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O tempo não para

Buzinas, cheiro de fumaça e gasolina, mãos tamborilando impacientemente o


volante, cotovelos amontoados nos transportes públicos, olhares ansiosos para o
relógio. Tudo isto faz parte da rotina nas grandes cidades. Não é novidade alguma o
grande problema urbano que é o transporte, este que envolve todos os cidadãos,
mas de modo especial aqueles que por falta de recursos financeiros tem de
atravessar longas distâncias para chegar ao seu destino por meios muito
estressantes e desconfortáveis.

De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a frota hoje é de


50,9 milhões de automóveis. Em 2006, eram 27,4 milhões, o que representa um
aumento de 85% nos últimos 10 anos. A tendência é crescer cada vez mais.
Infelizmente investe-se muito na indústria automobilística ao invés de proporem
soluções alternativas, causando muitos engarrafamentos angustiantes e muita
poluição.

Qual seria a solução para tais problemas? Pensamos que seria uma ótima proposta
campanhas que desestimulem o uso de carros individuais e incentivem a adoção de
transportes coletivos. Isso pode ser feito, por exemplo, pela cobrança de taxas para
circular em áreas centrais (como é feito em Londres), pelo incentivo às caronas (na
Califórnia, há faixas para automóveis com pelo menos dois ocupantes) e pela
proibição de estacionar, mesmo mediante pagamento, em áreas muito
movimentadas.

Em tempos de grandes escândalos que envolvem corrupção, lavagem de dinheiro,


desvios e todo tipo de corrupção, especialmente com o dinheiro que deveria estar
sendo investido em problemas como este, é importante relembrarmos que o nosso
foco deve ser sempre o bem comum da sociedade, lutando para que seja dada a
devida atenção pelas autoridades envolvidas a este problema em especial já que
em novembro comemoramos o dia mundial do Urbanismo.

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