seu olhar se centrou em seu sexo inchado, que as calcinhas que
usava não cobriam totalmente. Com suavidade, massageou os músculos da panturrilha, muito
lentamente abrindo-se caminho para cima. A vista de sua perna, vestida com meias, o atraente
sapato, e a grande mão de Dai que se movia ao longo de sua pele fizeram que a respiração

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acelerasse. Dai fez uma pausa e esfregou o polegar em pequenos círculos na carne sensível perto
da parte posterior do joelho. Enviando estremecimentos de prazer através dela.
Uma das mãos de Nico se mudou de sua cintura lentamente até a taça de seu seio. Passou
um dedo sobre o inchaço de um, esfregando ao longo da parte exposta de seu mamilo. Outro
gemido encheu o ar e se deu conta que era dele.
— Seus seios me tentam — Murmurou Nico perto de seu ouvido. Seu peito a escorou e
esquentou suas costas. Esfregou sobre seu mamilo de novo, obtendo uma rigidez que era
incrivelmente delicioso. Dai desenhou um círculo com o polegar ao redor da parte posterior do
joelho, enquanto massageava a ponta sensível entre suas coxas. Seus clitóris pulsava pela dupla
sensação e ela elevou a cabeça para trás e ofegou, cedendo a um clímax certo.
Nico puxou do cordão de seu espartilho e ela sentiu que se afrouxava. Ao mesmo tempo, Dai
se moveu mais acima na perna, em sua coxa e continuou desenhando pequenos círculos na carne
sensível. Suas calcinhas estavam empapadas agora, seu sexo já pulsante e preparado para a
atenção. Se deu conta de que tinha estendido suas pernas mais amplamente para Dai, com esse
mesmo desejo em sua mente. Quão único queria era que a tocasse ali onde estava mais
necessitada. Continuou os pequenos círculos, concentrado ao redor e ao redor, mais e mais alto.
Era como se o que tocasse fosse seus clitóris.
— Podemos cheirar seu desejo — Nico vocalizou com voz tensa — Podemos ver seu peito
subindo e descendo, escutar o batimento de seu coração à medida que esta mais excitada. Seu
desejo é nosso afrodisíaco, meu amor. Vamos mais à frente.
Seu espartilho se afrouxou mais e depois se afastou, deixando-a só em seus sapatos, meias e
calcinhas. Seus seios se sentiam cheios e seus mamilos se erguiam, como duas pequenas cerejas
preparada para chupar. O movimento da mão de Dai se cambaleava diante a visão, depois se
estabilizou. Mudou-se mais acima e passou o dedo pela parte superior de sua meia, e depois foi
ainda mas acima, acariciando a suave pele onde a face interna da coxa conectava com sua vagina.
Nico levou suas mãos a sua caixa torácica angustiosamente devagar até que embalou os dois
seios em sua palmas. Com seus polegares puxou com habilidade de seus mamilos, ida e volta até
que suas costas se arqueou e ela deixou escapar um pequeno gemido. No mesmo instante, Dai fez
a um lado a peça úmida de material que protegia sua vagina, com um dedo, acariciou seus lábios e
depois o afundou nas profundidades de sua úmida vagina e empurrou lentamente dentro e fora.
Com o polegar, esfregava seus clitóris. Dai gemia sob seu desejo por ela. Um poderoso prazer se
apoderou dela. Suas costas se inclinou de novo e empurrou seus quadris. Dai e Nico não cessaram
na exploração erótica de seu corpo. Dai seguiu o ato com dois de seus dedos em sua vagina e seu
toque no clitóris. Nico continuou acariciando seus seios, jogando com os avermelhados e sensíveis
mamilos. A maravilha absoluta de ter várias zonas erógenas estimuladas ao mesmo tempo, levou-
a a clímax. Seu corpo se esticou quando as ondas de prazer a consumiram. Ela sentia os músculos
de sua vagina convulsionar ao redor dos dedos de Dai. Uma onda de líquido lubrificava sua
passagem. Quando se acalmou, ficou tremendo e entretanto ainda mais faminta por eles.
Lutou por ficar de pé. Tremula, ficou de pé em meio da sala e ao vê-los, viu a fome de seus
olhos. Viu como seus pênis se esticavam contra o material de suas calças escocesas. Eles se

