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Escola SENAI “Roberto Simonsen”

Curso Técnico em Mecânica

Adriano Sifronio Nascimento


1MB

Trabalho sobre o Meio Ambiente


PFM
Prof. Nei

São Paulo

2010
Sumario

 Introdução PG 03

Situação atual do meio ambiente:

 Global PG 03

 Brasil PG 07

 Definições do encontro entre os principais poluidores PG 10

 Sugestões propostas por especialistas PG 15

 Conclusão PG 17

 Bibliografia PG 17

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Introdução

Por toda a parte ouvimos falar do aquecimento global, do buraco na


camada de ozono, subida do nível do mar, desmatamento e tanto outros que
afetam o planeta e a vida. Este trabalho tem o objetivo de relatar e comentar os
principais problemas em relação ao meio ambiente a nível global, e a nível Brasil.

Situação atual do meio ambiente

Nível global

Combustíveis Fósseis e Poluição

Existem três grandes tipos de combustíveis fósseis como o carvão, petróleo e o


gás natural. O nome fóssil surge pelo tempo que demora à sua formação,
vários milhões de anos. Estes recursos que agora se utilizam foram formados à
65 milhões de anos.

A regeneração destes fósseis é mesmo o cerne do problema, pois uma vez


esgotados só existirão novamente passado bastante tempo. A economia global
está dependente destes recursos naturais, daí as variâncias do preço do
petróleo, pois prevê-se que acabe em poucas décadas, o que influência em
grande parte a crise financeira que agora se vive.

O uso destes recursos, teve naturalmente grandes impactos na evolução do


Homem, tanto para o melhor, a nível social, tecnológico, económico e uma
grave consequência para o meio ambiente. As grandes consequências surgem
com o uso deste tipo de combustíveis, como a contaminação do ar pela sua
combustão, sendo mesmo um problema para a saúde pública.

Gases como o dióxido de carbono são considerados poluentes por agirem


directamente com o efeito de estufa, aumentando assim o aquecimento global,
não deixando dissipar o calor gerado pelos raios solares. Este aumento de
temperatura é sentido nos dias que correm, e provavelmente trará
consequências de dimensões catastróficas se nada for feito em contrário.

O processo de formação de combustível fóssil deve-se às plantas, animais e


toda a matéria viva, que quando morrem decompõem-se, sendo precisos dois
milhões de anos até que esta matéria orgânica origine o carvão, posteriormente
dando lugar ao petróleo e ao gás natural.

O Ozono e os gases do Efeito de Estufa

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O «efeito de estufa» é essencial para o bem-estar do planeta Terra. Este
fenómeno passa por captar a energia solar e a sua absorção, tornando a
temperatura «amena». A atmosfera tem gases que evitam que esse calor
dissipe, que é essencial para a vida humana e preservação da própria
Natureza.

Com o crescimento da população mundial, com os avanços tecnológicos e


industriais verificou-se um aumento de CO2 na atmosfera, casa dos 25 por
cento. Assiste-se a um agravamento deste fenómeno, que dá origem ao
aquecimento global, devido ao aumento de gases de efeito de estufa
que impedem que o calor emitido pelos raios solares seja liberto para o espaço.

Principais gases que actuam no efeito de estufa:

CO2 – Dióxido de Carbono – que representa grande parte do efeito de estufa,


estimado em cerca de 60 por cento apenas derivado do uso dos combustíveis
fósseis.

CFC – Clorofluorcarbono – deriva essencialmente de plásticos e sprays, e


actua em grande parte na deterioração da camada de ozono, tendo dez por
cento de responsabilidade no fenómeno de efeito de estuda.

CH4 – Metano – corresponde a cerca de 20 por cento do efeito de


estufa, proveniente das lixeiras.

HNO3 – encontra-se em grande escala na decomposição de químicos, como


fertilizantes, contribuindo em cerca de 5 por cento para o efeito de estufa.

O3 – Ozono – deriva basicamente do progresso do Homem, no que diz


respeito à poluição, e os exemplos são vários, desde as fábricas aos
automóveis.

Aquecimento Global

O que significa Aquecimento Global? Como acontece? O que provoca? A


nossa mão no Aquecimento global e como podemos contribuir para diminuir
este efeito a longo prazo? São perguntas que os mais conscientes colocam e
que aqui tentamos responder.

O aquecimento global é o aumento da temperatura do ar e dos oceanos


registado nas últimas décadas com previsão para agravar. Ainda existe alguma
polémica quanto à influencia do Homem nestas mudanças climatéricas, mas já
há quem o assuma como a principal causa.

