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ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESPOSTA DE UMA PLACA

SIMPLESMENTE APOIADA COM A RIGIDEZ À FLEXÃO

Carlos A. Nunes da S. Jr.


cjbdl@hotmail.com
Instituto Tecnológico de Aeronáutica
Praça Marechal Eduardo Gomes, 50, 12228-900, São José dos Campos, Brazil

Abstract. This paper presents a case of study where different plate geometry where subjected to
harmonic load due to human activity of jumping. Then the maximum dynamic displacement for each
case were computed and the results plotted as function of the plate flexural stiffness. The results
showed a strong dependency of plate response and its thickness, and the modal analysis showed that
for some configurations the beat phenomena may be present.

Keywords: Modal Analysis, Structural Dynamics, Finite Element Analysis.

CILAMCE 2019
Proceedings of the XL Ibero-Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering, ABMEC,
Natal/RN, Brazil, November 11-14, 2019.
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Flexão)

1 Introdução

Estruturas civis são projetadas levando-se em consideração dois critérios importantes: Estado de
Limite Último - ELU e o Estado de Limite de Serviço - ELS. O ELU se refere à situação em que a
estrutura não pode ser mais utilizada por questões de segurança; enquanto o ELS é o estado que define
a impossibilidade de utilização da edificação geralmente por razões estéticas, de conforto,
funcionalidade ou segurança.
Atualmente, com o avanço dos métodos de cálculo e a presença de aços e concretos mais
resistentes, as estruturas estão muito mais esbeltas e leves do que eram antigamente. Passarelas e
pontes são mais longas e possuem maiores vãos livres. Mezaninos, arquibancadas de teatros e estádios
utilizam vigas com comprimento consideravelmente maior e o peso dos assentos reduziu bastante.
Essas modificações reduzem a rigidez da estrutura e consequentemente suas frequências naturais.
Como resultado de todas essas modificações, surgiram novos problemas como reclamações de
desconforto devido à vibração excessiva dos pavimentos sujeitos às ações humanas como caminhar,
pular, dançar, entre outras. Neste trabalho é analisada a variação do deslocamento vertical da laje de
uma academia em função da largura e comprimento do painel equivalente utilizado nas simulações.

2 Fundamentação Teórica

2.1 Modelagem em Elementos Finitos

A modelagem da laje foi realizada no programa computacional HyperMesh e as respostas


calculadas por meio do software OptiStruct, capaz de executar análise estática, dinâmica e modal.
No presente trabalho foi utilizada uma placa retangular simplesmente apoiada em todas as
extremidades, constituída de concreto com propriedades isotrópicas. Para discretização da laje foi
utilizado o elemento de placa Pshell (Figura 1) , que possui 4 nós com 6 graus de liberdade por nó,
sendo eles translação e rotação em torno dos eixos x,y e z. Esse elemento é adequado para esse tipo de
simulação uma vez que o gradiente de deformação será pequeno, além de permitir carregamentos tanto
no seu plano quanto no plano normal. Além disso o custo computacional é menor, uma vez que são
necessários menos elementos para representar o comportamento da estrutura.

Figura 1 – Elemento Pshell

2.2 Análise Estática

Para essa análise considerou-se como carregamento estático o próprio peso aplicado como carga
distribuída perpendicularmente ao longo da superfície. A partir das propriedades do material, da
geometria, do elemento utilizado e das condições de contorno o programa utilizado calcula a matriz de
rigidez da estrutura; e a partir da carga aplicada determina qual a carga equivalente aplicada nos nós.
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Os deslocamentos nodais podem então ser calculados por meio da seguinte equação:

 K x = F ( x ) (1)

Onde:
 K  = é a matriz de rigidez da estrutura
x = vetor de deslocamento nodal
F ( x ) = vetor com as forças equivalentes aplicadas nos nós
O deslocamento do nó localizado no meio da placa na direção de aplicação da carga pode ser
calculado de maneira exata pela seguinte equação:

0,142qa 4
z = (2)
 a
3

Et 3  2.21  + 1
 b 
 

Onde:
q = é o carregamento distribuído equivalente ao peso próprio da placa
E = módulo de elasticidade do material
t = espessura da placa
a = comprimento do menor lado da placa
b = comprimento do maior lado da placa