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contiveram. Tinham medo de seus fantasmas, mas, OH! Que claro era que a desejavam. Se deu
conta de algo.
Ela tinha poder aqui.
Dai e Nico eram dela. Confiava neles por completo e sabia que nunca fariam nada que não
quisesse. Não fariam nada a menos que tivessem sua permissão. Sustentava na mão as correias.
Poderia as sustentar tão forte como desejasse. Era sua reclamação.
Talvez tinha deixado um pouco esta noite. Ela ansiava um amor a sua própria vontade e aqui
se sentia querida por dois homens de confiança dispostos a dar justo o que queria.
Com mais confiança do que teve só um momento antes, caminhou até o centro da sala e
sentiu o calor de seus olhares a seguiam. Deu a volta e correu os pratos de modo que pôde sentar-
se na mesa. A posição lhes proporcionou uma visão de sua molhada vagina. Ela segurou seu seio
em uma mão e esfregou o mamilo com a outra mão. Seus corpos se esticaram visivelmente e se
inclinaram para frente, observando seus movimentos. Sua outra mão se arrastava para baixo para
esfregar seus clitóris. Foi crescendo e despertando de novo. Seus olhos seguiam cada movimento
de seu dedo contra o broto. Fez-se grande e sensível, uma vez e outra vez.
Ela inclinou a cabeça para trás e suspirou. Podia levar a si mesma ao pico agora, só por fazer
isto. Em vez disso, chamou-os com seu olhar.
— Quais foram seus acertos para esta noite? Um, deve ter concordado ficar atrás.
Dai engoliu seco.
— Eu o fiz.
Ela assentiu com a cabeça. Era como tinha suposto. Dai era muito intenso. Não tinha querido
assustá-la com sua agressividade sexual. Ela trocou seu olhar ao homem a seu lado.
— Nico — Disse em voz baixa — Vêem aqui.
Nico se levantou e caminhou para ela. Tinha os olhos pesados. As pupilas estavam dilatadas,
revelando sua excitação. Ele a envolveu em seus braços e sentiu a imprensa deliciosa de seu peito
com força contra seus seios nus. Uma de suas mãos esfregou as costas baixa. Seu dedo jogou com
o elástico de suas calcinhas com a outra mão, cavou a nuca de seu pescoço e inclinou a cabeça
para um lado. Ela sentiu que pressionava os lábios contra a carne delicada da garganta e os dentes
beliscavam territorialmente no lugar em que seu ombro conectava a seu pescoço.
— Me dê permissão para tomar a iniciativa — Ele sussurrou com sua voz de veludo.
Ela engoliu seco e assentiu com a cabeça. Olhando para baixo, encontrou-se com as mãos
agarrando os punhos de sua camisa, querendo que se fosse.
Desenredou os dedos e se tirou a camisa.
— Tudo bem? — Perguntou.
— Mais que bem — Murmurou enquanto procedia a explorar seu peito, riscando
deliciosamente cada vulto e os bíceps com os dedos. Ele era magnífico.
De repente, ele a agarrou pelos pulsos, com firmeza, mas com suavidade, e os colocou a
ambos os lados sobre a mesa.
— Por favor, está me deixando louco. Devo manter o controle.
Deixou-se cair de joelhos frente a ela e tomou um mamilo na boca. Suas costas se arqueou e

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ela gemeu diante a sensação de sua quente língua desenhando círculos ao redor da ponta de seu
mamilo e a sucção suave que exerceu sobre ele.
Observou que Dai tinha deixado cair o fechamento de sua calça e agora acariciava seu grosso
e duro pênis com uma mão, enquanto os observava. Sabendo que Dai os olhava, enquanto
participavam deste ato erótico só avivou as chamas de seu desejo mais alto.
Ela se perguntou se as lembranças do passado se levantariam quando começasse a ter estes
atos com Nico e Dai. Mas isto era tão diferente. Realmente não havia comparação. Isto era amor e
cuidado. Isto era prazer mútuo. Que não tinha absolutamente nada que ver com o que aconteceu
faz tantos anos, embora ambos foram atos carnais.
A mão de Nico se deslizou por suas costas até a cintura. Colocou o polegar na fita fina de
seda de suas calcinhas e puxou para baixo. O pequeno material se deslizou facilmente por suas
pernas.
Trocou sua atenção ao outro seio e moveu sua mão muito lentamente até a parte interna da
coxa em seu sexo. Com cuidado, riscou círculos ao redor de seus inchado clitóris, até que ela
gemeu e sacudiu a cabeça.
— Por favor, necessito-o.
Nem sequer teve que terminar a frase. As mãos de Nico a puxaram pela cintura e a
levantaram para sentá-la na mesa. Ele puxou ela para que suas nádegas estivessem justo na ponta
e com as pernas pendurando pela borda. Agarrou a fivela de sua calça, mas ele foi mais rápido.
Desprendeu-o, fazendo o mesmo com suas botas, ao mesmo tempo, e se deslizou fora delas.
Ela tomou ar, assombrada quando chegou a acariciar sua grossa longitude. Ele inclinou sua
cabeça para trás e gemeu, fazendo vibrar sua nó de Adão. Ela não podia esperar para sentir o que
seria ter seu enorme pênis em seu interior.
Nico inclinou sua cabeça para frente e a observou com o cálculo de um predador, como se
decidisse a melhor maneira de tomá-la. Por último, deslizou uma mão à parte baixa das costas e
cortou a distância entre eles. Sua boca caiu sobre ela enquanto seu dedo se deslizou dentro.
Gemeu e se retorceu. Ele colocou o dedo um par de vezes, até que ela esteve ofegando, e depois
adicionou um segundo dedo. Pacientemente a trabalhou com a mão, ampliando sua entrada o
suficientemente grande para possuir a grossura considerável de seu pênis.
Seus quadris resistiam por sua própria vontade e se agarrou a borda da mesa enquanto os
dedos tomavam. Por último, sua mão a deixou e ela sentiu a cabeça larga, de seda de seu pênis
imprensando em seu contrário. Pouco a pouco, meteu-se dentro, retirou-se e empurrou de novo.
Pouco a pouco gloriosamente, dava-lhe cada centímetro de seu pênis duro como uma rocha. Ela
agarrou os braços enquanto ele a abraçava e afundou seus dentes no ombro. Sentia-se tão
esquisitamente possuída por um homem ao que amava e de confiança. Seu corpo se sentia
totalmente dele, completa e totalmente uma parte dele.
— Ah, sim! — Sussurrou ele enquanto se metia completamente em seu interior.
Pôs uma mão debaixo de um de seus joelhos, a outra apoiada na borda da mesa e começou
a empurrar dentro e fora dela. Sentia cada veia de seu pênis roçar em uma fricção encantadora
contra as paredes internas de sua passagem. Cada gemido de prazer o excitava ainda mais. Ela