O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), afirma que


este aquecimento se deve ao aumento do «efeito de estufa», devido aos gases

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lançados para a atmosfera (o metano, o óxido de azoto, CFC's e Dióxido de
Carbono) que influenciam o dispersar do calor proveniente dos raios solares.
Estes gases são originários desde a Revolução Industrial e com uma maior
industrialização a nível global.

Existem previsões até 2100, esperando-se que a temperatura aumente entre


um e 6 graus centígrados e o nível do mar consequentemente também devido
ao derretimento dos glaciares, mesmo que os níveis de gases de «efeito de
estufa» não aumentem.

Já estão em prática alguns planos para o combate ao aquecimento global,


sendo o mais conhecido o Protocolo de Kyoto, assinado por inúmeras nações
desde 1997. O protocolo visa o compromisso dos países para a redução de
emissões de gases com «efeito de estufa» e a cooperação entre as nações
para essa diminuição.

Aqui ficam algumas das graves consequências do aquecimento global:

 Aumento do nível do mar, com o derretimento dos glaciares e a provável


submersão de cidades ou mesmo países.

 A desertificação no seu sentido literal ou o aparecimento de novos


desertos, com o desiquilíbrio de ecossistemas devido ao aumento da
temperatura, levando à morte de várias espécies animais e vegetais.
(Muitos cientistas lembram que o deserto do Saara foi em tempos uma
floresta maior que a Amazónia.)

 Devido a uma maior evaporação da água dos oceanos pelo aumento da


temperatura, originará catástrofes como tufões e ciclones.

 Ondas de calor sentidas em lugares que até então eram simplesmente


amenas.

Os polos da Terra são os primeiros a sentir os efeitos do aquecimento


global. Morando lá por algum tempo, os pesquisadores podem observar esses
efeitos de uma maneira concreta e são diretamente afetados. O Instituto
Oceanográfico da USP recebeu o Polar Palooza, projeto de divulgação do
Ártico e da Antártica de cientistas polares brasileiros e estrangeiros, para contar
suas experiências e mostrar como toda a Terra é afetada pelo que ocorre ali.

Defendendo que “as histórias do Ártico e da Antártica revelam nosso futuro”,


eles viajam pelo mundo divulgando suas pesquisas e experiências. Com 90%
de todo o gelo do planeta e 70% da água potável, a Antártica controla todo o
sistema climático do Hemisfério Sul e é o lugar mais frio, mais ventoso e mais
seco do planeta, de acordo com o glaciólogo da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul e líder da primeira expedição antártica brasileira (”Deserto de
Cristal”), Jefferson Cardia Simões.

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Segundo ele, o interior da Antártica é o maior deserto do mundo. A temperatura
média na costa, que é atingida mais rapidamente pelo aquecimento global e
sofre com um impacto maior, ficam entre 10 e 3 graus negativos. No interior,
gira entre 65 e 35 graus negativos.

Muitos povos e animais dependem das condições dos polos, de modo que as
alterações ocorridas ali afetam todo o globo. Como explicou a geóloga Kathy
Licht, apesar de mudanças climáticas acontecerem naturalmente e já terem
ocorrido no passado, a situação nunca foi como hoje. “A camada de gelo tem
encolhido cada vez mais.”

Ursos polares – O ornitólogo George Divoky pode dizer que o aquecimento


global tem colocado sua vida em risco pessoalmente. Recém-chegado de
perigosa expedição na Ilha Cooper, no Alasca, ele recebeu constantes visitas
de ursos polares que, na falta do seu alimento habitual, vêm procurá-lo na ilha.
Divoky, que estuda animais do Ártico há 35 anos, contou que os ursos polares
dependem das plataformas de gelo para viver e se locomover. Eles se
alimentam das focas que ficam abaixo do gelo, quebrando-o quando as
avistam. Com o derretimento das plataformas que vem ocorrendo “há três ou
quatro anos”, porém, os ursos são obrigados a ir para as ilhas a fim de buscar
alimento – como a Ilha Cooper. Hoje, eles chegam ali nadando. Antes, podiam
chegar andando pelas plataformas de gelo, que alcançavam a ponta da ilha.
Ele disse que já aprendeu a espantá-los (atirando para o alto, por exemplo).
“Eles então fogem para o mar, mas depois de um tempo voltam.” Os ursos
polares atacam os filhotes de airos. Com seus 400 quilos, quebram as caixas
dos seus ninhos, assim como fazem com o gelo para chegar às focas.
Essas aves – os airos – têm sofrido com outro problema. Seu principal alimento
era o bacalhau do Ártico, peixe com alto teor de gordura, para sobreviver às
temperaturas baixíssimas das águas em que vivem. Porém, o aquecimento
global contribuiu para a extinção do bacalhau, uma vez que diminuíram os
predadores naturais das focas, que aumentaram em número e se alimentam,
por sua vez, desses peixes.