2.3 Análise Modal

Nessa análise são calculadas as frequências naturais e os modos de vibração da estrutura. Esses
parâmetros são dependentes apenas da massa, rigidez e das condições de contorno do sistema
analisado. Considere a seguinte equação do movimento, onde as forças externas e o amortecimento
são nulos, e M é a matriz de massa da estrutura:

 M x +  K x = 0 (3)

A solução geral para essa equação é do tipo:

x =   sen (t ) (4)

Substituindo a equação 4 em 3 para obter o seguinte problema de autovalor:

− 2  M  sen (t ) +  K  sen (t ) = 0


( K −  M ) = 0
2
(5)

Para obter a solução não trivial da equação 5 é necessário que:

det ( K −  M ) = 0 (6)

A expansão do determinante da equação 6 resulta em um polinômio em λ com grau N, onde N o


número de graus de liberdade da estrutura e λ = ω2. As raízes desse polinômio são os autovalores da
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equação 5, os quais estão associados com um autovetor ou modo de vibração Φ. As frequências


naturais para uma placa simplesmente apoiada em todas as suas bordas também podem ser calculadas
de maneira exata pela seguinte equação:

 D  m2 n 2 
f mn =  2 + 2 (7)
2 t a b 

Onde m e n são o número de semi-ondas ao longo da dimensão a e b, respectivamente; e D, a rigidez à


flexão da placa, dada por:

Et 3
D=
12 (1 − 2 )
(8)

2.4 Análise Dinâmica

Na análise dinâmica é calculada a resposta da estrutura por meio da solução da seguinte equação
do movimento:

 M x + C x +  K x = F (t ) (9)

As matrizes de massa e rigidez são as mesmas utilizadas na equação 3, e a matriz de amortecimento é


calculada utilizando o método de Rayleigh, onde considera-se que o amortecimento será proporcional
a uma combinação linear entre as matrizes de massa e rigidez conforme mostrado a seguir:

C  = a0  M  + a1  K  (10)

As constantes a1 e a2 podem ser determinadas a partir da medição experimental da razão de


amortecimento de dois modos de vibração conhecidos, dessa forma, utilizando as propriedades de
ortogonalidade dos autovetores, é possível mostrar que:

 a1  2i j  j −i   
 = 2  −1 1  i 
a2   j − i   i   j 
2
 j
(11)
Onde ζi e ζj são as razões de amortecimento associadas com os modos de vibração de frequência
natural ωi e ωj, respectivamente. Na prática tem-se sucesso excitando-se os dois primeiros modos de
vibração e extraindo as razões de amortecimento associadas com esses modos.
Neste trabalho o carregamento dinâmico F(t) será calculado considerando-se que um grupo de pessoas
estão pulando na estrutura, simulando a execução de uma atividade rítmica em uma academia, por
exemplo. Segundo Bachmann & Ammann (1987) a força dinâmica devido a esse tipo de atividade
pode ser representada pela seguinte equação:

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k  G  sen ( t / t p ) para t  t p


F (t ) =  p (12)
 0 para t p  t  Tp

Onde:

kp = Fp,max /G = fator de impacto dinâmico

Fp,max = carga dinâmica de pico

G = peso do indivíduo igual a 800 N

tp = duração do impacto

Tp =1/ fp período do passo

fp = frequência do passo

Os parâmetros tp e kp, determinados experimentalmente por Wheeler (1982) para uma dada frequência
de passo, podem ser calculados a partir da Figura 2. Neste trabalho será sempre utilizada a frequência
de passo que se iguala à frequência natural do primeiro modo de vibração, uma vez que nesse caso
ocorrerá o fenômeno conhecido como ressonância e esta seria a situação crítica em que o conforto dos
ocupantes seria o mínimo possível.

Figura 2 – Correlação entre os parâmetros que definem o movimento de pular - Wheeler (1982)

3 Métodos

Utilizou-se o software Optistruct para efetuar a análise estática, dinâmica e modal de diversas
configurações de placas e buscar uma correlação entre a geometria da estrutura e os valores máximos
de deslocamento dinâmico.