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olhou para baixo e viu entre eles o grosso, longo pênis inundando-se dentro e fora de seu corpo.
Isso a empurrou sobre a borda.
Seu ponto culminante a golpeou duramente. Os músculos de seu sexo pulsaram ao redor de
sua longitude e sentiu uma onda de liberação de umidade entre suas coxas. Nico levou seu gemido
em um forte beijo, consumindo todos seus gritos de paixão. Não se deteve, e uma vez que seu
clímax passou imediatamente outro se começou a construir.
O corpo de Nico se sacudiu e estremeceu. Meteu-se nela na medida do que pôde e saiu. Ele
se queixou em voz alta e ela sentiu sua semente dentro de sua vagina. Ela o abraçou, dispersou
beijos em sua face e sua garganta ao passar seu momento de êxtase. Sacudiu-se quando terminou.
— Amo-te, Twyla — Murmurou Nico em seu ouvido.
— Como eu te amo — Sussurrou, respondendo a seu coração.
Com um último beijo, Nico se deslizou de seu corpo, revelando Dai, ainda sentado no banco,
acariciando seu pênis dolorosamente duro. Queria Dai dentro dela, se deu conta de repente. Ela
queria comunicar-se com ele como o tinha feito com o Nico. Ela amava aos dois. Queria tomar a
cada um deles em seu interior.
— Daí — Disse em voz baixa — Vêem aqui.
Ele ficou de pé e começou a tirar-se sua calça pelo caminho.
— Deve estar absolutamente segura, Twyla. Não vou seduzir seu clímax como Nico, vou
tomar seu corpo. Não vou ser capaz de me frear.
— Vamos — Disse ela em voz baixa — Vêem aqui.
Ele foi para ela e a atraiu com força em seus braços. Sua boca desceu em seus lábios e sua
língua se deslizou dentro. O sabor quente e um pouco zangado, em vez de frio e misterioso, como
Nico.
— Tão doce — Murmurou — Tão incrivelmente doce — Ele caiu de joelhos, correu as coxas
a um lado e lambeu sua vagina.
Ela se sacudiu, surpreendida pela ação. Sua língua se formou redemoinhos ao redor de sua
abertura lambendo em círculos seus clitóris. Tinha as mãos apertadas ao redor das bordas da
mesa e lutou contra um grito ansioso e confuso de prazer crescendo na garganta. Todo o tempo
ele que introduzia a língua em seu interior, chupava seus clitóris como se fosse um caramelo. Foi
implacável, imparável. Dai tomou seus lábios em sua boca e fez ruídos como se fosse o melhor que
tivesse provado nunca.
— Daí — Ofegou com urgência. Soou como uma súplica para que se detivesse seus próprios
ouvidos. É isso o que queria? Era como um torvelinho, envolvendo seu corpo. Sensações
assaltando sua mente e por um momento ela lutou contra eles. Então algo em seu interior se
relaxou. Recordou que confiava em que Dai não faria mal e decidiu deixar a seu corpo a seu
cuidado. Ele queria seu prazer, nada mais e nada menos.
Ela cedeu a sua força. Gritou quando puro prazer banhou seu corpo, desta vez sem confusão
ou ansiedade. Dançava ao fio da navalha de outro clímax.
Por último, quando esteve ofegando e quase arranhando a mesa, ele se levantou e a beijou
profundamente. Afastou-se e pôs sua testa contra a sua.

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— Dá a volta, amor. Tomarei por trás.


Ficou sem fôlego pela nota de controle em sua voz, o olhar de propriedade em seus olhos.
Voltou-se e agarrou a borda da mesa. Ela sentiu suas fortes mãos em seus quadris enquanto ele a
atraiu para ele. Com um pé, separou os seus. Depois passou uma mão pela parte posterior de uma
coxa e estalou os dedos minuciosamente por cima de sua vagina molhada, seu inchado sexo.
Apertou seu pênis em seu interior. Não era tão suave como Nico. Foi uma coisa boa que tivesse
sido preparada antes de ser tomada por Dai. Meteu-se nela ao máximo, e depois começou a
mover-se. Meteu-se em seu interior tanto como ela pôde o ter.
Imediatamente, um clímax arrasou com ela. Com cada golpe, Dai esfregava algum lugar
sensível, um molho de nervos escondido no profundo de seu interior. Era quase
insuportavelmente bom. Agora que estava bem lubrificada, Dai acelerou o ritmo.
À medida que empurrava, brandamente se movia em círculos na abertura inferior.
Surpreendeu-se ao princípio, mas se deu conta rapidamente que se tratava de uma zona erógena
de grande alcance. Quando Dai deslizou um dedo no interior, chegou um clímax mais forte. Seus
gritos e gemidos encheram a pequena sala
Ele a conduziu dois clímax mais antes que finalmente lançasse sua semente dentro dela. Se
deu conta de que podia ter os dois e se ruborizou. Inclinou-se e apoiou a bochecha avermelhada
na madeira Lisa da mesa.
— Amanhã, vou estar preparada. Amanhã vou tomar os dois — Murmurou.

Capítulo 4

Twyla apalpou o pingente que Marsten tinha dado enquanto esteve sentada frente à lareira
em sua cabana. O dia tinha amanhecido com a escuridão como todos os dias a muito tempo.
Durante o dia a escuridão foi dissipando. Esta manhã, Dai e Nico tinham viajado onde se
prepararia o círculo a ser realizado o ritual final da Sagrada Tríade. Esta tarde poderia estar
concluído.
Absorta em seus pensamentos e apanhada recordando sua vida, Twyla moveu o pingente
uma e outra vez entre seus dedos. Era uma meia lua de prata com uma pequena jóia de cor
vermelha na parte superior. O pingente era muito familiar por alguma razão, mas por quê?
Franziu o cenho, um flash deste pingente penetrou em sua mente. Um brilho da peça de
joalheria na garganta de alguém. A risada de sua mãe ressoou na mente, por isso apertou a peça
de metal até que tirou sangue da palma da mão com a borda afiada.
Fechou os olhos quando um brilho do pingente a assaltou de novo. Desta vez a peça de
joalheria estava manchada de farinha. O aroma de padaria e a sensação do quente fogo encheram
seus sentidos. A imagem se ampliou e se estabilizou, a face de sua mãe enquanto assava na
cozinha de sua cabana de três cômodos. Ela ria e brincava enquanto estendia a massa de pão. A
luz da lanterna piscava no pendente que levava ao redor de sua garganta.