Não encontrando o peixe certo, os airos têm trazido para seus filhotes o peixe-
escorpião, que é rejeitado por não prover a gordura necessária para seu rápido
crescimento. “Tenho visto muitas espécies se dando muito mal. E nos polos
elas reagem com mais rapidez, pois são as primeiras a serem afetadas”, disse
Divoky. Mais efeitos adversos.

A bióloga Erli Costa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, deu mais um


exemplo de como o aumento das temperaturas na Terra pode desequilibrar os
ecossistemas dos pólos. Com 3 ou 4 centímetros de comprimento, o krill,
minúsculo parente do camarão, é o protagonista de toda a cadeia alimentar nos
polos. Apesar de tão pequenos, esses organismos possuem uma massa muito
grande. “O seu peso total é muito maior do que o peso total de todos os
humanos da Terra”, disse a pesquisadora.

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Eles servem de alimento tanto para as baleias quanto para as aves e se
alimentam de fitoplâncton, organismos aquáticos microscópicos que se
desenvolvem sob o gelo. Com o derretimento do gelo, há uma diminuição do
fitoplâncton, o que implica a redução do krill. Ocorre então o desequilíbrio de
toda a cadeia alimentar.

Os pesquisadores dos polos realizam estudos com alta tecnologia, que lhes
permite chegar aonde o homem não conseguiria ir sozinho. Câmeras
acopladas na cabeça de focas, por exemplo, permitiram que descobrissem o
que existe a grandes profundidades aquáticas. O resultado foi uma descoberta
surpreendente: apesar das condições adversas, a biodiversidade na Antártica é
tão grande quanto a dos oceanos tropicais, havendo muitas formas curiosas de
organismos e espécies parecidas com as encontradas na região do Equador.
O glaciólogo Sridhar Anandakrishnan, que estuda os mantos de gelo gigantes
da Groenlândia e da Antártica, explicou que as geleiras têm ficado cada vez
menores e, por consequência, o nível do mar tem se elevado. “Com o
aquecimento, as geleiras estão se partindo em pedaços e se deslocando, de
modo que agora flutuam pelo oceano. Toda a Groenlândia está mudando e as
consequências serão graves.”

A situação configura um círculo vicioso. Neve e gelo são muito brancos e


brilhantes, refletindo a luz do sol. Sem a neve, a água absorve o calor e se
aquece, fazendo com que mais gelo derreta.

Sem precedentes – Segundo a geóloga Kathy Licht, “há ainda muito a aprender
e descobrir”. E os pesquisadores têm trabalhado para isso. O professor
Jefferson Simões, por exemplo, contou que passará pelo menos dois anos
estudando tudo o que coletou em sua última missão na Antártica. Mas todos
eles fazem coro com a afirmação de Kathy: “Sabemos o suficiente para
começar a agir. O planeta está passando por uma mudança nunca antes vista,
e os humanos estão envolvidos nisso. Os polos estão mudando e isso afeta a
todos”. Sridhar Anandakrishnan acrescenta: “Apesar de sempre terem ocorrido
mudanças climáticas, isso nunca aconteceu nessa escala de tempo. Nunca
vimos processos ocorrendo tão rápido”.

Situação atual do meio ambiente

Nível Brasil

Apesar de sermos um exemplo para um mundo em termos de produção de


energia limpa, o Brasil fica entre os maiores emissores de gases do efeito
estufa do mundo devido ao desmatamento. Nos últimos 12 meses, a Amazônia
perdeu 9.495 quilômetros quadrados - o equivalente a mais deseis vezes a
área da cidade de São Paulo. Dados divulgados peloInstituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que, só no último mês de abril, foram
desmatados 1.123 quilômetros quadrados.

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Outro bioma fundamental, a Mata Atlântica, conta com apenas 7,26% da
cobertura original no Brasil. Estudo da Fundação SOS Mata Atlântica e do
INPE indica que a alta taxa de fragmentação florestal ameaça a biodiversidade
no país. Santa Catarina, Minas Gerais e Bahia são os estados que mais
desmataram no período de 2000-2005, em números absolutos.

Além de ameaçar a diversidade de espécies, a derrubada e queimadas de


florestas, altera significativamente o equilíbrio climático do planeta. As chuvas
que caem na região Sul do Brasil, por exemplo, são resultantes da água
proveniente da Amazônia. Todos os dias milhares de toneladas de vapor de
água migram do Norte do país em direção ao Sul.
Essas correntes de ar que carregam a umidade da Floresta Amazônica,
conhecidas como “rios voadores”, são responsáveis por 44% das chuvas no
Brasil.