3.1 Material

Em todas as análises considerou-se que as placas eram constituídas de concreto, com módulo de

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elasticidade igual a 29 GPa, coeficiente de Poisson de 0,2, material isotrópico e condições de contorno
como simplesmente apoiada nas quatro extremidades. As dimensões das placas analisadas estão
descritas na Tabela 1 a seguir:

Tabela 1 – Geometrias das placas utilizadas nas simulações


Placa t [mm] b/a a [mm] b [mm]
1 12.0 1.0 3000 3000
2 12.0 1.5 3000 4500
3 12.0 3.0 3000 9000
4 12.0 6.0 3000 18000
5 15.0 1.0 3000 3000
6 15.0 1.5 3000 4500
7 15.0 3.0 3000 9000
8 15.0 6.0 3000 18000
9 20.0 1.0 3000 3000
10 20.0 1.5 3000 4500
11 20.0 3.0 3000 9000
12 20.0 6.0 3000 18000

3.2 Determinação da Deflexão Estática no Centro da Placa

Um dos critérios que podem impedir a utilização de uma estrutura quanto ao estado último de
serviço é a deflexão estática no centro da laje. A NBR 8800 (2008), no Anexo D, estabelece que o
deslocamento estático máximo não pode ultrapassar o valor de L/250 mm, onde L é o comprimento do
vão entre os apoios. Executou-se então uma análise estática utilizando o software Optistruct e os
resultados foram comparados com a solução exata dada pela equação 2.

3.3 Determinação dos Modos de Vibração e das Frequências Naturais

A determinação das frequências naturais é importante para verificar se a estrutura poderá entrar
em ressonância com o tipo de atividade a ser executada no local. Caso alguma dessas frequências
estejam dentro dessa faixa, ela será utilizada como frequência de passo na Figura 2 para o cálculo dos
parâmetros tp e kp. Os resultados numéricos também foram comparados com os valores exatos das
frequências naturais dados pela equação 7.

3.4 Cálculo da Resposta Dinâmica

Após a determinação dos parâmetros que definem o carregamento devido ao movimento de pular
é possível obter a função que representa a força vertical em função do tempo no local de execução da
atividade. Nas figuras 3 e 4 a seguir estão ilustrados dois tipos de carregamentos, no primeiro a
frequência do passo é de 2,0 Hz e o carregamento dinâmico é nulo apenas em determinados instantes;
no segundo caso, onde a frequência do passo é de 3,6 Hz, o carregamento dinâmico é nulo em
aproximadamente metade do período, indicando que os pés da pessoa não tocam mais a placa e o fator
de impacto é mais que duas vezes superior em relação ao caso anterior.

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Figura 3 - Força dinâmica para uma frequência de passo de 2,0 Hz com G = 800 N, tp = 0,49 e kp = 1,32

Figura 4 – Força dinâmica para uma frequência de passo de 3,6 Hz com G = 800 N, tp = 0,16 e kp = 2,80

Uma vez definida a força dinâmica para cada configuração de placa é calculada então a resposta
dinâmica da estrutura sujeita a esse carregamento. Para determinar o número de pontos de pessoas
executando a atividade rítmica no local utilizou-se como referência o AISC Design Guide 11 (2016), o
qual informa que em média uma pessoa ocupa 3,25 m² em atividades rítmicas em academias.

4 Análise de Resultados

4.1 Análise Estática

Na Tabela 2 a seguir é apresentado o comparativo entre a deflexão estática no centro da laje


calculada utilizando-se o método dos elementos finitos e a solução exata. Percebe-se que a diferença
entre os valores é menor que 4.1% na maioria dos casos, sendo que esse valor pode ser menor ainda
caso seja utilizada uma malha mais refinada. Os resultados também foram comparados com o valor
máximo de deflexão recomendado pela NBR 8800 (2008).

Tabela 2 – Deflexão estática no centro da placa

Placa t [mm] b/a δ exato[mm] δ num.[mm] Diferença δ máx [mm] ELS


1 12.0 1.0 21.0 21.0 -0.2% 12.0 Reprovado
2 12.0 1.5 40.8 40.6 -0.6% 18.0 Reprovado
3 12.0 3.0 62.4 61.8 -1.0% 36.0 Reprovado
4 12.0 6.0 66.9 65.9 -1.4% 72.0 Aprovado
5 15.0 1.0 13.5 12.9 -4.1% 12.0 Reprovado
6 15.0 1.5 26.1 26.1 -0.1% 18.0 Reprovado
7 15.0 3.0 40.0 39.2 -1.9% 36.0 Reprovado
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8 15.0 6.0 42.8 42.2 -1.4% 72.0 Aprovado