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— OH, doce... — Twyla ofegou, e as lembranças a assaltaram. Tinha esquecido muito de sua
vida antes daquela noite em um esforço por proteger a si mesma. Como tinha obtido Marsten o
pingente de sua mãe?
Gritou e caiu de joelhos diante da lareira à medida que mais lembranças chegavam. Ela os
tinha empurrado para trás nos limites de sua mente, mas com o pingente na mão retornavam.
A risada na face de Marsten essa longa noite faz muito tempo sacudiu em sua mente.
Deuses, tinha despejado sua face tão longe que simplesmente não o tinha reconhecido. Quando
Marsten arrancou o pingente ao redor da garganta de sua mãe enquanto ela gritava de dor.
Marsten baixando suas calças E...
Cega pelas lágrimas e as emoções se arrastou pelo chão para a porta. Deixou que o pingente
caísse de seus dedos enquanto se movia. Necessitava ar. Necessitava espaço. Tinha que estar em
qualquer lugar exceto onde estava agora.
No momento em que chegou à porta se sentia como um animal selvagem. Com as
lembranças e sentimentos que tinha esquecido como um sentido de auto-preservação enchendo
sua mente, despojando a de toda sua humanidade. Reduziram-na a algo selvagem, dobrando-a só
a sua própria sobrevivência, com nada mais que querer escapar, correr, esconder-se em alguma
parte só e lamber suas feridas. Não necessitava destas lembranças. Não os queria. Talvez se
corresse o suficiente poderia fugir delas.
Twyla puxou da porta da cabana, sentindo como se alguém mantivesse a cabeça sob a água
na corrente do rio e correu, tentando de não afogar-se.
Ramos rasgaram sua roupa e sua face quando correu às cegas pelo bosque. Tropeçou com
um tronco e bateu no peito, com o que fico sem ar em seus pulmões. Fazendo uma pausa não
mais de um batimento do coração, ela ficou de pé e seguiu correndo.
Dai e Nico estavam seguindo-a. Ela podia senti-los atrás, queria parar, mas não podia, não
estava em condições para estar com eles, não era seu casal, não apta para o trio, estava
danificada e suja. Eles necessitavam a alguém limpo e melhor que ela.
— Twyla! — Gritou alguém atrás dela. O que a fez correr mais rápido.
Ao entrar em um claro algo a pegou duramente de um lado atirando-a para baixo e
estendendo-a na suave grama. Através de suas lágrimas via brilhos da face de Dai.
— Não — Ela pediu enquanto lutava, chutava e mordia. Entretanto, Dai não a deixou ir.
Sentia-se selvagem, arranhou o chão em um frenesi por liberar-se dele, para escapar no
bosque e nunca olhar para trás. A parte dela que ainda era Twyla queria ficar, mas a parte
machucada... Essa parte queria correr e correr e nunca retornar.
Finalmente... Teve êxito, escapou e foi para a espessura do bosque. Dai e Nico gritaram e
correram atrás dela. Eles a sustentaram ao mesmo tempo caindo em um enredo de braços e
pernas lutando no chão. Ela terminou de barriga para baixo na grama, lutando, entretanto segura
pelos corpos de dois poderosos homens. Os dois tiveram que impedir que fugisse. Era como se
este medo repentino a tivesse feito mais forte do normal, mais forte do natural. A parte dela que
ainda era Twyla estava agradecida com Dai e Nico. Feliz que pudessem controlá-la. Ela queria e
necessitava que o fizessem.

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Dai terminou entre as pernas segurando-a para baixo com os quadris. O montículo de seu
flácido pênis apertou contra suas nádegas através do tecido de sua saia. Sentia-se exposta e
vulnerável nesta posição. Sentiu como se sentiu na noite de sua violação, arranhou o chão gritou e
chorou.
Nico segurou seus braços.
— Se acalme — Gritou — Por favor, Twyla. Somos nós. Somos nós. Não a machucaremos.
Nunca a machucaremos. Só estamos tentando evitar que se machuque. Se acalme agora — Disse
uma e outra vez.
Uma luxúria animal inexplicável passou através dela. Sua vagina estava empapada, tão
disposta para ser tomada. Isso era tudo o que queria. Tudo no que podia pensar. Usando o pouco
espaço que tinha para mover-se abriu as pernas na medida em que pôde e se colocou frente ao
pênis de Dai esfregando seu sexo quente nele. Seu corpo se esticou e sentiu crescer seu duro
pênis.
— Twyla — Disse Dai em uma voz de alerta — Não faça isso.
Ela emitiu um som como um animal frustrado e moveu seus quadris tentando
deliberadamente de empurrá-lo por cima da borda. Só queria que estivesse em seu interior.
Queria ser cheia, tomada, submetida e controlada. O sexo era quão único podia tranquilizá-la
agora.
Dai deslizou sua mão ao redor de seu quadril e puxou de sua camisa, colocou a mão na parte
dianteira de sua saia. Seus dedos encontraram seu sexo úmido através do material de sua roupa
interior. Deixou escapar um som que foi como um grunhido de antecipação.
— Está preparada para um pênis, amor. Sabe disso? Deseja-me, Twyla? É o que quer?
Ela assentiu com a cabeça e afundou os dedos na terra pela sensação dele tocando-a. Ele
não podia ver que isso era tudo o que queria?
Ele moveu a parte de material a um lado e riscou com os dedos através de sua nata. Ela
estremeceu quando ele encontrou sua abertura e empurrou dois de seus grossos dedos em seu
interior. Seus quadris se sacudiram involuntariamente quando começaram a mover-se dentro e
fora dela. OH, sim. Doce Reino, sim, cantava em sua mente. Empurrou-se ainda mais para estar em
seus joelhos e ele a tocasse mais, e apertou os joelhos para frente forçando as coxas a separar-se
tudo o que podiam. Nesta posição estava completamente vulnerável para ele. Completamente a
sua mercê. Era como antes, quando tinha sido tomada contra sua vontade, mas ainda não de
tudo. Ela queria isto.
Necessitava-o.
Necessitava esta lembrança de Dai e Nico para cobrir e consumir a má lembrança de seu
passado.
— Sim te desejo. A ambos — Grunhiu ela — Vamos fazer isto agora.
Dai colocou os dedos dentro duro e rápido e ela arqueou as costas pela sensação, não podia
falar mais, mal podia pensar.
— Está segura? — Nico disse em algum lugar perto a sua orelha.
Assentiu com a cabeça.