“Os rios voadores podem conter o maior volume de água doce do mundo”,
afirma o pesquisador Gerard Moss, que sobrevoa a região avaliando o
fenômeno. O vapor de água liberado pelas árvores, levado pelo vento para o
restante do país, influencia a circulação de ar sobre o Atlântico e o Pacífico.
Isso faz da Floresta Amazônica uma peça fundamental para o equilíbrio do
clima no Brasil. Moss diz que o desmatamento da região já está diminuindo o
volume de chuvas em vários locais do país, alterando a características das
estações e prejudicando os meios de sobrevivência de muitos brasileiros.

Energia

Com o aquecimento global sendo o grande problema ambietal, social


econômico do mundo nos últimos anos, o Brasil conseguiu se destacar no
cenário internacional pela produção de biocombustíveis. Inicialmente
apontados como uma alternativa ambientalmente correta para substituir o uso
de combustíveis fósseis, agora são acusados de causar alta mundial no preço
dos alimentos.

Mas, além da questão agrária, a produção de biocombustíveis tem outros


obstáculos a superar. Estudiosos questionam se todo o processo de
elaboração é ecologicamente adequado. Em alguns casos, o processamento
dos vegetais utiliza mais combustíveis fósseis do que as fontes de deveria
substituir.
Duas pesquisas publicadas este ano na revista científica Science apontam que
cultivo de grãos para a produção de biocombustíveis resulta na emissão de
uma vasta quantidade de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

Destino final do lixo

Enquanto o Brasil se destaca por iniciativas bem sucedidas, como os projetos


de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo em aterros sanitários que reduzem

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as emissões do gás metano na atmosfera e ainda geram energia elétrica, os
números da quantidade de lixo sem tratamento assustam.

Na Grande São Paulo, o fechamento de quatro aterros clandestinos nesta


semana traz à tona a preocupação de que se chegue à situação da cidade de
Nápoles, na Itália, tomada pelo lixo. De acordo com a secretaria do Meio
Ambiente, mais de 20% dos municípios de São Paulo não têm um local
adequado para jogar fora tudo o que é coletado. A estimativa é de que, em
média, cada brasileiro gere um quilo de lixo por dia – no total, são 178 mil
toneladas diárias, das quais, apenas 140 mil são coletadas. O restante acaba
em qualquer lugar, poluindo nascentes e mananciais e trazendo riscos para a
saúde da população.

Parte do dinheiro para ampliar a rede de esgoto e para construir aterros


sanitários poderia vir do próprio lixo. Para isso, seria preciso aumentar a
reciclagem, que hoje no Brasil é em torno de 2%. Número que poderia ser
aumentado para 30% a 33%, acredita o consultor Sérgio Forini.

A reciclagem pode representar uma fração importante do total de lixo e resultar


em algo útil para o consumo. Todavia, por motivos econômicos e energéticos, o
total de reciclagem de lixo não é factível, afirma o professor da universidade de
Vienna, Paul Hans Brunner, especialista na gestão de lixo.

A associação sem fins lucrativos Compromisso Empresarial para Reciclagem


informa que apenas um milhão de brasileiros têm acesso aos programas
municipais de coleta seletiva, um número relativamente baixo diante do
tamanho da população brasileira - 183,9 milhões de pessoas.

Água Potável

Um dos recursos que mais sofrem com a falta de tratamento adequado do lixo
nas cidades brasileira é a água. Em São Paulo, duas das principais represas
que abastecem a cidade estão gravemente afetadas pelo acúmulo de casas às
margens dos mananciais e consequentemente pela falta de saneamento
básico. Além do esgoto residencial provenientes de loteamentos clandestinos,
as fontes costumam receber detritos. industriais, o que torna a água imprópria
para o consumo, obrigando as empresas de abastecimento a realizarem um
pesado tratamento antes de distribuí-la para a população.

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"Antes pensávamos que o mundo acabaria com uma bomba atômica, guerras e
conflitos armados. Hoje, o mundo acabará pela ação do homem e reação do
planeta. A previsão é que se torne um verdadeiro caos se nenhuma
providência for tomada em favor do meio ambiente", conclui o presidente da
Ecoesfera, Luiz Fernando do Valle.