9 20.0 1.0 7.6 7.6 -0.2% 12.0 Aprovado
10 20.0 1.5 14.7 14.5 -1.3% 18.0 Aprovado
11 20.0 3.0 22.5 21.9 -2.5% 36.0 Aprovado
12 20.0 6.0 24.1 23.2 -3.6% 72.0 Aprovado

A análise da variação da deflexão estática com a constante de rigidez à flexão está ilustrada na
Figura 5. É interessante observar que, para uma dada rigidez à flexão, o valor da deflexão estática
converge para um valor fixo à medida que o comprimento do maior lado aumenta. Esse valor é igual
ao limite da equação 2 quando a dimensão b tende ao infinito e será dado por:

0,142qa 4
z =
Et 3

Figura 5 – Variação da deflexão estática no centro da placa com a rigidez à flexão

4.2 Análise Modal

Os valores das frequências naturais do primeiro e segundo modo de vibração estão descritos nas
tabelas 3 e 4 a seguir. O erro em relação ao valor exato foi menor que 3,5% em todos os casos e
percebe-se que a placa 5 e 9 possuem frequências naturais superiores à faixa que pode ser excitada
pela atividade de pular, portanto, do ponto de vista do estado último de serviço, essas estruturas já
seriam satisfatórias.

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Tabela 3 – Frequências naturais do primeiro modo de vibração

Placa F1 num [Hz] F1 Exata [Hz] Erro


1 4.180 4.203 -0.555%
2 3.009 3.036 -0.896%
3 2.330 2.335 -0.221%
4 2.160 2.160 -0.002%
5 5.208 5.254 -0.887%
6 3.763 3.795 -0.843%
7 2.910 2.919 -0.307%
8 2.610 2.700 -3.335%
9 6.942 7.006 -0.900%
10 5.013 5.060 -0.928%
11 3.890 3.892 -0.050%
12 3.600 3.600 -0.002%

Tabela 4 – Frequências naturais do segundo modo de vibração

Placa F2 num [Hz] F2 Exata [Hz] Erro


1 10.470 10.508 -0.364%
2 5.786 5.838 -0.896%
3 3.020 3.036 -0.518%
4 2.330 2.335 -0.221%
5 13.029 13.135 -0.813%
6 7.228 7.297 -0.944%
7 3.780 3.795 -0.386%
8 2.900 2.919 -0.650%
9 17.378 17.514 -0.776%
10 9.634 9.730 -0.987%
11 5.030 5.060 -0.584%
12 3.890 3.892 -0.050%

Os modos de vibração das placas com razão b/a = 1, 3 e 6 estão mostrados a seguir. Em todas as
análises não se encontrou nenhum modo de torção associados com as oito primeiras frequências
naturais.

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Figura 6 – Modos de vibração das placas com b/a = 1

Figura 7 - Modos de vibração das placas com b/a = 3

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Figura 8 - Modos de vibração das placas com b/a = 6

4.3 Análise Dinâmica

Executou se a análise dinâmica em todas as configurações de placas que pudessem entrar em


ressonância com as frequências do carregamento dinâmico da atividade do tipo pular. Para cada
resposta no tempo determinou-se qual era o máximo deslocamento dinâmico da placa nos pontos de
aplicação da força. Os valores encontrados estão traçados no gráfico da Figura 9 em função da rigidez
à flexão da placa, mostrando que em alguns casos é possível reduzir o pico de deslocamento em até 4
vezes com um aumento de 60% da espessura, com o ocorre nas placas com b/a = 6.

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Figura 9 – Variação da máxima amplitude de deslocamento dinâmico com a rigidez à flexão

Observou-se que para as placas com b/a = 6 ocorre o fenômeno conhecido como batimento, que
acontece quando a frequência de excitação é muito próxima de uma das frequências naturais. Na
Figura 10 a seguir é mostrada a resposta do nó de maior deslocamento da placa de 12 x 3000 x 3000,
caracterizada por um trecho transiente, até os 6 segundos, e depois pela resposta em regime
permanente, onde a amplitude do deslocamento é constante. Já na Figura 11, como as frequências do
primeiro e segundo modo são muito próximas, a amplitude de deslocamento não será mais constante
no regime permanente e é possível notar o fenômeno de batimento.

Figura 10 – Resposta no tempo da placa com dimensões de 12 x 3000 x 3000

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Figura 11 - Resposta no tempo da placa com dimensões de 18 x 3000 x 18000

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