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— Por favor — Gemeu ela.


— Aqui não, amor — Disse Nico — Se formos fazer isto deve ser no círculo.
Ela negou com a cabeça.
— Não. Aqui. Aqui — Mas eles a levantaram e a carregaram. Dai a sustentou em seus braços
e quando ela lutou contra ele a entregou a Nico, que a pôs sobre seu ombro e ela começou a
golpeá-lo nas costas com os punhos. O cabelo caía solto e comprido na cabeça roçando o chão
enquanto chegaram ao círculo.
Era um grande claro que vibrava de poder. Deveu acalmá-la, mas não o fez. Uma manta
tinha sido estendida no centro. Nico a pôs sobre seus pés em centro da mesma e a esmagou
contra seu peito.
— Calma Twyla — Cantarolou enquanto ela chorava em seu peito — O que está
acontecendo amor? O que está errado?
Ela se separou dele sem dizer uma palavra e começou a despi-lo.
— Por favor. Preciso te sentir, a ambos. Por favor necessito sua pele contra a minha. Por
favor, por favor — Disse uma e outra vez — Agora.
Nico retirou suavemente suas mãos arrastando-a a seus pés e a pôs na manta.
— Isso é o que terá, amor.
Ela se voltou em seu estômago oferecendo seu traseiro por alto a eles.
— Por favor — Exclamou ela.
Nico subiu sua saia até a cintura e rasgou a roupa interior nas costuras para ver o que
oferecia. Logo esteve nua e exposta da cintura para abaixo. Seu traseiro estava ao ar oferecendo-
se como uma pequena fruta suculenta a seus olhares e a seu toque. Alguém se queixou da visão,
pensou que foi Dai.
Twyla fechou os olhos escutando o sussurro de roupa ao ser tirada.
Twyla não soube como Dai tirou suas calças, mas logo sentiu a pressão da grossa cabeça
larga de seu eixo pulsando nela. Pouco a pouco trabalhou seu eixo dentro dela. Ela estava tão
molhada que apesar de seu tamanho se deslizou com facilidade. Ele foi para dentro dela até o
punho e gemeu baixo e comprido. Então agarrou seus quadris e começou a empurrar. O ritmo
começou lento e ela queria ir mais rápido, mais forte. Pondo as palmas de suas mãos na grama e
grunhindo empurrou de novo contra ele, fazendo que seu impulso fosse tão profundo como podia
fazê-lo. Sua visão se nublou pelo prazer que a enchia. Esta era a posse de Dai. Ela queria ser
possuída complemente por ele.
Tomando a indireta pegou o ritmo. Ele se retirou e se explodiu contra ela uma e outra vez.
Ela arranhou o chão, cedendo ao êxtase que produzia. Seu orgasmo a golpeou duramente,
fazendo rodar seus olhos.
— Ah, sim, Dai, sim! — Gritou ela.
Ele saiu de seu corpo sem gozar e puxou dela contra ele passando sua mão pelo matagal de
seu cabelo e limpou suas bochechas de lágrimas.
— Assim está melhor, amor? Sente-se mais tranquila agora?
Ela tomou sua camisa em um punho e negou com a cabeça.