Definições do encontro entre os principais poluidores

O protocolo de Kyoto

O Protocolo de Kyoto é consequência de uma série de eventos iniciada com


a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá (outubro de
1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvall, Suécia
(agosto de 1990) e que culminou com a Convenção-Quadro das Nações
Unidas sobre a Mudança Climática (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês) na
ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil (junho de 1992). Também reforça seções da
CQNUMC.

Desde meados da década de 1980 se discutem mudanças climáticas globais


na esfera internacional. Tal processo resultou na realização da Conferência das
Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento – CNUMAD,
realizada no Rio de Janeiro em 1992, que gerou, entre outros documentos, a
Convenção Quadro de Mudanças Climáticas - CMC. Passados cinco anos,
houve o estabelecimento do Protocolo de Kyoto – PK - que, diferente da
Convenção, estabeleceu normas mais claras sobre a redução de emissões de
gases de efeito estuda e metas a serem atingidas por países que emitiram
mais gases no passado, arrolados no Anexo I. O objetivo desse texto é analisar
as políticas públicas federais em curso referentes à mitigação das mudanças
climáticas no país. Para tal, ele está baseada em análise de documentação
oficial. São analisadas políticas anteriores e posteriores à adoção da CMC no
Brasil.

Constitui-se no protocolo de um tratado internacional com compromissos mais


rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa,
considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como
causa antropogênicas do aquecimento global.

Discutido e negociado em Kyoto no Japão em 1997, foi aberto para assinaturas


em 11 de Dezembro de 1997 e ratificado em 15 de março de 1999. Sendo que
para este entrar em vigor precisou que 55% dos países, que juntos, produzem
55% das emissões, o ratificassem, assim entrou em vigor em 16 de fevereiro
de 2005, depois que a Rússia o ratificou em Novembro de 2004.

Por ele se propõe um calendário pelo qual os países-membros (principalmente


os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito
estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre
2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso (para
muitos países, como os membros da UE, isso corresponde a 15% abaixo das
emissões esperadas para 2008).

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As metas de redução não são homogêneas a todos os países, colocando
níveis diferenciados para os 38 países que mais emitem gases. Países em
franco desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia) não
receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.

A redução dessas emissões deverá acontecer em várias atividades


econômicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si,
através de algumas ações básicas:

 Reformar os setores de energia e transportes;


 Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
 Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins
da Convenção;
 Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos
sistemas energéticos;
 Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.

Se o Protocolo de Kyoto for implementado com sucesso, estima-se que a


temperatura global reduza entre 1,4°C e 5,8 °C até 2100, entretanto, isto
dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há
comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de redução
de 5% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do
aquecimento global.

Mapa do Protocolo de Kyoto em 2009.  ; Legenda :  :* Verde : Países que ratificaram o
protocolo. :* Amarelo : Países que ratificaram, mas ainda não cumpriram o
protocolo. :* Vermelho : Países que não ratificaram o protocolo. :* Cinzento : Países
que não assumiram nenhuma posição no protocolo.

Os Estados Unidos negaram-se a ratificar o Protocolo de Kyoto, de acordo


com a alegação do ex-presidente George W. Bush de que os compromissos
acarretados por tal protocolo interfeririam negativamente na economia norte-
americana.

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A Casa Branca também questiona a teoria de que os poluentes emitidos pelo
homem causem a elevação da temperatura da Terra.

Mesmo o governo dos Estados Unidos não assinando o Protocolo de Kyoto,


alguns municípios, Estados (Califórnia) e donos de indústrias do nordeste dos
Estados Unidos já começaram a pesquisar maneiras para reduzir a emissão de
gases promotores do efeito estufa, tentando, por sua vez, não diminuir sua
margem de lucro com essa atitude.

O aumento das emissões dos países em desenvolvimento

Um dos fatores alegados pelos Estados Unidos para a não ratificação do


Protocolo de Quioto foi a inexistência de metas obrigatórias de redução das
emissões de gás carbônico para os países em desenvolvimento.

Apesar de não serem obrigados a cumprir metas de redução, tais países já


respondem por quase 52% das emissões de CO² mundiais e por 73% do
aumento das emissões em 2004. Segundo a Agência de Avaliação Ambiental
da Holanda, em 2006, a China, um país em desenvolvimento, ultrapassou em
8% o volume de gás carbônico emitido pelos EUA, tornando-se o maior
emissor desse gás no mundo, emitindo, sozinha, quase um quarto do total
mundial, mais do que toda a UE.

Um dos motivos dessa escalada das emissões chinesas é a queima do carvão


mineral, que responde por cerca de 68,4% da produção de energia na China.
Segundo relatório da AIE, 40,5% das emissões mundiais do CO² são
provenientes da queima desse mineral, sendo este considerado o maior
contribuidor para o aquecimento global.