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— Não. Mais. Mais. Necessito os dois. Quero sentir os dois. Por favor.
Ele a baixou de novo à manta e caiu sobre seu lado direito.
Nico se deixou cair de joelhos do outro lado dela e acariciou seu corpo, sobre seus seios e
entre as pernas e depois a sua necessitada e inchada vagina. Ela se estremeceu. Ao mesmo tempo
Dai deslizou uma mão em sua nuca e esfregou com seus dedos fortemente. Ela suspirou enquanto
a tensão abandonava seu corpo em um zumbido.
Suas mãos procuraram e encontraram o pênis de Dai ainda úmido de seus próprios sucos.
Seus quadris se sacudiram quando passou os dedos por cima, jogando com ele, tratando de
empurrar além dos limites que sabia que ele tinha. Nico era mais difícil de empurrar, mas Dai... Era
fácil. Por outro lado se encontrou com o pênis de Nico e tocou seus dedos rodeando seu eixo. Ela
os bombeou ao mesmo tempo desfrutando dos dobre gemidos que enchiam o ar e a formosa
sensação de seus dois pênis em suas mãos de uma vez.
A boca de Dai caiu sobre ela e fechou os olhos permitindo separar seus lábios e acariciar sua
língua em sua boca. Atraiu-a para ele, seus seios roçando o pelo áspero de seu peito. Seu corpo se
sentia pesado pelo desejo. Nico separou seus lábios vaginais e Dai esfregou os dedos através de
suas dobras. Seus quadris se elevavam involuntariamente.
— Ah — Murmurou Dai contra seus lábios — Eu adoro a maneira como se sente, Twyla —
Ele deslizou um dedo nela, depois outro e bombeando com eles, enquanto que Nico acariciava o
clitóris.
— Está tão molhada e escorregadia — Grunhiu Nico perto de seu ouvido — Desejo-te muito,
amor.
Ela fechou os olhos e deixou cair à cabeça para trás. Sua vagina se apoderou dos dedos de
Dai. Nico se afastou por um momento e voltou para encontrar seu ânus. Havia algum tipo de
lubrificante cobrindo sua mão. Com um dedo acariciou ao redor do ânus e depois se deslizou no
interior. Ela deixou escapar um gemido e moveu a cabeça de um lado ao outro quando os dois
orifícios se encheram ao mesmo tempo. Dentro e fora empurraram sem trégua, ampliando sua
vagina e seu ânus para colocar seus pênis.
— Eu vou tomar aqui — Ronronou Nico enquanto empurrava muito duro no traseiro. Ela
gemeu.
— E eu tomarei aqui — Murmurou Dai enquanto empurrava dentro e fora de sua vagina —
Ao mesmo tempo. Está preparada para isto?
Essas escuras palavras se verteram sobre ela acendendo um fogo em seu ventre. Seu clímax
construindo-se lento e intenso. Não passaria muito tempo antes que explodisse. Ela assentiu com
a cabeça.
Um segundo dedo foi acrescentado atrás e se moveram dentro e fora, deixando-a louca.
Seus gemidos encheram o claro e ela arqueava as costas empurrando seus seios ao ar, com seus
mamilos duros exigentes por atenção. A cabeça de Dai baixou a seu seio para capturar e lamber
um mamilo, lambeu-o com a ponta da língua e depois a mordeu com cuidado. A pequena mordida
de dor junto com a incrível quantidade de prazer a levo a borda.
Ela gritou quando gozou, seus músculos vaginais se apertaram e soltaram quando derramou

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seu suco quente sobre a mão de Dai.


— Mmmm... Sim — Murmurou Nico em seu ouvido — Está relaxada, úmida e preparada
para nós. Primeiro, quero sentir sua vagina me rodeando.
Twyla viu como Nico se acomodou entre suas pernas e guiou seu pênis dentro dela. Seus
dedos o agarraram pelos antebraços quando introduziu umas deliciosas polegadas lentamente,
depois saiu quase por completo e se deslizou de novo. Ela arqueou as costas e gemeu enquanto
tomava um ritmo o suficientemente lento para deixá-la louca. Nico se inclinou sobre ela e a beijou
nas bochechas e a boca, dizendo quão formosa era, o muito que ambos a amavam.
As lágrimas corriam por suas bochechas e Dai se inclinou sobre ela e a beijou meigamente.
Seu amor se sentia como uma coisa evidente, como uma manta de veludo envolta a seu redor,
esquentando-a a sua vez. Se o amor for uma energia, Dai e Nico a emanavam agora em sua
totalidade. A sensação fez ondear seu coração pela profunda emoção, a fez ver o mundo tão
diferente. Já não era um lugar de ira e ódio. Já não se tratava de um mundo que a fazia correr e
esconder-se dos que queriam machucá-la. A realidade a encheu de repente como uma luz
brilhante de pertença e cuidado mútuo.
Ela era muito amada.
Esse conhecimento transformou tudo.
Nico se retirou sem gozar e Dai tomou seu lugar. Ele se conteve empurrando lento e suave
igual Nico tinha feito. Depois de levá-la ao orgasmo uma vez mais, trocaram de novo, Nico
tomando o lugar de Dai amando-a suavemente e pouco a pouco uma vez mais. Twyla sentia como
se pudesse explodir pela sensação e o amor que parecia enchê-la.
Por último Dai se inclinou para trás para deitar-se na manta e Nico a ajudou de modo de que
ela se sentasse escarranchada em Dai, sua inchada vagina roçou a cabeça de seu pênis. Ela
empurrou seus quadris para baixo tentando deslizá-lo em seu interior. As mãos de Dai e Nico
foram a seus quadris e juntos guiaram seus movimentos até que seu pênis se deslizou dentro.
E dentro, e dentro, e dentro... Logo esteve sentada na pélvis com toda o grosso e longo pênis
dentro dela, tudo o que podia.
— Sim — Suspirou ela sentindo como sua longitude e largura a enchia, fechou os olhos e se
empurro mais abaixo colocando-o até o punho. Sentia-se bem o ter em seu interior. Sentiria-se
ainda melhor ter a ambos possuindo-a juntos.
Dai gemeu e fechou os olhos. Ele jogou o cabelo para trás dos ombros.
— Ah Twyla. Sente-se tão deliciosa me rodeando. Nunca me canso de seu formoso corpo.
Nico cobriu suas costas dando beijos nos ombros e a nuca. Sua carne quente jogava com seu
corpo sensível. Ele tocou as nádegas com a mão lubrificada.
— Está segura? — Murmurou ele.
Ela baixou a cabeça para beijar Dai, o que fez subir seu traseiro o suficiente para permitir o
acesso de Nico.
— Encha-me — Ofegou ela— Encha-me os dois. Encha-me de amor. Encha-me para cobrir a
lembrança de terror e substituí-lo por um de prazer e paixão. Encha-me, Nico.

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Nico apertou um dedo em seu ânus, depois dois ampliando-a. Ela mordeu o lábio ao sentir
seus músculos estender-se para dar capacidade à invasão. Ao mesmo tempo, Dai a levantou um
pouco para dar-se espaço para mover-se. Colocou seu pênis dentro e fora dela com tanta lentidão
que pensou que ia morrer.
— Dói? — Perguntou Nico.
Ela negou com a cabeça. Havia uma ligeira dor, mas era realmente excitante. O que fez o
prazer muito mais forte. O pênis de Nico pressionou em seu buraco fazendo círculos e depois
entrou. Ela ofegou e quase se afastou. Tanto Dai, como Nico sustentaram seus quadris em seu
lugar.
— É só a cabeça que dói, amor — Murmurou Nico — Uma vez que consiga chegar além da
coroa, a dor não será muito. Pelo contrário, será só prazer — Ele empurrou o resto e de fato era
certo que não foi tão doloroso, quando o eixo a invadiu e estirou os músculos tensos de seu ânus.
Ela gemeu quando os homens começaram a amá-la lentamente... Muito, muito lentamente,
em sintonia um com o ritmo do outro. Dai via seu rosto com cuidado, fiscalizando suas emoções e
prazer.
Nico roçou os lábios na coroa de sua cabeça e depois deixou cair sua boca a seu ombro nu.
— Está bem, amor? — Murmurou ele.
A magia se deslizou através de sua pele tentando encontrar uma maneira de entrar.
Roçando sobre seus seios e coxas, fazendo-a estremecer. Isso combinado com o suave e
alucinante deslizamento dos pênis dos dois homens que amava era suficiente para fazê-la morder
com seus dentes seu lábio inferior. Ela gemia de prazer e assentiu com a cabeça.
Dai trocou seus quadris um pouco para que a ponta de seu pênis prestasse especial atenção
a um lugar dentro dela que se sentia tão bem quando o esfregava.
—Tão doce, tão apertada — Queixou-se Daí — É a perfeição, Twyla.
Ela deixou seu lábio.
— Sente isso? A magia?
Nico beijou a curva de seu ombro.
— Sim, amor. É sua magia tentando voltar para você. Se o permite podemos completar este
ritual. Sua magia tem que estar em casa antes que possa se unir a nós.
— Permite-o Twyla — Murmurou Dai.
Ela fechou os olhos concentrando-se na magia suavizado seu caminho sobre sua pele. A
imagem chegou espontaneamente. Talvez fosse o instinto. De qualquer maneira, imaginou uma
porta no centro de seu peito. Abriu a porta e empurrou fora todos seus medos, o terror e a fúria e
permitiu fluir sua magia dentro dela. Ficou sem fôlego, sentindo-se , rodeando seu coração e
mente infundindo-a com uma poderosa inteligência. Sentia-se suave, cálida e reconfortante. Twyla
abriu os olhos sabendo que tinha recuperado finalmente a parte dela que tinha perdido. A parte
que tinha sido roubada por tanto tempo em uma noite escura quando o ódio tinha reinado.
Dai e Nico gemeram forte e baixo.
— Graças aos Deuses — Murmurou Dai.
— Boa garota, amor — Disse Nico dando um beijo à orelha — Agora, está preparada?

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— Para que?
Eles não responderam. Em troca seu ritmo se acelerou. Mais rápido e mais forte
empurraram. Twyla agarrou com seus dedos a manta ao lado de Dai e esperou. Eles trocaram cada
um perfeitamente em sintonia com seus movimentos, conduzindo a de um clímax ao outro tão
intenso que poderia destruir seu mundo. Twyla sentiu construir um grito na garganta.
Ao estar tão cheia desta maneira, ter Dai metendo-se dentro e fora de sua vagina e Nico
enchendo seu ânus, era quase muito para suportá-lo. Muitas sensações para seu corpo para dirigi-
lo de uma vez. Era o céu e o inferno de uma vez.
Deixou cair à cabeça para baixo em um gemido. Seu cabelo caía sobre o ombro de Dai. Ele
aproximou a boca a seu ouvido.
— É tão quente, Twyla. É tão doce e quente e apertada. Estamos tão perto. Só temos que te
escutar chorar de prazer. Venha por nós, meu amor... Minha beleza. Grita seu clímax.
Seu clímax a atravessou e ela gritou. Ondas de prazer intensas encheram seu corpo, fazendo
que seus joelhos se debilitassem e nublasse sua visão. Roubou todos seus pensamentos e seu
controle muscular, quase roubando sua consciência.
Dai gemeu quando lançou um jorro quente dentro dela. Nico fez o mesmo, metendo-se tudo
o que pôde e deixando-se levar.
A cabeça de Twyla se quebrou de novo quando um fio de sua magia explodiu para cima por
seu peito, fazendo-a dar outro grito. Dai e Nico também gritaram quando sua magia os deixou. Ela
podia senti-la a seu redor, encrespando o ar e serpenteando ao redor de cada um como fios
difusos. Ela não o via, mas podia senti-lo com tudo o que era. Os fios de magia eram como três
grandes e poderosas bestas farejando-se entre si e decidindo emparelhar-se.
Por último, a magia foi diretamente para cima. Nico e Dai se moveram, caindo todos juntos
nas mantas, em um monte. Viram como a magia pareceu explodir em um brilho de cor branca no
céu por cima deles. O cinzento sobre suas cabeças se rompeu e derramou a luz através dele. A
greta se fez maior e maior até que o céu inteiro se consumiu pela luz do dia.
— Doce... — Twyla respirava — Doce reino.
— Finalmente nossa magia se uniu com a magia das outras triadas — Disse Nico.
Respirou lentamente.
— Parece.
Juntos, ficaram na manta por um longo tempo, beijando-se e abraçando-se um ao outro,
murmurando palavras de amor e compromisso na brilhante luz do meio-dia.