O consumo de carvão mineral em 2006 na China saltou 8,7%, quase o dobro


do aumento mundial; paralelamente, o consumo de energia elétrica teve uma
elevação de 8,4% nesse país, e seu PIB aumentou 10,7%. Logo, o crescimento
vertiginoso da economia chinesa gera pressão pelo aumento da produção de
energia, que deve acompanhar rapidamente a crescente demanda, já que
apagões parciais viraram rotina em algumas cidades chinesas, tamanho o
consumo de eletricidade. Esse país se tornará até 2010 o maior consumidor de
energia do mundo. Para suprir a demanda há, atualmente, cerca de 560 usinas
termoelétricas em construção no território chinês.

Em 2007, quase duas novas termoelétricas eram inauguradas por semana,


então, a tendência é um crescimento continuado do consumo de carvão
mineral, bem como das emissões de CO² na China, algo também verificado na
Índia. Esses dois países juntos responderão por 45% do aumento mundial da
demanda por energia até 2030. Tal aumento pode significar uma elevação em
57% da emissões mundiais de gás carbônico no mesmo período. Assim, as
atuais 27 bilhões de toneladas de CO² lançadas anualmente na atmosfera
passariam para 42 bilhões em 2030.

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Frente ao rápido crescimento econômico de economias emergentes, cuja
matriz energética é extremamente dependente da queima de combustíveis
fósseis, em especial do carvão mineral, o aumento nas emissões de gás
carbônico parece inevitável para as próximas décadas, frustrando
possivelmente as pretensões do Protocolo de Kyoto.

Depois de 2012

O protocolo de Quioto expira em 2012, e já há o compromisso da ONU e de


alguns governos para o delineamento de um novo acordo ou o que é mais
provável de uma emenda no Protocolo de Quioto, que estabeleceria novas
metas a serem cumpridas após 2012. As discussões começaram em 16 de
Fevereiro de 2007 em Washington, os chefes de estado do Canadá, França,
Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, China,
Índia, México e África do Sul concordaram em princípio sobre o esboço de um
sucessor para o Protocolo de Quioto. Eles discutiram, em especial, a criação
de um limite máximo para o comércio dos créditos de carbono, bem como a
aplicação de metas de redução das emissões de CO 2 aos países em
desenvolvimento, e se propuseram a delinear tal esboço até o término de 2009.

Em 7 de Junho de 2007, os líderes na 33ª reunião do G8, afirmaram que as


nações do G8 visam reduzir, pelo menos, para metade as emissões globais de
CO2 até 2050. Os detalhes que possibilitariam cumprir tal meta de redução
seriam negociados pelos ministros do meio ambiente dos países do G8 dentro
da Convenção das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC),
em um processo que poderia também incluir as grandes economias
emergentes.

Uma rodada de conversações sobre as alterações climáticas, sob os auspícios


da Convenção das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC)
(Viena, encontro sobre mudanças climáticas, 2007), foi celebrada em 31 agosto
2007 com o acordo sobre os principais elementos para uma eficaz resposta
internacional às alterações climáticas, o Mapa do Caminho (roteiro de
negociações que nortearam tal convenção), não propunha um novo protocolo
para substituir o de Quioto, já que o mesmo exigiria uma nova rodada de
ratificações que poderia perdurar por anos como foi o caso do Protocolo de
Quioto (que só entrou em vigor após ser ratificado por uma quantidade de
países que perfaziam 55% das emissões mundiais de CO 2, tendo decorrido da
abertura para às adesões até sua entrada em vigor mais de sete anos), mas
sim um segundo período de vigoração do protocolo, com novas metas a serem
definidas.

Uma característica chave das conversações foi um relatório das Nações


Unidas que mostrou como a eficiência energética poderia trazer significativas
reduções nas emissões de baixo custo.

As conversações tinham por objectivo definir o cenário para uma grande


reunião internacional que se realizou em Nusa Dua, Bali, Indonésia, em 3 de
Dezembro de 2007.

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A Conferência de 2008 foi realizada em dezembro, em Poznan, Polónia. Um
dos principais tópicos sobre esta reunião foi a discussão de uma possível
implementação do "desmatamento evitado", também conhecido como redução
das emissões de desmatamento e degradação florestal (REDD), o que tange a
adoção de um sistema de créditos de carbono concedidos à projetos que
evitem o desflorestamento, já que o "desmatamento evitado" é suposto servir
como medida de redução das emissões de CO 2 (como sumidor de carbono),
posto que as florestas são importantes fontes de absorção de gás carbônico e
que o desmatamento por meio de queimadas é o principal fator de emissões
em alguns países em desenvolvimento.