Epílogo

Twyla colocou sua capa forrada de seda sobre os ombros e deixou que seu criado abrisse a
porta da carruagem negra e ouro e que a ajudasse. Deu um passo na rua de paralelepípedos de
Middleton, uma cidade perto da que ela, Dai e Nico agora viviam. Tinha tomado três meses

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realizar um rastro de Marsten. Quem tinha fugido da Vila Dandre quando tinha descoberto que ela
era parte de uma Tríade Sagrada.
Mas ela não se negaria o fechamento, e ele não escaparia à vingança.
Seus quartos estavam acima de um negócio de comidas em uma das partes mais sórdidas da
cidade. Os habitantes observaram sua carruagem negra e dourada puxada por seis cavalos
perfeitamente negros, com curiosidade.
Twyla se sentia como em casa em um ambiente como este, mas se deu conta de que os
residentes pobres, desalinhados deste bairro provavelmente não recebiam a muitos visitantes
acomodados como ela.
Nico e Dai tinham brigado para acompanhá-la, mas ela tinha sido firme em sua
determinação de fazer isto por sua conta. Depois de tudo, não era como que ela fosse impotente,
sua magia havia retornado em sua totalidade e algo mais.
Com um olhar para o céu azul iluminado pelo sol, entrou no edifício e subiu as escadas ao
quarto de Marsten. Armando-se de coragem para pôr de novo seu olhar em um dos homens que
tinham matado a sua mãe, levantou a mão e enviou um golpe de magia contra a porta de madeira.
Voou as dobradiças, e uma corrente do ar fétido de Marsten a golpeou diretamente na face. Ela
voltou à face e tossiu.
Marsten estava sentado em uma larga mesa comendo um guisado. Usava uma túnica suja e
estava sentado com uma mão na boca, congelado, em choque, os olhos muito abertos. Começou a
ficar de pé.
— Ouça, não pode…
Ela disparou sua mão para ele, enviando uma rajada rápida de poder que voltou a sentá-lo
em sua cadeira. Marsten abriu a boca quando seu fôlego o deixou.
— Fique — Ordenou.
Marsten entreabriu os olhos para ela. Seu olhar zangado a percorreu desde suas sapatilhas
de seda, o vestido e às joias caras que brilhavam em suas orelhas, a garganta e os pulsos. Seu
olhar pousou em seu rosto. O medo se disparou través de seus olhos de cor de barro.
— E o pingente, isso foi uma pequena brincadeira, senhora. Nunca quis fazer nenhum dano.
— Silêncio! — Sua voz magicamente aumentada rodou em toda o quarto. A fúria a arrasou e
ela lutou para controlá-la. A raiva e a magia não se misturavam. Essa era uma das muitas lições
que tinha aprendido em seus estudos mágicos recentes.
A boca de Marsten se fechou com um estalo audível.
— Suponho que não queria fazer nenhum dano na noite que violou e matou a minha mãe,
tampouco — Ela deu um passo para ele, olhando-o de acima a abaixo — vim hoje aqui com o fim
de evitar que faça mal a qualquer outra mulher. Também vou procurar seu outro cúmplice dessa
noite que ainda vive. Agora, escuta com atenção, porque não quero perder mais tempo em você
de que devo.
Marsten a olhou com os olhos muito abertos, pôde saborear seu medo na língua. Twyla não
o desfrutava e não o queria. Quão único queria era seguir adiante com este assunto para que
pudesse ir casa com os que amava. Levantou a mão e fechou os olhos, sentindo a magia em seu

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interior borbulhar a superfície. Fez cócegas na palma, já irradiava para fora, procurando e
encontrando seu enfoque.
— Você e sua mãe não foram as primeiras — Gritou Marsten — Não foram às primeiras
mulheres que obriguei dessa maneira. Não serão as últimas, tampouco — Riu — Sujas putas!
Desfrutam-no ao final, de todos os modos. Não importa o que façamos, ainda… — Ele abriu a boca
e se olhou no meio das pernas, onde sua magia estava cumprindo com seu propósito, onde
deveria estar sentindo encolher seu pênis.
Marsten gritou. Ficou de pé, fazendo a cadeira cair para trás, e se retirou a um canto do
quarto para cobrir-se. Mas ele não seria capaz de impedir que a magia completasse sua tarefa.
A corrente mágica cessou e se retirou dentro de seu corpo.
— Fui à última Marsten. Seus dias de procurar o prazer no terror das mulheres terminou —
Ela levantou uma sobrancelha — De fato, não será capaz de procurar prazer em qualquer forma
outra vez, nunca mais.
Voltou-se e saiu pela porta, deixando Marsten gritando e chorando atrás dela quando se deu
conta que tinha perdido seu pênis.
Feliz de ter esse desagradável assunto concluído, seu coração se iluminou, sabendo que
outras mulheres estavam protegidas agora da sorte que tinha sofrido, enquanto caminhava de
retorno a seu carro que a levaria de novo aos homens que amava.

Fim

** Essa tradução foi feita apenas para a


leitura dos membros da Tiamat.
Muita gente está querendo ganhar fama e seguidores usando os livros feitos por nós.
Não retirem os créditos do livro ou do arquivo.
Respeite o grupo e as revisoras.

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