A Conferência de 2009 foi sediada em Copenhague durando de 7 a 18 de


dezembro, e após grandes divergências entre os países ricos e o grupo dos
países em desenvolvimento acerca de temas como metas de redução de
emissão de gases do efeito estufa e contribuição para um possível "fundo
climático", terminou sem que se atingisse um acordo definitivo, que será
discutido na próxima conferência da ONU sobre mudanças climáticas, a COP
16, a ser realizada no México em dezembro de 2010.[3] No dia 24 de outubro de
2009, celebrado como Dia Internacional da Ação Climática, milhares de
pessoas em 180 países, manifestaram-se pela diminuição dos níveis de CO 2
na atmosfera. Estas manifestações foram convocadas por uma ONG chamada
350.org, que advoga que os níveis de CO2 devem baixar dos valores de 385-
389, existentes nessa altura, para um valor seguro de 350 ppm. Para esse
efeito, grupos de pessoas sentaram-se no chão, em cidades, campos de neve
e no fundo do oceano, junto à Grande Barreira de Coral, formando os
algarismos 350.

Sumidouros de carbono

Em julho de 2001, o Protocolo de Kyoto foi referendado em Bonn, Alemanha,


quando abrandou o cumprimento das metas previstas anteriormente, através
da criação dos "sumidouros de carbono". Segundo essa proposta, os países
que tivessem grandes áreas florestadas, que absorvem naturalmente o CO2,
poderiam usar essas florestas como crédito em troca do controle de suas
emissões. Devido à necessidade de manter sua produção industrial, os países
desenvolvidos, os maiores emissores de CO2 e de outros poluentes, poderiam
transferir parte de suas indústrias mais poluentes para países onde o nível de
emissão é baixo ou investir nesses países, como parte de negociação.

Entretanto, é necessário fazer estudos minuciosos sobre a quantidade de


carbono que uma floresta é capaz de absorver, para que não haja super ou
subvalorização de valores pagos por meio dos créditos de carbono. Porém, a
partir da Conferência de Joanesburgo esta proposta tornou-se inconsistente em
relação aos objetivos do Tratado, qual seja, a redução da emissão de gases
que agravam o efeito estufa. Deste modo, a política deve ser deixar de poluir, e
não poluir onde há florestas, pois o saldo desta forma continuaria negativo para
com o planeta.

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Sequestro de carbono

O "carbon sequestration" é uma política oficial dos EUA e da Austrália que trata
de estocar o excesso de carbono, por prazo longo e indeterminado, na
biosfera, no subsolo e nos oceanos.

Os projetos do DOE's Office of Science dos EUA são:

1. Sequestrar o carbono em repositórios subterrâneos;


2. Melhorar o ciclo terrestre natural através da remoção do CO2 da
atmosfera pela vegetação e estoque da biomassa criada no solo;
3. O sequestro do carbono nos oceanos através do aumento da dissolução
do CO2 nas águas oceânicas pela fertilização do fitoplâncton com
nutrientes e pela injeção de CO2 nas profundezas dos oceanos, a mais
de 1000 metros de profundidade.
4. O sequenciamento de genoma de microorganismos para o
gerenciamento do ciclo do carbono.
5. Enviar através de foguetes (naves) milhares de mini-satélites (espelhos)
para refletir parte do sol, em média 200.000 mini-satélites, reduziriam
1% do aquecimento.

O plano de sequestro de carbono norte-americano já está em andamento e


demonstra a preocupação dos céticos em ajudar a remover uma das causas
(embora a considerem insignificante) do aquecimento global. A Austrália possui
um plano semelhante ao dos EUA. Para maiores detalhes sobre os programas
de sequestro de carbono norte-americano e australiano ver as publicações
"Carbon Sequestration - Technology Roadmap and Program Plan" de março de
2003, do U.S. DOE Office of Fossil Energy - National Technology Laboratory e
o "Carbon Dioxide - Capture and Storage" do Research Developments &
Demonstration in Australia, 2004.

Sugestões propostas por especialistas

O mundo detém atualmente uma população de aproximadamente 6,7 bilhões


de pessoas, para que o mundo não entre em colapso é preciso encontrar
formas sustentáveis de desenvolvimento, além de integrar as questões sociais
e ambientais nesse processo.

Um dos primeiros procedimentos a serem colocados em prática é o maior


controle da natalidade, especialmente em países em desenvolvimento, como o
caso da China, que tem cerca de 1,3 bilhões de pessoas. O controle de
natalidade permite simultaneamente uma melhoria ambiental e social, uma vez
que evita o aumento da extração de recursos, além de diminuir a oferta de
mão-de-obra, o que favorece o crescimento salarial, pois as empresas teriam
que lutar para conseguir trabalhadores, facilitaria a implantação de serviços
públicos de qualidade, entre muitos outros benefícios.

Outro fator que pode ser extremamente eficiente no processo de conservação


está inserido no contexto da educação. Essa forma ocorre na construção de

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um ensino ligado à qualidade e não à quantidade. Formar pessoas conscientes
ambientalmente a partir de aulas específicas de educação ambiental possibilita
a produção de resultados positivos de médio a longo prazo, o lado positivo
desse item é que a mudança ocorre na base da sociedade (jovens), originando
pessoas preocupadas com os problemas relacionados ao ambiente.

Para contribuir com os itens anteriores é importante a implantação de medidas


comuns a todos os países do mundo, com a finalidade de surtir efeito na
mesma escala, nesse caso seria necessária a participação efetiva das nações
desenvolvidas.

O desenvolvimento sustentável praticado de forma planejada produz resultados


significativos, aliar crescimento econômico e ambiental é o principal foco desse
processo. Além disso, a criação de novos materiais de maior vida útil para
diminuir a rotatividade de produtos se faz necessária, atitude essa que está
vinculada ao consumo.

No caso das águas é preciso que haja um processo de despoluição dos


mananciais que se encontram poluídos, preservação dos recursos hídricos e
fiscalização do uso dos mesmos, tratamento rigoroso do esgoto, implantação
residencial, comercial e industrial de reciclagem de água, recuperação de áreas
onde as matas ciliares se encontram degradas.

Outro fator extremamente poluidor é o lixo, nesse sentido a reciclagem e a


coleta seletiva são indispensáveis, além de designar responsabilidade às
empresas no sentido dos resíduos industriais e as mercadorias que terminaram
sua vida útil, como baterias de celulares, embalagens de plástico, pneus, entre
muitos outros seguimentos.

As fontes energéticas também são agentes poluidores ou degradantes,


especialmente aquelas oriundas de combustíveis fósseis como carros,
indústrias, caminhões, entre muitos outros, a energia elétrica produz
gigantescos impactos ambientais em sua implantação, como é caso da China
com a construção da usina hidrelétrica das Três Gargantas, esse
empreendimento provocou e continua promovendo grandes problemas
ambientais, principalmente deslizamentos e alterações profundas na geologia
local que podem produzir desastres de grandes proporções.

A China está entre os grandes poluidores do mundo, isso se deve ao número


de habitantes e ao crescimento econômico que o país tem demonstrado. Dessa
forma, os prejuízos ambientais são elevados e devem ser repensados pelas
autoridades locais, para isso é indispensável à aplicação efetiva do
desenvolvimento sustentável.

O conjunto de medidas que contribuem para a melhoria das condições


ambientais no mundo necessita da participação de todos os países, isso é
imprescindível, apesar disso, medidas individuais podem contribuir para a

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melhoria do mundo em aspectos sociais e ambientais, ou seja, cada indivíduo
faz a sua parte.

Todas as atitudes apontadas não são conclusivas e estão sujeitas às


divergências por parte de diversas ciências e concepções.

Conclusão

Em vista do que foi citado, só posso dizer que o meio ambiente é algo com que
todos nos temos de nos preocupar. A escala de destruição do nosso planeta
tem subido cada vez mais, e mesmo com todas as medidas tomadas afim de
amenizar essa situação, essas medidas não são suficientes. Os países mais
poluidores como os Estados Unidos são aqueles que menos contribuem para a
diminuição dos impactos ambientais. Cabe a cada individuo fazer a sua parte,
mesmo em pequenas coisas como demorar menos tempo no banho, fechar a
torneira ao escovar os dentes, não jogar lixo na rua, etc... Coisas que eu
procuro fazer para ajudar o meio ambiente, essa atitudes podem parecer
insignificantes porem se cada um fizer sua parte seria um grande passo para a
melhora do meio ambiente.

Bibliografia

Blog Meio Ambiente

Disponível em:

http://amdro2003.blogspot.com/2010/01/aquecimento-global-atual-e-critica.html

Site Ambiente kazulo

Disponível em:

http://ambiente.kazulo.pt/5010/problemas-ambientais.htm

Site Wikipedia

Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_Quioto#Depois_de_2012

Site OPALC - Observatório de Políticas Públicas Ambientais da América Latina


e Caribe

Disponível em:

http://www.opalc.org.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=786

Site Brasil escola. Disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/como-


amenizar-os-problemas-ambientais.htm

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